Copom eleva juros básicos da economia para 11,75% ao ano

Juros estão no maior nível desde abril de 2017

Em meio aos impactos da guerra na Ucrânia sobre a economia global, o Banco Central (BC) continuou a apertar os cintos na política monetária. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic, juros básicos da economia, de 10,75% para 11,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

Em comunicado, o BC informou que o momento atual exige cautela. O Copom indicou que a próxima elevação também será de 1 ponto percentual, mas que pode rever o ritmo do aperto monetário caso necessário. “Para a próxima reunião, o comitê antevê outro ajuste da mesma magnitude. O Copom enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar a convergência da inflação para suas metas”, destacou o texto.

Apesar de a taxa ter sido decidida por unanimidade, o resultado foi publicado com cerca de 40 minutos de atraso. Isso ocorreu porque o Copom terminou pouco depois das 19h. Geralmente, as reuniões terminam no meio da tarde, e o resultado é divulgado a partir das 18h30.

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Mercado financeiro eleva projeção da inflação para 8,69%

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, subiu de 8,59% para 8,69% neste ano. Trata-se da 28ª elevação consecutiva da projeção. A estimativa está no Boletim Focus de hoje (18), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para 2022, a estimativa de inflação ficou em 4,18%. Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,25% e 3%, respectivamente.

Em setembro, puxada pela energia elétrica e combustíveis, a inflação subiu 1,16%, a maior para o mês desde 1994, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o indicador acumula altas de 6,9% no ano e de 10,25% nos últimos 12 meses.

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AGE anuncia descontos de até 90% sobre juros e multas em renegociação de débitos junto ao órgão

No cenário atípico provocado pela pandemia do novo coronavírus, muitos impactos recaíram sobre a economia. Para tentar minimizá-los na cadeia produtiva local, o prefeito Miguel Coelho assinou, recentemente, um decreto com medidas fiscais para regularização de dívidas fiscais junto ao município, incluindo multas e juros de mora incidentes sobre os empréstimos disponibilizados pela Agência Municipal do Empreendedor de Petrolina (AGE).

A Lei nº 3.367, de 08 de março de 2021, assinada pelo prefeito Miguel Coelho e publicada no Diário Oficial Eletrônico do município, dispõe sobre o Programa de Regularização de Débitos Fiscais (PROREF) e na parte que concerne à AGE estão descritos todos os descontos relacionados a juros e multas de mora sobre os contratos em situação de inadimplência. Serão garantidos descontos de até 90% nas multas e juros por atraso nos pagamentos dos empréstimos contraídos junto à Agência do Empreendedor. As pessoas terão até 90 dias para tratar dessas negociações do PROREF.

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Juros do cheque especial caem e do cartão de crédito sobem em dezembro

(Foto: Marcos Santos/USP)

Os juros do rotativo do cartão de crédito subiram e do cheque especial caíram em dezembro de 2019, de acordo com dados divulgados hoje (29) pelo Banco Central (BC). As taxas dessas modalidades de crédito são as mais caras entre as oferecidas pelos bancos.

A taxa média do rotativo do cartão de crédito subiu 0,6 ponto percentual em relação a novembro, chegando a 318,9% ao ano. Em todo o ano passado, o crescimento foi 33,5 pontos percentuais. A taxa estava em 285,4% ao ano no fim de 2018. A taxa média é formada com base nos dados de consumidores adimplentes e inadimplentes.

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Fernando Bezerra é eleito relator da CPI dos cartões de crédito

(Foto: ASCOM)

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) foi eleito, nesta terça-feira (17), para ser o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Cartões de Crédito. Durante a instalação da CPI, Fernando Bezerra adiantou que o relatório contendo o resultado das investigações do colegiado sobre os juros cobrados pelas operadoras de cartão – classificados pelo senador como “abusivos e até extorsivos” – será apresentado até o próximo mês de julho.

“É preciso verificar onde estão ocorrendo distorções e práticas que possam se configurar como desleais, anticoncorrenciais e prejudiciais ao consumidor”, destacou Fernando Bezerra, ao observar que, embora a taxa básica de juros (Selic) esteja no menor percentual desde 1986 (6,5% ao ano), os juros do cartão de crédito ainda chegam a 300% ao ano.

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Durante audiência, Fernando Bezerra pede redução de juros do cartão de crédito

Durante uma audiência realizada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), nessa terça-feira (27), o senador Fernando Bezerra Coelho pediu ao Banco Central e a Casa Civil, para que as duas instituições trabalhem juntas no sentido de reduzir os juros do cartão de crédito e do cheque especial.

“Apesar do esforço do governo para reduzir este custo, as taxas continuam muito altas, não há justificativas para serem maiores que 100% ano, atingem a classe média e os trabalhadores e afetam diretamente a produtividade e a economia”, disse o senador que é vice-líder do governo no Senado.

O senador também elogiou as medidas adotadas pelo governo para a simplificação tributária e a limitação dos gastos públicos. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha participou a audiência pública, para prestar contas do andamento das ações coordenadas pelo governo federal.

Aproveitando a presença de Padilha, Fernando Bezerra pediu que o governo regulamente a fixação dos novos índices, para a utilização do Coeficiente de Desenvolvimento Regional (CDR) como um redutor incidente sobre as taxas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Segundo Eliseu Padilha, a regulamentação será feita por decreto presidencial. O CDR levará em consideração a renda percapita das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, fazendo com os juros dos Fundos Constitucionais fiquem menores.

Juros do cheque especial chega a 324,7%

(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A taxa de juros do cheque especial apresentou alta de 1,7 ponto percentual em janeiro, subindo para 324,7% ao ano, somente no primeiro mês de 2018. O rotativo do cartão de crédito também teve elevação e atingiu 241% no mês passado.

Para os consumidores que pagaram faturas em atraso ou não quitaram seu débito do cartão, a taxa do pagamento mínimo apresentou redução, caindo para 14,6 pontos. Ao ano, o índice chega a 387,1%

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Fernando Bezerra vai a banco central pedir celeridade na redução de juros dos fundos constitucionais

A pedido do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), o presidente do Banco Central (Bacen), Ilan Goldfajn, reuniu técnicos do Bacen, do Ministério do Planejamento e da Presidência da República com o objetivo de se avançar na redução dos juros dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO). Durante a reunião, nesta terça-feira (8), na sede do banco, em Brasília, Fernando Bezerra foi veemente ao defender a célere adoção de medidas que efetivamente reduzam as taxas do FNO, FNE e FCO para patamares abaixo dos juros de longo prazo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Este é um passo importante e necessário para o desenvolvimento das regiões mais carentes e, consequentemente, do país”, afirmou.

Defensor do chamado “Coeficiente de Desequilíbrio Regional” (ou CDR, que é a diferença da renda média percapita domiciliar do Brasil para a renda média percapita destas três regiões) para a definição dos juros dos fundos constitucionais, o senador observa que tal recurso poderá fazer com que as taxas dos FNO, FNE e FCO fiquem 40% mais baixas que as praticadas pelo BNDES nos empréstimos de longo prazo. Na reunião de hoje no Bacen, o líder do PSB e vice-líder do governo no Senado voltou a sugerir a inclusão de um redutor dos juros dos fundos constitucionais na Medida Provisória 777/2017, que institui a Taxa de Longo Prazo (TLP) em substituição à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) nos financiamentos do BNDES.

“Está expresso na Constituição Federal que as taxas dos fundos constitucionais devem ser diferenciadas, com o objetivo de incentivarem o crescimento das regiões e dos estados menos desenvolvidos”, ressaltou Bezerra Coelho, ao lembrar que os fundos são formados por recursos do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). “Que não geram déficit, não dão problema para o Tesouro Nacional e podem animar e injetar confiança no setor produtivo regional e nacional, recuperando a economia e trazendo de volta os empregos”, pontuou.

As propostas apresentadas pelo senador Fernando Bezerra serão analisadas pelo Banco Central e a equipe econômica do Executivo. Também participaram do encontro no Bacen, o relator da comissão mista do Congresso Nacional responsável pelo amadurecimento da MP 777/2017, deputado Betinho Gomes (PSDB-PE); e o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).

Governo anuncia 100 mil vagas a juro zero para Fies em 2018

(Foto: Internet/Ilustração)

O governo federal anunciou hoje (6) a abertura, para 2018, de 310 mil vagas em três modalidades do Novo Fundo de Financiamento Estudantil (Novo Fies). Dessas vagas, 100 mil serão ofertadas a juro zero para estudantes com renda familiar per capita de até três salários mínimos, incidindo somente correção monetária.

O Novo Fies passará a vigorar a partir de 2018. Na modalidade Fies 1, com oferta de 100 mil vagas por ano a juro zero, o estudante pagará uma parcela máxima de 10% de sua renda mensal. Outros pontos de corte serão a pontuação mínima de 450 pontos e nota na redação acima de zero no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou, também, que as universidades serão responsáveis por bancar os custos com as taxas bancárias para os empréstimos. Com isso, a economia para a União será de R$ 300 milhões, segundo o governo. Um fundo garantidor será criado para que as instituições de ensino contribuam para mitigar os riscos das operações.

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Governo reduz juros do crédito consignado para servidores, aposentados e pensionistas

Dentro da política de estimular o consumo das famílias, que representa 60% do lado da demanda do Produto Interno Bruto (PIB), o Ministério do Planejamento anunciará, nesta sexta-feira (31), a redução do teto dos juros que os bancos podem cobrar de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no crédito consignado.

A taxa máxima baixará de 32% para 28,9% ao ano ou de 2,34% para 2,14% ao mês. O governo acredita que os beneficiários do INSS podem ajudar a movimentar, sobretudo, as cidades de menor porte, onde são os grandes responsáveis pelo movimento do comércio.

A queda dos juros para aposentados e pensionistas do INSS será acompanhada pela redução do teto cobrado de servidores da ativa e inativos da União. No caso desse grupo, o teto cairá de 34,5% para 29,9% ao ano (de 2,5% para 2,2% ao mês).

R$ 3,7 bi na economia

A perspectiva do governo é de que, com a redução dos juros, tanto os beneficiários do INSS quanto os servidores públicos poderão injetar pelo menos R$ 3,7 bilhões na economia, seja tomando novos empréstimos seja renegociando a juros menores dívidas já contraídas.

O Banco Central informa que, em fevereiro, aposentados e pensionistas do INSS totalizavam dívidas de R$ 104 bilhões com o sistema financeiro, saldo que aumentou 14,1% nos últimos 12 meses. A taxa média dos juros para esse público está em 30,7%, ou seja, acima do novo teto definido pelo governo.

A grande preocupação do governo é que os beneficiários do INSS não extrapolem os limites de endividamento. Trata-se de um público que sofre muito assédio da família para que façam empréstimos mesmo sem necessidade. “Dívida não pode se tornar um problema”, afirma um técnico do governo.

Seis em cada 10 aposentados têm dívidas de consignado com os bancos. O valor médio dos débitos é de R$ 5.104, três vezes mais o benefício médio pago pelo INSS, de R$ 1.240.

Juro do cartão avança e chega a 486% ao ano em janeiro

(Foto: Ilustrativa)

Os bancos continuaram a subir as taxas de juros ao consumidor no começo de 2017, segundo informações divulgadas pelo Banco Central nesta quinta-feira (23). O movimento acontece apesar da série de cortes promovidas pelo BC na Selic, a taxa de juros básica da economia.

Em janeiro, a taxa cobrada nas operações com cartão de crédito rotativo, a mais cara do mercado, voltou a subir e atingiu 486,8% ao ano, novo recorde histórico. Em dezembro do ano passado, os juros dessa modalidade de crédito estavam em 484,6% ao ano.

A série histórica da autoridade monetária começa em março de 2011. Em doze meses, o juro do cartão de crédito rotativo avançou 47,3%.
Nesta quarta (22), o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, anunciou o quarto corte seguido na taxa Selic, que está agora em 12,25% ao ano.

Com informações do G1

Prazo para pagamentos com desconto de multas e juros de tributos é prorrogado pela Prefeitura de Petrolina

Como grande parte da população tem procurado o serviço de pagamentos com desconto de multas e juros de tributos, a Prefeitura Municipal de Petrolina optou pela prorrogação do prazo até o dia 30 de junho. Os contribuintes que  possuem impostos ou tributos municipais vencidos até 2016 têm direito à anistia sobre juros e multas.

O desconto prevalece sobre multas e juros do IPTU (Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana); ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza); TFLF (Taxa de fiscalização, localização e funcionamento) e taxas de contribuições de melhorias e débitos de outras naturezas, para pagamento à vista ou em parcelas. A prorrogação do benefício foi uma determinação do prefeito Miguel Coelho, por meio do decreto nº 026, publicado no Diário Oficial.

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BC começa hoje reunião sobre juros; taxa pode cair pela 1ª vez em 4 anos

(Foto: Internet)

(Foto: Internet)

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central começa nesta terça-feira (18) uma reunião de dois dias para decidir a Selic, a taxa básica de juros do país. Esse será o sétimo encontro do Copom neste ano e a expectativa é de corte dos juros, o primeiro em quatro anos.

A taxa está em 14,25% ao ano desde julho do ano passado. Nas últimas nove reuniões, o BC decidiu manter a Selic no mesmo nível, no mais longo período de estabilidade desde 1999.

A última vez que houve corte na taxa de juros foi em outubro de 2012. A tendência é que a taxa volte a ter queda nesta semana, na opinião da maioria dos analistas de mercado consultados pelo BC para o Boletim Focus e também na avaliação de economistas consultados pela agência de notícias Reuters. 

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Taxa de juros do cheque especial bate novo recorde: 321,1% ao ano

(Foto: Internet)

Outra taxa de juros alta é a do rotativo do cartão de crédito. (Foto: Internet)

A taxa de juros do cheque especial subiu em agosto. De acordo com informações do Banco Central (BC), divulgados hoje (28), em Brasília, a taxa do cheque especial subiu 2,7 pontos percentuais, de julho para agosto, e chegou a 321,1% ao ano, estabelecendo novo recorde na série histórica do BC, iniciada em julho de 1994.

Neste ano, a taxa do cheque especial já subiu 34,1 pontos percentuais em relação a dezembro de 2015, quando estava em 287% ao ano.

Outra taxa de juros alta é a do rotativo do cartão de crédito. Em agosto, na comparação com o mês anterior, houve alta de 3,5 pontos percentuais, com a taxa em 475,2% ao ano. Neste ano, essa taxa já subiu 43,8 pontos percentuais. O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão.

Compras pagas com juros

A taxa média das compras pagas com juros, do parcelamento da fatura do cartão de crédito e dos saques parcelados, subiu 0,8 ponto percentual e ficou em 152,2% ao ano.

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Sem teto para gasto, país terá alta de imposto, diz ministro da Fazenda

(Foto: Internet)

O ministro da Fazendo é a favor do limite do crescimento dos gastos públicos. (Foto: Internet)

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse à Folha de São Paulo que, se o Congresso não aprovar a proposta de criar um teto para os gastos públicos, o país terá escolhido uma opção preocupante e terá um preço a pagar, traduzido por ele como novas rodadas de aumento de impostos e juros mais altos por longo período, o que travará o crescimento.

“O Brasil terá feito uma opção que acho errada, grave, de não controlar a evolução da sua dívida pública, e pagará um preço por isto nos próximos anos”, afirmou, ao defender a aprovação da emenda constitucional que limita o crescimento dos gastos públicos à correção da inflação observada no ano anterior.

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