Prefeitura de Petrolina divulga dicas sobre o que fazer em casos de acidentes com escorpiões

(Foto: Ascom/PMP)

Com a chegada do verão e do período chuvoso, principal época de reprodução dos escorpiões, o número de acidentes com animais peçonhentos tende a aumentar. Pensando nisso, a Prefeitura de Petrolina divulgou medidas que vão auxiliar a população na prevenção de novos casos.

Os escorpiões têm hábitos noturnos e se alimentam, principalmente, de insetos e aranhas. Em Petrolina, o combate desse animal, é feito pela gestão municipal através da captura das espécies e de orientações repassadas à população pelos agentes de saúde e de endemias. Mas, as ações por parte dos moradores são de suma importância, como a limpeza de terrenos e quintais, por exemplo.

“A gente salienta a importância de cada morador avaliar seu imóvel e eliminar possíveis situações que tornem a residência atraente para o surgimento de insetos, principalmente baratas, pois irá promover a proliferação de escorpiões. O lixo doméstico deve ser colocado em sacos plásticos ou cestos de lixo, devidamente fechados, para posterior coleta. É importante também evitar nas residências acúmulo de entulhos, telhas, blocos e madeiras”, frisa a secretária executiva de Vigilância em Saúde, Marlene Leandro.

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Secretaria de Saúde de Dormentes alerta sobre aparições de escorpiões na região

(Foto: Divulgação)

As altas temperaturas e o acúmulo de entulho e lixo próximo às residências são condições ideais para o aparecimento de escorpiões e animais peçonhentos. Em Dormentes (PE), a Secretaria de Saúde alerta para os cuidados em casos de aparição do aracnídeo.

De imediato, a Secretaria Municipal de Saúde, recomenda a limpeza de áreas internas e externas, além de cuidados domésticos que podem evitar o contato com os peçonhentos. “Esses animais são noturnos e se escondem durante o dia em montes de entulho, tijolos, pedras, madeiras e frestas de muro, calçadas e afins. É preciso que a população mantenha os quintais, garagens e terrenos baldios sem mato, lixo e restos de construção. A gente orienta também a não deixar roupas, calçados e brinquedos no chão e examiná-los bem antes de utilizar”, explica a coordenadora em Saúde, Jane Karine Lima.

No caso de picadas é necessário procurar atendimento médico com urgência. “Após o acidente ocorre dor no local da picada, que pode ser de forte intensidade ou, em alguns casos, apenas uma sensação de formigamento no local da picada. É preciso que o paciente procure o nosso Hospital Municipal o mais rápido possível, para que os profissionais realizem os procedimentos corretos. Nada de remédios caseiros, pois podem piorar o problema”, alerta a secretária de Saúde, Talita Mirele.

Juazeiro registra casos de acidentes com animais peçonhentos, SESAU orienta população sobre cuidados

O período de calor e férias escolares é uma mistura perigosa, tendo em vista que o aparecimento de animais peçonhentos tende a crescer. Em Juazeiro (BA) a secretaria Municipal de Saúde (SESAU) registrou três acidentes com escorpiões, aranhas e lagartas somente nos 25 primeiros dias do ano e fez um alerta a comunidade.

“É importante que os moradores estejam sempre atentos, busquem isolar frechas de portas, mantenham os ralos de asa fechados, não acumulem lixo ou joguem entulho em locais impróprios, mantenham os quintais limpos. Os cuidados começam de maneira individual, mas também são coletivos”, explicou a superintendente de Vigilância em Saúde, Tatiane Malta.

Ações como evitar jogar lixo em terrenos baldios é um dos meios de prevenção. Na cidade baiana somente em 2017 foram registradas 34 ocorrências por picada de escorpião e em 2018 o número saltou para 85. Em caso de picadas Tatiane dá algumas orientações.

“É importante lavar o local com água e sabão e buscar imediatamente a Unidade de Saúde mais próxima da residência para os cuidados com um profissional. Se o fato ocorrer no final de semana é preciso buscar um dos serviços de saúde 24h no município. Outro ponto importante é prestar atenção às características do animal e na hora do atendimento com o médico descrever como era o animal, isso facilita para o profissional saber a gravidade e qual a medicação apropriada”, concluiu.