Ministério da Integração pede adiamento na cobrança de água no Eixo Leste 

(Foto: Tiago França/MPF/PB)

Prevista para ser iniciada em 31 de dezembro desse ano, a cobrança do uso de água bruta no Eixo Leste do Projeto da Integração do Rio São Francisco pode ser adiado. O Ministério da Integração solicitou formalmente à Agência Nacional de Águas (ANA) que a nova data seja transferida para 31 de maio de 2019.

O motivo do pedido, segundo o Ministério, é a demora no recebimento de contratos assinados com Pernambuco e Paraíba. Além disso a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) ainda não firmou vínculo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), para assim iniciar a cobrança dos beneficiários.

De acordo com o superintendente adjunto de regulação da ANA, Patrick Thomas, a assinatura é um dos pré-requisitos para a operação comercial. “Essa prestação de serviço da Codevasf de pegar a água bruta do São Francisco e levar até os pontos de entrega da Compesa para depois essa água ser tratada e distribuída deve pode ser prorrogado com o pedido do Ministério da Integração”, disse.

Segundo a Codevasf, além desse ponto, ainda faltam “a aprovação do Plano de Gestão Anual (PGA) pela ANA, assinatura e publicação do primeiro PGA, e comprovação da instalação, calibração e testes dos equipamentos de medição de vazões situados nas estações de bombeamento e nos Pontos de Entrega ativos no trecho que entrará em operação comercial”.

Com informações da Folha de Pernambuco

Testes na Adutora do Moxotó começam e água do Velho Chico pode contemplar Agreste pernambucano

(Foto: Ascom)

Foi iniciada nessa quinta-feira (5) a fase de testes no Sistema Adutor do Moxotó, operado pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Quando em funcionamento o projeto deverá levar água do rio São Francisco até a região Agreste de Pernambuco.

A Adutora faz parte do Eixo Leste da Transposição e estima-se que até o final do mês seja iniciada a pré-operação de captação de água em Sertânia até Arcoverde. Em agosto a Compesa prevê levar a água até São Caetano. O presidente da companhia falou sobre o projeto.

“A obra da Adutora do Moxotó foi a alternativa técnica encontrada pelo Governo Paulo Câmara para antecipar a chegada da água da Transposição para a região do Agreste, e a obra só será interrompida se o Governo Federal não mandar os R$ 68 milhões que estão pactuados”, disse Roberto Tavares.