Educador usa rede social para lamentar conduta do prefeito de Afrânio

Repercute em rede social, um texto do educador e militar Enos André, que em seu relato lamenta atitude do prefeito de Afrânio, Rafael Cavalcante (PMDB). Segundo a publicação, durante um evento, a cozinha de uma escola foi utilizada para o preparo de uma feijoada, entretanto a falta de limpeza incomodou o educador.

(Foto: Ilustração/Facebook)

Confira:

O Prefeito de Afrânio pode até estar com um pensamento progressista, mas as ações de um dos seus secretários parece que não estão em sintonia com esse pensamento.
Vejam a situação:

Idealizaram uma cavalgada, não sei se com recursos próprios ou públicos, e nesse evento foi servido uma grande feijoada para os cavaleiros. Nisso, a preparação dos alimentos ocorreu em uma escola pública da área urbana, com a utilização dos utensílios das cozinhas de várias outras escolas da rede pública municipal.
Alguma novidade nisso? Nenhuma. 
Mas, na segunda-feira, expediente normal naquela escola, a situação da cozinha estava um caos.
Quem iria lavar tudo aquilo? Foi o questionamento geral.
As merendeiras da escola? Era obrigação delas? O evento foi da escola ou particular? Por que a equipe contratada para fazer o almoço não deixou tudo limpo?
Questionamentos a parte, o resultado meus amigos, foi a imposição para que as mesmas organizassem tudo. Toda a bagunça gerada com o evento anterior. Literalmente, na base do medo.
Daí ponho-me a indagar: “Nova gestão velhas práticas?”
Não é de longe relembrar que durante todo o período da campanha em outubro passado, lutamos para quebrar o estigma do medo imposto, convencendo o povo a apostar na mudança.
Dizíamos que professor teria voz e vez, que servidores públicos seriam valorizados. Que práticas impositivas não seriam aceitas, haja vista que ao longo de anos funcionários efetivos se calaram ou omitiram-se por medo de serem perseguidos.
Achávamos que uma nova gestão daria fim a tais imposições, mas parece que não. O poder cega e ludibria os homens.
Sabe qual foi o resultado disso tudo? As mesmas estão cumprindo horário nas suas escolas em pleno recesso?
É justo? Ou é o resultado que esperávamos quando elegemos a gestão “tempos de cuidar das pessoas? ”

Educador e militar Enos André.