Deputado Guilherme Coelho cobra providências para retorno da energia no Projeto Fulgêncio

O parlamentar também em seu gabinete dois representantes do Projeto. (Foto: ASCOM)

Com a suspensão, nesta terça-feira (03), da energia elétrica no Projeto Público de Irrigação Fulgêncio, no município de Santa Maria da Boa Vista, o Deputado Federal Guilherme Coelho foi imediatamente conversar com o Presidente da Codevasf, Antônio Avelino Neiva, para discutir uma solução ao problema.

A Companhia Energética de Pernambuco suspendeu a energia por falta de pagamento por parte do Governo Federal, responsável pela administração do Projeto. A interrupção da energia afeta diretamente o abastecimento de água aos moradores e à produção agrícola do Projeto, que é captada por bombas no Rio São Francisco.

Na conversa com o presidente da Codevasf, o Deputado foi informado sobre a escassez de recursos para atender o Projeto, mas ressaltou que alguma providência precisa ser tomada.

“Cabe um apelo a Celpe para que religue a energia em circunstância emergencial, enquanto se busca uma solução adequada. Como agrônomo, sei que toda a produção do projeto está em risco se não for devidamente irrigada. Aí o prejuízo será imenso”, destacou.

O parlamentar também recebeu em seu gabinete dois representantes do Projeto, que vieram pedir apoio ao parlamentar. Um dos agricultores, Ivanildo dos Santos, destacou que a maioria dos produtores tem interesse em participar no custeio da energia, desde que o valor seja adequado à realidade e seja apresentado um projeto de Revitalização do Sistema Itaparica.

Agricultores dos Projetos de Irrigação Fulgêncio e Brígida convencem governo a liberar pagamentos atrasados

Agricultores 2

Representantes dos perímetros irrigados, Fulgêncio em Santa Maria da Boa Vista e Brígida no município de Orocó, estiveram reunidos em negociações com representantes do governo federal.

Na reunião ficou encaminhado pela Casa Civil autorização para o ministério da integração nacional fazer o pagamento dos valores de seis meses em atrasos aos agricultores que estavam parados.

As empresas CGB Engenharia e Plena Consultoria e Projetos, responsáveis por prestar serviços de operação e manutenção das maquinas nesses dois projetos, estavam sem receber os valores contratuais de seis meses de prestação dos serviços. Diante dessa situação as empresas CGB Engenharia e Plena Consultoria e Projetos resolveram paralisar com as atividades, o que causaria prejuízos incalculáveis para mais de 20 mil pessoas.