Bancários de Pernambuco aprovam estado de greve

(Foto: Ilustração)

Os bancários pernambucanos decidiram entrar em estado de greve após assembleia virtual realizada nesta quinta-feira (27). Na véspera do Dia dos Bancários, a categoria aprovou a medida, que é uma espécie de alerta para uma possível paralisação dos trabalhos, seja ela parcial ou total. Além disso, com 96,4% dos votos, também transformaram oficialmente a assembleia extraordinária em assembleia permanente.

Até o momento, os representantes dos bancos insistiram no reajuste zero para 2020, proposta que vem sendo rechaçada pelos bancários. Propuseram, também, um abono de R$ 1.656,22 para este ano e, para o ano que vem, a proposta apresentada foi de repor 70% da inflação pelo índice do INPC a partir de 1º de setembro e os outros 30% depois de seis meses.

O Comando Nacional cobra reajuste para o ano corrente, pois alega que, apesar da pandemia, o setor financeiro é o mais lucrativo do país. As negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban ainda estão em andamento.

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Correios rejeitam proposta do Tribunal Superior do Trabalho, e greve dos funcionários continua

(Foto: Arquivo)

Os Correios rejeitaram a proposta de conciliação com os trabalhadores, apresentada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), na noite desta quinta-feira (27). Mesmo com a categoria não solicitando mais o aumento salarial, nem dos benefícios, a direção da estatal se negou a manter o atual Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) por mais um ano. Assim, a greve, que começou no dia 17 de agosto, continua.

A proposta inicial de acordo apresentada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), segundo os trabalhadores, retira 70 cláusulas do atual ACT, acabando com os 30% do adicional de
risco; auxílio creche/babá; 70% sobre férias; indenização por morte e auxílio para lhos com necessidades especiais; pagamento de horas extras, e entre outros direitos dos trabalhadores da ativa e aposentados. A estatal também propôs equiparar os direitos dos trabalhadores com os da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

Os funcionários protestam também contra a retirada de direitos, a privatização da empresa e a ausência de medidas para proteger os empregados da pandemia do novo coronavírus. O Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos em Pernambuco (SINTECT-PE), que representa a categoria no Estado, informou que enquanto um acordo não for firmado, a paralisação vai continuar.

Na negociação de ontem a noite, a vice-presidência do TST enviou a proposta dos trabalhadores à ECT, que a rejeitou prontamente. Caso um acordo não seja consumado, o Tribunal deve julgar o impasse. “A vice-presidência do TST apresentou uma proposta, que seria a manutenção ACT por mais um ano, porém, sem reajustes econômicos; nem nos salários, nem em nossos benefícios. A ECT recusou a proposta”, informou o sindicato em comunicado.

Com informações do NE10

Diante de greve, Correios reforçam efetivo para cumprir entregas

(Foto: Arquivo)

Os Correios informaram ontem (24) que entregaram no último fim de semana, dias 22 e 23/08, mais de 1,2 milhão de cartas e encomendas em todo o país. Esse número só foi possível porque a empresa contou com o reforço de empregados da área administrativa e de veículos extras. Isso porque os funcionários da estatal entraram em greve na semana passada.

Segundo a empresa, a rede de atendimento segue aberta em todo o país e os serviços, inclusive o SEDEX e o PAC, continuam ativos. Mas as postagens com hora marcada, suspensas desde o início da pandemia, ainda estão indisponíveis.

“A Coleta Programada não sofreu alteração, assim como a Logística Reversa, que permanece operando normalmente em nossas agências, bem como o serviço de telegrama, que continua sendo prestado com um acréscimo de um dia ao prazo previsto de entrega”, afirmou a empresa.

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Funcionários dos Correios de Pernambuco e de outros estados decretam greve por tempo indeterminado

Trabalhadores dos Correios de Pernambuco, de outros estados do Brasil e do Distrito Federal aprovaram por unanimidade, na noite desta segunda-feira (17) o início de um movimento grevista permanente da categoria. A greve teve início às 22h e não tem data para se encerrar. Em todo o Brasil, cerca de 100 mil funcionários aderiram ao movimento. Eles protestam contra a retirada de direitos trabalhistas, a privatização da empresa e a ausência de medidas para proteger os empregados da pandemia do novo coronavírus.

Apresentada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), a nova proposta do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), segundo os trabalhadores, retira 70 cláusulas do atual ACT, acabando
com os 30% do adicional de risco; auxílio creche/babá; 70% sobre férias; indenização por morte e auxílio para filhos com necessidades especiais; pagamento de horas extras, e entre outros direitos
dos trabalhadores da ativa e aposentados. O governo federal também propôs equiparar os direitos dos trabalhadores com os da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Em nota, a federação afirma ter sido surpreendida com a revogação, a partir de 1º de agosto, do atual acordo coletivo, cuja vigência vai até 2021. Segundo a entidade, também estão na lista de direitos retiradas o vale-alimentação, a licença-maternidade de 180 dias, além de pagamentos como adicional noturno

Para o secretário administrativo do Sintec-PE, Rinaldo Nascimento, “o trabalhador dos Correios, se isso acontecer, vai pagar para trabalhar”. O secretário reclamou também dos altos salários na cúpula da estatal e alegou que o trabalhador da empresa não tem privilégios. “Nós somos a estatal que tem o menor piso salarial. Nosso piso hoje está em cerca de R$ 1.700 e o ‘cara’ vem dizer que
nós temos privilégios. É lamentável a postura do presidente dos correios e do governo Bolsonaro”, disse.

Ao UOL, o presidente dos Correios, general Floriano Peixoto, afirmou que “testemunhamos uma tentativa de confundir os empregados acerca de temas sobre os quais a direção dos Correios não tem influência: os estudos de desestatização são conduzidos pelos órgãos competentes e baseados em minucioso planejamento que visa, ao fim e ao cabo, à determinação da melhor alternativa para a empresa e para a sociedade”.

Em nota, os Correios informaram ter um plano de continuidade de negócios para manter o atendimento à população em qualquer situação adversa. A estatal informou que o objetivo primordial é cuidar da sustentabilidade financeira da empresa, de forma a retomar a capacidade de investimento e sua estabilidade, e manter os empregos dos funcionários.

Vigilantes voltam ao trabalho, mas bancos da Bahia continuam sem atender o público

Vigilantes voltam ao trabalho. (Foto: TV Bahia/Reprodução)

Depois de quinze dias de paralisação, os Sindicatos dos Vigilantes da Bahia (Sindvigilantes Bahia, Sindvigilantes Feira, Sindvigilantes Metropolitano e Sindvilantes Itabuna) resolveu encerrar a greve na última terça-feira (24). Os grevistas voltaram ao trabalho, mas os bancos continuam sem atender clientes e correntistas.

É que esses estabelecimentos se enquadram no Artigo 3º do Decreto Nº 266/2020, estabelecido pelo o prefeito Paulo Bomfim no dia 23 deste mês, que diz:  Art. 3º. Fica determinada a suspensão do atendimento presencial nos estabelecimentos das instituições bancárias situados no território do Município de Juazeiro.

O decreto tem prazo de validade até o dia 31 de março, mas o gestor municipal ainda vai avaliar, junto com o comitê de enfrentamento ao novo coronavírus, se vai prorrogar o prazo de validade.

Enquanto a pandemia avança, os vigilantes continuam trabalhando, mas em estado de greve. Após a crise provocada pelo coronavírus eles vão resolver se retomam ou não o movimento grevista. O presidente do sindicato, José Boaventura, agradeceu a quem aderiu a paralisação

“Pedimos a compreensão de todos e de todas, pedimos a solidariedade também da população, gradecemos também aos vigilantes, guerreiros e guerreiras pela demonstração de luta, de coragem e de firmeza na defesa das nossa reivindicações, de melhores salários para a categoria”, concluiu Boaventura.

Greve dos vigilantes de bancos da Bahia chega ao 14º dia sem previsão de acordo

Vigilantes que prestam serviços a diversas agências de bancos e do INSS de cidades da Bahia continuam sem trabalhar. A greve iniciada no último dia 10 de março chega ao 14º dia sem perspectiva de acordo entre patrões e empregados.

Nos bancos, apenas os caixas eletrônicos estão funcionando mesmo sem o efetivo mínimo de vigilantes que havia sido exigido pela justiça. É que, na semana passada, uma liminar conseguida pela Federação dos Bancos, a qual determinava que parte dos vigilantes mantivesse as atividades, foi derrubada pelo desembargador Edilton Meireles de Oliveira Santos, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

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Enfermeiros de PE aprovam estado de greve alegando escassez de material de proteção

O Sindicato dos Enfermeiros no Estado De Pernambuco (SEEPE) aprovou o estado de greve da categoria em assembleia realizada na tarde desta sexta-feira (20). Os profissionais denunciam escassez de Equipamento de Proteção Individual (EPI) para atender pacientes de casos suspeitos ou confirmados do novo coronavírus. O EPI diz respeito a objetos como luvas, máscaras, óculos de proteção e avental. Caso a situação não mude, a greve entra em vigor na próxima segunda-feira (23).

A mobilização por conta dos equipamentos de proteção começou no dia 13 de março. A ameaça de greve começou a ser cogitada no dia 18. “Sofremos com falta de material há um tempo, mas a situação ficou gritante depois que os casos de coronavírus foram confirmados no estado”, afirma Ludmila Outtes, presidente do Seepe. Dentre os objetos, apenas as luvas estariam em quantidade ideal.

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Vigilantes continuam em greve e bancos de juazeiro seguem fechados

(Foto: Internet)

Os vigilantes da Bahia continuam em greve. Já são seis dias de paralisação e reivindicação por reajuste salarial de 3%. A categoria alega estar há dois anos sem reajuste.

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Vigilantes seguem em greve e expediente nas agências bancárias de Juazeiro é afetado

Desde a última terça-feira (10), quando a greve foi deflagrada pelo Sindicato dos Vigilantes da Bahia (Sindvigilantes), os bancos de Juazeiro e região estão fechados.  Nas agências, funcionários orientam que pagamentos sejam feitos em lotéricas ou em lojas que aceitem o serviço.

“A recomendação do Sindicato dos Bancários de Juazeiro e Região é de que no caso da ausência de vigilantes, as agências sejas fechadas para a segurança dos funcionários e clientes”, alertou.

Policiais civis de Pernambuco decretam paralisação de 24h, a partir desta sexta-feira

Categoria cobra melhores condições de trabalho (Foto: Ascom/Polícia Civil)

Os policiais civis de Pernambuco cruzarão os braços a partir da 0h desta sexta-feira (13). A categoria cobra uma proposta concreta do Governo do Estado e melhorias nas condições de trabalho. Enquanto não conseguem diálogo com o Poder Executivo, eles farão uma paralisação de 24 horas.

Durante uma assembleia, os policiais decidiram que no próximo dia 19 será realizada uma nova passeata, com concentração na sede do Sinpol, em Recife. A medida foi adotada pela categoria, após várias tentativas de negociação com o Estado.

Presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros cobra uma resposta, já que os policiais inicialmente cruzariam os braços no período do carnaval, mas adiaram a manifestação depois de diálogos com o Governo de Pernambuco. “Não paralisamos as atividades durante o carnaval em respeito ao povo pernambucano e, mais uma vez, sinalizando nossa disposição em não radicalizar”, afirmou.

Vigilantes seguem em greve e expediente nas agências bancárias de Juazeiro é afetado

Bancos de Juazeiro sentem greve dos vigilantes (Foto: Internet)

Os vigilantes das agências bancárias deflagraram greve na terça-feira (10), em toda Bahia. Hoje eles realizaram um ato público na capital, cobrando diálogo com o sindicato patronal e resposta às suas demandas, apresentadas e sem respostas desde 2019.

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Vigilantes declaram greve e agências bancárias de Juazeiro estão fechadas

De acordo com o Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância do Estado (Sindivigilantes), a decisão da greve ocorreu durante uma assembleia coletiva e depois de muitas tentativas de reajuste salarial. Em toda Bahia são cerca de 30 mil profissionais, atuando não apenas na segurança dos bancos, mas também em escolas e prédios públicos.

Em Juazeiro todas as 11 agências suspenderam o funcionamento, por conta da falta de segurança. Até o início da tarde o Sindivigilantes não informou se as negociações avançaram.

Vigilantes declaram greve e agências bancárias de Juazeiro estão fechadas

Greve foi deflagrada hoje (Foto: TV Bahia/Reprodução)

Os vigilantes prestadores de serviços nas agências bancárias da Bahia deflagraram greve na manhã dessa terça-feira (10). A paralisação é por tempo indeterminado e afeta o funcionamento das agências de várias cidades, incluindo Juazeiro.

De acordo com o Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância do Estado (Sindivigilantes), a decisão ocorreu durante uma assembleia coletiva e depois de muitas tentativas de reajuste salarial com o setor patronal.

No ano de 2019, nós tivemos 13 rodadas [de negociação], incluindo o Ministério Público Estadual (MP-BA) e nada andou. Agora [neste ano], tivemos outras rodadas, mas não tivemos avanço. Por isso, a categoria escolheu fazer a greve por conta da intransigência do patrão”, disse Jeferson Fernandes, Secretário de Comunicação do sindicato.

Falta de convenção coletiva, perda salarial e insegurança são alguns dos pontos questionados pelos trabalhadores. Além de Juazeiro, na região Norte são 10 agências fechadas em decorrência da greve. (Com informações do G1 Bahia).

Em nota, prefeito de Orocó afirma que professores do município já recebem piso salarial atual

(Foto: Reprodução/WhatsApp)

Os professores da rede municipal de ensino de Orocó (PE) continuam em greve. As atividades foram paralisadas no último dia 10, e desde então, a categoria e a prefeitura não chegaram a um acordo. Os professores cobram a reversão da medida tomada pela gestão municipal, que resultou no rebaixamento total dos salários dos servidores oriundos do último concurso público, além do reajuste das tabelas de vencimentos para este ano.

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Escolas municipais de Orocó seguem sem aulas e professores fazem manifestação pelas ruas da cidade

Em nota, o prefeito de Orocó, George Gueber, afirmou que os professores já recebem o piso salarial atual.“[…] Convém informar a todos, que na data de hoje os professores de Orocó já recebem desde o ano passado, o atual piso salarial. Estando o município rigorosamente em dia com os salários desses profissionais”, destacou o gestor municipal.

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Policiais Civis de Pernambuco ameaçam parar durante o carnaval caso não haja negociação salarial

Policiais em passeata no Recife. (Foto: Filipe Jordão/JC Imagem)

Nessa terça-feira (18), os policiais civis de Pernambuco realizaram uma passeata em Recife até o Palácio Campo das Princesas, onde foram recebidos por uma comitiva do Governo Estadual para realização de uma negociação salarial. A liderança do movimento, Áureo Cisneiros, presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), chegou ao acordo de não paralisar durante o Carnaval. Com isso, as negociações devem ser retomadas no dia 11 de março.

No entanto, segundo Áureo, se o governo se eximir de abrir negociação com a categoria, os policiais devem parar durante os festejos carnavalescos. “A gente queria conversar com o governador, ele foi eleito para resolver os problemas do estado. Segurança Pública não é problema? A população está clamando por mais segurança pública e o governo inventa uma agenda, em uma questão tão importante dessas, que é ficar sem a Polícia Civil no Carnaval?”, disse.

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Escolas municipais de Orocó seguem sem aulas e professores fazem manifestação pelas ruas da cidade

(Foto: Reprodução/WhatsApp)

Os professores da rede municipal de ensino de Orocó (PE) estão em greve desde o último dia 10 de fevereiro. A classe reivindica a reversão da medida tomada pela gestão municipal, que resultou no rebaixamento total dos salários dos servidores oriundos do último concurso públicos, além do reajuste das tabelas de vencimentos para o ano de 2020.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Orocó (SINTEO), a prefeitura foi procurada várias vezes, mas não deu nenhuma resposta favorável às reivindicações da categoria. Ainda segundo o Sindicato, a greve continuará, até que o município atenda as demandas dos professores municipais.

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Caminhoneiros ameaçam parar novamente nesta semana

(Foto: Internet)

A informação sobre uma possível nova paralisação dos caminhoneiros, nesta quarta-feira (19), começou a circular nas redes sociais durante este final de semana. A classe começou a cogitar paralisar após o ministro do STF Luiz Fux tirar de pauta o julgamento de constitucionalidade da lei 13.703, que estabelece valores mínimos para o frete.

O texto foi questionado por setores empresariais, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e deveria ser julgado nesta nova semana que se inicia. Agora, não há mais data prevista para análise da questão.

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