Assembleia virtual: Bancários de Pernambuco aprovam estado de greve

Sem uma proposta diferente do reajuste zero para 2020 apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), o Sindicato dos Bancários de Pernambuco aprovou por maioria de votos, na noite desta quinta-feira (27), através de uma assembleia virtual, o estado de greve. Cerca de 300 bancários participaram da reunião, que encerrou por volta das 22h. O estado de greve é uma espécie de alerta que a categoria dá ao patronato sobre uma possível paralisação das atividades de trabalho (leia-se, o último estágio antes da greve em si). A presidente interina do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Sandra Trajano, comandou o encontro virtual.

Segundo o sindicato, a categoria reivindica mais 5% de aumento nos salários e todas as cláusulas econômicas. A campanha salarial também tem como prioridade a manutenção dos empregos e dos
direitos, a defesa da mesa única e dos bancos públicos, além do aumento da Participação nos Lucros e/ou resultados (PLR). Durante toda o dia, o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban estiveram em negociação.

Segundo o Sindicato dos Bancários de Pernambuco explicou, os representantes dos bancos foram relutantes e insistiram no reajuste zero para 2020 para a categoria dos bancários. Propuseram um abono de R$ 1.656,22 para este ano. Para 2021, a proposta apresentada foi de repor 70% da inação pelo índice do INPC a partir de 1º de setembro e os outros 30% depois de seis meses. O Comando Nacional cobra reajuste para o ano corrente, pois, apesar da pandemia, o setor financeiro é o mais lucrativo do País.

A categoria já havia avaliado negativamente a proposta de reajuste zero, de acordo com uma consulta realizada virtualmente, por meio de uma enquete durante a assembleia organizativa, na terça-feira. Na mesma enquete, os bancários mostraram estar inclinados à realização da greve, com indicativo de possibilidade de greve (79%), paralisação parcial (29%), protesto simbólico (17%) e twittaço (23%).

Greve de bancários completa 30 dias e deve ser a maior desde 2004

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Bancários estão de braços cruzados desde o dia 6 de setembro

A greve dos bancários completa 30 dias nesta quarta-feira, 5, e será a maior desde 2004, informou em nota o sindicato da categoria em São Paulo, Osasco e Região. Segundo a organização, 42 mil trabalhadores se mobilizaram na segunda-feira, 3, com 791 locais de trabalho fechados.

A reunião mais recente entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários foi realizada no último dia 28. Na ocasião, houve proposta de reajuste de 7% e abono de R$ 3.500, com aumento real de 0,5% para 2017, proposta que “representa perda real de 1,9% no período de dois anos”, avalia o sindicato.

Para voltar às atividades, a categoria reivindica reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real para uma inflação de 9,31%, e benefícios como vales alimentação e refeição, 13ª cesta, auxílio-creche, 14º salário.

Nos últimos 12 anos, a categoria conseguiu aumento real acumulado entre 2004 e 2015 de 20,85% e de 42,1% no piso. São cerca de 512 mil bancários no Brasil, sendo 142 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior do País.

Com informações do Estadão

Em Pernambuco bancários aguardam nova proposta para fim da greve

(Foto: Ilustração)

(Foto: Ilustração)

Representantes dos bancários de Pernambuco irão se reunir logo mais às 14h em São Paulo para analisarem a nova proposta oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). As propostas oferecidas até o momento é um reajuste salarial de 7% e benefícios mais abono de R$ 3,3 mil, todavia a reivindicação da classe é um aumento de 14,78%, pagamento de três salários, mais R$ 8.297,61 em participação nos lucros e resultados, bem como a fixação do piso salarial em R$ 3.940,24.

Segundo informações do sindicato, das cerca de 625 agências existentes no estado, pelo menos 562, ou seja, 90% estão fechadas por causa da paralisação. No dia 16 de setembro, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Pernambuco conseguiu na Justiça uma liminar determinando que 30% das agências voltem a funcionar, no mínimo, duas horas por dia. Em resposta, o sindicato informou que caberia aos bancos cumprir a liminar, mobilizando os funcionários que não aderiram à greve.

Com a paralisação a população de Petrolina vem sofrendo, principalmente com os horários de depósitos e entrega de envelopes em algumas agências que é muito breve, ocasionando assim atrasos nos pagamentos e demais compromissos o que prejudica e muitos vários clientes dos bancos.

Bancários e Fenaban voltam a negociar em busca de acordo que coloque fim à greve

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Greve começou no dia 6 de setembro

O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) voltam à mesa de negociação nesta terça-feira, 27, às 14h, para tentar chegar a um acordo que coloque fim à greve dos bancários, que completou 21 dias nesta segunda-feira, 26. A informação foi confirmada pelos Sindicatos da Bahia e Sergipe e do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

O presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, atribui a retomada das conversações à força da greve. “A decisão reforça a importância de manter o movimento forte em todas as bases sindicais, com o fechamento de um número cada vez maior de agências”.

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Sem nova proposta da Fenaban, bancários decidem manter greve

Os clientes podem utilizar os caixas eletrônicos para agendamento e pagamento de contas (desde que não vencidas), saques, depósitos, emissão de folhas de cheques, transferências e saques de benefícios sociais./ Fotos: Ascom

Em reunião ontem (13), a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou proposta, e o Comando Nacional dos Bancários decidiu manter a greve da categoria. Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, na quinta-feira, haverá nova reunião a partir das 16h.

“Os bancos chamaram para uma negociação e não apresentaram nenhuma nova proposta para a categoria nesta terça-feira, um desrespeito com os trabalhadores e a população. Eles insistem em impor reajuste abaixo da inflação, com perda real. Cobramos também que parem com as demissões. Nossa greve vai crescer, a cada dia, porque sabemos que nossas reivindicações podem ser atendidas pelo setor mais lucrativo do país”, disse a presidenta do sindicato, Juvandia Moreira.

Em nota, a Fenaban confirmou não ter apresentado nova proposta aos bancários. Segundo a federação, a rodada de negociação de hoje discutiu possibilidades a serem avaliadas para um acordo.

Na última sexta-feira, a Fenaban ofereceu aos bancários reajuste de 7% nos salários e benefícios e abono de R$ 3,3 mil, a ser pago 10 dias após a assinatura do acordo. “A nova proposta resulta numa remuneração superior à inflação prevista para os próximos 12 meses, com ganho expressivo para a maioria dos bancários.”

Os bancários, no entanto, pedem reajuste de 14,78% (5% de aumento real, mais a correção da inflação), 14º salário e participação nos lucros e resultados de R$ 8.297,61, entre outras demandas.

A greve dos bancários começou terça-feira passada. Segundo o sindicato, 1.048 locais de trabalho mantiveram-se fechados nesta terça-feira em São Paulo e Osasco, e houve adesão de 39 mil trabalhadores ao movimento. A Fenaban não divulgou balanço da greve.

Bancários iniciam greve a partir desta terça-feira

Santander Petrolina

Com as agências fechadas, consumidores devem buscar os canais alternativos

Bancários de todo o país vão iniciar nesta terça-feira, 6, uma greve por tempo indeterminado para pressionar o sindicato patronal na campanha salarial unificada, em que os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 14,78% – ou 5% de aumento se descontada a inflação.

Após cinco rodadas de negociação, iniciadas no mês passado, as partes seguem sem acordo em relação ao reajuste salarial. A proposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos)  é de um aumento, em termos nominais, de 6,5% – 2,8 pontos abaixo da inflação  -, além de abono de R$ 3 mil.

“É importante ressaltar que as soluções encontradas na mesa de negociação variam conforme a conjuntura econômica e que a proposta apresentada neste ano responde a condições específicas pela qual passa a economia brasileira”, diz a entidade.

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Bancários: população tem até hoje para resolver pendências antes de greve

(Foto: Ilustração)

(Foto: Ilustração)

Quem tiver questões a serem resolvidas nas unidades bancária, tem até a tarde de hoje (05) para correr para o banco. Isso porque os bancários de diversos estados entrarão em greve a partir desta terça-feira (06).

Segundo a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), a categoria recusou a proposta apresentada  e decidiram entrar em greve nacional. A informação foi divulgada nos sites da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e da Condeferação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec).

Bancários podem entrar em greve a partir da próxima terça-feira

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A proposta da Fenaban foi de reajuste de 6,5% mais R$ 3 mil de abono para os trabalhadores./ Foto: internet

Os bancários podem entrar em greve a partir da próxima terça-feira (6). Hoje (1º), eles fazem assembleias em todo o país para decidir se vão cruzar os braços. O Comando Nacional dos Bancários indicou a rejeição da proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Entre as principais reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real e 9,31% de correção da inflação; participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.

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