Leitor reclama mudanças feitas no Parque Josefa Coelho

O leitor João Leonam, que reside no bairro Areia Branca, Petrolina-PE, critica, em texto enviado a este Blog, a situação em que se encontra atualmente o Parque Josefa Coelho. Ele reclama que na gestão passada foram feitas várias modificações no local como a construção de prédios para a Guarda Municipal e até mesmo para abrigar uma academia e questiona a legalidade dessas mudanças em área pública.

Confira a íntegra do texto:

Waldiney, gostaria que você fizesse uma pauta aí sobre os absurdos que estão cometendo na área do Parque Josepha Coelho.

Primeiro construíram aquele prédio da Guarda Municipal, sem necessidade nenhuma de ser lá, poderia ser naquela área desativada ao lado do Centro de Convenções, onde também já existe uma obra municipal, ouvi dizer que seria uma AME.

Depois, acharam pouco, aproveitaram o período que fechou para reforma e aumentaram essa área, dessa vez tomando uma parte arborizada, uma florestinha de Pau Brasil, onde as famílias se abrigavam do sol em piqueniques aos domingos, agora serve pra guardar carros.

Depois, cederam uma das três arenas para um particular montar uma academia e ainda retiraram uma “nesga” em frente a entrada principal da Univasf pra fazer uma pracinha com finalidade duvidosa.

Onde vão parar?

Essas intervenções são legais?

Tenho certeza que não são legítimas!.

Como reverter essas ações danosas ao lazer da comunidade?

João Leonam

MPPE afirma que ainda não há indícios para questionar concurso da PM

MPPE

Um grupo de candidatos ao concurso da Polícia Militar de Pernambuco esteve no Ministério Público para protocolar documento apontando supostas irregularidades na primeira etapa da seleção. O grupo pede a anulação da prova. O promotor de Justiça Eduardo Cajueiro adiantou que por enquanto não há indícios para questionar a legalidade do concurso.

“Peço aos candidatos que tragam denúncias concretas para podermos instruir o procedimento. O Ministério Público trabalha com provas plausíveis, porque depois de recebermos as queixas vamos buscar ouvir a organizadora do concurso, a Secretaria de Defesa Social, e precisamos ter uma documentação consistente”, afirma Cajueiro, que atua na Promotoria de Defesa do Patrimônio Público da Capital. Apesar das denúncias, a SDS garantiu que a seleção está mantida.

O MPPE vai apurar se houve falhas na fiscalização das provas objetivas e se essas falhas atentaram contra a legalidade do certame. O promotor ainda se comprometeu a receber e investigar todas as situações em que ficarem caracterizados prejuízos à coletividade, já que não é papel do Ministério Público atuar em casos individuais.

LEIA MAIS

Pesquisa revela que microcefalia influencia na opinião das pessoas em favor do aborto

microc

A epidemia de zika associada à microcefalia pode estar influenciando a percepção da população em relação a um tema sempre polêmico: o aborto. Pesquisa realizada pelo Instituto Maurício de Nassau no Recife revela que, embora 64,8% dos entrevistados tenham sido contrários ao direito da mulher abortar bebês com a má-formação, um terço (31,4%) se mostrou favorável. É um percentual alto, quando comparado a levantamentos anteriores. Para se ter uma ideia, o mesmo instituto realizou, em julho do ano passado, uma pesquisa que questionava apenas quem era favorável ao aborto. O resultado foi bem diferente: 8% a favor e 91% contra. O dado obtido no atual levantamento, feito entre os dias 15 e 16 deste mês, traz um recorte interessante: o percentual de pessoas que concordam com a interrupção da gravidez de acordo com os grupos religiosos. Entre os católicos, 32% são a favor, e, entre os evangélicos, esse índice chegou a 15%.

Para o coordenador da pesquisa e professor da Universidade Federal de Pernambuco, Adriano Oliveira, o fator microcefalia incentiva as pessoas a se posicionarem mais favoráveis ao aborto. “Foi uma surpresa esse percentual tão alto. E isso é observado até mesmo entre os entrevistados que se declararam católicos e evangélicos. Quando se coloca a situação dos bebês atingidos pela anomalia, a norma religiosa não está influenciando tanto na opinião dessas pessoas”, analisa o pesquisador.

O levantamento também surpreendeu a coordenadora do Grupo Curumim, Paula Viana. A entidade faz parte da Frente Nacional contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto. “Acho o resultado bastante positivo, porque mostra que as pessoas estão fazendo o exercício de se colocar no lugar dessas mulheres. É uma situação extremamente difícil. Temos que falar sobre todas as implicações e ampliar o debate”, defende. Ela acredita que, quanto mais informações sobre o aborto e o direito da mulher de decidir sobre o próprio corpo, maior será o número de pessoas favoráveis à interrupção da gravidez.

LEIA MAIS