Segundo Lula, Bolsonaro é resultado do analfabetismo político no Brasil

Bolsonaro tinha 8% em dezembro de 2016, passou a 14% em abril e subiu para 16% em junho. O cenário para o deputado é de mais crescimento nas pesquisas. (Foto: Internet)

O crescimento do deputado Jair Messias Bolsonaro (PSC) nas pesquisas eleitorais para presidente do Brasil têm chamado a atenção do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. Contudo, para Lula, o bom desempenho do deputado é resultado do analfabetismo político no Brasil.

“Essa figura [Bolsonaro], no fundo, é resultado do analfabetismo político no Brasil. Você passa a compreender que, fora da política, você vai encontrar um cara que é diferente e que pode resolver, ou um político grotesco, como é essa figura, agressivo, que ofende as mulheres, que ofende negros. É um cidadão que não tem o mínimo de respeito com as pessoas. O Brasil tem que negar isso”, disse o ex-presidente.

Durante entrevista para TVE da Bahia, nesse domingo (27), Lula foi questionado sobre a motivação do crescimento de Bolsonaro nas intenções dos eleitores do Brasil e afirmou que não citaria o nome do deputado, pois havia aprendido que “em política, a gente não cita nome dos adversários”, reconhecendo a força de Bolsonaro.

Na última pesquisa Datafolha sobre a disputa presidencial de 2018, divulgada em junho, Lula aparece estável na liderança, com 29% a 30% das intenções de voto, seguido pelo deputado federal, que registrou uma tendência de alta. Bolsonaro tinha 8% em dezembro de 2016, passou a 14% em abril e subiu para 16% em junho, ao lado de Marina Silva, da Rede.

Adalberto estadual, Lucas e Odacy federal?

Isso mesmo! As eleições de 2018 podem trazer muitas surpresas. Adalberto Cavalcanti (PTB) já afirmou que não vai mais se candidatar a deputado federal, ele vai tentar retornar a ALEPE, onde exerceu mandato de deputado estadual no período de 2011/2014.

Lucas Ramos, da bancada do PSB na Assembleia Legislativa, já comunicou ao governador Paulo Câmara (PSB) que será candidato a deputado federal nas eleições de 2018. Lucas tende a ocupar o vácuo que será aberto no Sertão do São Francisco, sua base principal, com a desistência da reeleição do deputado Adalberto Cavalcanti (PTB), que disputará um mandato para Assembleia Legislativa.

Já Odacy Amorim (PT), deputado estadual, acredita que se Lula for mesmo candidato a presidente deverá ter uma expressiva votação em Pernambuco e contribuir com o aumento do número de deputados federais, tanto que estuda a possibilidade de disputar uma cadeira na Câmara Federal, neste cenário ele apoiaria outro nome do PT para assegurar a vaga na Assembleia Legislativa.

Roberto Justus afirma que poderá ser candidato a presidente em 2018

O empresário afirma que já tinha sido procurado por vários partidos antes (Imagem: internet)

O empresário afirma que já tinha sido procurado por vários partidos antes (Imagem: internet)

Depois da vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, e também de João Doria – prefeito eleito de São Paulo -, o empresário Roberto Justus afirmou nesta segunda-feira (21), em entrevista, que pretende disputar a eleição presidencial em 2018.
“Nunca pensei nessa coisa da política na minha vida. Nunca combinava muito com um estilo. Eu sou uma pessoa um pouco diferente desse mundo político. Mas, ajudar o País, ajudar a nação, se isso for uma possibilidade eu posso até pensar no assunto”, declarou.
Justus revelou ainda que já foi procurado por alguns partidos políticos. “Já tive convite desde as eleições lá de trás. Vários partidos”, completou.

PSB descarta apoiar candidato ligado a Temer em 2018

(Foto:arquivo)

(Foto:arquivo)

Apesar do discurso de que a prioridade no momento é ajudar o governo Michel Temer a tirar o país da crise, integrantes da cúpula nacional do PSB trabalham de olho no fortalecimento da legenda e descartam apoiar um nome da atual gestão na disputa à Presidência da República em 2018.

“Temer já disse que não será candidato a presidente e a prioridade do PSB é fortalecer nosso projeto. O partido não tem compromisso eleitoral com Temer, tem compromisso de colaborar com a transição”, disse o secretário-geral da legenda, José Renato Casagrande.

Em relação ao atual governo, restam até mesmo críticas de falta de diálogo nas decisões na área econômica. “O governo Temer dialogou mais com o Congresso do que com os governadores e prefeitos, neste momento inicial, o que é ruim”, disse o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, herdeiro político de Eduardo Campos, morto em acidente aéreo durante a eleição presidencial de 2014.

Os planos da legenda para 2018 giram em torno de uma aliança nacional com o PSDB. A ideia do partido tem como pano de fundo se mostrar competitivo na próxima eleição presidencial e, dessa forma, ganhar protagonismo tanto na disputa eleitoral como em um futuro governo federal.

Dirigentes petistas já admitem nome de outro partido para 2018

(Foto: Internet)

Um colaborador de Lula chegou a lembrar que o plano original de Lula era de lançar a candidatura do governador Eduardo Campos (Foto: Internet)

Dirigentes petistas e do Instituto Lula admitiram na última quinta-feira (13) a possibilidade de lançamento de um candidato de outro partido para a disputa presidencial de 2018, especialmente se nascido de uma frente ampla.

Ao comentar entrevista do presidente do PDT, Carlos Lupi, à Folha de S.Paulo, petistas reconheceram que faz sentido a informação do pedetista de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria aberto a um nome de outro partido.

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Após derrocada nas eleições, PT avalia desistir de candidatura em 2018

A derrocada nas eleições municipais e a pressão da Operação Lava-Jato sobre Luiz Inácio Lula da Silva, a principal estrela do partido, pode levar o PT a uma escolha considerada inimaginável: abrir mão de uma candidatura própria ao Palácio do Planalto em 2018 e apoiar o nome de Ciro Gomes, hoje filiado ao PDT.

Se isso ocorrer, será a primeira vez, desde 1989, que o principal partido de esquerda do país não terá a cabeça de chapa na disputa presidencial. As conversas ainda não chegaram à cúpula partidária, mas começam a correr nas instâncias mais básicas do partido e em outras legendas que disputarão a Presidência com o PT.

Um grande empecilho para o início oficial do debate é que o próprio Lula ainda não autorizou esse caminho. Réu em dois processos da Lava-Jato, os petistas acreditam que o ex-presidente não será preso. Mas isso não significa que ele poderá ser candidato. A avaliação interna é de que ele será condenado pela Justiça Federal, o que o enquadraria na Lei da Ficha Limpa, tornando-o inelegível.

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