Ex-prefeito de Serrita é condenado por improbidade na gestão de recursos do Fundeb

O ex-prefeito de Serrita, no Sertão de Pernambuco, Carlos Eurico Ferreira Cecílio e o ex-secretário do tesouro municipal, Antônio Celso Cecílio, foram condenados na Justiça Federal por improbidade na gestão de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) nos anos de 2009 e 2010.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), ficou constatada a ausência de aplicação dos recursos no desenvolvimento e manutenção da educação básica, bem como utilização da verba em outras áreas não relacionadas. O valor total sem comprovação de aplicação ultrapassa R$ 480 mil.

A Justiça Federal acatou parcialmente os pedidos da ação de improbidade do MPF e condenou Carlos Eurico Ferreira Cecílio e Antônio Celso Cecílio ao ressarcimento do prejuízo causado aos cofres públicos. Além disso, eles tiveram os direitos políticos suspensos por oito anos.

O g1 tentou contato com os dois, mas não conseguiu.

Fonte: G1 Petrolina

Em nova condenação Isaac Carvalho volta a ser sentenciado por improbidade administrativa

O ex-prefeito de Juazeiro, no Sertão do São Francisco, Isaac Carvalho, teve novo revés na Justiça. É que o desembargador José Cícero Landin Neto reformou uma sentença de 1° grau na qual foram afastadas penalidades administrativas ao ex-gestor. Assim, Carvalho volta a ser sentenciado por improbidade administrativa [crime contra a administração pública], tendo os direitos políticos suspensos por três anos, além de pagar multa equivalente a 12 vezes o salário de prefeito à época dos fatos.

A medida do desembargador, publicada nesta quinta-feira (7), atende a pedido da promotora Andréa Mendonça da Costa. O caso em questão se refere à acusação de que o ex-gestor contratou, sem concurso público, um total de 1.049 servidores quando administrou a cidade. O ex-gestor, que obteve votação para se tornar deputado federal, não assumiu o mandato em Brasília devido à condenação por segunda instância [Lei da Ficha Limpa].

Em maio de 2016, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) determinou a pena de cinco anos de suspensão dos direitos políticos. A acusação é que o ex-administrador teria desviado R$ 111,9 milhões da Lei Orçamentária de Juazeiro, em 2009.

NOTA ASSESSORIA ISAAC CARVALHO:

A Assessoria Jurídica de Isaac Carvalho informa que apesar da reforma da sentença, mais uma vez fica reiterado de que não houve dano ao erário público ou enriquecimento ilícito.

A defesa do ex-prefeito Isaac Carvalho irá recorrer da decisão do desembargador.

Ex-prefeito Júlio Lossio é processado pelo Ministério Público por improbidade administrativa

As contas que apresentam essas irregularidades são referentes ao ano de 2010. (Foto: Ilustração)

Por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania de Petrolina, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) entrou com uma ação de Improbidade Administrativa contra o ex-prefeito Júlio Lossio, que pode ser condenado e ter seus direitos políticos suspensos, dentre outras sanções. As irregularidades cometidas pelo ex-prefeito possuem previsão de até 3 anos de detenção, caso condenado.

O processo, registrado sob o número 0009067-87.2016.8.17.1130, teve início no ano de 2016 e se encontra pronto para julgamento na Vara da Fazenda Pública da Comarca de Petrolina. A representação foi enviada pelo Procurador Geral do Ministério Público de Contas do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco.

A ação aponta uma série de irregularidades na prestação de contas enviada ao Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE), como repasse exorbitantemente, maior do que o legal e permitido no duodécimo enviado ao legislativo municipal.

Além disso, houve, diferente do previsto na Constituição Federal, no seu artigo 212, a não observação do gestor ao limite mínimo de 25% da receita do Município na manutenção e desenvolvimento do ensino.

Manipulação de Dados por Lossio

De acordo com a ação, foi apurado, inclusive, manipulação de dados e alteração de fatos e dos números apresentados na prestação de contas do ex-prefeito, o que é considerado, segundo o Ministério Público, gravíssima improbidade.

Ainda de acordo com a ação proposta pelo MPPE, a alteração dos dados implicou em destinação diversa do previsto em lei, o que se constitui improbidade administrativa. O MPPE mostra, na demanda, que Júlio teria tomado essas decisões com a intenção de descumprir as normas legais.

Sanções

O MPPE requereu que Júlio Lossio seja condenado com a suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos, pagamento de multa, proibição de contratar com o poder público, de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ressarcimento ao erário do valor de R$3.693.019,83 e perca de função publica se a estiver exercendo, dentre outras.

As contas que apresentam essas irregularidades são referentes ao ano de 2010, que são as contas que devem ser apreciadas pela Câmara de Vereadores de Petrolina. A ação do Ministério Público deve guiar os parlamentares para a reprovação das contas do ex-prefeito.

Vereador acusa prefeito de Casa Nova de usar recursos dos precatórios da educação indevidamente

Wilson Cota

O prefeito de Casa Nova-BA, Wilson Cota (PMDB), está sendo denunciado pelo vereador João Honorato (PP) de utilizar indevidamente os R$ 92,4 milhões, referente aos Precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF), destinados a educação do município o que segundo o edil configura crime de improbidade administrativa.

“Só em máquinas de estrada, o prefeito pagou em dezembro, 2,5 milhões desses recursos. Ele pegou da conta livre, jogou na conta do royalties e pagou essas máquinas. Ele pagou 316 mil em processos para uma empresa de comunicação da região, aqui do Vale. Pagou 427 mil de combustível de diversas secretarias, como a de obras, saúde, esporte e lazer. Então há um desvio de finalidade enorme. Só em dezembro são mais de 20 milhões de reais” afirmou Honorato.

Juntamente com outros vereadores da oposição João Honorato esteve no Ministério Público Federal e no Tribunal de Contas dos Municípios, onde teve acesso a uma consulta feita pelo município de Cipó, questionando como esses recursos deveriam ser aplicados “e tudo leva a crer que Casa Nova está cometendo um crime de improbidade”, afirmou.

João Honorato disse ainda que Cota está usando os recursos que são da educação indevidamente para consertar erros de sua gestão e que essa prática vai comprometer as próximas gestões. “Por que quando o TCM chegar no final de 2016 e for analisar as contas de 2015 e chegar no final de 2017 e olhar as contas de 2016, com certeza vai mandar que o futuro gestor devolva esses recursos para a educação e Casa Nova não receberá mais R$ 92 milhões como recebeu em 2015″.

Em Casa Nova fazem parte da bancada de oposição ao Prefeito, os vereadores João Honorato(PP), Wanderlin (PC do B),Paulo Sérgio (PROS),Gilmar (PT ), Aldo (PROS) e Leonardo (PSD).