Após críticas de representantes religiosos, Wenderson Batista rebate: “Eu não sou vereador de pastor”

Durante março muito se especulou sobre a votação do projeto de Lei que tornaria igrejas e templos religiosos como serviço essencial, durante o lockdown de Pernambuco. Porém, a matéria não chegou a ser apreciada na Câmara de Vereadores de Petrolina, gerando críticas por parte de alguns líderes do segmento.

Um dos autores do PL, Wenderson Batista (DEM) explicou o que houve, durante entrevista no programa Super Manhã com Waldiney Passos, na Rádio Jornal Petrolina desta quarta-feira (30). A decisão dele e de Zenildo do Alto do Cocar (MDB) em não levar a matéria adiante foi reflexo da postura da Justiça pernambucana.

Eu como presidente da Comissão de Justiça, não assinei e o vereador Zenildo se furtou de assinar, porque a gente sabe do que está acontecendo em todo país. Como a gente vai botar um projeto em votação, aonde o projeto já nasce morto?”, disse o edil.

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“O que as igrejas querem é permanecer com seu papel de relevância social”, afirma vereador Diogo Hoffmann

Diogo Hoffmann (PSC) não gostou dos comentários negativos tecidos contra os pastores evangélicos, pela manifestação realizada na segunda-feira (22). Naquela ocasião, conforme o Blog mostrou, os líderes religiosos se uniram aos comerciantes contrários ao lockdown imposto pelo Governo de Pernambuco.

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Membro da chamada Bancada Evangélica na Câmara de Vereadores de Petrolina, Hoffmann classificou de preconceituosos os comentários da população. “Tenho visto vozes preconceituosas dizendo que é porque eles estão pensando no dízimo. Hoje, 99,9% das igrejas evangélicas têm arrecadação à distância. O que as igrejas querem é permanecer com seu papel de relevância social“, afirmou o vereador.

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