Brasil deve ter 600 mil novos casos de câncer em 2018

Incidência do câncer de pele deve aumentar (Foto: Internet)

600 mil novos casos de câncer devem ser registrados em 2018 e 2019 no Brasil. A informação foi divulgada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) nessa semana e serve de alerta para os brasileiros se prevenirem contra a doença.

Entre os tipos mais comuns da doença no país estão o câncer de pele não melanoma, seguido pelo de próstata e mama. Menos letal, o câncer de pele deve ser responsável pelo registro de 165 mil novos casos neste ano.

Doença por sexo

Entre as mulheres o câncer de mama, intestino e colo do útero serão juntos, responsáveis por 84 mil novos casos. Já entre os homens os tipos mais esperados são próstata, pulmão e intestino, somando 103 mil registros.

Segundo o Inca, os homens devem apresentar mais casos de câncer que as mulheres neste ano, com cerca de 300 mil casos, enquanto elas devem ter 282 mil novos registros.

Mapa nacional

A incidência do câncer varia de região. No Sul e Sudeste os casos mais comuns são tumores no intestino. No Norte e Nordeste, o câncer de colo de útero e estômago são mais registrados.

Com informações do Jornal do Brasil

Inca alerta para crescimento de tipos de câncer relacionados à obesidade

obesidade

A incidência de tipos de câncer relacionados à obesidade tem gerado preocupação ao Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (Inca). Na última na sexta-feira (27), o Inca fez um alerta durante a divulgação das estimativas de novos casos para os próximos dois anos no Brasil.

Apesar de não poder fazer uma comparação com os anos anteriores, por mudanças na metodologia e na base de dados, o vice-diretor-geral do Inca, Luiz Felipe Ribeiro, informou que há uma tendência de crescimento em casos como o câncer de próstata, que é associado à obesidade.

“Um exemplo é o tumor de corpo de útero, que também é associado à obesidade e não entrava nem entre os dez tumores mais incidentes do Brasil. Na última estimativa, estava em oitavo, e, nessa, apareceu em quinto”, destacou Luiz Felipe. “Está nos preocupando o crescimento rápido dos tumores ligados à obesidade”.

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