Companhia aérea LaMia anuncia indenizações para vítimas de tragédia aérea

A companhia aérea boliviana LaMia anunciou na quarta-feira (14) que iniciará os trâmites perante sua seguradora para indenizar os sobreviventes e familiares dos mortos na queda do avião que transportava a delegação Chapecoense no último dia 28 de novembro na Colômbia.

O montante da indenização para cada vítima é de US$ 165 mil (R$ 560 mil), segundo o estabelecido no Convênio Internacional sobre Aviação Civil, afirmou à Agência Efe por telefone de Santa Cruz o advogado da LamMia, Nestor Higa.

As solicitações de indenização devem ser efetuadas nos escritórios da LaMia em Santa Cruz juntando os documentos que correspondam segundo o caso (morto ou ferido), acrescentou.

O advogado disse que, no caso das vítimas de nacionalidade brasileira, se requer a “declarativa de herdeiros e atestado de óbito” traduzidos ao castelhano e legalizados no consulado boliviano no Brasil.

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(Foto: Internet)

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Os procuradores do Ministério Público da Bolívia realizaram nesta terça-feira (6) uma operação de busca e apreensão na sede da LaMia, na cidade de Santa Cruz de la Sierra e prenderam o diretor-geral da companhia aérea, Gustavo Vargas Gamboa, e confiscaram documentos e computadores dentro de sua investigação sobre o acidente que causou a morte de 71 das 77 pessoas que estavam a bordo da aeronave que levava a delegação da Chapecoense a Medellín, na Colômbia.

Os procuradores detiveram Vargas e o levaram à sede do Ministério Público Departamental de Santa Cruz. O diretor é um ex-militar da Força Aérea Boliviana, que entre 2001 e 2007 foi o piloto de vários presidentes do país, incluído o atual, Evo Morales.

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