Com nova competição em maio, judoca Allana Moura busca apoio para custear viagem até MG

Allana e seu pai, que também atua como treinador vão para MG (Foto: Blog Waldiney Passos)

A judoca juazeirense Alana Moura já tem mais um desafio pela frente. Entre os dias 9 e 11 de maio ela estará em Belo Horizonte (MG) para disputar a Taça Brasil de Judô e mais uma vez precisa de apoio financeiro para custear seus gastos.

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“Chega a ser duas a três competições por mês, para estar custeando e correndo atrás é complicado. Estou sempre viajando, sempre competindo. A gente está em busca de um contrato fixo. Agora em maio vou disputar a Taça Brasil e eu preciso estar lá no dia 9”, disse ao Blog Waldiney Passos.

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Nos dias 13 e 14 de abril, Allana Moura participa do Campeonato Brasileiro de Judô, representando a Bahia. (Foto: Flash Sport)

Aos 18 anos, Allana Moura está prestes a participar de uma das maiores competições de sua carreira. Nos dias 13 e 14 de abril, ela  vai representar a Bahia no Campeonato Brasileiro de Judô- Região III, que será realizado no Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas (BA).

A jovem atleta é natural de Juazeiro (BA) e coleciona vários títulos, quatro deles de competições nacionais. Filha de atletas, Allana tem uma rotina intensa de treinos, realizados no Clube Judô Juazeiro. Atualmente, seu tempo está divido entre preparação física e busca por patrocínio.

Em entrevista ao Blog Waldiney Passos, a promissora atleta, relatou as dificuldades para conseguir recursos, e o que tem feito para arrecadar dinheiro em prol de um sonho compartilhado com outras tantas meninas esportistas.

“Muitas vezes por estarmos frustrados em relação aos “nãos” dados pelos nossos responsáveis, a nossa prefeitura, por exemplo, a gente acaba recorrendo a algumas coisas, como vender bombons. Nós meninas sofremos assédio, e isso influencia na nossa carga de treino por que muitas vezes estamos exaustas de estar no sol de meio-dia vendendo bombom no sinal. O trabalho não é humilhante por que é em busca de um sonho, mas a maneira que a gente é tratada, sim”, disse Allana.

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