Odacy Amorim ou Marília Arraes?

Quem será o candidato do PT ao governo de Pernambuco? (Foto: aquivo)

Hoje (4) em entrevista ao programa Super Manhã, com Waldiney Passos, na Rádio Jornal Petrolina, o deputado estadual Odacy Amorim (PT) garantiu que já está viajando pelas cidades pernambucanas em busca de apoio para a sua candidatura a governador.

Já o vereador do PT em Petrolina Gilmar Santos, postou em uma rede social no último sábado (2) que o partido já tem nome para as eleições 2018 e este nome é o da vereadora do Recife Marília Arraes.

(Foto: internet)

Indagado durante a entrevista sobre como fica a situação de Marília Arraes, que foi apresentada a região como possível candidata ao governo de Pernambuco pelo PT, Odacy disse que tanto o nome dele, como o da vereadora do Recife ou outro que apareça, serão avaliados pelo o partido.

“O que a gente precisa é construir quais são os critérios que vai se discutir para apresentar um nome ou um projeto para o povo de Pernambuco. O que eu aconselho ao meu partido é que tenhamos muita maturidade para fazer essa escolha”, frisou.

Odacy também disse que a sua candidatura não é um enfrentamento a uma possível do senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB), que também anunciou pré-candidatura ao governo do estado, mas sim é um enfrentamento as mazelas de Pernambuco.

Odacy Amorim confirma que é pré-candidato ao governo de Pernambuco

(Foto: Arquivo)

Em entrevista hoje (04) ao programa Super Manhã, com Waldiney Passos, na Rádio Jornal Petrolina, o deputado estadual Odacy Amorim (PT), afirmou que é pré-candidato a governador de Pernambuco. “A missão de colocar meu nome à disposição em 2018 para governador, é porque eu acredito que é possível apresentarmos um projeto novo para Pernambuco”, disse Odacy.

Para o deputado, os indicadores econômicos do estado são ruins e é preciso que haja um choque de gestão, um choque de administração por parte do governo do estado para que isso mude.

“Porque eu quero ser governador de Pernambuco? Eu quero para garantir que todo homem e toda mulher do sertão tenha direito a água em sua casa, tenha direito ao saneamento básico, tenha um apoio na edificação das suas propriedades rurais, que tenha saúde de qualidade”, justificou o deputado.

Odacy, que estava com o nome colocado para ser candidato a deputado federal, disse que não teme perder espaço para um cargo na chapa proporcional porque o partido vai focar em ter representação na assembleia legislativa do estado e no congresso nacional.

“Estou saindo para essa caminhada, mas nós vamos sim buscar manter o mandato de deputado estadual na região, eleger o nosso representante na câmara federal e de poder formar o nosso grupo político também na região do São Francisco e no estado de Pernambuco”, garantiu Odacy.

Paulo Câmara não aprova tentativa de Fernando Bezerra Coelho de assumir PMDB estadual

Câmara quer PMDB como aliado para conseguir mais tempo no guia eleitoral na TV. (Foto: Arquivo)

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), desaprovou a ida de Fernando Bezerra Coelho para o PMDB e classificou como “violência” a tentativa do senador de assumir o comando do partido no estado.

“É uma violência em relação a sua história, à democracia e ao que representa o PMDB para Pernambuco. É o PMDB histórico”, afirmou Paulo Câmara que acredita na vitória de Jarbas Vasconcelos (PMDB) para assumir a legenda.

O PMDB assumirá papel importante nas eleições de 2018, já que é o partido com mais tempo de televisão no guia eleitoral. A continuidade da aliança PSB-PMDB pode significar uma arrancada na frente pela disputa do Executivo estadual.

Lula vence em todos os cenários de segundo turno diz nova pesquisa Datafolha

Lula venceria a eleição com Bolsonaro em segundo lugar. (Foto: Ilustração)

Divulgada neste sábado (02) pelo o Instituto Datafolha, nova pesquisa  aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva permanece na liderança da disputa presidencial de 2018. O levantamento também indica que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) se consolidou no segundo lugar, superando Marina Silva, anunciada hoje (02) como pré-candidata da Rede, que até então aparecia tecnicamente empatada com o parlamentar.

Lula ganha em todos os cenários de segundo turno e ampliou em quatro pontos percentuais sua vantagem, em comparação com setembro, em relação à disputa com Bolsonaro (51% a 33%), Alckmin (52% a 30%) e Marina (48% a 35%). Nos demais segundos turnos pesquisados, Alckmin e Ciro Gomes empatam tecnicamente, com 35% e 33% dos votos respectivamente, e Marina vence Bolsonaro, com 46% contra 32% dos votos.

Em todos os cenários estimulados, Lula também aparece em primeiro lugar, com intenções de voto que variam entre 34% e 37%, dependendo dos possíveis candidatos citados. No que apresenta o maior número de nomes, Lula aparece com 34% dos votos, seguido por Bolsonaro, com 17%. Marina aparece com 9%, tecnicamente empatada com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e com Ciro Gomes (PDT), ambos com 6%. O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa soma 5%. As intenções de voto em branco e nulo chegam a 12%.

A candidatura de Lula, no entanto, pode ser barrada, com a previsão de julgamento em segunda instância da sua condenação pelo juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná, no caso do tríplex no Guarujá. No principal cenário em que o ex-presidente não está na disputa, Bolsonaro lidera com 21%, seguido de Marina (16%) e Ciro Gomes (12%). Alckmin aparece com 9%, empatado com o senador Álvaro Dias (Podemos-PR). O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, um dos cotados para substituir Lula na disputa, soma 3% e empata tecnicamente com Manuela D’Ávila, já anunciada como pré-candidata do PCdoB. Sem Lula, as intenções de voto saltam para 28% e 30%.
O instituto Datafolha fez 2.765 entrevistas entre 29 e 30 de novembro, em 192 cidades. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

Segundo a “Folha de S. Paulo”, não houve mudança quanto ao perfil do eleitorado dos dois principais candidatos. Lula tem a preferência entre mais pobres, menos escolarizados e moradores da região Nordeste. Bolsonaro, por sua vez, tem maior adesão entre eleitores homens, jovens e com renda maior.

Urna é impugnada, justiça manda realizar recontagem e eleições do STTAR seguem indefinidas

Eleições estão indefinidas.(Foto: Ilustração)

As eleições para a presidência o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariados Rurais de Petrolina (STTAR) ainda não estão definidas. Após a vitória apertada da Chapa 2, que tem como presidente Simone Paim, a Chapa 1 – encabeçada por Leninha – deu início a questionamentos sobre a não apuração da urna 47. A Chapa 2 venceu com apenas oito votos de frente.

Segundo Leninha, a mesa apuradora afirmou que não contaria os votos porque o presidente da mesa não havia assinado as cédulas. “O que tem a ver os trabalhadores? As cédulas estavam assinadas por todos”, disse.

A Chapa 1 procurou a justiça para que a urna fosse contabilizada. Após analisar o pleito, o juiz concedeu o prazo de cinco dias para que a mesa apuradora delibere sobre o resultado e retorne a ação para apreciação do juízo com a recontagem dos votos, incluindo a apuração da urna 47, que havia sido impugnada.

O blog procurou Simone Paim para se posicionar sobre a decisão mas não obteve resposta.

Sindicato

O STTAR tem 54 anos de tradição. Há dois anos foi desmembrado, separando os trabalhadores assalariados dos da agricultura familiar. A entidade é a maior no estado, terceira do Nordeste e quinta do país em número de filiados. São cerca de 35 mil associados.

Em artigo, Luciano Huck confirma que não será candidato à Presidência da República, em 2018

Huck ressaltou que sua reação natural ao ver seu nome apontado, sem tê-lo oferecido, foi “tentar entender melhor do que se tratava”. (Foto: Reprodução)

Nesta segunda-feira (27) um artigo publicano na “Folha de S. Paulo” confirmou que o apresentador Luciano Huck não será candidato à Presidência da República, em 2018. O apresentador revelou que familiares e amigos impediram que o “deixasse levar pelos sons dos chamados quase irresistíveis”.

“Quem se interessa pelo que sou e faço pode acreditar: vou atuar cada vez mais, sempre de acordo com minhas crenças, em especial com a fé enorme que tenho neste país. Contem comigo. Mas não como candidato a presidente”, escreveu o apresentador, que prometeu ir “além da voz amplificada pela televisão, do eco das redes sociais e do instituto que criou para ajudar e agregar ao país. “E, para isso, não são necessários partidos, cargos, nem eleições”.

Huck reforçou a visão de que é fundamental “sair da proteção e do conforto das selfies no Instagram para somar forças na necessária renovação política brasileira”, o que está bem distante, segundo ele, de postular uma candidatura a presidente.

“O momento de total frustração com a classe política e com as opções que se apresentam no panorama sucessório levou o meu nome a um lugar central na discussão sobre a cadeira mais importante na condução do país (…) Mas tenho hoje uma convicção ainda mais vívida e forte de que serei muito mais útil e potente para ajudar meu país e o nosso povo a se mover para um lugar mais digno, ocupando outras posições no front nacional”, elaborou Huck.

No texto, ele cita “A Odisseia”, de Ulisses, para explicar que esteve “tentando escapar da sedução das sereias, cantando a pulmões plenos e por todos os lados”, inclusive dentro de si, nos últimos meses. Huck também refletiu sobre como seu nome surgiu no radar dos possíveis candidatos e atribuiu as especulações à sua exposição pública, seu jeito, suas características, sua personalidade e sua forma de ver o mundo. Entre “centenas de defeitos”, ele destacou ter genuína e enorme paixão e curiosidade pelo outro.

“E a sensação de “intimidade” que meus mais de 20 anos de televisão provocam nas pessoas possibilita conversas instantaneamente francas e verdadeiras (…) E foi essa permanente “bateção de perna”, sempre ” in loco”, que me tirou definitivamente da zona de conforto e me fez ver: O Brasil está sofrendo demais — especialmente os mais pobres, mas não apenas eles— para ficarmos passivos e reféns deste sistema político velho e corrupto”, destacou no texto.

Huck ressaltou que sua reação natural ao ver seu nome apontado, sem tê-lo oferecido, foi “tentar entender melhor do que se tratava”. Ele voltou a frisar que sua geração hoje trabalha e inova “com vigor em muitas frentes”. “Mas, pela política, tem feito pouco”, reconheceu.

Com informações de O Globo

Trabalhadora rural está entre as prioridades da Chapa 2 de Simone Paim nas eleições do STTAR de Petrolina

Saúde, creches e dignidade para a mulher trabalhadora rural. Itens que estão entre as principais propostas da Chapa 2 nas eleições do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariados Rurais de Petrolina-PE (STTAR) que tem Simone Paim como candidata a presidente na chapa. Ela frisa que essa preocupação é constante em sua trajetória como sindicalista.

Simone enfatiza que vai implantar políticas dignas de proteção e atenção à mulher trabalhadora assalariada petrolinense. “Vamos em busca de parcerias para atender à mulher trabalhadora do campos com atendimento de ginecologista, ampliação do programa Chapéu de Palha Mulher e colocar na convenção coletiva, propostas de proteção à trabalhadora rural assalariada”, revelou a candidata.

Nome referendado pela classe

Simone frisa que não é candidato de si própria. Seu nome surgiu da vontade dos trabalhadores assalariados, da base, um nome referendado pela classe. “Fizemos uma consulta aos trabalhadores e meu nome foi referendado pelos trabalhadores. Não foi jogado aleatoriamente”, declarou a candidata da Chapa 2 nas eleições do STTAR.

A candidata frisa que irá gerir a casa dos trabalhadores em conjunto com a categoria. “Lá os trabalhadores vão ficar à vontade para formular as políticas para a melhoria da categoria. Vamos trabalhar ouvindo a todos. São eles que estão no campo, trabalhando como mão de obra para fazer crescer todo a nossa região”, salientou Simone que reafirma.

A eleição do STTAR será nesta terça, 21, das 8h às 17h com urnas na sede do sindicato localizada na Avenida das Nações, bairro Vila Mocó, região central de Petrolina. Mais de 6 mil sócios estão aptos a votarem no pleito.

TSE solicita alteração no horário de verão em 2018

(Foto: Internet)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quer que o governo federal mude a data do horário de verão do próximo ano. O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, entregou um ofício solicitando que em 2018 o horário de verão comece após o segundo turno das eleições gerais.

O ofício foi entregue ao presidente Michel Temer, durante reunião na última quinta-feira (16). Em nota divulgada em seu site, o TSE explica que “a razão do pedido é garantir que os diferentes fusos horários existentes no Brasil, acentuados pela mudança de ponteiros que tradicionalmente ocorre nos meses de verão nas regiões do Centro-Sul do país, não causem atrasos na apuração dos votos e na divulgação do resultado das eleições”.

De acordo com o TSE, o Código Eleitoral determina dia e hora em que as eleições ordinárias devem ocorrer: “O primeiro turno deve ser das 8h às 17h do primeiro domingo do mês de outubro, e o segundo turno, no mesmo horário do último domingo do mesmo mês”, mas por causa dos quatro fusos horários do país, o início e o encerramento da votação não ocorrem de maneira simultânea em todo o território nacional, diz o órgão eleitoral.

Com informações do EBC

Encerra nesta quarta-feira (14) prazo para se habilitar para votar nas eleições do Crea

Para votar nas eleições dos Conselhos Federal e Regionais de Engenharia e Agronomia (Confea/Crea), no dia 15 de dezembro, os profissionais da área tecnológica têm que estar em dia com a anuidade junto ao Conselho Regional em que está registrado. O prazo final para pagamentos de débitos existentes se encerra nesta quarta-feira (14).

O Sistema Confea/Crea escolherá os presidentes dos 27 Conselhos Regionais e Federais de Engenharia e Agronomia, além dos diretores geral e administrativo da Caixa de Assistência ao Profissional do Crea (Mútua).

Concorrem à presidência do Crea-BA oito candidatos enquanto seis estão concorrendo à presidência do Confea. O voto é facultativo. As propostas dos candidatos estão disponíveis no site do Crea-BA pelo link: http://ow.ly/4EKq30gqduH.

Já para a Mútua as vagas são para diretor geral e para diretores administrativos das Mútuas regionais. Para as eleições para Diretoria Administrativa da Mútua somente será possível votar se a pessoa for associada à Caixa de Assistência. O mandato para os cargos acima é de três anos e vai de 1º de janeiro de 2018 a 31 de dezembro de 2020.

Local de votação

Assim como nas eleições para presidente do Brasil, no pleito do Crea-BA o eleitor tem um local de votação determinado. Os mais de 48 mil profissionais aptos a votar até o momento estão distribuídos em 53 seções por toda a Bahia.

Para consultar a sua seção eleitoral, engenheiros, agrônomos, tecnólogos e técnicos devem acessar o seu ambiente profissional no Sistema do Crea-BA. Lá também será possível alterar o local de votação, desde que a mudança seja feita para a sede ou inspetorias do Conselho. O prazo para transferir a seção termina no dia 14 de novembro.

No dia da votação, os profissionais devem comparecer ao local de votação indicado no Sistema portando um documento de identificação com foto das 9h às 19h. Não será permitido o uso de celular na sala de votação ou manifestação não silenciosa a favor de qualquer candidato.

Huck se reúne com Barbosa: quer ele como seu ministro

Luciano Huck e Joaquim Barbosa se encontraram recentemente no Rio para conversar sobre política. O convite partiu do apresentador da TV Globo, que pensa em se candidatar à Presidência da República.

Em conversas com interlocutores, Huck já revelou a intenção de, candidato, se cercar de notáveis, como Barbosa, que poderiam ser também seus ministeriáveis.

Nesses diálogos, Huck já chegou a aventar a hipótese de até mesmo Geraldo Alckmin (PSDB-SP) ser ministro de seu governo.

A decisão de ser candidato, no entanto, ainda não estaria tomada, segue dizendo Huck a interlocutores.

Já Barbosa tem se mantido irredutível até agora na decisão de não participar das eleições de 2018.

Ele já foi cotado para encabeçar ou ser vice de uma chapa com Marina Silva pela Rede, por exemplo, mas a ideia não evoluiu.

Reforma eleitoral abre espaço para propaganda paga em sites

(Foto: Internet)

A reforma eleitoral, aprovada no Congresso Nacional e sancionada recentemente pelo presidente Michel Temer, traz mudanças importantes nas campanhas realizadas nos meios de comunicação. Uma delas é a liberação parcial de propaganda paga na internet. O tema levanta reflexões de especialistas na área de tecnologia e comunicação.

Conforme a reforma, é “vedada a veiculação de qualquer propaganda paga na internet, excetuado o impulsionamento de conteúdos”. Essa alternativa é permitida apenas quando o autor for identificado e se o serviço for contratado por partidos, coligações, candidatos e representantes. O uso deste recurso, contudo, não pode ser feito em dia de votação.

Ainda de acordo com o texto, é proibido usar ferramentas que não aquelas disponibilizadas pelo provedor “para alterar o teor ou a repercussão de propaganda eleitoral, tanto próprios quanto de terceiros”.

LEIA MAIS

Eleições 2018: 14% dos eleitores venderiam seus votos, diz pesquisa

(Foto: Ilustração)

Uma pesquisa O Eleitor e suas Visões de Mundo, do Instituto de Pesquisas Uninassau, apontou 14% dos 624 entrevistados, trocariam seus votos por um emprego ou por dinheiro.

O levantamento, apontou ainda que 74% dos pesquisados não venderiam seus votos por nada, no entanto, 63% dos participantes disseram que conhecem pessoas trocam seus votos no dia da eleição.

“Esses números mostram que há uma parcela dos entrevistados que comercializam seus votos, mas não querem admitir, e que também há aqueles que realmente conhecem pessoas que fazem isso”, avaliou o cientista político Adriano Oliveira, professor da Universidade Federal de Pernambuco e coordenador do estudo.

Com informações do JC

Reforma permite eleição de nanico com muitos votos

(Foto: Ilustração)

Apesar de ter criado regras duras para barrar a existência de partidos com baixo desempenho nas urnas, a reforma política recém-aprovada pelo Congresso também trouxe uma alteração que permite, em casos excepcionalíssimos, a eleição de candidatos dessas legendas que tenham obtido votação muito expressiva. Em linhas gerais, deputados e senadores aprovaram duas medidas antinanicos.

A primeira medida é a exigência, a partir de 2018, de uma votação nacional mínima de 1,5% na eleição para a Câmara dos Deputados (piso que chegará a 3% em 2030) para que as siglas tenham acesso a verbas do fundo partidário e a tempo de propaganda em TVs e rádios.

A segunda é a proibição, a partir das eleições de 2020, de coligações, mecanismo utilizado pelas pequenas e médias siglas para aumentar suas chances de eleger representantes para o Legislativo.

Nesta segunda criou-se um “refresco” para os candidatos supervotados das legendas nanicas. A mudança foi noticiada pelo jornal Valor Econômico. Funciona assim: pelas atuais regras, somente os partidos que atingem o chamado quociente eleitoral elegem representantes para as Câmaras municipais, Assembleias Legislativas e Câmara dos Deputados. O quociente é calculado pela divisão do total dos votos válidos pelo número de cadeiras disponíveis.

LEIA MAIS

Paulo Câmara descarta aproximação com o PT

Em junho o governador afirmou que as portas estavam abertas para o PT. (Foto: Arquivo)

Durante entrevista nesta quinta-feira (5) o governador Paulo Câmara afastou a possibilidade de uma aproximação com o Partido dos Trabalhadores. Porém, o governista não descartou a busca por alianças para 2018.

“Há muita especulação, não há nenhum tipo de aproximação com o PT, nos afastamos ainda com Eduardo Campos. Pensamos diferente apresentamos programa diferente em 2014, temos ideias diferentes. Mas estamos querendo pensar Pernambuco, no campo administrativo e para 2018, quando
esse debate for feito”, afirmou Câmara.

O governador, que é vice-presidente nacional socialista, falou sobre a busca por unidade. “O momento que o Brasil e Pernambuco vivem exige unidade, mesmo que seja com os que pensam diferente. Vamos conversar com todas as forças politicas que queiram ajudar Pernambuco”, disse.

Com informações do JC

Aero Cruz critica campanha “Não Reeleja Ninguém” e busca reeleição em 2020

“O povo é quem vai julgar”, afirma Aero Cruz. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Durante sessão desta terça-feira (26) o vereador Aero Cruz (PSB) criticou a campanha polemica do vereador Gabriel Menezes (PSL) “Não Reeleja Ninguém”.

Aero falou sobre sua trajetória política e sua ligação com o Senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) ao criticar a campanha do vereador Gabriel Menezes. Para o parlamentar, a vaga de vereador é um sonho e discorda da campanha contra reeleição.

“Ele coloca uma campanha para que ninguém reeleja um vereador, um prefeito, ou um deputado. Nessa parte, eu quero dizer que não concordo com o colega vereador. Nós devemos banir os corruptos, os que nada fazem, mas devemos ter o reconhecimento com aqueles que fazem” argumentou Aero.

Para o vereador a reeleição acontece quando a população reconhece o trabalho do político e que seria uma forma de dar continuidade ao trabalho feito ao longo do mandato. “Aqui nós temos vários prefeitos, vários deputados e senador com vários mandatos e sabe porque eles têm esses mandatos?  Porque o povo aprovou o trabalho. Então é preciso ter esse reconhecimento”, afirma.

Para finalizar o vereador lançou a sua pré-candidatura as eleições de 2020, “O povo é quem vai julgar”, finalizou.