Juazeiro: Após solicitação do Sindicato superintendência autoriza bancários trabalharem em Home Office

Após seis funcionários do Banco Nordeste testarem positivo para Covid-19 e o Sindicato dos Bancários de Juazeiro pedir o fechamento  da agência com urgência, a superintendência da instituição informou que foi autorizado os funcionários do banco trabalharem no sistema Home Office.

A gerência também informou  que foi realizada a desinfecção de toda a agência. Além disso, o quadro de funcionários será substituído para que os atendimentos continuem sendo realizados na próxima semana.

“Foi um avanço muito grande e só conseguimos depois da grande pressão que foi feita, estamos felizes e foi uma vitória em termo de preservação da vida dos trabalhadores”, comemorou o Presidente do Sindicato dos Bancários de Juazeiro, Maribaldes da Purificação.

Pesquisa indica que jovens não querem continuar com modelo remoto de trabalho

Jovens não querem continuar com home office (Foto: iStockphoto/Getty Images)

Até pouco tempo o modelo de trabalho home office era o preferido pelos jovens brasileiros, mas a pandemia do coronavírus apresentou uma outra realidade ao trabalhador. De acordo com um estudo apresentado pelo Valor Econômico, 73% dos entrevistados optariam por não trabalhar em tempo integral de casa após a crise da saúde.

Foram ouvidos dois mil profissionais de diferentes estados e faixas etárias. Para os mais novos, ficar trancado em casa está incomodando durante a pandemia, especialmente porque muitos ainda moram com os pais. A falta de interação social não está tão intensa e não é o que mais o brasileiro sente falta.

O estudo observou ainda que profissionais com mais de 40 anos usaram pela primeira vez ferramentas digitais para exercerem suas funções diárias. Enquanto isso, 28% do público com 30 anos foi apresentado a uma nova plataforma de trabalho.

“Mais que baixar novos aplicativos, eles tiveram que aprender a lidar com as reuniões remotas e torná-las mais efetivas. O meio e a mensagem, de repente mudaram”, explica o antropólogo Michel Alcoforado. A pesquisa foi realizada pela consultoria Consumoteca.