DEM e PSL aprovam fusão; novo partido se chamará União Brasil

O DEM e o PSL aprovaram, em convenções realizadas nesta quarta-feira (6) em Brasília, a fusão da entre as duas legendas. O novo partido se chamará União Brasil e o número será o 44.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda precisa aprovar a nova sigla. A cúpula do DEM crê que o processo de fusão leve três meses para ser analisado pelos ministros.

A expectativa, segundo o presidente nacional do DEM, ACM Neto, é de que a fusão leve á formação da maior legenda do país. Entretanto, o processo deve levar à saída de vários filiados dos dois partidos, inclusive congressistas.

Fusão PSL-DEM cria maior força de direita na Câmara em 20 anos

Prestes a ser oficializada, a fusão entre DEM e PSL deve criar uma megapotência partidária. A nova legenda deve nascer com 81 deputados federais e conquistar o posto de maior bancada na Câmara, com força para decidir votações importantes e ter peso significativo num eventual processo de impeachment de Jair Bolsonaro. Será a primeira vez em vinte anos que a direita reúne tantos parlamentares em uma única agremiação. A última vez foi no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, quando o PFL (atual DEM) elegeu 105 representantes.

Caso a nova sigla seja concretizada, vai desbancar o PT, que desde 2010 lidera o ranking de maiores bancadas na Câmara. Em 2018, foram 54 petistas eleitos. Hoje, o partido tem 53 deputados, empatado com o PSL. Mesmo que com a fusão parlamentares bolsonaristas deixem o novo partido, como esperado, a sigla ainda sem nome seguirá com o maior número de deputados.

A ideia dos dirigentes de PSL e DEM é usar esta megaestrutura que está sendo formada para atrair uma candidatura à Presidência em 2022 capaz de rivalizar com Bolsonaro e com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Possível fusão entre BB e Caixa deixa funcionários das duas instituições em pânico

Essa proposta não é nova. Já circulou pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, mas acabou engavetada/Foto: reprodução internet

Essa proposta não é nova. Já circulou pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, mas acabou engavetada/Foto: reprodução internet

Há um clima de tensão entre funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Circula pelos gabinetes dos dois bancos a informação de que um processo de fusão entre eles estaria em estudo dentro do governo de Michel Temer.

A ideia que circula entre técnicos da equipe econômica prevê a transferência de todas as operações da Caixa para o BB, com exceção da área imobiliária. Com isso, a Caixa se transformaria em uma agência imobiliária, responsável exclusivamente pelo financiamento da casa própria.

Essa proposta não é nova. Já circulou pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, mas acabou engavetada diante das fortes pressões de políticos e dos sindicatos, contrários à ideia. Agora, acredita-se que a fusão pode decolar, diante da imagem negativa que os bancos públicos ficaram ao serem usados pelo governo Dilma Rousseff para as pedaladas fiscais.

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Nota da Reitoria da Univasf pela restauração e fortalecimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

Instituição diz que "reforça o coro das instituições que lutam pela restauração e fortalecimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação/Foto:arquivo

Instituição diz que “reforça o coro das instituições que lutam pela restauração e fortalecimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação/Foto:arquivo

A Universidade Federal do Vale do São Francisco emitiu nesta quinta (02), em seu portal, uma nota sobre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Veja abaixo:

A Reitoria da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), primeira instituição implantada a partir de 2004 no exitoso processo de interiorização das Universidades Federais pelo país, vem tornar pública a sua preocupação à recente fusão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) com o Ministério das Comunicações.

Esta ação representa um retrocesso colossal e uma afronta ao trabalho de ícones da ciência nacional, como José Leite Lopes e tantos outros que lutaram por um órgão que apoiasse o desenvolvimento científico e tecnológico como ferramenta voltada ao florescer da soberania nacional.

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