Retrospectiva 2016: Niéde Guidon determina a paralisação de todos os serviços no Parque Nacional da Serra da Capivara

niéde guidon

O simbolismo desse caso leva a pensar que a meta do ICMBIO é: se não podemos manter o exemplo que é a Capivara, então vamos deixá-lo exatamente como os outros parques nacionais, largados, entregues à própria sorte”. Foto: Internet

O Parque Nacional da Serra da Capivara, localizado nos municípios piauienses de Canto do Buriti, Coronel José Dias, São João do Piauí e São Raimundo Nonato, há tempos vem funcionando em situação precária por falta de recursos financeiros.

Agora no entanto, a situação parece ter chegado ao extremo, ou seja, não existe mais nenhuma fonte de recursos disponível, pelo contrário, teria ocorrido um bloqueio de aproximadamente 4 milhões, por falta de interesse do Governo Federal em manter oficialmente o convênio com a Fundação Museu do Homem Americano (FUDHAM), o valor estaria depositado na Caixa Econômica Federal.

Ambientalistas foram tomados de surpresa com a situação drástica de fechamento do Parque Nacional da Serra da Capivara, principalmente porque no dia 1 de junho deste ano, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, esteve em São Raimundo Nonato para visitar o Parque e se reunir com Niéde Guidon, na pauta um dos principais assuntos era a escassez de recursos que por diversas vezes, tivera sido denunciada pela própria arqueóloga.

A visita teria sido uma completa frustração, justamente porque na ocasião o ministro se comprometeu com a liberação dos recursos bloqueados, na ordem de cerca de 4 milhões de reais, para a manutenção e preservação do Parque Nacional da Serra da Capivara, bem como do seu patrimônio histórico, ambiental e cultural.

Ademais, Sarney Filho sequer conseguiu  a assinatura para a renovação do termo de cogestão já existente desde a década de 1990, entre FUNDHAM e  ICMBIO, resultando no bloqueio da referida verba.

Niéde Guidon disse que comunicou à UNESCO sua saída das ações de conservação e manutenção do parque. Com isso, todo o patrimônio cultural da humanidade ficará ameaçado, sujeito aos riscos e insegurança de um parque no papel, como estão quase todas as unidades de conservação do país. “O simbolismo desse caso leva a pensar que a meta do ICMBIO é: se não podemos manter o exemplo que é a Capivara, então vamos deixá-lo exatamente como os outros parques nacionais, largados, entregues à própria sorte”, finalizou a arqueóloga.

 

Sem ajuste, BB teria que pedir aporte ao governo em 2017, diz presidente

(Foto: Internet)

(Foto: Internet)

Paulo Rogério Caffarelli, presidente do Banco do Brasil, diz que, sem o corte de gastos na instituição, ele teria de pedir socorro ao governo federal em julho de 2017 para atender as exigências de capital de Basileia 3.

O banco anunciou no dia 20 de novembro a extinção de 9.300 cargos, o fechamento de 402 agências e a transformação de 379 delas em postos avançados.

“Não posso achar que chegarei a ter o custo de Bradesco e Itaú porque temos capilaridade muito maior, mas tentaremos reduzir ao máximo esse valor.”

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Número de empresas no país cai pela primeira vez desde 2007

A estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi alterada de 3,89% para 3,86%/Imagem ilustrativa

Foto: ilustração 

O Brasil perdeu 289 mil empresas em 2014, uma queda de 5,4% em relação a 2013 e a primeira desde o início da série histórica, em 2007, do Cadastro Central de Empresas (Cempre) divulgado hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As organizações formais ativas, 5,1 milhões, ocupavam 55,3 milhões de pessoas. O número representa aumento de pessoal ocupado de 0,2% (97,5 mil) e de pessoal ocupado assalariado de 0,8% (381,3 mil), comparado a 2013.

Uma das coordenadoras da pesquisa, Kátia Cilene Medeiros de Carvalho, explicou que a maioria das empresas que não resistiram à crise era de pequeno porte. “A maioria das empresas que fecharam era dos setores de comércio e da indústria de transformação, com até nove pessoas ocupadas. O aumento, embora pequeno, do pessoal ocupado sugere que, provavelmente, os trabalhadores que perderam seus empregos nas empresas que fecharam foram absorvidos por empresas maiores, já consolidadas, que têm mais condições de sobreviver a períodos de crise”, comentou Kátia.

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Governo baiano fecha 35 lojas da Cesta do Povo

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Até ontem (22), foram fechadas  35 lojas da Cesta do Povo pela Empresa Baiana de Alimentos (Ebal). Desde o início de dezembro passado  até o final de janeiro, o governo baiano já havia fechado 20 lojas.

Segundo comunicado feito pela Ebal quatro das 15 lojas da Cesta do Povo a serem fechadas estão ligadas à central de distribuição de Buerarema. São as unidades de Itaju do Colônia, Itambé, Caatiba e Potiraguá. Também vão ser fechadas as unidades em Iguaí, Nova Canaã, Poções, Queimadas, Monte Santo, Esplanada, Entre Rios, Cardeal da Silva, Acajutiba, Itanagra e Salvador (Jardim Nova Esperança).

A Ebal/Cesta do Povo deverá ir a leilão, na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), em março. A data ainda não foi divulgada. O preço mínimo divulgado pelo Governo Baiano foi R$ 81 milhões.

Demissões e incertezas quanto ao futuro têm deixado funcionários apreensivos, mesmo aqueles concursados. A maior queixa de quem ainda não foi demitido é a falta de transparência no processo.

Reunião discute fechamento do Matadouro de Petrolina na próxima terça

Matadouro Petrolina

Na manhã desta terça-feira, 5, o vereador da oposição Ronaldo Souza reuniu os marchantes na Câmara  de Vereadores de Petrolina, na pauta o fechamento do Matadouro Público Municipal previsto para acontecer no próximo dia 2 de fevereiro.

De acordo com os marchantes presentes, a reunião, participaram do encontro os vereadores Edilsão do trânsito, Geraldo da Acerola, Zé Batista da Gama, e feirantes.

Os trabalhadores esperam contar com a sensibilidade da Prefeitura de Petrolina para a construção de um novo local de abate no município e não querem realizar o serviço do outro lodo do Rio São Francisco, na cidade de Juazeiro da Bahia.

Durante o encontro ficou encaminhado a realização de uma nova reunião na próxima terça-feira (12) às 9h, na Câmara de Vereadores, com a presença de políticos petrolinenses e a representante do MPPE, promotora Ana Cláudia de Sena Carvalho.

Marchantes temem dobrar preço da carne caso prefeitura de Petrolina feche o matadouro

Caminhão do Matadouro de Petrolina (Foto: Jean Brito)

A polêmica do fechamento de mais um entreposto comercial em Petrolina (PE) está causando preocupação na cidade. Depois do CEAPE, a menina dos olhos da prefeitura agora é a área do Matadouro público da cidade, localizado no bairro Jatobá, não se sabe até agora o que será feito naquela área, mas há quem acredite que o terreno do matadouro irá cair nas mãos das construtoras imobiliárias, o que representará uma boa grana aos cofres do município.

Marchante há 11 anos, Ítalo da Silva (27) acredita que caso a prefeitura feche o abatedouro público, previsto para acontecer em 2 de fevereiro de 2016, vai causar um impacto negativo na economia de Petrolina e, principalmente, às famílias dos trabalhadores marchantes. “Se isso acontecer a gente vai ficar no prejuízo, por exemplo, o abate de carne de bode aqui em Petrolina custa R$ 9,0, em Juazeiro o marchante terá que pagar R$ 30,00, além disso vai perder o couro, vísceras, transportar a carne congelada e pagar uma taxa a ADAB, ou seja, para sobreviver o marchante terá que dobrar o preço da carne vendido ao consumidor petrolinense e isso nós não queremos”, destacou.

A nossa reportagem entrou em contato com o setor de comunicação da prefeitura e aguarda respostas sobre o assunto. A assessoria informou,  ainda,  que está apurando o caso e vai se pronunciar no decorrer desta semana.

 

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