Ipea: número de ocupados em janeiro atinge patamar pré-pandemia

Carteira de trabalho digital.

Levantamento divulgado hoje (28) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sinaliza que a retomada do mercado de trabalho está se consolidando no Brasil, com expansão da população ocupada e com efeitos sobre a redução do desemprego.

No documento, elaborado com base nos dados da Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os pesquisadores do Ipea observaram que, em janeiro deste ano, o contingente de ocupados no país chegou 94,1 milhões de trabalhadores, atingindo patamar semelhante ao do período pré-pandemia, quando alcançava 94,5 milhões em janeiro de 2020.

Em relação ao mesmo mês do ano passado, a população ocupada aumentou 8,1%, tornando-se o principal fator responsável pela queda de 3,3 pontos percentuais da taxa de desocupação, que caiu de 14,7% em janeiro de 2021 para 11,4% em janeiro deste ano. Já na série livre de sazonalidade, a taxa de desocupação de 11,2%, em janeiro, alcançou o menor patamar registrado desde abril de 2016, indicou o Ipea.

Segundo o estudo, o recuo generalizado do desemprego foi mais intenso na Região Sudeste, onde a taxa de desocupação caiu 3,9 pontos percentuais de 2020 para 2021, passando de 15,1% para 11,2%. Em termos absolutos, as maiores taxas de desocupação foram verificadas no Amapá (17,5%), Bahia (17,3%) e Pernambuco (17,1%). Já as taxas de desocupação das regiões metropolitanas e não metropolitanas passaram de 17,1% e 12%, em 2020, para 13,1% e 9,6%, em 2021.

LEIA MAIS

Ipea prevê crescimento maior do PIB do setor agropecuário

(Foto: Internet)

O Produto Interno Bruto (PIB) do setor agropecuário no país deve apresentar crescimento maior do que o previsto para 2020. A estimativa é do Instituto do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que revisou as previsões para este ano.

De acordo com estudo divulgado hoje (21), para 2020 o PIB do setor deve ter alta que de 3,4% a 4,15%, com base em projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estimativa anterior do Ipea era de crescimento de 3,2% a 3,7%, respectivamente.

LEIA MAIS

Pernambuco tem a 6ª maior taxa de homicídio do país, aponta estudo

(Foto: Internet/Ilustração)

Um estudo apresentado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nessa terça-feira (5) apontou Pernambuco com a sexta maior taxa de homicídio no país. Os dados do 11º Anuário Brasileiro de Segurança Pública são referentes ao ano de 2016.

O Anuário é realizado em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Em 2016, 62.517 pessoas foram mortas no país, isso representa uma taxa de 30,3 morte a cada 100 mil habitantes. A taxa de homicídio no Brasil equivale a 30 vezes a da Europa.

LEIA MAIS

IPEA e o Movimento dos Atingidos por Barragens realizam um levantamento da dívida dos atingidos Barragem de Sobradinho

Até o dia 30 de novembro a equipe visita 20 comunidades e sete bairros. (Foto: Arquivo)

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em parceria com o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), realizam um levantamento da dívida que a Chesf e o Estado têm com os atingidos a pela construção da Barragem de Sobradinho.

Por meio de levantamento de dados, aplicação de questionários e realização de entrevistas em Casa Nova e nos outros municípios, o trabalho busca entender a realidade dos municípios e condições de vida e trabalho na região.

“É inadmissível que os atingidos tenham sido retirados para a geração de energia e até agora o município de Casa Nova tenha grande parte de suas comunidades no escuro”, afirma a pesquisadora Maíra Gomes.

A pesquisa não é uma “auditoria social”, em que se busca identificar danos de cada uma das famílias atingidas, mas sim um estudo dos aspectos coletivos desta dívida social. O resultado será um Relatório que deve apontar as necessidades de políticas sociais no município, que garantam aos cidadãos o acesso a água, energia, saúde, transporte e educação.

LEIA MAIS

Pesquisa revela que em cada 100 vítimas de homicídio no Brasil 71 são negros

(Imagem Ilustrativa)

Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelou que a população negra é a principal vítima dos homicídios no Brasil. A cada 100 assassinatos no país em 2015, 71 tiveram negros como vítimas.

Segundo a pesquisa, um negro tem 23,5% mais chances de morrer que um branco que vive no mesmo bairro, com a mesma escolaridade e o mesmo estado civil. A estatística engloba, tanto homens quanto mulheres negras que sofrem mais com a incidência da violência letal.

Com informações do EBC

Pernambuco apresenta crescimento das mortes violentas a partir de 2014, diz Ipea

(Foto: Ilustração)

Dados divulgados, nesta segunda-feira (5) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), revelam que após sete anos com diminuição no número de homicídios, Pernambuco apresenta um crescimento das mortes violentas a partir de 2014, voltando ao padrão de 2009 e 2010.

Os pesquisadores destacam que, entre 2007 e 2013, o estado foi uma “ilha de diminuição de homicídios no Nordeste”, com uma redução de 36% na taxa, indo de 4.557 mortes violentas para 3.124. Em 2014, o número volta a subir, com 3.358 homicídios registrados e crescimento para 3.847 em 2015.

A taxa de homicídios do estado chegou ao patamar mais baixo em 2013, com 33,9 mil mortes violentas para cada 100 mil habitantes. Em 2015, foi de 41,2 para cada 100 mil, superior aos 39,5 para cada 100 mil registrados em 2010.

Em números gerais, Pernambuco registra uma diminuição de 11,2% no número de mortes violentas ao se comparar 2005 com 2015. Ao se comparar 2014 e 2015, há um aumento de 14,6% nos homicídios registrados. O estado figura com a 7ª maior taxa de homicídios do país em 2015.

Fonte G1

Ipea aponta alimentos como vilões da inflação nos últimos cinco anos

Estudo realizado pelo instituto mostra que 17 de 19 itens do grupo alimentação tiveram alta superior ao índice geral do IPCA no período, que foi de 55,5%; hortaliças e verduras chegam a 116,2%

Os preços dos alimentos são o grande vilão da inflação nos últimos cinco anos, aponta estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), lançado nesta semana. De 19 itens do grupo de alimentação que compõe o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), 17 tiveram variação acima da variação geral do índice, de 55,5% – percentual acumulado de janeiro de 2010 a maio de 2016.

As maiores altas ficaram com os subgrupos de cereais, leguminosas e oleaginosas (116%); tubérculos, raízes e legumes (112,5%); e hortaliças e verduras (116,2%). As menores altas, por sua vez, ficaram com óleos e gorduras (51,9%); e enlatados e conservas (44,7%). As carnes e pescados, que pesam mais no bolso do consumidor, tiveram altas de respectivamente 90,8% e 78,5%. Leite e derivados subiram 86,9%. Todos esses números compõem um quadro desfavorável ao consumidor e representam perda de poder aquisitivo.

Esse período foi escolhido para a pesquisa porque a partir de meados de 2010 a inflação se descolou da meta e rumou para altas acima do teto de tolerância estabelecido pelo Banco Central, de 6,5%. Em alguns momentos mais críticos de alta de preços, como no terceiro trimestre de 2013, os alimentos chegam a responder por 40% do índice cheio de inflação.

Para avaliar esse cenário, o grupo de pesquisadores de Conjuntura do Ipea (Gecon) criou um modelo estatístico cujos resultados indicam que, em um horizonte de três meses, aproximadamente 37% da variação do IPCA é explicada pelos choques dos alimentos no atacado, enquanto o câmbio responde por 7,6%.

De acordo com o estudo, a evolução recente dos preços dos alimentos no IPCA ainda é reflexo da intensa desvalorização cambial ocorrida no segundo semestre de 2015, no entanto, a melhora do comportamento dos preços do atacado prevista para os próximos meses poderá significar um arrefecimento do IPCA, contribuindo para um retorno mais rápido do índice cheio a níveis mais próximos ao teto da banda de tolerância da meta de inflação.

Rede Brasil Atual