Em áudio deputado federal afirma estar negociando cargos por apoio à reforma da Previdência

Lemos afirmou que áudio é grampo ilegal (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

O jornal O Globo divulgou nesse sábado (16) um áudio do deputado federal Julian Lemos (PSL-PB) no qual ele afirma que parlamentares, se incluindo, estão exigindo e negociando cargos em troca de votos favoráveis a reforma da Previdência, apresentada por Jair Bolsonaro (PSL).

De acordo com o jornal, o áudio é resultado de uma ligação gravada em fevereiro entre Lemos e o secretário-geral do PSL da Paraíba e também assessor do ministro do Turismo, Fabio Nóbrega. Lemos afirma ter conseguido, junto à Casa Civil, a prerrogativa de indicar nomes para cargos na direção da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) da Paraíba e na sede regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Na gravação, o deputado ainda diz que outros parlamentares da base governista também estão buscando acordos parecidos. Procurado pelo O Globo Lemos afirmou que acionará a Polícia Federal pois considera a gravação um grampo ilegal.

“O áudio é crime. É uma violação gravíssima, uma agressão, um fato grave. Isso aí vai rolar Polícia Federal. É extremamente absurdo isso. Não tem nada que desabone, única coisa que vejo criminosa é a gravação ilegal. Sou um deputado federal, imagine se os deputados agora têm seu sigilo telefônico quebrado”,  disse. Com informações do JC Online.

Reforma da Previdência gera embate entre Osinaldo Souza e Cristina Costa

Edis abordaram reforma na sessão de quinta-feira (28), a última de fevereiro (Foto: Blog Waldiney Passos)

A polarização política vista na campanha de 2018 não acabou e a Câmara de Vereadores de Petrolina foi palco de um leve embate entre o vereador Osinaldo Souza (PTB), claro opositor o Partido dos Trabalhadores (PT) e Cristina Costa (PT) na sessão de quinta-feira (28) passada.

Cristina subiu à Tribuna Livre primeiro e abordou vários temas em sua fala, um deles foi a Previdência. Osinaldo, que é servidor o INSS rebateu os comentários e afirmou que a reforma proposta pelo atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) é crucial para as contas públicas.

“Todos os governos fizeram alguma reforma, inclusive o PT que prejudicou aqueles que mais precisam [de ajuda]. Mas nós temos que observar com que idade os trabalhadores do primeiro mundo estão se aposentando, por que nós vamos pegar todo dinheiro desse país e investir na Previdência?”, questionou o edil.

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Avalição de Bolsonaro junto a investidores apresenta queda

(Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

Uma sondagem realizada pela XP Investimentos, com 122 representantes de investidores institucionais – grupo formado por gestores de recursos, economistas e consultores – apontou que a aprovação do governo de Jair Bolsonaro (PSL) teve queda em fevereiro.

60% dos entrevistados avaliou o governo como bom/ótimo. A nível de comparação, em janeiro, o percentual era de 86%. Outros 27% disseram que o governo é regular. Em janeiro o percentual era de 13%. Os que acreditam que o governo é ruim/péssimo somam 3% dos respondentes em fevereiro, no mês passado, o indicador era de 1%.

Mesmo com a queda na avaliação positiva, os investidores se mantém otimistas em relação ao novo presidente. 86% disseram ter boa expectativa para o restante do mandato. Isso inclui a aprovação da reforma da Previdência, na qual 80% acreditam que a matéria irá passar no Congresso Nacional. Com informações de Exame.

Entraves retardam início da discussão da reforma da Previdência 

Tida como uma prioridade no governo de Jair Bolsonaro (PSL), a reforma da Previdência teve o início do debate adiado. A formação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) prevista para ontem (26) não foi bem sucedida, em consequência de entraves políticos.

O prazo para o projeto começar a andar ficou para depois do carnaval, possivelmente na segunda semana de março, o que atrasa de maneira significativa a Proposta de Emenda Constitucional (PEC). Bolsonaro se colocou como articular, na tentativa de destravar a matéria.

Ele conversou com líderes de partido e quer responsabilidade do Parlamento. “Não tenho a menor dúvida de que o Parlamento fará as correções que têm que ser feitas, porque, afinal de contas, nós não somos perfeitos e essa proposta tem que ser aperfeiçoada”, disse.

Um dos entraves para o andamento da matéria envolve militares. Os parlamentares afirmam que o texto não tramitará na Câmara enquanto o governo não encaminhar a reforma da Previdência dos militares e das forças auxiliares de segurança pública.

Outros três pontos dizem respeito às regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC), da aposentadoria de professores e dos trabalhadores rurais. Para eles, não tem como aprovar do jeito que está. A última cobrança foi a exigência de uma participação ativa do pesselista na “guerra da comunicação”. Com informações do Correio Braziliense.

Reforma da Previdência deixará população carente ainda mais marginalizada, afirma vereador Gilmar Santos

(Foto: Blog Waldiney Passos)

A reforma da Previdência apresentada pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL) rendeu críticas de especialistas e políticos, tendo em vista que a proposta do presidente atinge diretamente as classes mais pobres do país. E na visão do vereador Gilmar Santos (PT), a reforma tem um único interesse: fortalecer bancos e enfraquecer o trabalhador.

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“O que está por trás da reforma da previdência é a proteção aos interesses dos bancos. Espera-se que a população entre numa rota de financiamento de suas aposentadorias junto aos bancos, gerando uma rota de capitalização. Os bancos vão ficar cada vez mais gordos e a população vai ficar marginalizada porque não vamos mais ter Estado”, disse em coletiva de imprensa na Câmara de Vereadores.

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“O ano de 2019 é um ano promissor”, afirma Paulo Bomfim

(Foto: Ascom)

Passado o recesso de final de ano e o carnaval antecipado, os vereadores de Juazeiro (BA) voltaram as atividades na semana passada. Como de praxe a sessão foi aberta com a participação do prefeito Paulo Bomfim (PCdoB) e além de destacar a parceria com o Poder Legislativo, o gestor também comentou sobre o cenário político nacional.

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“Agora é um novo governo, do Jair Bolsonaro em curso. Espero e torço que ele seja o presidente dos sonhos para quem o elegeu e para os que também não votaram nele. A economia brasileira começou com um movimento positivo e o ano de 2019 promete”, afirmou Bomfim.

Acreditando na melhora da economia, o prefeito se disse animado e que 2019 será um excelente ano para a cidade. “O ano de 2019 é um ano muito promissor, estou muito motivado para trabalhar ainda mais pela cidade de Juazeiro. Que Deus nos abençoe e seja um bom ano de trabalho”, disse o gestor.

Líder do governo no Senado, Fernando Bezerra terá reunião com Bolsonaro e ministro da Economia

(Foto: ASCOM)

A escolha de Fernando Bezerra Coelho (MDB) como líder do Governo no Senado Federal não foi por acaso. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) apostou no nome do ex-prefeito de Petrolina como porta-voz das ideias de Bolsonaro por sua experiência no Legislativo.

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O governo Bolsonaro credenciou Fernando Bezerra, que já havia sido líder do Senado do ex-presidente Michel Temer (MDB), para ser um dos articuladores das pautas governistas, com atenção especial da reforma da Previdência, que curiosamente foi entregue pelo Executivo no mesmo dia de sua indicação na liderança.

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Proposta da Reforma da Previdência é entregue ao Congresso

(Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

Jair Bolsonaro (PSL) chegou ao Congresso Nacional nessa quarta-feira (20) e entregou pessoalmente a proposta da Reforma da Previdência, por volta de 9h30. Acompanhado do ministro da Economia, Paulo Guedes e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o presidente deixou o prédio sem falar com a imprensa.

Assim que chegou Bolsonaro foi direto para um reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), onde entregou a proposta. A tramitação da matéria começará pela Câmara e depois seguirá ao Senado.

A visita de Bolsonaro foi marcada por protestos de deputados do PSOL que se vestiram de laranja, fazendo referência ao suposto esquema envolvendo o partido de Bolsonaro.

Reforma

A proposta do governo Bolsonaro vai prever idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e de 62 anos para mulheres ao final de um período de transição de 12 anos. Também estão inclusos a criação de novas alíquotas de contribuição dos trabalhadores e a implementação de um regime de capitalização – pelo qual cada trabalhador financia a própria aposentadoria por depósitos em uma conta individual. Com informações do G1.

Gabriel Menezes afirma estar indignado com nomeação de Fernando Bezerra a líder do Governo

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Jair Bolsonaro (PSL) confirmou o nome do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) como líder do governo no Senado na noite de terça-feira (19). E a notícia não agradou um dos principais apoiadores do presidente aqui em Petrolina.

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Opositor a Fernando e sua família, Gabriel Menezes (PSL) comentou a escolha em suas redes sociais e afirmou não acreditar na chamada nova política. “Eu gostaria muito de comemorar a indicação de um nordestino para a liderança do governo no senado, sobretudo por ser da minha cidade. Porém conhecendo a fundo o indicado, limito-me a registrar minha profunda indignação”, escreveu o edil.

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Bebiano nega ter afirmado que Jair Bolsonaro “é uma pessoa louca e um perigo para o Brasil”

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, deve ser demitido nesta segunda-feira (18). Na última sexta-feira (16), ao deixar o hotel onde mora, em Brasília, Bebianno afirmou que está com a consciência tranquila e que ainda tem “carinho” pelo presidente Jair Bolsonaro. Mas essa opinião parece ter mudado, de acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Segundo Jardim, o ministro afirmou a um interlocutor que “o problema não é o pimpolho”, em referência a Carlos Bolsonaro, filho do presidente e vereador na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. “O Jair [Bolsonaro] é o problema. Ele usa o Carlos como instrumento. É assustador.”

A decepção de Bebianno não parou por aí. De acordo com o colunista, Bebianno teria afirmado ao mesmo interlocutor que “perdeu a confiança” no presidente. “Tenho vergonha de ter acreditado nele. É uma pessoa louca, um perigo para o Brasil.”

Resposta

Ao jornal Folha de São Paulo, Bebianno negou “veementemente” ter dito tais frases. “Nunca falei nada parecido sobre o presidente”, escreve a coluna de Mônica Bergamo. “Estou triste com a situação, mas não chamei ele de louco nem nada. Agora é o momento de esfriar a cabeça, buscar o equilíbrio e olhar para o futuro, olhar para o país”, teria afirmado o ministro.

Projeto de lei Anticrime será discutido no Congresso na terça-feira, afirma Bolsonaro

Moro voltou a defender medidas que propôs no pacote (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

“Na próxima terça-feira apresentaremos projeto de lei Anticrime ao Congresso. Elaborado pelo ministro Sergio Moro, o mesmo visa endurecer as penas contra assassinos, líderes de gangues e corruptos”, escreveu nesse sábado (16) o presidente Jair Bolsonaro (PSL) em sua rede social.

Durante a semana Moro, que é responsável pela Justiça e Segurança Pública defendeu mais rigor na punição do condenado por crime de homicídio. “A redução da taxa de homicídios passa por adoção de politicas públicas complexas. Muitas delas envolvem medidas puramente executivas, como melhorar as investigações [policiais] e restauração de áreas urbanísticas degradadas. Mas um fator fundamental é, sim, retirar o criminoso homicida de circulação”, disse em evento na capital do país.

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Bebianno não aceita mudar de cargo e deve deixar governo

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Gustavo Bebianno deve mesmo deixar o governo. O secretário-geral da Presidência não aceitou um convite feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) para assumir o comando de uma estatal. A mudança de cargo era uma tentativa de apaziguar situação de crise gerada no governo após denúncias de que Bebianno participou de esquema de candidaturas “laranjas” no PSL durante as eleições.

A permanência do secretário foi negociada pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzonni, mas o presidente não aceitou e quis rebaixar Bebianno de cargo, que não aceitou a proposta. Dessa forma, a saída de Bebianno do governo é praticamente certa nos bastidores.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), alertou para o risco de o caso contaminar as discussões sobre a reforma da Previdência e defendeu a permanência de Bebianno no governo. A ala militar do governo também entrou no debate, para tentar amenizar o desgaste. Com informações do Exame.

Sérgio Moro afirma que esquema de laranjas do PSL será investigado

(Foto: Lula Marques/Agência PT)

O Ministro da Justiça, Sérgio Moro afirmou nessa quinta-feira (14) que o suposto uso de uma candidata laranja pelo PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro será investigado. Segundo Moro, a intenção inicial é apurar “eventuais responsabilidades”.

“O senhor presidente proferiu determinação e ela está sendo cumprida. Os fatos vão ser apurados e eventuais responsabilidades após investigações vão ser definidas”, disse Moro o ministro, sem especificar quais ações são essas.

O suposto esquema do PSL foi denunciado pela Folha de São Paulo no final de semana. Segundo o jornal o partido fez, três dias antes da eleição, repasses de R$ 400 mil do fundo partidário a uma candidata a deputada federal em Pernambuco que teve apenas 274 votos.

Além disso, outras quatro candidaturas laranjas em Minas Gerais também estão no centro das investigações. O caso gerou uma crise no relacionamento interno do PSL. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebbiano está no meio da polêmica e sua demissão não foi descartada, apesar de ele afirmar que não entregará seu cargo. Com informações do Correio Braziliense.

Fernando Bezerra tem reunião com Onyx para discutir liderança no Senado

Senador se encontrará com Onyx nessa segunda (Foto: Blog Waldiney Passos)

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni tem uma reunião marcada nessa segunda-feira (11) com o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB). A pauta do encontro é a liderança do governo de Jair Bolsonaro (PSL) no Senado Federal.

De acordo com o Exame, a aproximação do PSL com Fernando Bezerra tem como objetivo selar a paz com o MDB, após a derrota sofrida por Renan Calheiros que perdeu o posto para Davi Alcolumbre (DEM). Bezerra vem articulando seu papel como futuro líder do governo no Senado desde a semana passada com Alcolumbre, figura próxima à Onyx.

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Se o nome do senador petrolinense se confirmar, o Planalto ganhará, na teoria, o apoio de pelo menos mais doze Senadores do MDB, apesar das inúmeras divisões internas dentro do partido. À Folha de Pernambuco, Fernando Bezerra disse que, além do presidente da casa, sua liderança no governo também vem sendo articulada junto ao também senador e líder no MDB no Senado, Eduardo Braga.

“O presidente Alcolumbre sondou Braga sobre possibilidade de meu nome liderar o governo. O nosso líder consultou a bancada, que respondeu de forma positiva. Então, o Davi me pegou no plenário e disse que segunda-feira nós falaríamos com Onyx”, disse. Com informações do Exame.

General assumirá comando do Incra

(Foto: Reprodução/Youtube)

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) anunciou o nome do novo presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Utilizando seu Twitter, Bolsonaro afirmou que o general Jesus Corrêa foi o escolhido para a função.

“Tenho a satisfação de anunciar o General de Exército Jesus Corrêa como novo Presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)”, escreveu o presidente na rede social.

No governo do novo presidente o Incra passou a ser subordinado ao Ministério da Agricultura, mudança executada através da Medida Provisória (MP) 870/19. O novo presidente o Incra já ocupou as funções de comandante da 11ª Região Militar e de diretor de Controle de Efetivos e Movimentações do Exército. Com informações do Diário de Pernambuco.