Corinthians bate Cruzeiro na ida das quartas do Brasileiro Feminino

Com um gol de pênalti histórico de Victória Albuquerque nos acréscimos, o Corinthians derrotou o Cruzeiro por 2 a 1, na noite desta segunda-feira (19) no estádio Soares de Azevedo, em Muriaé, na partida de ida das quartas de final da Série A1 do Brasileiro Feminino. Após este resultado as Brabas do Timão chegam em vantagem na partida de volta da eliminatória, que será disputada, a partir das 18h30 (horário de Brasília) da próxima segunda (26), no Parque São Jorge.

Mesmo atuando na condição de visitante, o Corinthians, que terminou a primeira fase da competição na primeira posição, confirmou a sua condição de favorita do confronto e ficou mais perto de abrir o placar nos primeiros minutos de bola rolando. De tanto tentar, a equipe comandada pelo técnico Arthur Elias chegou ao gol aos 30 minutos. Luana lançou Gabi Portilho na ponta direita, que avançou em velocidade para cruzar para o meio da área, onde Gabi Zanotti teve apenas o trabalho de escorar para o fundo da rede.

Após o gol a dinâmica do confronto continuou o mesmo, com as Brabas do Timão sempre criando mais perigo. Porém, as Cabulosas conseguiram igualar antes do intervalo. E o gol saiu em jogada de bola parada. Aos 44 minutos, a meia Mari Pires bateu de esquerda para levantar na área, onde Marília raspou de cabeça para superar a goleira Lelê.

O Corinthians manteve o domínio na etapa final. Mas as ações ofensivas da equipe do Parque São Jorge não conseguiam superar a defesa do Cruzeiro. Assim, o gol da vitória saiu apenas nos acréscimos em cobrança de pênalti, que foi marcado pela juíza com auxílio do VAR (árbitro de vídeo). Victória Albuquerque, que entrou em campo no segundo tempo, foi para a cobrança e não perdoou.

Com este gol a camisa 17 garantiu a vitória e se tornou a maior artilheira da história da equipe de futebol feminino do Corinthians. Victória Albuquerque chegou à marca de 78 gols em 146 jogos.

Agência Brasil

Equipe feminina do Palmeiras anuncia contratação de Carol Baiana 

Carol é atleta da região (Foto: Divulgação)

Carol Baiana está de volta ao futebol brasileiro. A atleta que nasceu em Petrolina, mas foi criada em Juazeiro (BA) é o novo reforço do Palmeiras pata a temporada 2021 do futebol feminino. A atacante que já atuou nas categorias de base da Seleção Brasileira retorna ao país após oito anos no exterior.

“Joguei boa parte da minha carreira no exterior, mas sempre quis jogar no Brasil e o Palmeiras me proporcionou essa oportunidade de retornar ao meu país de uma forma grandiosa. Estou muito animada, pois o clube é conhecido mundialmente e tem muita expressão. Pretendo colaborar com minhas companheiras para conquistarmos feitos excelentes nesse ano”, disse a atleta em entrevista ao site oficial do novo clube.

Carol soma passagens pelo futebol pernambucano, paulista e carioca. No exterior atuou nos EUA, Suécia, França e na Ásia. Ela foi o 11º reforço anunciado pelo clube, que em 2020 foi até a semifinal do Campeonato Brasileiro da Série A1, quando perdeu para o campeão Corinthians.

Governo do Estado planeja programa de incentivo ao futebol feminino na Bahia

(Foto: Ascom/Setre)

“Políticas de Valorização do Futebol Feminino na Bahia”. Esse foi o tema de uma sessão especial realizada nesta quinta-feira (27), na Assembleia Legislativa da Bahia, em Salvador. Na ocasião, foram discutidas estratégias, formas de patrocínio e projetos para fomentar o esporte entre as mulheres.

“O Governo do Estado está construindo um programa de apoio e promoção do futebol feminino, principalmente a partir da iniciação esportiva. Em diálogo com a Federação Bahiana de Futebol e os clubes vamos desenvolver uma ação sistemática para transformar a Bahia em uma potência nacional na área”, anunciou o secretário estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Davidson Magalhães, durante o evento.

Proponente da sessão, a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) defendeu a adoção de medidas efetivas para reduzir as desigualdades entre homens e mulheres no mundo do esporte. “Os times de futebol feminino estão presentes em vários municípios da Bahia e nos bairros de Salvador, contudo a falta de visibilidade e de investimento colabora para esse cenário de precariedade. É preciso combater à discriminação de gênero no ambiente esportivo, especialmente no futebol”, destacou.