Gleisi Hoffmann ataca impeachment de Dilma e denúncia contra Lula

(Waldemir Barreto/Agência Senado)

Gleisi também protestou contra o fato de o ex-presidente Lula ter se tornado réu. (Waldemir Barreto/Agência Senado)

Em pronunciamento nesta segunda-feira (1º), a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) manifestou repúdio ao que chamou de golpe parlamentar que estaria sendo praticado pelo Senado, acrescentando que a Casa jamais vai se esquecer dessa mácula, caso decida em favor do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff.

“O golpe, ou a ruptura democrática, está sendo executado por baixo de um manto sofisticado, que pretende tirar o mandato de uma presidente honesta e legitimamente eleita por 54 milhões de brasileiros”, disse a senadora.

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Dilma desaprova tentativa de golpe na Turquia e condena impeachment

Dilma disse que não vai ficar presa no Palácio da Alvorada e pretende aceitar convites para participar de atos, além de seguir tentando impedir o impeachment no Senado e em todas as instâncias possíveis do Poder Judiciário/Foto:arquivo

Dilma Rousseff criticou a tentativa de golpe que aconteceu na Turquia. (Foto: Arquivo)

A presidente afastada, Dilma Rousseff, criticou a tentativa de golpe que aconteceu na Turquia, na sua página oficial do Facebook. Dilma declarou, ainda, o seu apoio à democracia e fez menção ao processo de impeachment no Brasil.

“A tentativa de golpe na Turquia é preocupante. Um governo eleito não pode ser derrubado. Nem pela violência. Nem por artimanhas jurídicas. O presidente Recep Tayyip Erdoğan foi eleito pelo povo da Turquia. No Brasil, o impeachment tem de ser repudiado. Democracia é preservar a vontade popular”, disse a presidente.

Dilma estuda vinda ao Nordeste para indicar “retrocessos” de Michel Temer

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Após ser afastada do cargo de Presidente da República, Dilma Rousseff decidiu vir ao Nordeste, onde o PT tem mais eleitores, para intensificar o discurso de que o governo de Michel Temer “quer impor retrocessos à população” e que é “ilegítimo” .

É previsto que Dilma participe na Assembleia Legislativa de João Pessoa (PB), na quarta-feira (15), depois vá a Salvador, na quinta-feira (16), e termine o roteiro em Recife (PE), na sexta-feira (17).

Dilma tentará reforçar a tese de que Temer quer “rasgar a CLT” com a reforma da Previdência e “reduzir programas sociais, principalmente o Bolsa Família”, com os cortes no Orçamento.

Temer, por sua vez, tem afirmado que não irá cortar os direitos adquiridos dos trabalhadores, nem sequer reduzir os programas sociais.

A petista tem intensificado o discurso, nas redes sociais, bem como nas entrevista para a imprensa nacional e internacional, de que é “vítima de um golpe” e que o presidente interino “não tem legitimidade” para governar o país.

Com informações Folha de São Paulo

Para Dilma, gravação de Jucá deixa evidente caráter golpista do impeachment

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A presidente afastada disse que o caráter golpista ficou “escancarado” na gravação

Em sua segunda agenda pública depois da abertura do processo de impeachment, a presidente afastada Dilma Rousseff afirmou que as gravações envolvendo o agora ministro afastado Romero Jucá deixam “evidente o caráter golpista e conspiratório que caracteriza o processo de impeachment”. “Agora mais do que nunca está claro o caráter golpista desse processo de impeachment”, afirmou na abertura do IV Congresso Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil, na capital federal.

Jucá solicitou nesta segunda, 23, o afastamento de seu cargo, “até que sejam esclarecidas as informações divulgadas pela imprensa”. A saída de Jucá foi consequência das conversas gravadas e divulgadas pela Folha de S.Paulo, entre ele e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, em que Jucá supostamente fala da tentativa de se barrar a Operação Lava Jato com o afastamento de Dilma Rousseff da presidência da República

Dilma disse que a gravação demonstra a necessidade de afastá-la do cargo para interromper as investigações da Lava Jato e que esse sempre foi o objetivo do grupo do vice-presidente Michel Temer. “Se alguém ainda não tinha certeza de que há um golpe em curso, baseado no desvio de poder, as informações de Jucá sobre reais objetivos do impeachment eliminaram qualquer duvida”, afirmou.

A presidente afastada disse que o caráter golpista ficou “escancarado” na gravação. “Agora um dos principais articuladores (do impeachment) confessa que eles são golpistas”, reforçou. Dilma cita ainda um trecho da conversa de Jucá em que ele diz que o presidente interino é o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha. “É uma frase muita pesada”, diz. “Hoje, mesmo afastado da presidência, Eduardo Cunha ainda dá as cartas”, completou.

Dilma é notificada pelo STF para explicar por que chama impeachment de golpe

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Na interpelação, os deputados apresentam uma série de discursos proferidos por Dilma em que ela classifica o processo de impeachment contra ela de ‘golpe’

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou hoje (18) que a presidente afastada Dilma Rousseff seja notificada sobre interpelação judicial proposta por deputados que questionam o fato de a petista classificar o processo de impeachment de “golpe de estado”. No despacho, a ministra concedeu prazo de dez dias para que Dilma se manifeste a respeito.

Na ação, assinada pelos deputados Júlio Lopes (PP-RJ), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Pauderney Avelino (DEM-AM), Rubens Bueno (PPS-PR), Antônio Imbassahy (PSDB-BA), Paulo Pereira da Silva (SDD-SP), os deputados argumentam que a acusação de Dilma é algo de “gravidade ímpar, sobretudo, ao se levar em consideração a recente história nacional e as possibilidades de ruptura que declarações desse tipo podem trazer à sociedade brasileira”.

Na interpelação, os deputados apresentam uma série de discursos proferidos por Dilma em que ela classifica o processo de impeachment contra ela de “golpe”.

“Ao comportar-se da maneira como vem fazendo, a senhora presidente da República deixa toda a nação em dúvida, recomendando, portanto, a presente interpelação, a fim de que possa explicar qual a natureza, os motivos e os agentes desse suposto ‘golpe’”, dizem os deputados na ação.

Eles pedem ainda que Dilma explique, entre outros pontos, quais atos compõem o golpe denunciado por ela, quem são os responsáveis, quais instituições atentam contra seu mandato e quais as medidas que ela pretende tomar, na condição de Chefe de Governo e Chefe de Estado, para resguardar a República.

Afastamento de Dilma “é um passo para o golpe”, diz grupo do Parlamento Europeu

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Ontem, o Senado brasileiro aprovou a admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff, com 55 votos a favor e 22 contra.

O Grupo da Esquerda Unitária (GUE) do Parlamento Europeu, que integra os deputados do PCP e BE, considerou hoje que o processo de afastamento da presidente brasileira, Dilma Rousseff, é “um passo para um golpe de Estado”.

“A aprovação pelo senado brasileiro do procedimento para afastar Dilma Rousseff, presidente eleita do Brasil, é um passo decisivo imposto pela direita e pela oligarquia brasileira para um golpe de Estado, com a interferência dos Estados Unidos”, lê-se num comunicado divulgado hoje (13) pelo GUE.

O grupo do Parlamento Europeu salienta ainda que é preciso lembrar que “os argumentos usados não resultam de qualquer processo penal e que o processo é liderado por membros com um histórico conhecido de irregularidades e atividades ilegais, que estão sendo investigadas judicialmente”.

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“É golpe”, diz Dilma Rousseff no Facebook após aprovação do afastamento

“É golpe”, escreveu o perfil oficial da presidente na rede social, em caixa alta, seguido de uma interpretação dos últimos acontecimentos e destacando frase do advogado-geral da União, que fez a defesa de Dilma no Senado.

“Sem conseguir apontar o crime cometido, o Senado Federal decidiu afastar a presidenta Dilma e prosseguir com o impeachment. O ministro José Eduardo Cardozo, da AGU Advocacia-Geral da União, destacou que se está cometendo uma injustiça histórica, em que procedimentos, como o direito de defesa, são usados para oferecer legitimidade a um processo que rasga a Constituição”, publicou a conta da presidente.

Dilma deve ser notificada formalmente ainda nesta manhã da decisão legislativa e, em seguida, Michel Temer assume interinamente o poder.

Ato em avião contra deputados pró- impeachment tem 73 detidas no DF

As mulheres, que ficam na cidade entre os dias 10 e 13 de maio para a 4ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres, foram depois de uma hora e meia levadas para a sala da Polícia Federal no aeroporto/Foto:Jéssica Sinai

As mulheres, que ficam na cidade entre os dias 10 e 13 de maio para a 4ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres, foram depois de uma hora e meia levadas para a sala da Polícia Federal no aeroporto/Foto:Jéssica Sinai

A Polícia Federal deteve em Brasília, na tarde desta terça-feira (10), 73 mulheres que protestavam contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff a bordo de um avião da TAM. A confusão começou quando dois deputados federais que votaram pelo afastamento da petista – Jutahy Magalhães Júnior (PSDB-BA) e Tia Eron (PRB-BA) – entraram na aeronave, ainda em Salvador (BA). Não houve agressão física. Todas foram liberadas após depoimento.

O grupo conta que reagiu à entrada dos parlamentares com gritos “contra o golpe” antes da decolagem e repetiu os cantos após a aterrissagem, às 13h. O comandante do voo avisou então que acionou a polícia e que ninguém deixaria o avião até que os agentes chegassem.

Os outros passageiros foram liberados com a chegada da PF, e as mulheres precisaram apresentar documentos pessoais. Parte do grupo passou mal, e uma das manifestantes foi atendida dentro da aeronave por ter tido aumento de pressão.

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Dilma nega que renunciará ao cargo e diz que ‘vítima’ não vai desaparecer

Presidente participa da sessão de abertura de assinatura do acordo de Paris, sobre meio ambiente, na Organização das Nações Unidas (ONU)

O discurso de Dilma tinha o objetivo de passar a ideia de que ela “não está desistindo”

A presidente Dilma Rousseff aproveitou seu discurso nesta terça-feira (3) em evento no Palácio do Planalto para dizer que não vai renunciar ao cargo, que é “vítima de uma fraude” e que a democracia brasileira “sofre um assalto” com o processo de impeachment que tramita contra seu mandato.

Segundo Dilma, renunciar à Presidência da República seria uma forma de a “vítima desaparecer” e “esconder” a “injustiça” pela qual a petista acredita estar passando.

“Muitas vezes eles pediram que eu renunciasse porque, se eu renunciar, se esconde para debaixo do tapete esse impeachment sem base legal. É extremamente confortável para os golpistas que a vítima desapareça, que a injustiça não seja visível. A injustiça vai continuar visível”, afirmou a presidente. “Estamos fazendo história porque a democracia é, sem sombra de dúvidas, o lado certo da história”, completou.

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Comissão Especial do Senado ouve nesta quinta-feira autores do pedido de impeachment

Senado Federal 1

Na sexta-feira (29), será ouvido o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo.

A Comissão Especial do Impeachment no Senado ouve nesta quinta-feira (28) os advogados Janaína Paschoal e Miguel Reale Júnior, autores da denúncia que deu origem ao processo contra a presidenta Dilma Rousseff. Os requerimentos foram aprovados na sessão dessa quarta-feira (27).

Na sexta-feira (29), será ouvido o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, responsável pela defesa da presidenta. Além de Cardozo, mais dois ministros serão convidados: Nelson Barbosa (Fazenda) e Kátia Abreu (Agricultura), além de um representante do Banco do Brasil.

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Dilma pedirá ao Mercosul e à Unasul que avaliem ‘golpe em curso’ no Brasil

"Dizer que não é golpe é tapar o sol com a peneira. Eu sou uma vítima, sou uma pessoa injustiçada", afirmou a presidente nesta sexta a jornalistas estrangeiros/ Foto: arquivo

“Dizer que não é golpe é tapar o sol com a peneira. Eu sou uma vítima, sou uma pessoa injustiçada”, afirmou a presidente nesta sexta a jornalistas/ Foto: arquivo

“Está em curso no Brasil um golpe”, disse a presidente Dilma Roussef nesta sexta (22), a jornalistas em Nova York, ressaltando que quer que o Mercosul e a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) avaliem o processo.

“Dizer que não é golpe é tapar o sol com a peneira. Eu sou uma vítima, sou uma pessoa injustiçada”, ressaltou Dilma, destacando que não se pode admitir um processo de impeachment que, na verdade, segundo ela, é uma eleição indireta. “Sou vítima de um processo absolutamente infundado”, reforçou.

Dilma afirmou que vai se “esforçar muito” para convencer os senadores sobre a falta de fundamentação do processo de que é vítima no Congresso. “O ministro da Justiça, o ministro da Fazenda, todos nós vamos lá junto aos senadores debater, explicar e dar todas as informações necessárias.” A presidente afirmou que não teve o respaldo necessário por segmentos da Câmara, mas disse ter certeza que será ouvida no Senado. “Depois os senadores votam como achar que devem.”

Questionada sobre a proposta de novas eleições, Dilma afirmou que não acusa as pessoas que tenha essa ideia de golpistas. “Uma coisa é eleição direta, com votos e o povo brasileiro participando. Mas tem que ser me dado o direito de defender o meu mandato. Não sou uma pessoa apegada a cargos, mas estou defendendo o meu mandato”, afirmou Dilma aos jornalistas.

Com informações de Estadão Conteúdo

Humberto Costa diz que Dilma não pode ser afastada por uma gangue de ladrões

“Essa mulher, que não tem contra ela nenhuma denúncia, nenhum inquérito que a acuse de corrupção, está para ser julgada por aqueles que têm contra si as acusações mais escabrosas que existem”, disse Costa

“Essa mulher, que não tem contra ela nenhuma denúncia, nenhum inquérito que a acuse de corrupção, está para ser julgada por aqueles que têm contra si as acusações mais escabrosas que existem”, disse Costa

Em discurso na tribuna do Senado, o líder do Governo na Casa, Humberto Costa (PT-PE), atacou o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff que a Câmara dos Deputados decidirá pela abertura no próximo domingo.

Citando um artigo do jornal americano New York Times, Humberto Costa afirmou que “Dilma, que não roubou, está ameaçada de ser afastada do cargo onde chegou pelo voto por uma gangue de ladrões”.

“O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), condutor do golpe contra Dilma, é réu no STF e investigado em uma série de denúncias, entre elas as que identificaram mais de 15 contas ilegais no exterior de que ele é titular”.

Humberto Costa disse que, nesta mesma sexta-feira (15), veio à tona uma delação premiada que aponta Eduardo Cunha como beneficiário de propina no valor de R$ 52 milhões pagos em 36 parcelas em contas no estrangeiro.

“Essa mulher, que não tem contra ela nenhuma denúncia, nenhum inquérito que a acuse de corrupção, está para ser julgada por aqueles que têm contra si as acusações mais escabrosas que existem”, disse Humberto Costa.

Frente Brasil Popular leva manifestantes pela democracia e contra o golpe às ruas de Petrolina

Manifestação contra golpe 03

Mais de 1 mil pessoas, segundo os organizadores, estiveram desde 14h até por volta das 19h em praças e avenidas de Petrolina, nas manifestações pela democracia, contra o golpe e contra o impeachment da presidente Dilma Rosseff neste 31 de março. Os manifestantes primeiramente se concentraram na Praça do Bambuzinho, no centro da cidade.

Por volta das 17h seguiram pelas avenidas Souza Filho, Souza Júnior, Guararapes, Rua Joaquim Nabuco e Praça 7 de Setembro, em frente à Sociedade 21 de Setembro.

Manifestação contra golpe 02

No Bambuzinho, em frente à Prefeitura e na Praça 7 de setembro, lideranças políticas, representantes de movimentos sociais e de sindicatos, falaram reforçando a luta da Frente Brasil Popular, organizadora do ato, pela manutenção da democracia.

Francisco Pascoal, Chicou do Sindicato dos Trabalhadores Rurais; Florisvaldo Araujo, MST Regional; Isabel Cristina, presidente de honra do PT de Petrolina; deputado estadual Odacy Amorim, do PT; e a vereadora Cristina Costa, presidente do PT Municipal, foram alguns dos presentes a usarem a palavra durante a manifestação.

“Estamos mais uma vez comemorando a participação popular no ato aqui em Petrolina e em todo o país. Vamos continuar vigilantes para evitar que a democracia jamais volte a ser desrespeitada. Não vamos deixar o golpe passar”, afirmou o médico Aristoteles Cardona, do movimento Consulta Popular, uma das entidades participantes da Frente Brasil Popular em Petrolina.

Vice-presidente do STF diz que Operação Lava Jato respeita as leis

Operação Lava Jato

A vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, afirmou nesta quarta-feira, 23, que não há abuso do Poder Judiciário na Operação Lava Jato e que as leis estão sendo respeitadas. A ministra disse ainda que o impeachment não é golpe, desde que o processo respeite a Constituição. Questionada se há politização da Lava Jato Cármen Lúcia respondeu: “Não. Estão sendo observadas rigorosamente a Constituição e as leis”.

Para Cármen Lúcia, não há sinais do chamado ativismo judicial na Lava Jato, apontado por críticos do juiz Sérgio Moro, da primeira instância da Justiça Federal do Paraná. “A atividade do Judiciário é acionada pelos interessados, pelo cidadão. O Poder Judiciário não atua isoladamente, não atua de ofício, como nós dizemos. Atua por provocação. Então, quando se fala em ativismo judicial, é que o Judiciário ultrapassaria (suas atribuições) e não há demonstração nenhuma de que isso esteja acontecendo”, afirmou Cármen Lúcia. A ministra esteve no Rio para receber o prêmio “Faz Diferença”, do jornal O Globo, na categoria Personalidade do Ano 2015.

Ao comentar discursos recentes da presidente Dilma Rousseff apontando como golpe a tentativa de impeachment, Cármen Lúcia afirmou que entendeu como um “alerta” de que a Constituição tem que ser respeitada. “Acredito que ela esteja exercendo, primeiro, a liberdade de expressão. Segundo, apenas um alerta no sentido de que é preciso que se observem as leis da República e isso com certeza, em um estado democrático, está sendo observado”, afirmou. “Não acredito que a presidente tenha falado que impeachment é golpe. Impeachment é um instituto previsto constitucionalmente. O que não pode acontecer de jeito nenhum é impeachment nem ou qualquer tipo de processo político-penal ou penal sem observar as regras constitucionais. Não há impeachment em andamento ainda, não tenho nenhuma dúvida que teremos que observar todas as regras constitucionais”, disse a ministra.

Com informações do Correio Braziliense.

Urgente: Ponte Presidente Dutra poderá ser interditada novamente na noite desta sexta-feira

Golpe 1

Manifestantes na Praça do Bambuzinho em Petrolina

Movimentos sociais, estudantes ligados a UESB, sindicatos e políticos do PT em favor do governo federal e contra ao que chamam de “Golpe”, estão concentrados na tarde desta sexta-feira, nas cidades de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE). De acordo com informações do Movimento Vem Pra Rua, os protestantes pretendem se encontrar no meio da Ponte Presidente Dutra sobre o Rio São Francisco que liga as cidades que integram o Vale.

Em Petrolina, os manifestantes estão concentrados na Praça do Bambuzinho no Centro da Cidade, em Juazeiro, a concentração acontece na Orla 2 do município baiano, ônibus com Trabalhadores Rurais Sem Terra, desembarcam com faixas, cartazes e palavras de ordem: “não vai ter golpe”.

Golpe 2

Manifestantes na Orla 2 em Juazeiro (BA)

O estudante Felipe Pereira, 25 anos, que integra o levante popular da Juventude diz que o movimento pretende defender a democracia “ Nós estamos aqui também contra a corrupção a gente quer que as coisas aconteçam dentro da legalidade e o que a gente está vendo é uma imparcialidade da mídia, da justiça, cometendo ilegalidades contra o governo da presidente Dilma e ao ex-presidente Lula. E nós queremos que as coisas aconteçam dentro da legalidade”, pontou o estudante.

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