Júri do Caso Mary Vânia acontece nesta terça em Petrolina

Nilson Caxias de Souza deve sentar no banco dos réus na manhã desta terça-feira (24), no Fórum de Petrolina. Após mais de 20 anos, ele será julgado pelo homicídio da professora Mary Vânia de Almeida, cometido em 1998.

O júri popular estava agendado para dezembro e foi adiado, porque segundo a defesa do réu, ele tinha sintomas de covid-19. Nilson era namorado da vítima e matou Mary Vânia com golpes de faca, na frente da filha dela, que tinha apenas sete anos à época.

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Caso Mery Vânia: defesa consegue adiamento do julgamento

O julgamento de Nilson Caxias de Souza, acusado de matar a professora Mery Vânia de Almeida no ano de 1998 foi adiado. O júri  popular deveria ter se iniciado às 7h30 desta terça-feira (29), mas segundo a família da vítima, a defesa solicitou o adiamento.

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Nilson, que participaria por videoconferência, teria apresentado sintomas gripais e tem suspeita de estar com Covid-19. Diante da situação, a defesa teria pedido o adiamento, que foi acatado pela juíza da Vara do Tribunal do Júri de Petrolina, Elane Brandão.

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Caso Mery Vânia: acusado de matar professora em 98 será julgado hoje

(Foto: Arquivo Pessoal)

24 anos após a morte de Mery Vânia de Almeida, a família da professora finalmente verá Nilson Caxias de Souza sentar no banco dos réus. Nesta terça-feira (29), a partir das 7h30, ele vai a júri popular como acusado de matar Mery, em 1998.

O julgamento ocorre no Fórum de Petrolina, porém, o acusado acompanhará de forma remota, já que está prisão domiciliar em Simões Filho (BA). O crime chocou a região àquela época. Nilson era namorado da vítima e desferiu vários golpes de faca em Mery, que morreu nos braços da filha, uma criança de apenas sete anos.

Além da filha, uma empregada presenciou o crime e atestaram à Polícia Civil de Pernambuco ser Nilson o autor das facadas. Mesmo com os depoimentos colhidos, o acusado apenas foi preso há poucos anos, em Simões Filho (BA). Ele trabalhava normalmente e até construiu uma nova família.

Advogados de Petrolina cobram volta dos atendimentos presenciais no Fórum

Advogados cobram ação do TJPE (Foto: Cortesia)

Conforme o Blog noticiou no começo da manhã, hoje (26), advogados de Petrolina foram até o Fórum, para cobrar a retomada do atendimento presencial. A Ordem dos Advogados da Brasil (OAB), da subseção local, relata que desde 2020 os processos estão paralisados e o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) já sinaliza pela manutenção das medidas restritivas no Judiciário.

“Essa pauta é de todos, é uma pauta essencial”, afirmou o presidente da OAB Petrolina, Alexandre Torres. O ato de hoje aconteceu em frente à Câmara, onde ontem (25) o mesmo Alexandre esteve reivindicando apoio dos vereadores. “O que é urgente para a Justiça? Quem sabe da urgência é o advogado. Nós sabemos que os processos estão se acumulando aqui no Fórum. A gente quer o retorno presencial, nem que seja de forma rotativa”, pontuou.

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Conselho Regional de Psicologia de PE debaterá atuação na área jurídica em live nessa terça-feira

Em tempos de pandemia as lives ganharam força nas redes sociais. A ferramenta também tem sido utilizada para debater temas relevantes à sociedade e na noite dessa quinta-feira (7) o Conselho Regional de Psicologia de Pernambuco discutirá  a atuação psicológica jurídica.

A live será realizada pelo Instagram do Conselho, às 20h. As convidadas são a conselheira Tutelar, Vanessa Rocha Novaes e a psicóloga jurídica que atua no Fórum de Petrolina, Mônica Sousa e Cruz. O encontro virtual terá como “base as orientações descritas nas Recomendações sobre a elaboração de documentos psicológicos para o Poder Judiciário”, destaca o Conselho.

O Conselho Regional de Psicologia está promovendo lives desde o primeiro semestre, para aproximar a população do órgão. Para acompanhar a live basta seguir o Instagram oficial da entidade.

CEAPA promove palestra sobre pena alternativa em Petrolina

Reunião aconteceu na sexta-feira, em Petrolina (Foto: Aécio Coelho/Cortesia)

“Reflexão sobre a vivência da Pena Alternativa” foi o tema de uma palestra promovida pela Central de Penas Alternativas (CEAPA) de Petrolina, realizada na sexta-feira (24) para 250 cumpridores de penas no município.

A palestra foi realizada pela psicóloga com certificação internacional em gerenciamento do stress, Iana Silva Lemos e faz parte da programação da Gerência de Penas Alternativas e Integração Social (GEPAIS), subordinada à secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) de Pernambuco.

O evento gratuito aconteceu no Auditório do Júri, no Fórum da cidade e contou com a participação do advogado da CEAPA, Aécio Coelho e da assistente social da CEAPA, Alberlânia Guimarães.

A Central foi criada há 10 anos com o objetivo de oferecer suporte técnico operacional apropriado através de equipe psicossocial, aos Juízes, Promotores e Defensores das Varas Criminais e Juizados Especiais Criminais, garantindo segurança jurídica do cumprimento da medida/pena alternativa determinada.

SINDJUD PE emite nota sobre veículo contratado que teria atrapalhado protesto do Caso Beatriz

Na quinta-feira (2) houve mais um manifesto do Caso Beatriz organizado pela família da menina assassinada em 2015 no Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora. Durante o ato um carro de som interferiu no protesto e gerou revolta do grupo.

Ontem o Blog Waldiney Passos mostrou a revolta de Lucinha Mota, mãe de Beatriz Angélica. Nessa sexta-feira (3) nossa equipe recebeu uma nota do Sindicato dos Servidores de Justiça de Pernambuco (SINDJUD PE) esclarecendo os fatos presenciados na manhã de ontem.

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Em ato público, familiares e população cobram Judiciário por decisão no Caso Beatriz

De acordo com o SINDJUDE, a entidade representativa dos servidores não estava ciente do protesto e afirma ter afixado faixas avisando sobre a paralisação do Poder Judiciário no Estado. No entanto, antes do protesto nossa equipe não conseguiu identificar essas sinalizações.

A nota afirma ainda que o Sindicato se solidariza e apoia o protesto organizado na manhã de ontem, que contou com a participação dos grupos Somos Todos Beatriz e Beatriz Clama por Justiça.

Confira a seguir a nota do SINDJUD PE:

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Em ato público, familiares e população cobram Judiciário por decisão no Caso Beatriz

“Queremos Justiça! Queremos resposta!”. Foi com esse grito que os manifestantes se reuniram na manhã dessa quinta-feira (2) em frente ao Fórum de Petrolina para cobrar do Judiciário a revisão da decisão sobre o pedido de prisão preventiva de Alisson Henrique, ex-funcionário do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora no dia em que Beatriz Angélica Mota foi assassinada em 2015.

Convocada pelas redes sociais, a população se uniu aos familiares de Beatriz e do jovem Alisson Dantas, também morto em 2015, no bairro Quati porque o seu assassino achou que ele estava usando a wi-fi de sua residência. O pedido era comum entre as famílias: justiça.

A mãe de Beatriz, Lucinha Mota questionou o argumento da Justiça de Petrolina que negou o pedido de prisão preventiva do ex-funcionário do colégio argumentando sobre tempo. “Deixou ele livre alegando o quê? Tempo, porque ele não foi preso em 2016. Ele não foi preso em 2016 porque o nosso Estado não tem condições físicas de garantir uma investigação, naquela época não se sabia quem tinham apagado as imagens”, disse.

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Manifestação na quinta-feira (2) cobrará judiciário sobre Caso Beatriz

Mais um ato pedindo justiça pelo assassinato de Beatriz Angélica Mota está marcado para esta quinta-feira (2), em Petrolina. O grupo se reunirá às 6h30 no Fórum da cidade, para cobrar atitudes do Poder Judiciário, após a recusa do mandado de prisão preventiva solicitado pelo Ministério Público e Polícia Civil do município contra Alisson Henrique.

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Ele é ex-prestador de serviço do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora e segundo as investigações, teria apagado imagens do crime, especificamente no horário e data em que Beatriz foi morta. O fato veio à tona na semana passada e causou revolta nos pais da garota, Lucinha Mota e Sandro Romilton.

A manifestação é organizada pelos pais de Beatriz, em apoio com os grupos Somos Todos Beatriz e Beatriz Clama por Justiça.