Penitenciária de Petrolina é autuada em mais de R$ 28 milhões por lançar esgoto no Rio São Francisco

Enquanto alguns se esforçam para diminuir os danos causados pela poluição no Rio São Francisco, a Penitenciária Doutor Edvaldo Gomes, em Petrolina (PE), despeja esgotos sem tratamento no Velho Chico.

Devido ao dano causado ao meio ambiente, a instituição foi multada em R$ 28.480.000,00, referente aos danos ambientais causados em 15 anos de funcionamento da instituição. A pena para quem desrespeitar a legislação ambiental, pode variar entre R$ 5 mil e R$ 50 milhões. O presídio tem 10 dias para recorrer ou pagar a multa, contando a partir desta terça-feira (04).

No local, os fiscais da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA) encontraram no local cinco vezes mais baronesas do que havia na Orla I, antes de iniciado o projeto de revitalização Orla Nossa. O presídio possui fossas sépticas que recebem todos os dejetos da penitenciária e, em seguida, despejam no rio sem o tratamento adequado.

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Equipes da Secretaria de Saúde vão ao Presídio Edvaldo Gomes identificar casos de hanseníase

A população carcerária foi selecionada pela condição de confinamento. Fatores de risco estão presentes nas celas, com pouca iluminação e muita gente.

Nesta segunda-feira (30), a Secretaria Saúde de Petrolina vai realizar uma ação que marcará o Dia Mundial de Combate à Hanseníase, comemorado oficialmente ontem (29). Os profissionais de saúde estarão na Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes para examinar os internos, numa avaliação dermatológica e neurológica para identificação de sintomas de hanseníase.

O presídio possui uma equipe permanente de saúde da família que já faz atendimento aos internos, porém, nessa ação de hanseníase a proposta é sensibilizar a população para os riscos da doença e a importância do diagnóstico precoce.

Conhecida antigamente como lepra, a hanseníase tem cura se for diagnosticada cedo. Os primeiros sintomas são manchas pelo corpo seguidas por alterações na cor da pele e perda de sensibilidade, o que pode até levar ao comprometimento dos nervos. A doença ainda pode gerar graves consequências, como perda da visão e audição.

Mulher é flagrada com mais de meio quilo de maconha no presídio Edvaldo Gomes

Mulher presa com maconha

Apesar da Lei 15.552/14 proibir a revista vexatória nas dependências das unidades prisionais, a visitante Maria de Lourdes Laranjeira não contava com a experiência e astúcia da agente Geralda Sales, que detectou e a prendeu tentando entrar no presídio Edvaldo Gomes (PDEG), por volta do meio dia de ontem (10), com mais de meio quilo de maconha escondido dentro de uma calça por baixo do vestido.

Maria de Lourdes foi conduzida para a delegacia do Ouro Preto,  ficando a disposição do delegado para o devido enquadramento de tráfico de drogas (Art.33 e agravante 40, por se tratar de traficar em unidade prisional). A detida iria visitar o companheiro de nome Celso Ferreira dos Santos, que está preso na referida unidade também pelo crime de tráfico.