Reforma da Previdência: veja como votaram os deputados pernambucanos

(Foto: André Dusek/Estadão)

O texto-base da reforma da Previdência foi aprovado na noite da última quarta-feira (10) por  379 votos a favor e 131 contra. 11 deputados federais de Pernambuco foram contrários a proposta e 14 optaram pelo sim, contribuindo para que a principal proposta do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) avançasse na Câmara.

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Votaram não

Todo os votos contrários foram do bloco de Oposição, composto por PT, PSB, PC do B e PDT. Disseram não ao projeto: Carlos Veras (PT), Danilo Cabral (PSB), Eduardo da Fonte (PP), Fernando Monteiro (PP), Gonzaga Patriota (PSB), João Campos (PSB), Marília Arraes (PT), Renildo Calheiros (PC do B), Tadeu Alencar (PSB), Túlio Gadelha (PDT) e Wolney Queiroz (PDT).

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Deputado federal mais votado de Pernambuco, João Campos deve assumir secretaria no governo de Paulo Câmara

João Campos (PSB) foi o deputado federal mais votado na história de Pernambuco, mas apesar do apoio nas urnas o filho de Eduardo Campos deverá assumir uma secretaria no Governo de Paulo Câmara (PSB), reeleito para mais quatro anos a frente do Estado.

A decisão será tomada pelo governador após o segundo turno e caso assuma uma pasta, esse será o retorno de João ao trabalho com Câmara. No começo do atual mandato do socialista, João foi chefe de gabinete e caminharam lado a lado na eleição de outubro.

Segundo o Jornal do Commercio, Paulo Câmara também deve chamar um deputado estadual e com isso abriria o caminho para que Milton Coelho (PSB) e Sivaldo Albino (PSB) assumissem suas vagas na Câmara Federal e Estadual, respectivamente.

Já o PT, principal aliado do PSB em Pernambuco ficará com uma vaga no alto escalão do governo. A pasta mais cotada é a de Desenvolvimento Econômico ou de Planejamento, hoje nas mãos do PP e MDB.

Câmara minimiza vaias sofridas por ele durante ato com Fernando Haddad em Recife

(Foto: Reprodução/Internet)

Atual governador e candidato à reeleição, Paulo Câmara (PSB) foi vaiado em ato com o pleiteante à Presidência da República, Fernando Haddad (PT) no Recife. A comitiva do PSB e PT fez um grande ato político na capital, na tarde de sábado (22), mas ao Haddad anunciar o nome de Câmara, parte do público vaiou.

Câmara se pronunciou a respeito das vaias em sua página no Facebook. Ele escreveu que “não adianta alguns tentarem diminuir a força do que vimos hoje” e continuou afirmando que “esses poucos não conseguirão manipular a verdade e a presença dos milhares de pernambucanos que saíram de suas casas hoje para dizer que querem que o nosso estado siga na frente”.

Os nomes de João Campos e Renata Campos, ambos presentes no palanque, também foram vaiados pelos militantes. Hoje Haddad, Câmara, Manuel D’Ávila e o governador da Bahia, Rui Costa (PT) fazem grande ato público entre Petrolina e Juazeiro.

PSB lança candidatura de João Campos e busca reeleição de Paulo Câmara

(Foto: Reprodução/João Campos)

Durante Congresso Estadual do PSB que ocorreu nesse domingo (27) o filho do ex-governador Eduardo Campos, João Campos, foi lançado como candidato a deputado federal em 2018. Ainda durante o evento, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), reafirmou a sua candidatura à reeleição em 2018.

“Também cumprimento a jovem liderança que aqui falou e entusiasmou os presentes, o deputado João Campos. Eu já chamo de deputado porque haverá de dar sequência a essa linhagem que tem compromisso com o Estado”, afirmou o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.

Após três anos a morte de Eduardo Campos, a família do ex-governador está rachada politicamente. Hoje, ela se divide em três correntes políticas: uma do irmão, Antônio Campos; outra do filho e da esposa, João e Renata Campos; e uma terceira via, com a prima Marília Arraes. Três seguimentos completamente diferentes.

Com informações do Blog do Jamildo

PE em Ação coloca João Campos, filho de Eduardo Campos, em evidência

Chefe de gabinete do governador Paulo Câmara, João Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos, é apontado como candidato em 2018

O Pernambuco em Ação, cuja primeira rodada foi promovida de quinta a sábado nos Sertões do Pajeú, Itaparica e Moxotó, serviu para reforçar ainda mais o projeto eleitoral que se desenha para João Campos. Filho do ex-governador Eduardo Campos e chefe de gabinete do governador Paulo Câmara (PSB), ele integrou a mesa de autoridades do evento, mas não discursou em nenhum momento. Ainda assim, teve a oportunidade de interagir com lideranças políticas das regiões visitas, foi escalado para dar entrevistas em nome do governo estadual a rádios do Sertão e do Agreste e passou no teste de popularidade juntos aos sertanejos.

As declarações de João Campos obedecem ao mesmo roteiro de outros integrantes do primeiro escalão do governo estadual. Para a falta de ação da gestão Paulo Câmara em algumas áreas, a resposta sempre vem atrelada à crise econômica. O filho de Eduardo, que nas entrevistas não chama o ex-governador de pai, mas o trata pelo nome e, às vezes, pelo nome e sobrenome, reforça o discurso de que se o atual governador não emplacou mais projetos não foi por falta de competência.

“O Brasil está parado, mas Pernambuco não. O governador já investiu mais de R$ 2,8 bilhões. Esse investimento só perde para os dois primeiros anos do segundo mandato do governo Eduardo quando o Brasil crescia em ritmo chinês. Pernambuco crescia mais de 10% ao ano e o Brasil a 5%. O governador vem mostrando como é que se faz um governo com responsabilidade fiscal. Os maiores estados da federação não pagam os salários em dia. Aqui, estamos pagando e fazendo investimentos. Colocamos a educação do estado no primeiro lugar do Brasil”, disse, em entrevista à Rádio Jornal de Caruaru.

Com informações do NE10.

“Eu tenho a consciência muito tranquila da vida que meu pai levou”, diz filho de Eduardo Campos sobre investigações

Foto: Guga Matos/JC Imagem

Entrevistado no programa Resenha Política, nesta segunda-feira (9), João Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos e chefe de gabinete do atual governador de Pernambuco, Paulo Câmara, ambos do PSB, ressaltou a confiança na conduta do pai diante das investigações da Operação Turbulência e da Operação Lava Jato, que apontaram suspeitas de corrupção no governo dele. “Eu tenho a consciência muito tranquila da vida que meu pai levou, do que ele construiu aqui em Pernambuco”, disse João Campos. “Foi uma pessoa que nunca mudou o padrão de vida, sempre viveu na mesma casa, construiu a família de maneira sólida. Meu pai não está aqui para se defender, mas, se estivesse, faria isso com maestria.”

Citando o currículo de Eduardo, que foi deputado federal, ministro no primeiro governo Lula (PT) e governador por duas vezes, o elogiou: “Onde ele passou conseguiu mudar a vida de muita gente”.

A Operação Turbulência foi deflagrada pela Polícia Federal em junho do ano passado para prender empresários acusados de operar um esquema de lavagem de dinheiro e desvio de verbas públicas que supostamente teria abastecido campanhas de Eduardo Campos em 2010, à reeleição em Pernambuco, e 2014, à presidência. As investigações foram iniciadas para descobrir quem seria o verdadeiro dono do avião usado pelo socialista na campanha presidencial de 2014, quando morreu na queda da aeronave.

Sobre a morte do pai, João afirmou: “Foi um dia de muita tristeza para a nossa família, para todo o estado de Pernambuco, para o nosso partido. Não foi fácil enfrentar aquela tragédia, ainda mais para a pessoa que era a sua base”. O filho de Eduardo Campos disse ainda sentir orgulho do pai. “Eu sinto muito orgulho de ter essa história em mim. A responsabilidade de ser filho de Eduardo não é só minha, eu divido com os companheiros de partido, de governo.”

Com informações do Blog do Jamildo.

João Campos reforça palanques municipais do PSB

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João Campos ao lado do prefeito Gino Albanez e do governador Paulo Câmara na convenção de São Lourenço da Mata Foto: divulgação

Tido como um trunfo político do PSB, o jovem João Campos, filho homem mais velho do ex-governador Eduardo Campos, tem turbinado os palanques de prefeituráveis socialistas já durante a fase de convenções partidárias. No último domingo (24), o herdeiro político do ex-governador Eduardo Campos percorreu três cidades: São Lourenço da Mata, Vitória de Santo Antão e Lajedo. Ao mesmo tempo que ajuda as candidaturas municipais, ele vai ganhando fôlego para disputar o cargo de deputado federal em 2018.

Durante o período de convenções, os principais integrantes da Executiva estadual do PSB têm se dividido para prestigiar o maior número de pré-candidatos. Secretário de Organização da sigla, João, porém, tem sido um dos mais requisitados, muito pelo prestígio do sobrenome.

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Nomeação de João Campos vira tema do grande expediente na Assembleia Legislativa de Pernambuco

Foto: Flávio Japa / Folha de PE

Vamos pegar no serviço, que o povo não pode esperar!Foi com base nesta afirmação de autoria do saudoso Eduardo Campos, que o governador Paulo Câmara, muito seguro e certo de suas escolhas, deu boas vindas aos novos integrantes de sua equipe: Rodrigo Amaro, João Henrique Campos e Ruy Bezerra, semana passada no Recife.

Pelo visto essas nomeações passariam despercebidas se não fosse o nome de João Campos, novo chefe de gabinete do governador, filho do ex-governador Eduardo Campos. As críticas foram as mais diversas possíveis e para todos os gostos, chegando inclusive a ser tema do grande expediente da sessão plenária da Alepe desta segunda (22).

Alguns deputados usufruíram parte do seu precioso tempo para se manifestarem de forma considerada desnecessária sobre a nomeação de João Campos.

Segundo o deputado Edílson (PSOL), “o evento não ocorreu dentro dos limites republicanos, por mais que queiram dar um ar de naturalidade”.  “Não há histórico de posse de chefia de gabinete do governador tão concorrida e com tanta pompa”. “Isso é um desserviço que o Governo do Estado impõe à população pernambucana pela forma como se deu e pelo simbolismo que carrega”, avaliou. De acordo com o parlamentar, o ato “passa aos jovens a mensagem de que os poderosos e as elites têm lugar cativo e cota garantida”.

Por outro lado, o líder do governo, o deputado Waldemar Borges (PSB) se manifestou afirmando “O que vejo em seu discurso de hoje é uma expressão de preconceito. O que se revela com a sua posição é quase um veto à condição familiar. Como se todos pudessem ocupar o cargo, menos ele”.

Seguindo os apartes, o deputado Antônio Moraes (PSDB) afirmou que vê a questão de forma “natural”. Como argumento, ressaltou que “João Campos sempre participou ativamente das ações partidárias e políticas”. “Por ser filho de Eduardo Campos, ele estaria condenado a não ter nenhuma pretensão política?”, questionou.

Sem ficar de fora do debate, o Presidente da Assembleia, deputado Guilherme Uchoa (PDT) se posicionou contrário a Edilson: “Eduardo foi um bom pai, cobrando dos filhos o que sempre pregou. João é um jovem preparado e dedicado. Vai exercer muito bem o cargo para o qual foi nomeado”.

Já para o deputado Romário Dias (PTB), “a matéria está sendo discutida num tom errado”: “A nomeação para o cargo é competência pessoal do governador. Se o nomeado não cumprir o que se espera dele, aí sim passa a ser tema de todos nós”. Romário também declarou ser “100% contra o nepotismo”. “Contudo, não acredito que está errado pegar um filho ou um sobrinho para dar prosseguimento àquilo que você fez”, ponderou.

 

João Campos vira chefe de gabinete de Paulo Câmara

joão campos

O filho do ex-governador Eduardo Campos, João Campos, será o novo chefe de gabinete do governador Paulo Câmara. O anúncio foi feito por meio de nota do Governo do Estado. O atual chefe de Gabinete, Ruy Bezerra, assumirá a Controladoria Geral do Estado, enquanto que o atual controlador-geral, Rodrigo Amaro, vai para a Assessoria Especial com a missão de implantar, num período de 90 dias, a empresa pública de recuperação de débitos e emissão de debêntures.

Com 22 anos e formando em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), João Henrique é filho do ex-governador Eduardo Campos e de Renata Campos. Já vinha acompanhando o pai nas campanhas e nos exercícios de mandato.

Há alguns anos cogita-se a entrada de João na política. Houve quem defendesse a sua entrada na disputa de 2014 para deputado federal, mas ele preferiu continuar cursando engenharia. Agora, efetivamente, entra para a vida pública, traçando o mesmo caminho do pai, que exerceu a mesma função no segundo Governo Miguel Arraes (1987-1990).

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