Hospital Materno Infantil passa por reforma para recebimento de pacientes com síndrome gripal em Juazeiro

(Foto: Ascom/PMJ)

A reforma está contemplando a área térrea onde funcionava anteriormente o atendimento pediátrico dentro do HMIJ. A área está sendo adaptada com salas para paramentação e desparamentação dos profissionais. Ao todo estão preparados: 4 leitos na sala parto, 1 sala vermelha com respirador , 8 leitos de alojamento conjunto mãe e bebê, 1 leito pós curetagem , 1 leito de berçário , 1 consultório, 1 repouso  e banheiro para profissionais, além de que toda a área também será climatizada.

A diretora da unidade, a médica Fabíola Leite, ressalta que o HIMJ tem se destacado por ser um dos hospitais da região que mais tem buscado a segurança dos seus usuários e servidores. “Ter um setor exclusivo para pacientes com síndrome gripal é, sem dúvida, um dos caminhos para alcançarmos tal objetivo. Esta e todas as demais medidas são importantíssimas para darmos assistência adequada às mulheres que buscam a nossa maternidade, assim como a todos os funcionários”, disse.

A ação é uma medida protetiva da gestão para adaptar a rede de saúde especializada do município com espaços destinados a pacientes que apresentem alguma síndrome gripal que seja suspeita da COVID 19, H1N1 ou qualquer outro sintoma gripal.

Em crise financeira, hospital infantil da Bahia anuncia suspensão de serviços

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O anúncio foi feito pela própria instituição, que enviou um ofício às secretarias de Saúde da Bahia e de Salvador./ Foto: Agência Brasil

Com dívidas de cerca de R$ 25 milhões, o hospital filantrópico de atendimento infantil Martagão Gesteira, em Salvador, anunciou a redução e suspensão de procedimentos a partir de agosto.

O anúncio foi feito pela própria instituição, que enviou um ofício às secretarias de Saúde da Bahia e de Salvador, pedindo o posicionamento de ambas sobre o acesso dos pacientes à rede pública e o acompanhamento do Ministério Público Estadual durante o processo de transferência das crianças que necessitam de atendimento.

“É triste, mas tentamos evitar essa situação. A gente fica muito sentido porque as crianças são muito carentes. Mais de 80% das famílias atendidas vivem com menos de um salário mínimo. São pessoas sem acesso à saúde, com diagnósticos tardios, doenças já avançadas. Tentamos de todo jeito evitar a suspensão dos serviços, mas fomos forçados a isso. Essas famílias são as que mais sofrerão com isso”, informou Antônio Santos Novaes Júnior, superintendente da Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil, mantenedora do Hospital Martagão Gesteira.