Política de atenção à população indígena avança em Cabrobó

(Foto: ASCOM)

O prefeito de Cabrobó Marcílio Cavalcanti (MDB-PE) tem procurado assistir com ações, atenção e políticas públicas, uma das principais tribos indígenas do estado. “Ainda falta muito, mas temos tido um olhar diferenciado, chegando com mais atenção, cuidados e com ações importantes do nosso governo para essas o povo indígena do nosso município”, frisou o prefeito.

Os serviços de melhoria atingiram comunidades como a Ilha de Assunção, onde vivem mais de 6 mil índios da tribo Truká, o que demonstra a seriedade da atual administração com a população indígena local.

Essa atenção é observada na própria estrutura administrativa da Prefeitura quando foi criada a Secretaria de Assuntos Indígenas. Uma pasta só para implantar as políticas públicas voltadas para o povo Truká. A secretaria tem à frente o secretário Ademar Gavião, um dos líderes da tribo no município.

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Índios, ciganos e quilombolas podem ser incluídos no sistema de cotas

Se virar lei, proposta valerá para concursos e instituições de ensino de Pernambuco

De autoria do deputado estadual Isaltino Nascimento, a preposição da Lei 14.538 prevê que ciganos, índios e quilombolas, que são considerados povos tradicionais, passem a ter direito à inclusão no sistema de cotas para concursos e instituições de ensino superior técnico ou especial em Pernambuco. A proposta é pioneira no País e será encaminhada para aprovação nas comissões da Assembleia Legislativa.

O deputado justifica o pleito afirmando que esses “são povos e comunidades historicamente lesados pela discriminação social e que necessitam estar inseridos nas políticas de inclusão tecnológica, educacional, qualificativa para o mercado de trabalho”.

Hoje são praticados, no âmbito Federal, percentuais de 20% das vagas para concursos públicos e 50% para instituições de ensino superior para negros. A proposta é incluir indígenas, quilombolas e ciganos para que sejam beneficiados no sistema de cotas, uma vez que as ações afirmativas consistem em medidas governamentais para reparar, retificar ou indenizar grupos da sociedade vítimas das desigualdades. Sendo assim, ratifica-se a importância da inclusão na Lei Estadual 14.538 dos povos e comunidades indígenas, quilombolas e ciganos.

De acordo com dados da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e da Fundação Cultural Palmares, Pernambuco possui mais de 34 mil indígenas e cerca de 19 mil quilombolas. Já a Associação de Ciganos de Pernambuco (Acipe) informa que a comunidade está espalhada por diversos municípios e somam aproximadamente 20 mil ciganos.

Índios que recebem bolsa família são enganados por lotéricas e comerciantes

(Foto: Internet)

(Foto: Internet)

Segundo informações da Folha de São Paulo, índios do Xingu têm sido enganados por comerciantes e lotéricas que são encarregadas de distribuir o benefício do bolsa-família.

Entre os principais problemas enfrentados pelos índios estão o difícil deslocamento até a cidade para retirar o dinheiro do Bolsa Família e a desinformação sobre o funcionamento do programa.

Os índios relatam que, dentre as práticas ilícitas cometidas contra eles, os comerciantes retêm os cartões do benefício junto com a senha como garantia para compras a prestação.

Em 2014, aproximadamente 200 cartões foram apreendidos durante uma operação da Polícia Federal que investiga essa prática em Canarana (MT), de acordo com o coordenador regional da Funai, Kumaré Txicão.

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Curaçá e Uauá apresentam produtos da agricultura familiar baiana nas Olimpíadas Rio 2016

Índios Kiriris, da Aldeia Marcação desembargando no Rio de Janeiro. Foto: Ascom

Geleias, doces, compotas, biscoitos, farinha, sequilhos e artesanato indígena, produzidos por agricultores familiares baianos, vão ser expostos na Feira dos Povos e da Biodiversidade do Brasil, durante as Olimpíadas Rio 2016. O evento, que vai ser aberto para convidados nesta quarta-feira (17), ocorre em dois locais de grande circulação com potencial para divulgação e oportunidades de negócios , o Jardim Botânico do Rio de Janeiro (18 a 21) e a Casa Brasil, no Píer Mauá (19 e 20).

Participam da feira associações, cooperativas ou redes de comercialização de indígenas, quilombolas, pantaneiros, povos de matriz africana e de terreiro, extrativistas, pescadores artesanais, entre outras comunidades tradicionais. Na tarde desta terça (16), índios Kiriris, da Aldeia Marcação, localizada no município de Banzaê, Território de Identidade Semiárido Nordeste II, seguiram para o Rio de Janeiro para participar do evento. Também embarcaram representantes da Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc).

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