IV Festival Internacional da Sanfona é encerrado com show de Fagner

(Foto: Ivan Cruz)

Fagner e Targino tocam juntos no IV Festival Internacional da Sanfona. (Foto: Ivan Cruz)

Foram quatro dias de muita música  na terra de João Gilberto. Com artistas brasileiros e internacionais, do forró ao tango, o IV Festival Internacional da Sanfona chegou ao último dia, neste sábado (16), com o show de Fagner, que ao lado de Targino Gondim, mostrou no palco da Orla Nova, em Juazeiro (BA), a força da cultura nordestina.

No dia anterior, no Centro de Cultura João Gilberto, o público cantou à capela e interagiu com os artistas. Fagner, que tem uma longa história de parcerias com os acordeonistas, ouviu suas músicas cantadas em coro pelas pessoas que lotaram a orla. “Quero dizer para vocês do fundo do coração que estou emocionado”, declarou o cantor.

Atração também bastante aguardada, Targino Gondim (que também é curador do evento) conciliou o tempo entre cantar – com os hits ‘Esperando na janela’, ‘Numa sala de reboco’ e ‘Eu só quero um xodó’ – e tocar no palco com o instrumentista paraibano, Edglei Miguel, e o Quinteto Sanfônico da Bahia.

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Fagner encerra com show o IV Festival Internacional de Sanfona

(Foto: Lu Valiatti/FotoNews)

O evento acontecerá na Orla Nova de Juazeiro (BA) no dia 16 de julho (Foto: Lu Valiatti/FotoNews)

O cantor Fagner fará o show de encerramento do IV Festival Internacional da Sanfona.  O evento acontecerá na Orla Nova de Juazeiro (BA) no dia 16 de julho. Dono de um vasto repertório e de uma voz que encanta várias gerações, ele se apresenta à beira do rio São Francisco, mostrando músicas conhecidas do público, canções do seu 37º álbum, ‘Pássaros Urbanos’ e dividindo o palco com os instrumentistas Targino Gondim (curador do evento), Murl Sanders (EUA), Cathie Travers (Austrália), Chico Chagas e Edglei Miguel. Os shows da noite começam às 19h, com  sanfoneiros conhecidos da cena regional.

O IV Festival Internacional Da Sanfona, que é realizado pela Toca pra Nós Dois e Conspiradoria Projetos e Produções, começa na quarta-feira (13), no Centro de Cultura João Gilberto, em Juazeiro, com exposição de sanfonas e fotografias, além de demonstrações de montagem, manutenção e afinação do instrumento. O público ainda se aprofundará um pouco mais no universo sonoro da ‘gaita’, através das oficinas práticas de sanfona, com o músico Edglei Miguel, às 9h.

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Perfeitura de Caruaru reclama, em nota oficial, e diz que Fagner nunca havia criticado os shows realizados no São joão

(Foto: Internet)

Na oportunidade Fagner disse que “é só fazer feito a Lava Jato: é só correr atrás do dinheiro” (Foto: Internet)

Depois de Fagner afirmar a realização de esquemas nos contratos com os artistas para as apresentações no São joão de Caruaru, a Prefeitura da cidade resolveu posicionar-se e dizer que o cantor jamais “expressou críticas ou queixas sobre seus shows”.

Na oportunidade Fagner disse que “é só fazer feito a Lava Jato: é só correr atrás do dinheiro”. Ele ainda afirmou que existe a possibilidade dos atos ilícitos terem acontecido inclusive com ele.

Confira a íntegra da nota emitida pela Prefeitura:

“A Fundação de Cultura confirma o contato com o escritório do cantor Fagner, em abril deste ano, mas informa que não foi acertada a apresentação do artista no São João de 2016. Em maio, o escritório foi comunicado do encerramento dos contatos. Na ocasião, nenhuma queixa foi dirigida à Fundação. É atípica a declaração atribuída ao cantor, que foi contratado para o São João de Caruaru em outras festas e jamais expressou críticas ou queixas relativas ao seu relacionamento com a Fundação de Cultura”.

Com informações do Blog de Jamildo

Cantor Fagner afirma existir esquema no São João de Caruaru

(Foto: Lu Valiatti/FotoNews)

O cantor afirmou nunca ter recebido propostas diretamente. (Foto: Lu Valiatti/FotoNews)

Nesta terça-feira (27) 0 músico Fagner confirmou a denúncia de outros artistas sobre um esquema no qual empresários lucravam ilicitamente dos shows, principalmente em datas comemorativas como o São João. O cantor ainda afirmou nunca ter recebido propostas diretamente para que repassasse seu cachê a empresários ou produtores, contudo alertou sobre a presença de esquemas ilícitos.

“É só fazer feito a Lava Jato: é só correr atrás do dinheiro. Já devem ter feito isso comigo. O empresário diz um cachê e pega outro, pega mais caro. Esse negócio é muito comum”, disse o músico.

Uma polêmica no São João envolveu o cantor André Rio e o Governo de Pernambuco. Na oportunidade o cantor disse que o cachê tinha um valor, mas que metade desse valor deveria ser dado como “bola” para que o show pudesse acontecer.

Com informações do Blog do Jamildo