Em entrevista exclusiva, pais da garota Beatriz falam sobre os dois anos do caso sem respostas

Os pais da garota Beatriz Angélica, que foi brutalmente assassinada em 10 de dezembro de 2015, estiveram no blog Waldiney Passos para uma entrevista exclusiva. Neste domingo (10), faz dois anos que o fato aconteceu e até o momento o responsável pelo crime foi sequer identificado.

Durante a entrevista, Sandro Romilton e Lúcia Mota falam detalhadamente sobre o andamento das investigações, atuações dos delegados que já passaram pelo caso, erros da Polícia no dia do evento, dificuldade para se chegar às imagens do suspeito, descaso do Colégio Maria Auxiliadora e sobre a caminhada ‘Todos pela Paz’ que acontece neste domingo, às 7h30.

As denúncias sobre o caso podem ser feitas através dos telefones (87) 98137-3902 ou (81) 3719-4545.

Lava Jato só aceita delação com mentiras sobre Lula, diz defesa

Defesa de Lula volta a criticar operação Lava Jato.

Nota publicada nas redes sociais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste domingo (26) que a Lava Jato só aceita delação premiada de empresas se houver mentiras contra ele ou sua família.

A declaração foi divulgada após reportagem da Folha de S.Paulo afirmar que procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba pressionam o grupo Andrade Gutierrez a delatar Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, o filho mais velho de Lula.

“Reportagem da Folha fornece novos elementos para demonstrar que os membros da Lava Jato criam versões para tentar prejudicar o ex-presidente Lula e seus familiares e condiciona acordos de delação premiada à confirmação das narrativas mentirosas”, diz trecho da nota.

De acordo com o comunicado, a Lava Jato faz pressão para que os réus e os investigados na operação confirmem “narrativas acusatórias formuladas por seus membros contra Lula e seus familiares”.

Ainda segundo a nota, situações idênticas envolvendo o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro e o ex-ministro petista Antonio Palocci foram levadas à PGR (Procuradoria-Geral da República) pela defesa de Lula com pedidos de apuração, mas que foram arquivados sem nenhuma investigação do Ministério Público.

LEIA MAIS

Investigações apontam que quadrilha tentava fraudar todos os concursos públicos

“Eles tentavam fraudar todos os concursos, não apenas o Cebraspe”, disse delegado. (Foto: Arquivo)

A Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), informou que a quadrilha investigada na segunda etapa da Operação Panoptes, deflagrada nesta segunda-feira (30), tentou fraudar concursos públicos e vestibulares de todas as bancas, não se restringindo apenas aos concursos promovidos pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) – o antigo Cespe, da Universidade de Brasília. Há suspeitas de que eles tentariam fraudar também o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas até o momento isso ainda não foi oficialmente confirmado.

De acordo com os investigadores, no caso de vestibulares, a quadrilha cobrava entre R$ 80 mil e R$ 160 mil. Já no caso dos concursos públicos, o valor cobrado era de 20 vezes o valor do salário a ser recebido. “Muitos davam um sinal entre R$ 10 mil e R$ 20 mil e, depois de assumirem o cargo, faziam empréstimos consignados para pagar o restante”, explicou o delegado Maurilio Coelho Lima, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco).

Segundo o delegado-chefe adjunto da Deco, Adriano Valente, o chefe da quadrilha é Hélio Ortiz, preso desde a primeira etapa da operação. “Eles tentavam fraudar todos os concursos, não apenas o Cebraspe. Todas as bancas de todos os concursos sofreram tentativas de fraudes. Todos serão objetos de medidas mais duras pela Polícia Civil do Distrito Federal”.

Até o final da manhã de hoje (30), três dos cinco mandados de prisão preventiva já haviam sido cumpridos. Um deles é Ricardo da Silva Nascimento, um ex-funcionário do Cebraspe que já havia sido demitido por suspeitas de participação nessa organização. Ricardo trabalhava no Cebraspe desde 2014, e vinha sendo investigado desde 2016.

“É muito importante frisar que o Cebraspe não participa dessa organização criminosa, e que vem colaborando desde o início, trazendo todas informações necessárias para que pudéssemos pedir a prisão preventiva do Ricardo, que era responsável por digitalizar os gabaritos das provas”, disse o delegado Valente.

LEIA MAIS

Em relatório final, PF diz que Michel Temer embaraçou investigações

(Foto: Internet)

O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou o relatório final sobre as investigações das delações da JBS, enviado no início da noite à Corte pela Polícia Federal (PF). No documento, a PF diz que o presidente Michel Temer e o ex-ministro Geddel Vieira Lima cometeram crime de embaraço às investigações.

A acusação é baseada no áudio da conversa gravada pelo empresário Joesley Batista, um dos donos da empresa, com o presidente, em março, no Palácio do Jaburu. A assessoria do Palácio do Planalto informou que não irá se manifestar sobre o relatório.

“Cumpre-nos, à luz do exposto, respeitando o espectro cognitivo próprio desta sede indiciária, concluir pela prática, em tese, das condutas típicas abaixo especificadas: Michel Miguel Elias Temer Lulia, por embaraçar investigação de infração penal praticada por organização criminosa, na medida em que incentivou a manutenção de pagamentos ilegítimos a Eduardo Cunha, pelo empresário Joesley Batista, ao tempo em que deixou de comunicar autoridades competentes de suposta corrupção de membros da Magistratura Federal e do Ministério Público Federal que Ihe fora narrada pela mesmo empresário”, diz trecho do relatório.

Perícia

A PF também concluiu que não houve edições ou fraude no áudio da conversa gravada pelo empresário Joesley Batista com Temer.  O relatório chegou ao Supremo e foi rremetido à Procuradoria-Geral da República (PGR), órgão que será responsável por eventual denúncia ao Supremo contra o presidente e Geddel.

A perícia na gravação foi solicitada pela defesa de Temer, no mês passado. Os advogados questionam no STF a legalidade da gravação e afirmam que há muitas contradições no depoimento de Joesley Batista.

Caso Beatriz: chefe da Polícia Civil realiza entrevista coletiva nesta sexta-feira em Recife

menina beatriz(1)O Chefe da Polícia Civil de Pernambuco, delegado Antônio Barros, vai realizar uma entrevista coletiva para falar sobre o andamento das investigações do caso da menina Beatriz Mota. A coletiva acontecerá no gabinete da Polícia Civil, que fica na rua da Aurora, 405, 1º andar, Boa Vista, em Recife.

Sandro e Lucinha, pais de Beatriz, não vão poder comparecer no encontro. O casal está se preparando para a manifestação de fé que acontecerá neste sábado (10), às 9h, em frente ao Colégio Maria Auxiliadora.

 

‘Esta semana vai ter mais’, diz ministro da Justiça sobre a Lava Jato

(Foto: Internet)

O ministro afirmou que a Lava Jato é uma “belíssima operação”. (Foto: Internet)

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, sinalizou neste domingo, em Ribeirão Preto (SP), que uma nova etapa da Operação Lava Jato vai ser deflagrada nesta semana. Em uma conversa com representantes do Movimento Brasil Limpo (MBL), acompanhada pelo Broadcast, sobre o futuro da investigação e da ação conjuntas entre Ministério Público Federal e Polícia Federal (PF), Moraes disse que a Lava Jato prosseguiria.

“Teve a semana passada e esta semana vai ter mais, podem ficar tranquilos. Quando vocês virem esta semana, vão se lembrar de mim”, disse o ministro em um evento de campanha do deputado federal Duarte Nogueira (PSDB), candidato a prefeito no município paulista.

O ministro afirmou que a Lava Jato é uma “belíssima operação” e o prosseguimento das investigações, com “o apoio total à Polícia Federal”, é um compromisso feito desde que assumiu o cargo. Moraes rebateu acusações de que tenha havido exagero na prisão, depois revogada, do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, na última quinta-feira (25), quando ele acompanhava uma cirurgia da esposa.

LEIA MAIS

Polícia Federal indicia Fernando Pimentel e Marcelo Odebrecht

(Foto: Internet)

As investigações da Operação Acrônimo começaram em outubro de 2014. (Foto: Internet)

A Polícia Federal (PF) indiciou nesta quinta-feira (15) o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e o empresário Marcelo Odebrecht no âmbito da Operação Acrônimo. Pimentel e Odebrecht são investigados por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro. O governador também foi acusado de tráfico de influência.

Conforme os indícios levantados na operação, o governador recebeu propina da construtora Odebrecht, que havia sido beneficiada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, comandado por Pimentel de 2011 a 2014. Nesse período, Pimentel teria atuado para liberar financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obras da empreiteira em Moçambique e na Argentina. O BNDES é vinculado à pasta.

LEIA MAIS

Polícia baiana poderá participar das investigações do Caso Beatriz

Caso Beatriz Recife

Anúncio foi feito ontem, depois que os pais da menina, que moram em Juazeiro, reuniram-se com o governador Paulo Câmara

Passados sete meses sem elucidação do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, 7 anos, encontrada morta com
42 facadas durante uma festa de formatura do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão do Estado, o Governo de Pernambuco, confirmou que vai solicitar apoio da perícia da Bahia nas investigações do caso. O anúncio foi feito ontem, depois que os pais da menina, que moram em Juazeiro, reuniram-se com o governador Paulo Câmara após chegarem ao Recife numa caravana formada por 46 pessoas que cobraram respostas sobre o crime

“Um dos encaminhamentos dessa conversa foi justamente isto: os pais de Beatriz disseram que fizeram contato prévio com governador da Bahia e com o diretor do Departamento de Polícia Técnica. Eles se colocaram à disposição para ajudar. Então, o compromisso que assumimos é que esse contato será feito e vamos pedir o apoio. Toda ajuda que parte de instituição oficial é bem-vinda”, disse o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho. Ele reforçou que considera o crime como o número um a ser esclarecido no Estado.

LEIA MAIS

Moro defende continuidade de investigação contra Lula na Lava Jato

Único brasileiro na tradicional lista, Moro aparece na mesma categoria que líderes políticos internacionais, como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama/ Foto: ilustração

Em função das investigações, os telefones de Lula foram grampeados após decisão do juiz. / Foto: internet

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, defendeu hoje (14) no Supremo Tribunal Federal (STF), a continuidade das investigações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na primeira instância da Justiça Federal em Curitiba. Em manifestação enviada à Corte, o juiz afirmou que uma decisão do ministro do STF Teori Zavascki autorizou a continuidade das investigações contra Lula na 13ª Vara Federal, chefiada por ele (Moro).

A manifestação foi motivada por um pedido de informações feito pelo presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, que analisa liminar solicitada pela defesa de Lula. Os advogados pedem liminarmente que toda a investigação contra o ex-presidente da República volte a tramitar no STF porque os parlamentares citados em diálogos com Lula têm foro privilegiado e, por isso, só podem ser julgados pela Corte. 

LEIA MAIS

Sinpol emite nota contra intervenções políticas nas investigações

sinpol

O Sindicato da Polícia Civil de Pernambuco emitiu nota denunciando intervenções de políticos no trabalho de investigação da morte do empresário que era investigado pela Operação Lava Jato, encontrado morto em um motel de Olinda essa semana. Confira o teor da nota por completo:

“Não bastassem as graves, mas não surpreendentes, revelações de um suposto esquema de desvio de verbas públicas para financiar campanhas do Partido Socialista Brasileiro (PSB), em especial as do ex-governador Eduardo Campos, a Diretoria do SINPOL tomou conhecimento, nesta quinta-feira (23), que Peritos Papiloscopistas – os Policiais Civis responsáveis por realizar perícias em locais de crime para, dentre outras atribuições, detectar e identificar a presença de indivíduos suspeitos no local por meio das impressões digitais – foram impedidos de realizar perícia no quarto do motel Tititi, onde foi encontrado o corpo do empresário Paulo César de Barros Morato.

LEIA MAIS

Colégio Auxiliadora busca governador para dar celeridade ao caso Beatriz

Direção da escola encaminhou ofício ao governador do Estado/Foto: ASCOM

Direção da escola encaminhou ofício ao governador do Estado/Foto: ASCOM

Diante da demora na resolução do caso Beatriz Mota, que no dia 10 de maio completa 5 meses, o Colégio Maria Auxiliadora de Petrolina encaminhou para o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, ofício solicitando uma maior intervenção do governo do Estado nas investigações em curso. O documento, enviado na última sexta (29) para o Palácio do Campo das Princesas, solicita o direcionamento de reforços policiais para elucidação do crime.

Os esforços da unidade escolar somam-se ao clamor por justiça de movimentos que exigem a prisão do responsável pelo homicídio da criança, que era aluna do Colégio. O corpo diretivo do Auxiliadora reafirma a confiança no trabalho das instituições públicas que atuam no caso e destaca que acionar o governador é uma alternativa para dar celeridade as investigações, que até o momento, não conseguiram elucidar o crime.

Apoio nas investigações
O Colégio Maria Auxiliadora tem colaborado, irrestritamente, com as investigações e tem sido parceira das autoridades policiais. Desde a noite do crime, 10 de dezembro de 2015, foram acatadas todas as recomendações, solicitações e requerimentos, repassando todo tipo de informação ou material que possa servir à elucidação do caso.

LEIA MAIS

Investigações da morte de Beatriz continuam

0

O site do Diário de Pernambuco publicou ontem que a Delegacia de Homicídios de Petrolina, no Sertão do estado, já identificou e colheu os depoimentos de dois suspeitos da morte da estudante Beatriz Angélica Mota, 7 anos, encontrada morta dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde ocorria uma festa na noite dessa quinta-feira. Um dos homens, segundo a polícia, é um ex-presidiário. Os dois, que não tiveram os nomes revelados, prestaram depoimento à delegada Sara Machado e foram liberados. Ambos negaram participação no crime que chocou a cidade.

A polícia aguarda o resultado das perícias para tentar encontrar provas contra os suspeitos. As imagens das câmeras de segurança do colégio já estão em poder da polícia. “Até o momento não encontramos nada de suspeito nas filmagens, mas muita coisa ainda falta ser analisada”, disse um policial que preferiu não revelar o nome. A menina foi assassinada a golpes de facas e o corpo encontrado dentro de uma sala de material esportivo desativada.

12