Covid-19: veja a taxa de ocupação dos leitos destinados a pacientes de Juazeiro nesta quinta-feira (18)

Descritivo de pacientes de Juazeiro em leitos de UTI e intermediários na cidade e em Hospitais referências para a Covid-19 através da rede PEBA (SUS) e em rede privada:

A UPA de Juazeiro conta com 8 leitos equipados com respiradores e 2 estão ocupados, representando ainda 25% de taxa de ocupação. Para atendimento intermediário a unidade tem 12 leitos e, destes, 4 estão ocupados com uma taxa de 33% de ocupação.

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Sindicato denuncia falta de EPIs e desvio de função dos vigilantes durante pandemia

Categoria quer melhores condições de trabalho (Foto: Blog Waldiney Passos/Arquivo)

Os vigilantes são trabalhadores considerados essenciais. Eles estão responsáveis pela segurança em agências bancárias e hospitais. Contudo, apesar de serem fundamentais para que a normalidade prevaleça em meio a pandemia, essa categoria está sendo obrigada a atuar em outras funções e ainda por cima, sem os EPIs necessários.

A denúncia foi feita pelo Sindicato dos Vigilantes do Sertão de Pernambuco (Sindivig), que além de Petrolina abrange outras cidades do Sertão. Segundo o presidente Laécio Vasconcelos, falta sensibilidade das empresas. “Temos vigilantes em dois hospitais do Sertão e eles estão fazendo serviço de maqueiro, de colocar balão de oxigênio”, destacou.

As irregularidades não param. Há ainda profissionais atuando com carga horária acima do permitido, sem receber hora-extra; o vale refeição teve o valor diminuído e faltam os EPIs. Diante dessa situação o Sindvig apresentou uma notificação às unidades hospitalares e não descarta acionar a Justiça trabalhista.

Faculdade particular vai distribuir kits de lanches saudáveis em hospitais de Petrolina e Juazeiro

Na próxima terça-feira (12), profissionais de saúde do Hospital Universitário de Petrolina (HU) e Hospital Regional de Juazeiro (HRJ),  que travam diariamente uma batalha diária contra a covid-19 irão saborear um lanche diferente. Serão distribuídos 300 kits de lanches saudáveis produzidos no laboratório de técnicas dietéticas do curso de Nutrição da Instituição da Faculdade UNINASSAU Petrolina.

No cardápio estão sanduíches e sucos naturais. “A escolha é assertiva com alimentos leves e funcionais, a exemplo da acerola, que é rica em vitamina C, proporcionando o aumento da imunidade, controle do açúcar no sangue entre outros benefícios. A ação é uma forma também de alerta para a importância de uma alimentação saudável”, pontua o coordenador do curso de Nutrição, Rafael Pinheiro.

A ação é uma homenagem aos profissionais de saúde comprometidos e dedicados no controle da proliferação do novo coronavírus. “É um ato singelo de contribuir com a sociedade, de reconhecer o trabalho incrível dos nossos heróis da saúde, além de exercitar a empatia e o olhar atento ao próximo. Vivemos uma situação atípica e temos, sim, que reconhecer e valorizar o trabalho de quem está na linha de frente”, afirma o diretor da Instituição, Sérgio Murilo Corrêa.

Esposa de secretário de Fazenda alerta:‘arrecadação despencou, sem dinheiro hospitais vão fechar, remédios não chegarão aos doentes’

Entre os 18 hospitais fiscalizados pelo Coren-PE, o Agamenon Magalhães foi o que apresentou o maior déficit de profissionais

Esposa do secretário de Fazenda de Pernambuco, Décio Padilha, a promotora de Justiça e escritora Andrea Padilha fez um grave alerta em sua rede social sobre uma brutal queda de arrecadação do Estado de Pernambuco.

A principal questão, segundo a esposa do secretário, é a queda do ICMS, que é cobrado na circulação de mercadorias e serviços. A promotora fala sobre a falta de dinheiro para o Estado: “hospitais vão fechar também” e “remédios não chegarão aos doentes”.

“Os médicos, enfermeiros e profissionais de saúde deixarão de receber salários dos Estados porque a folha não será paga. Os doentes morrerão de infecção hospitalar porque os faxineiros terceirizados não terão sido pagos, e os desinfetantes não terão sido comprados”, diz a esposa do secretário de Fazenda de Pernambuco.

A promotora termina seu relato com um apelo ao presidente Bolsonaro para liberar dinheiro para os governos estaduais. “Se Bolsonaro suspender pagamentos de juros e amortizações da dívidas com bancos, pode salvar o país”, diz a promotora.

Andrea Padilha é também coordenadora de Patrimônio Público do Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE).

Retenção de macas volta a afetar atendimento do SAMU em Petrolina

(Foto: Ascom)

A falta de macas nas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) voltou afetar o atendimento de emergência e urgência em Petrolina. Através de uma nota, a Prefeitura informou que os serviços estão reduzidos nessa semana.

Isso é consequência da retenção das macas em hospitais da cidade, já que os pacientes são socorridos e as unidades não devolvem as macas ao SAMU. Segundo a nota, “a retenção de macas impede que as ambulâncias se desloquem do SAMU para atender aos chamados da população”.

O município espera que o serviço seja normalizado o quanto antes, mas para isso as macas precisam ser devolvidas ao SAMU.

MPPE recomenda aquisição de macas para hospitais de Pernambuco

(Foto: Lucilene Oliveira/Folhapress)

O Governo de Pernambuco deverá adquirir novas macas para os hospitais estaduais. É o que determina o Ministério Público do Estado (MPPE). Na recomendação, a promotora Helena Capela deu 20 dias para que a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informar o prazo de compra de 500 macas e a distribuição dos equipamentos.

A ação do MPPE veio após o órgão receber novas queixas de falta de macas nos hospitais de Recife, entre eles o Hospital da Restauração e Getúlio Vargas.

O Blog Waldiney Passos entrou em contato com a pasta para saber se alguma unidade do Sertão será beneficiada com a aquisição dos equipamentos ou se a determinação diz respeito apenas à capital pernambucana.

Pesquisa aponta que falhas em hospitais são a segunda causa de morte no Brasil

A pesquisa acompanhou 240.128 pacientes que tiveram alta hospitalar entre o início de julho de 2016 e final de junho de 2017. (Foto: Ilustração)

Pesquisa que faz parte do Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) revelou, nesta quarta-feira (22), que 302.610 pessoas morreram em 2016 em decorrência de falhas em hospitais públicos e privados do Brasil.

Por dia foram registradas, uma média, de 829 mortes dentro das instituições de saúde. O óbito é causado, em algumas situações, devido a falhas banais como erros de dosagem ou de medicamento, uso incorreto de equipamentos e infecção hospitalar.

Além das mortes, existem registros de que cerca de 1,4 milhão de pacientes são vítimas de sequelas que comprometem as atividades rotineiras e provocam sofrimento psíquico. Esses efeitos também elevam os custos da atividade assistencial. O Anuário estima que os eventos adversos resultaram em gastos adicionais de R$ 10,9 bilhões em 2016.

Dentre as maiores vítimas, estão bebês com menos de 28 dias e idosos com mais de 60 anos. Nesse grupo, quedas no hospital, infecções localizadas da cirurgia, trombose venosa e embolia pulmonar estão entre as causas evitáveis mais frequentes.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a situação não é muito diferente da brasileira. Com população aproximada de 325 milhões de pessoas, o país registra 400 mil mortes por eventos adversos ao ano, 1.096 por dia, ou 16% menos que nos hospitais brasileiros. A diferença para o Brasil diz respeito as mortes hospitalares que são a terceira do ranking americano, atrás de doentes cardíacos e de câncer.

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