Deputada Flordelis é suspensas de suas atividades

A deputada federal Flordelis, fala sobre a morte de seu marido, o pastor Anderson do Carmo. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Desembargadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) decidiram suspender a deputada Flordelis do cargo, pelo período de um ano. A decisão foi tomada nesta terça-feira (23), por unanimidade, pelos três magistrados que compõem a câmara.

A decisão será encaminhada dentro de 24 horas à Câmara dos Deputados, que dará a palavra final sobre a medida. Acompanharam o voto do relator, Celso Ferreira Filho, os desembargadores Antonio José Ferreira de Carvalho e Kátia Maria Amaral Jangutta.

LEIA MAIS

Deputada Flordelis é mandante da morte do marido, diz polícia; ação prende sete suspeitos

Flordelis e o marido assassinado.

As investigações sobre a morte do pastor Anderson do Carmo concluíram que sua viúva, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ), foi a mandante do assassinato, diz a Polícia Civil. Ela foi denunciada à Justiça por cinco crimes. Nesta segunda-feira, equipes da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSGI) e do Ministério Público Estadual do Rio prenderam sete envolvidos no assassinato.

Cinco filhos do casal e uma neta foram presos. A ação desta segunda-feira foi chamada de Operação Lucas 12. Flordelis chorou na chegada da polícia à sua casa, Niterói, na Região Metropolitana.

— Ela foi surpreendida com a nossa chegada. Chorou um pouco. Tem muita gente dentro da casa. O importante é que as prisões foram cumpridas e a investigação chegou ao fim hoje — disse o delegado Antônio Ricardo Lima Nunes, chefe do Departamento de Homicídios, em entrevista ao “Bom Dia Rio”.

Flordelis não pôde ser presa na operação por ter imunidade. Antônio Ricardo disse que encaminhou o caso para instâncias superiores:

— O parlamentar tem a sua imunidade. Ele só pode ser preso em flagrante, por crime inafiançável. Então, ela responderá pelo crime, como mandante. E nós também pedimos medidas cautelares — destacou o delegado.

Flordelis não pôde ser presa na operação por ter imunidade. Antônio Ricardo disse que encaminhou o caso para instâncias superiores:

— O parlamentar tem a sua imunidade. Ele só pode ser preso em flagrante, por crime inafiançável. Então, ela responderá pelo crime, como mandante. E nós também pedimos medidas cautelares — destacou o delegado.