Prefeitura esclarece situação de servidora grávida desligada do quadro

Márcia Maria da Silva já procurou a prefeitura, mas até o momento nada foi resolvido. (Foto: Márcia Maria)

Márcia Maria da Silva Novaes procurou o Blog Waldiney Passos para denunciar um embate com a prefeitura de Petrolina (PE), após a mesma alegar ter sido demitida mesmo estando grávida, o que ocasionou a perda de seus direitos. A denunciante trabalhava como merendeira na CEMEI Bebedouro I, em Petrolina, desde a gestão anterior. Segundo ela, nos últimos anos a participação em seleções simplificadas garantiu sua permanência no cargo.

O contrato de Márcia e demais funcionárias encerrou no dia 30 de março deste ano, e ela não fez a última seleção realizada pela Secretaria de Educação Municipal. “Eu estava grávida e me afastei do trabalho. Eu tive bebê prematuro e no que eu tive, quando a gente vai dar entrada no salário maternidade, a gente não consegue por que estava trabalhando. Eu tive que protocolar e dá entrada no processo da prefeitura para eles me readmitirem pra eu pode ter esse benefício do meu auxílio maternidade, mas desde que eu recorri eles não dão resposta nenhuma.”

No dia 29 de maio, Márcia deu entrada no protocolo, e desde então a resposta que é dada pelos funcionários é que o processo “está na mão do Procurador”. “Eu não posso recorrer na Justiça, só posso recorrer depois que o Procurador der uma resposta. A única coisa que e consegui até agora foi uma agenda com um carimbo de que ele recebeu meu processo”, completou Márcia, ressaltando as dificuldades enfrentadas.

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HDM/IMIP de Petrolina alerta sobre os riscos do consumo de álcool e outras drogas durante a gestação e amamentação

(Imagem: Divulgação/Ministério da Saúde)

Neste Dia Nacional de Enfrentamento às Drogas e ao Alcoolismo (20/02), o Hospital Dom Malan/IMIP de Petrolina (PE) ressalta os riscos do consumo de álcool e outras drogas durante a gestação e a amamentação.

De acordo com o médico especialista em medicina fetal do HDM, Marcelo Marques, a ingestão de álcool na gravidez, mesmo que em pequena quantidade, eleva o risco de parto prematuro, sendo esta a maior causa de mortalidade infantil no Brasil. “Como consequência o bebê também pode nascer com baixo peso”, afirma o médico.

Ao contrário do que muitos dizem não existe um consenso sobre a quantidade segura que pode ser ingerida. “O ideal mesmo é que as mulheres se tornem abstêmias nesse período, ou até mesmo um pouco antes de tentar engravidar”, aconselha o profissional.

A ingestão de álcool em grande quantidade pode, inclusive, resultar na síndrome do alcoolismo fetal (SAF) que é um conjunto de sinais e sintomas apresentados pelo feto em decorrência desse comportamento da mãe. “Além da prematuridade e baixo peso também podemos citar déficit de crescimento, alterações em características faciais e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor como sintomas da SAF”, complementa. 

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Pernambuco: humanização de parto é debate em Audiências Públicas

Audiência pública em Cabrobó (PE). (Foto: ASCOM)

Durante os dias 21, 22 e 23 de novembro acontecerão três audiências públicas no Sertão do Araripe em Pernambuco para debater sobre a humanização do parto e nascimento e a melhora dos serviços de saúde para as mulheres.

Organizadas pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), através do projeto Mulheres Doulas Articulando Vidas, as audiências propõem reunir sociedade civil e poder público para dialogar sobre a seguinte pergunta: “Humanização do Parto e Nascimento: é possível mudar a forma de nascer?”.

A primeira audiência será em Santa Filomena, a partir das 8h da terça-feira, 21 de novembro. No dia seguinte, 22, a audiência pública acontecerá em Ipubi. Por último, na próximo quarta-feira (23) será realizada em Ouricuri.

Todas acontecerão na Câmara Municipal de Vereadores correspondente. Estas ações são uma das estratégias que o CNMP desenvolve para, através da parceria e trabalho com o poder público e a sociedade civil organizada, contribuir para a redução da morbidade e mortalidade materna na região. O projeto “Mulheres Doulas Articulando Vidas” tem apoio financeiro da União Europeia.

Ato público contra decisão do STF que descriminaliza o aborto até o 3º mês de gestação será realizado em Petrolina

ato-repudio-abortoUm ato público está sendo organizado em Petrolina (PE) para contestar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que descriminaliza o aborto até o terceiro mês de gestação. O protesto está previsto para acontecer no próximo domingo (4).

A concentração acontece na Orla I do município, a partir das 14h. Os organizadores estão convocando a população que é contra a decisão por meio das redes sociais.

Decisão

A maioria dos ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, na última terça-feira (29), pela soltura de cinco médicos e funcionários de uma clínica clandestina, presos em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense (RJ), entendendo não ser crime a interrupção voluntária da gravidez até o terceiro mês.

 

Bebê é retirada de útero, operada, e colocada de volta por mais três meses

Lynlee "nasceu pela segunda vez" em 6 de junho, através de uma cesariana feita próximo do fim da gravidez. Ela veio ao mundo saudável e pesando 2,4 kg. Foto: Youtube/Reprodução

Lynlee “nasceu pela segunda vez” em 6 de junho, através de uma cesariana feita próximo do fim da gravidez. Ela veio ao mundo saudável e pesando 2,4 kg. Foto: Youtube/Reprodução

A pequena Lynlee Boemer, de Lewisville, no Estado norte-americano do Texas, quando pesava apenas 530 gramas, teve que ser retirada do útero de sua mãe por 20 minutos para passar por cirurgia vital. A necessidade surgiu logo após um ultrassom de rotina na 16ª semana de gestação revelar um tumor na sua coluna. O tumor, um teratoma sacrococcígeo, estava elevando o risco do bebê sofrer uma falência cardíaca.
A mãe de Lynlee, Margaret Boemer, estava esperando gêmeos, mas perdeu um dos bebês no primeiro trimestre da gestação. Quando os médicos fizeram o diagnóstico do bebê sobrevivente, eles recomendaram que ela interrompesse a gestação por completo. No entanto, Margaret resolveu arriscar tudo em uma cirurgia para retirar o tumor de Lynlee. A bebê teria 50% de chances de viver. O tumor e Lynlee tinham quase o mesmo tamanho quando a operação aconteceu, na 23ª semana de gestação.

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