Jarbas apoiará Alckmin em 2018 com ou sem o aval do PMDB

Deputado pernambucano garantiu apoio ao tucano/ Foto: Felipe Ribeiro – JC Imagem

Embora tenha vindo a Pernambuco em busca de apoio do PSB na candidatura à presidência em 20018, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) teve neste domingo (19) a certeza do apoio incondicional de um peemedebista. Segundo o deputado Jarbas Vasconcelos, o palanque para o tucano é algo certo “com apoio do PMDB oficial ou como dissidente”.

Questionado sobre como se dará esse apoio, Jarbas, que travou um disputa judicial contra a liação do ex-socialista Fernando Bezerra Coelho ao PMDB, confirmou que não pensa em sugerir algum nome do partido como vice na chapa. “Eu apoio Alckmin com apoio do PMDB oficial ou como dissidente (…) vou fazer palanque para ele”, disse o pernambucano. Durante o encontro, o vice-governador de Pernambuco, Raul Henry (PMDB), esteve presente., já que Paulo Câmara está em viagem.

Transposição

Entre os temas em comum entre São Paulo e o Nordeste, pelo menos durante o encontro, ficou clara a preocupação em relação ao cenário de seca e as alternativas que estão sendo adotadas, como a transposição do Rio São Francisco, que teve o eixo leste concluído e segue em andamento com o eixo norte, que passa pelo Ceará e por Pernambuco.

Com informações do NE10.

PMDB-PE convoca coletiva sobre decisão liminar que é favorável à manutenção do comando do PMDB-PE com Raul Henry e Jarbas Vasconcelos

O PMDB convocou, nesta segunda-feira (2), uma coletiva de imprensa para tratar da decisão liminar da 26ª Vara Cível do Recife, do Tribunal de Justiça do Estado, que é favorável à manutenção do comando do PMDB-PE com Raul Henry e Jarbas Vasconcelos em detrimento da movimentação do grupo do senador Fernando Bezerra Coelho, que visava à dissolução do diretório pernambucano.

O Juiz José Alberto de Barros Freitas Filho determina suspensão imediata do processo de dissolução do Diretório Estadual em caráter de urgência de natureza cautelar. Dá prazo de 15 dias para PMDB nacional contestar a ação e o pedido nela contido.

A advogada do PMDB-PE é Monalisa Ventura Leite Marques, do escritório Neves, Coutinho e Advogados Associados. O encontro com a imprensa foi marcado para as 16h.

 

 

Paulo Câmara diz que espera contar com PMDB em 2018

Apesar de o PMDB está com um pé dentro da oposição, o governador Paulo Câmara (PMDB) afirmou, ontem, que espera contar com o partido no seu palanque em 2018. Atualmente, a legenda está oficialmente na base do governo, mas está prestes a assumir um projeto de oposição por meio das mãos do senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB). O grupo dos Coelho e de Jarbas estão em pé de guerra pelo comando do partido.

“Eu acredito que todo esse esforço será reconhecido. Eu não trabalho com outra hipótese a não ser ter o PMDB de Jarbas e Raul em 2018”, disse o governador durante ato de desagravo em favor do deputado Jarbas Vasconcelos e o presidente estadual do PMDB, Raul Henry. A cerimônia vem após aliados do senador FBC ingressarem com um pedido na executiva nacional pedindo a dissolução do partido para Bezerra assumir o comando e liderar um projeto solo ao governo.

Durante o evento, Paulo Câmara demonstrou solidariedade aos aliados e avaliou que a tentativa de dissolver o diretório, o que tiraria o PMDB do palanque do PSB, um equívoco. “Jarbas fundou o PMDB. Trabalhou e dedicou a sua carreira política pela construção do partido. Lutou pela redemocratização, por um País mais justo e essa luta continua. Essa luta de Jarbas não será em vão”, disse ressaltando que o PMDB sob as mãos de Jarbas e Henry tem ajudado a gestão a governar questões desafiadoras.

O governador também rebateu as críticas de que a dissolução vinha pela baixa eficácia eleitoral por parte da atual gestão. Segundo ele, Raul Henry é um grande presidente e fez o partido crescer. “É uma grande injustiça o que está acontecendo”.

Veja vídeo:

Com informações do Blog da Folha.

Em PE, o PMDB minguou

Os aliados de Jarbas Vasconcelos promovem, hoje, um ato de desagravo contra a decisão do PMDB nacional de interferir na executiva estadual, passando o seu controle para o senador Fernando Bezerra Coelho. Independentemente do que o grupo do senador possa fazer, o fato é que o PMDB em Pernambuco encolheu na última década, atingindo patamares que não refletem a grandeza nacional da legenda. Os números falam por si mesmos.

Em 2006, último ano da segunda gestão de Jarbas Vasconcelos, o partido elegeu três deputados federais: Carlos Eduardo Cadoca, Raul Henry e Edgar Moury Fernandes. Quatro anos mais tarde, o mesmo Jarbas disputaria sua quarta eleição para governador. O PMDB saiu das urnas como o grande derrotado em nível estadual, conseguindo eleger apenas um representante para a Câmara Federal, entre as 25 vagas existentes.

Já em 2012, aliado à Frente Popular, Jarbas tentou eleger o filho vereador do Recife. Mesmo tendo sido prefeito da cidade por duas vezes, não conseguiu sucesso eleitoral. Em 2014, mais um desempenho pífio, com a eleição de um único deputado federal, exatamente Jarbas. O PMDB de Pernambuco, que sempre teve uma forte presença metropolitana e já chegou a contar com as prefeituras de Recife, Olinda, Jaboatão e Paulista, minguou na cena política.

No ranking das prefeituras estaduais está na quinta posição, atrás de legendas como PR, PSD e PTB. Entre as principais cidades da RMR apresentou candidato apenas em Olinda, o deputado estadual Ricardo Costa, onde contou com míseros 3,91% dos votos. Uma distância abissal em relação ao desempenho nacional do PMDB, que ficou no segundo lugar no ranking brasileiro.

Tudo isso comprova que o PMDB de Pernambuco está em declínio. Do ponto de vista eleitoral, o desempenho dos atuais peemedebistas é notoriamente insuficiente. Não passa hoje de um satélite do PSB cujo propósito na reação à chegada de Fernando Bezerra e seu grupo é o de apoiar a reeleição do governador Paulo Câmara, exercitando, portanto, a posição de satélite socialista. Muito pouco para uma sigla do tamanho do PMDB.

Com informações de Magno Martins.

Fernando Bezerra Coelho rechaça agressão de Jarbas Vasconcelos

O senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE), rechaçou as agressões verbais do deputado federal Jarbas Vasconcelos, também do PMDB.

Segundo ele, tudo começou depois de sua decisão de deixar o PSB para militar no PMDB, partido ao qual foi filiado quando foi deputado federal constituinte.

Fernando Bezerra Coelho disse ter orgulho de sua luta política em favor de Pernambuco e lembrou que durante a sua vida pública nunca agrediu quem quer que seja.

Quanto ao fato de ter deixado o PSB, Fernando Bezerra Coelho afirmou que a decisão se deu por não concordar com os erros administrativos que vêm se acumulando em Pernambuco.

Assista vídeo:

Jarbas Vasconcelos não descarta aproximação com o PT

“Politica é politica, pode acontecer”. (Foto: Arquivo)

Em entrevista à Rádio Jornal nesta quinta-feira (31) o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB), adotou um discurso brando ao falar da possibilidade de ter o PT como aliado, assinalando que está disposto a ter tolerância.

“Eu posso ser acusado disso ou daquilo, mas eu não sou uma pessoa intolerante. O PT chegando chegou, deixa ele chegar, não faz mal nenhum, eu não vou me incomodar não”, disse o deputado em entrevista.

Ele pondera que a hipótese de aliança entre os dois partidos que vem sendo apontada é “absurda”, mas “politica é politica, pode acontecer”. “Não há possibilidade de eu me abraçar com o PT, nenhuma, zero. Mas eles chegando eu tenho que ter grandeza, espaço, tolerância. Eu não posso virar um intolerante nessa altura da minha vida, da minha idade”, contou o deputado. Ele também garantiu que não tem pretensões de romper com o governador Paulo Câmara.

Com informações do JC

Lava Jato: Janot arquiva inquérito de Jarbas Vasconcelos

Os pedidos de arquivamento foram feitos devido à prescrição dos crimes, pois como os parlamentares envolvidos possuem mais de 70 anos, o prazo para investigação cai pela metade. (Foto: JC Imagem)

O procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que arquive cinco inquéritos derivados das delações da empresa Odebrecht, envolvendo cinco parlamentares. Entre os arquivos estão o do pernambucano Jarbas Vasconcelos (PMDB).

Os inquéritos envolvendo os parlamentares estavam entre os 84 pedidos de investigação feitos pelo PGR e autuados em abril no STF, todos em decorrência da delação da Odebrecht. As investigações envolviam os deputados Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Roberto Freire (PPS-SP) e os senadores Marta Suplicy (PMDB-SP), Garibaldi Alves (PMDB-RN) e José Agripino (DEM-RN). Todos eram suspeitos de corrupção passiva.

Os pedidos de arquivamento foram feitos devido à prescrição dos crimes, pois como os parlamentares envolvidos possuem mais de 70 anos, o prazo para investigação cai pela metade.

Com informações do FolhaPE

Jarbas Vasconcelos reúne-se com Temer e diz que PMDB não pode errar

“Quero ajudar, consciente de que estamos vivendo uma das quadras mais difíceis. Ele escolhe o seu ministério, vamos ajudar. Há uma expectativa enorme da sociedade", disse Jarbas/Foto: JC Imagem

“Quero ajudar, consciente de que estamos vivendo uma das quadras mais difíceis. Ele escolhe o seu ministério, vamos ajudar. Há uma expectativa enorme da sociedade”, disse Jarbas/Foto: JC Imagem

Em meio às discussões para a formação de um eventual governo, caso o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff seja aprovado no Senado, o vice-presidente Michel Temer recebeu aliados na manhã de desta quarta-feira (4), no Palácio do Jaburu. O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) reuniu-se com o vice-presidente e, após o encontro, disse que o PMDB não pode errar na condução do país caso a presidenta seja afastada pelo Senado. O ex-deputado pemedebista Sandro Mabel também esteve com Temer.

“Eu disse que essa travessia era grande, a gente não pode errar, nem o PMDB”, disse a jornalistas ao deixar o Jaburu. O deputado relatou que, ao dizer a Temer que não está em busca de cargo, o vice respondeu que a atitude dele ali era uma exceção.

“Quero ajudar, consciente de que estamos vivendo uma das quadras mais difíceis. Ele escolhe o seu ministério, vamos ajudar. Há uma expectativa enorme da sociedade, a gente não pode fazer tudo que a sociedade quer, mas tem que fazer, tem que entrar fazendo na economia, no social, no estilo, mudar o governo, a qualidade, mudar o relacionamento de governo com a imprensa, com o Congresso, uma cosia respeitosa”, disse Vasconcelos.

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Sobrou para o governador. No Recife Paulo Câmara é criticado em ato contra Dilma.

PAULO CÂMARA - CRITICAS

As manifestações de protesto contra Dilma, no Marco Zero, no Recife, dedicaram até uma faixa ao governador Paulo Câmara, que tem dito não ver fundamentação jurídica contra a presidente. Há muita gente vestida de verde e amarelo no Recife Antigo, embora menos do que em Boa Viagem. Carros de som ampliam a fala de políticos de oposição, como Mendonça filho e Jarbas Vasconcelos.

Pelo face, os organizadores locais do evento, chamado de esquenta para o impeachment, pedem carga sobre o governador e o vice.

“Temos muitos motivos para comemorar. Uma vez iniciado o processo de impeachment, dificilmente ele vai ser freado. Agora é ladeira abaixo! Mas agora, mais de que nunca, e com a esperança renovada, precisamos voltar as ruas e pressionar nossa classe política! Temos que pressionar a todos, abaixo vai uma lista daqueles que apoiam o impeachment, daqueles que não apoiam e daqueles que ficam em cima do muro. Paulo Câmara – Governador de Pernambuco(PSB): É contra. PRESSÃO NELE! É CONTRA O POVO! Raul Henry – Vice Governador de Pernambuco(PMDB): EM CIMA DO MURO – PRESSÃO NELE!”

Em protesto no Recife Antigo, Jarbas Vasconcelos diz que Temer vai unificar o Brasil

O homem que produziu a faixa não aceitou identificar-se e disse que o nome era “zé do povo”. Já o desempregado Cláudio Anderson Cardoso não teve receio de dar o nome e apontar a faixa. Ele disse que havia votado em Paulo Câmara e que estava decepcionado com seu apoio à petista.

Apesar de esperarem por um público menor, os movimentos apostam novamente na pulverização dos atos Brasil afora.

Gustavo Gesteira, porta-voz do Vem pra Rua no Nordeste, falou sobre os motivo pelo qual está conclamando a população a sair às ruas: “Inciso 5º do artigo 85 que enseja o crime de responsabilidade previsto na Lei 1.790, de 1950 [que regula o impeachment]”.

“As pessoas comuns estão indignadas com a corrupção e os deSmandos na economia praticados por esse governo”, diz. Segundo ele, o movimento tem crescido na região, um tradicional reduto petista.

A manifestação foi marcada às pressas logo depois do presidente da Câmara acolher o pedido de impeachment assinado pelos juristas Helio Bicudo, Miguel Real e Júnior e Janaína Paschoal, que imputa à presidente o crime de responsabilidade pela prática das pedaladas fiscais neste ano e em 2014.

CRITICAS MANIFESTAÇÕES

(JC ONLINE)

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