“Tinha que morrer, infartar, ter um câncer”. Essas são as palavras de Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel sobre o pai da criança, Leniel Borel. A fala foi enviada em um áudio, para uma amiga da criminosa, obtida pela TV Band.
MP do RJ pede que Jairinho e mãe de Henry Borel sejam julgados em júri popular
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) solicitou, na sexta-feira (19), que o ex-vereador Jairinho e Monique Medeiros sejam julgados em júri popular pelo crime de homicídio, tortura e coação. O casal é acusado de matar Henry Borel, de apenas quatro anos, em 2021.
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O pedido do MP-RJ foi feito ao Poder Judiciário do Estado. O crime repercutiu nacionalmente, já que Jairinho era um dos políticos mais influentes do RJ e pela brutalidade da ocorrência. Henry era constantemente agredido pelo político, que é companheiro de Monique, mãe da criança morta.
Jairinho e Monique foram denunciados, ainda em 2021, por homicídio triplamente qualificado, tortura, fraude processual e coação no curso do processo.
Caso Henry Borel: advogada de Jairinho teria ameaçado Monique
Flávia Fróes, uma das advogadas de defesa de Jairinho, ex-vereador do Rio de Janeiro, teria visitado Monique Medeiros e ameaçado a mãe do garoto Henry Borel. O menino era filho de Monique e morreu após, segundo as investigações, sofrer diversas agressões praticadas por Jairinho.
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Conforme apuração da revista Veja, Flávia Froés faz uma espécie de defesa informal do parlamentar cassado. Ela mantém proximidade com o coronel Jairo, deputado estadual e pai de Jairinho. E como defensora do réu, foi visitar Monique no conjunto penal.
Advogado deixa defesa de Dr. Jairinho, preso acusado de matar o enteado
O advogado André França Barreto anunciou nesta quarta-feira (14) que deixou a defesa do vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, e de sua namorada Monique Medeiros, presos sob suspeita da morte do menino Henry Borel, de 4 anos.
Na segunda-feira (12), Monique, mãe da criança, já havia trocado sua defesa. Passou a representá-la o advogado Thiago Minagé, que disse que a única estratégia será “atuar com a verdade” e que chegou a hora de sua cliente ser ouvida.
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Em novo depoimento, babá afirma que mãe de Henry pediu que ela mentisse à polícia
Thayná Oliveira Ferreira, babá do menino Henry Borel prestou um novo depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro na noite de segunda-feira (12). Ela relatou aos policiais que a mãe do garoto, Monique Medeiros pediu a ela que mentisse sobre as agressões praticadas contra o filho pelo padrasto Dr. Jairinho.
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A nova versão da babá vem após a polícia obter mensagens em um aplicativo, nos quais Thayná e Monique conversavam sobre Henry ter se machucado. O novo depoimento se estendeu até a madrugada e a funcionária negou ter recebido dinheiro para mentir.
A polícia apurou que, um mês antes de morrer, Henry já havia sido levado machucado ao hospital e mãe também disse que criança tinha caído da cama. Henry Borel morreu no dia 4 de março. Os investigadores acreditam que ele tenha sido agredido por Jairinho, já que as lesões provocadas não coincidem com machucados de uma queda.
Babá teria contado à mãe de Henry que Dr. Jairinho torturava o menino
Uma reportagem exibida na tarde desta quinta-feira (8), pela TV Globo, mostrou que a mãe do menino Henry Borel, sabia que o namorado Dr. Jairinho, espancava a criança. As informações divulgadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, é baseada em uma troca de mensagens entre Monique Medeiros da Costa Silva de Almeida, mãe de Henry, e Thayná de Oliveira Ferreira, babá da criança.
O babá descreve em tempo real a suposta sessão de tortura praticada pelo padrasto, o vereador Dr. Jairinho, preso hoje de manhã e também já foi afastado do Partido Solidariedade), em 12 de fevereiro.
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