IPCA registra queda de preços de 0,29% em setembro

(Foto: Internet)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou deflação (queda de preços) de 0,29% em setembro deste ano. Esse foi o terceiro mês seguido de deflação e a menor variação para um mês de setembro desde o início da série histórica, que começou em 1994.

O recuo de preços foi menos acentuado que os observados em agosto (-0,36%) e julho (-0,68%). Os dados foram divulgados hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano, o IPCA acumula altas de preços de 4,09% e, em 12 meses, de 7,17%.

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No bolso: Ministério das Comunicações reajusta tarifas dos serviços postais

As tarifas dos Correios ficarão mais caras. Na segunda-feira (31), o Ministério das Comunicações reajustou a tarifa dos serviços postais e telegráficos nacionais e internacionais prestados exclusivamente pelos Correios. A correção média autorizada para este ano é de 4,2915% aos serviços nacionais e internacionais.

O valor corresponde ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período de janeiro a dezembro de 2020. A portaria publicada ontem criou uma tabela de preços com base no peso do produto e de acordo com o país e localização do envio e destino.

Portanto, a nova tabela incidirá nos serviços como carta, telegrama, malote e Franqueamento Autorizado de Cartas (FAC) da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

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Caixa lança crédito imobiliário corrigido pela inflação

E/D. Presidente do BB, Rubem Novaes, presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, presidente Jair Bolsonaro, presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e a deputada federal Joice Hasselmann, líder do governo no Congresso Nacional

O governo federal anunciou ontem (20), em evento no Palácio do Planalto, o lançamento de uma nova linha de financiamento habitacional na Caixa Econômica Federal (CEF). Essa linha vai operar contratos habitacionais corrigidos pela inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mais uma taxa fixa.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, havia adiantado a medida na semana passada, sem detalhes. Na tarde desta terça-feira, no Planalto, Guimarães explicou que a nova linha, baseada no IPCA, trará taxas reduzidas e utilizará o IPCA no lugar da Taxa Referencial (TR), definida pelo Banco Central e considerada por Guimarães de baixa previsibilidade.

A nova linha traz uma taxa de 4,95% do valor financiado mais correção do IPCA. A porcentagem pode chegar a 2,95% do valor financiado para quem tem as melhores relações com o banco (ter conta no banco e apresentar baixo risco de inadimplência, por exemplo). Os valores serão corrigidos mensalmente, prestação a prestação, conforme o IPCA mais recente.

Já a linha de financiamento praticada atualmente traz uma correção de TR mais 9,75% do valor financiado. Essa porcentagem pode cair até 8,5%, sendo 8,5% para clientes com boas relações com o banco.

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Inflação tem alta, impulsionada por combustíveis e alimentação

(Foto: Internet)

A inflação de setembro foi a mais alta já registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o mês, desde 2015 O preço dos combustíveis e alimentos foram os principais responsáveis por essa alta, que também supera a meta oficial do governo para o ano.

Os dados foram divulgados nessa sexta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, a inflação acumulada em 12 meses acelerou a 4,53 por cento, de 4,19 por cento até agosto e estimativa de 4,45 por cento.

Apesar da alta, o Banco Central não deve elevar a taxa básica de juros. Segundo o IBGE, os combustíveis saíram de uma deflação e alcançaram 4,18%, pressionando a alta na inflação.

Inflação tem nova alta e atinge 2,76% em 12 meses

(Foto: Agência Brasil)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,22% em abril. Responsável por medir a inflação oficial no Brasil, a taxa supera março (0,09%) e abril de 2017 (0,14%). Os dados foram apresentados nessa quinta-feira (10), pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e no acumulado, atingiu 2,76% em 12 meses.

Segundo o IBGE, a taxa de 0,92% acumulada em 2018 é a maior para o período de janeiro a abril desde a implantação do Plano Real, em 1994. O aumento da inflação foi puxado pelos gastos com a saúde 0,91%), vestuário (0,62%), habitação (0,17%) e alimentação e bebidas (0,09%).

Apesar de os gastos com a alimentação terem crescidos, o IBGE afirma que comer fora de casa ficou mais barato no mês passado. Houve uma queda nos preços de 0,22%.

Vendas nos supermercados aumentam no primeiro quadrimestre

Os dados são da pesquisa em torno do Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e todas as variações já têm descontadas o efeito inflacionário com base do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)/Foto:JC Imagem

Os dados são da pesquisa em torno do Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e todas as variações já têm descontadas o efeito inflacionário com base do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)/Foto:JC Imagem

As vendas dos supermercados tiveram alta de 0,24% no acumulado do primeiro quadrimestre deste ano, comparadas a igual período do ano passado. Em valores reais, os negócios em abril foram 5,87% menores do que em março e 2,5% abaixo do mesmo mês de 2015.

Os dados são da pesquisa em torno do Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e todas as variações já têm descontadas o efeito inflacionário com base do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em valores normais, as vendas caíram 5,29% sobre março. Mas já em comparação a abril do ano passado, houve uma alta de 6,54% e, no cumulado do ano, uma expansão de 10,22%.

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