Atual presidente do HSBC irá presidir o Banco do Brasil

O presidente do HSBC, André Brandão, em audiência no Senado em 2015. (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

André Brandão, atual presidente do banco HSBC no país, aceitou convite do governo para presidir o Banco do Brasil. Ele vai substituir Rubem Novaes, que deixou o cargo na semana passada. De acordo com uma fonte da equipe econômica, ainda faltam alguns detalhes burocráticos para o anúncio oficial de Brandão.

Um dos pontos que pesaram a favor da escolha do executivo é o fato de ele ter um perfil considerado como semelhante ao do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. “Um banqueiro jovem, mas bastante experiente , técnico, discreto e apolítico”, explicou o integrante da equipe econômica do governo.

A informação de que o governo estava prestes a fechar com Brandão foi divulgada nesta sexta-feira (31), pela comentarista Cristiana Lôbo, na GloboNews, e no blog dela, no G1.

Brandão ingressou no Grupo HSBC no final de 1999, na área de renda fixa, vendas e câmbio. Em 2001, assumiu o cargo de diretor de tesouraria, e posteriormente, foi promovido a diretor-executivo de tesouraria. Ele também atuou como diretor da área de mercado do banco para toda a América Latina, antes de chegar à presidência, em 2012.

Brandão tem mais de 20 anos de atuação no mercado financeiro. Além do HSBC, já trabalhou também no Citibank, entre São Paulo e Nova York.

(Com informações do G1)

Cade aprova com condições a compra do HSBC Brasil pelo Bradesco

bardesco

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira, por unanimidade, a compra do HSBC Brasil pelo Bradesco, mediante condições acordadas incluindo restrição para o Bradesco comprar outras instituições financeiras no país nos próximos 30 meses.

Em seu voto, o relator do caso no Cade, conselheiro João Paulo de Resende, explicou ter incluído a restrição no Acordo em Controle de Concentração (ACC) para fazer frente ao impacto da operação no grau de concentração do setor bancário.

Resende explicou, porém, que existem algumas exceções ao veto, como a de uma eventual determinação do Banco Central.

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