Lula pede que Bolsonaro seja proibido de usar visita a Londres em campanha

A campanha do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu hoje ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que proíba o presidente Jair Bolsonaro (PL) de usar como propaganda eleitoral qualquer vídeo, fotografia ou material gráfico produzido durante a viagem oficial a Londres, onde o mandatário participou do velório da rainha Elizabeth 2ª.

Os advogados Cristiano Zanin e Angelo Ferraro, que representam o petista no TSE, também pedem que seja determinada a remoção de links nas redes sociais de Bolsonaro, de seu vice, Walter Braga Netto, e de apoiadores políticos que usarem imagens e o discurso eleitoreiro do chefe do Executivo na capital do Reino Unido para fins eleitorais.

“Desde sua chegada a Londres, percebe-se que Bolsonaro confunde as figuras de presidente da República com a de candidato à reeleição, sequestrando atos oficiais da República brasileira para fazer campanha eleitoral, o que é absolutamente irregular”, afirma a defesa do ex-presidente.

Em outra frente, a senadora Soraya Thronicke, candidata do União Brasil à Presidência, acionou o TSE contra Bolsonaro por suposto abuso de poder econômico e político na ida a Londres para o funeral da rainha Elizabeth 2ª.

A congressista também pede à Corte Eleitoral que proíba o uso das imagens da viagem pela campanha bolsonarista. Mais cedo, a vereadora Erika Hilton (PSOL-SP) apresentou ação semelhante com o mesmo pedido. Os coordenadores jurídicos da campanha de Ciro Gomes, Walber Agra e Ezikelly Barros, também avaliam entrar com ação.

Bolsonaro afirma que deputados do PT é que votaram a favor do Orçamento Secreto “Eu vetei, e o PT, como a maioria dos parlamentares, derrubaram o veto”

Em Londres, onde participa do funeral da Rainha Elizabeth II, o presidente Jair Bolsonaro (PL) falou com exclusividade ao SBT sobre diversos assuntos. Ao ser questionado sobre o tão questionado Orçamento Secreto, Bolsonaro afirmou não poder ser responsabilizado por um projeto que ele vetou e que os que mais criticam hoje, os deputados do PT, votaram para derrubar o veto e agora, por uma questão política eleitoral, querem tirar o corpo fora e jogar toda responsabilidade ao presidente Jair Bolsonaro.

Repórter SBT – Em caso de derrota na eleição, e que o orçamento secreto seja revelado, aberto ao público, o senhor espera alguma reação em relação a isso?

Presidente Jair Bolsonaro – Parabéns pela pergunta. O orçamento secreto eu vetei, e o PT, como a maioria dos parlamentares, derrubaram o veto. Hoje é conhecido como orçamento secreto isso porque quem diz pra onde vai o dinheiro é o relator do orçamento geral, hora um senador, hora um deputado federal, isso tem que ser perguntado pra eles, nem eu sei pra onde vai esse recurso. Atualmente são R$ 16 bilhões. Para o ano que vem estão previstos R$ 19 bilhões, e eu perdi poder sobre o orçamento, não é justo que a culpa recaia sobre mim, onde exatamente eu vetei o dito orçamento secreto. Você tem razão em partes, apesar de ser publicado no Diário Oficial da União, você não sabe o nome do parlamentar que mandou o recurso e pra qual estado. O que chega para os ministérios finalísticos, é uma importância, 1, 2, 10, 50, ou 200, 300 milhões que vai pra tal estado, e você não sabe mais nada além disso, e a fiscalização disso passa a ser dos tribunais de contas do referido estado, e nada é meu. Então mais uma coisa que jogam pra cima de mim a responsabilidade que não é minha, e quem mais critica são os parlamentares de esquerda que votaram maciçamente pela revogação do meu veto.

Repórter SBT –  O senhor acha que pode respingar em você?

Presidente Jair Bolsonaro –  Respingar não vai, não tenho nada a ver com isso, eu sou responsável pelo que eu faço. Maldosamente dizem que o orçamento secreto é pra eu ganhar voto do parlamento, isso não é verdade, mais uma grande mentira da esquerda, em especial do PT. Os parlamentares do PT votaram todos, de forma unânime, na Câmara e no Senado, pela derrubada do veto desse dito orçamento secreto.

Incêndio em prédio deixa 12 mortos em Londres

(Foto: Natalie Oxford / AFP Photo)

Um grande incêndio que atingiu e destruiu o prédio Grenfell Tower, de 24 andares e 120 apartamentos, na zona oeste de Londres, na Inglaterra, na madrugada desta quarta-feira (14), deixou ao menos 12 mortos e 78 feridos.

Duas testemunhas da tragédia contaram à CNN que várias pessoas se atiraram do edifício, em uma tentativa desesperada de fugir das chamas, que se alastraram rapidamente pelo edifício de 24 andares.

“Há muitos corpos de crianças e adultos no chão, há muita gente que não conseguiu escapar”, contou uma delas à emissora americana. Um bebê foi salvo após ter sido lançado por uma mulher desde o nono ou décimo andar, explicou uma moradora, Samira Lamrani, à Press Association.

A polícia confirmou 12 mortes até o momento e diz que o número deve aumentar, pois não há mais esperança de se encontrar sobreviventes. De acordo com o chefe da Brigada de Incêndio, os bombeiros resgataram 65 pessoas do edifício.

Com informações do G1

Estado Islâmico assume autoria do atentado que deixou quatro mortos em Londres

(Foto: Will Oliver /EPA/ Lusa)

A milícia terrorista Estado Islâmico assumiu hoje (23) a autoria do atentado que aconteceu ontem (22) no centro de Londres, que deixou quatro mortos e 29 feridos. Segundo a agência DPA, porta-vozes do grupo informaram que a operação foi realizada por integrantes do grupo.

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, afirmou hoje na Câmara dos Comuns que a pessoa que realizou o atentado era um britânico, conhecido pelos serviços secretos e com longo histórico de violência extrema. Ela afirmou que o atentado foi “um ataque contra todas as pessoas livres” e que o Reino Unido “não tem medo”, informou a agência Télam.

May informou que, entre os feridos, há 12 britânicos, três crianças francesas, dois romenos, quatro sul-coreanos, dois gregos, um alemão, um polonês, um irlandês, um chinês, um italiano e um norte-americano. No ataque, o agressor lançou seu carro contra pedestres na ponte de Westminster e bateu o carro na grade. Depois ele esfaqueou um policial que vigiava o Parlamento e recebeu vários tiros de policiais. Morreram no atentado o agressor, o policial britânico, um homem  e uma mulher.

Fonte EBC

Advogados de Lula estavam no Parlamento na hora do ataque

Após saírem do Parlamento, o casal conseguiu entrar numa loja de presentes. (Foto: Internet)

Advogados de Lula estavam no Parlamento Britânico, em Londres, durante o ataque dessa quarta-feira (22). Eles haviam sido convidados por parlamentares britânicos para falar numa audiência pública sobre as violações que o presidente Lula vem sofrendo.

Cristiano Zanin e Valeska Teixeira, que são casados, relataram momentos de terror no momento do atentado. Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Cristiano contou que a correria foi intensa no momento dos disparos. “Vimos uma multidão correndo em nossa direção e dezenas de policiais gritando ‘corram, corram, corram’. Todo mundo saiu correndo e nós também”.

A advogada do ex-presidente ficou apavorada. “Eu olhei para o lado e só vi as pessoas dando gritos de terror. Só vinham os meus três filhos na minha cabeça, toda a sua vida vem na sua cabeça, uma coisa horrorosa, um terror, um terror que eu não consigo te explicar”, relatou Valeska.

Após saírem do Parlamento, o casal conseguiu entrar numa loja de presentes e, em seguida, voltaram para o hotel em um táxi. O atentado deixou uma pessoa morta e 12 feridos.

Londres registra pelo menos dois mortos em ataques nesta quarta

Polícia Britânica isola local do ataque. (Foto: Internet)

Após dois ataques em uma área próxima ao Parlamento britânico, na manhã desta quarta-feira (22), a imprensa local informou que uma mulher morreu e várias pessoas ficaram gravemente feridas. Os jornais citaram um relato médico do hospital londrino de St Thomas.

Segundo informações divulgadas pela agência de notícias alemã DPA, em um dos ataques, um homem esfaqueou um policial e foi morto a tiros em frente à Câmara dos Comuns. No outro ataque, um veículo investiu contra pedestres perto da Ponte de Westminster. O motorista fugiu.

A polícia informou que havia sete feridos, mas alguns meios de comunicação falam em mais vítimas. As investigações continuam.

Roberto Tavares apresenta PPP do Saneamento de Pernambuco para empresários britânicos

Presidente da Compesa, Roberto Tavares, participa da conferência mundial World Water-Tech Innovation Summit, em Londres, na Inglaterra

No primeiro dia do evento o presidente da Compesa Roberto Tavares participou de um debate sobre oportunidades e investimentos no setor de saneamento. A reunião aconteceu, ontem (20), no Ministério de Comércio Exterior, e contou com a presença de empresas inglesas interessadas em ampliar seu mercado de atuação, e também de países que apresentam muita necessidade de investimentos como a Arábia Saudita, Índia, Singapura, Filipinas, Costa Rica, Estados Unidos e Brasil. O evento será realizado até esta quarta-feira (22), mas Roberto Tavares permanece em Londres, até a próxima sexta (24), com a intenção de gerar boas oportunidades de negócios junto aos investidores internacionais durante reuniões articuladas pelo Consulado Britânico.

De acordo com o presidente da Compesa, com a saída da União Europeia – decorrente do Brexit, a Inglaterra fará um esforço ainda maior para expandir suas fronteiras, por meio da comercialização de equipamentos e tecnologia, além de fazer investimentos fora do país. “As oportunidades são muitas, então o país que fizer o dever de casa e que der garantias de retorno do investimento terá mais chances de receber esses recursos”, acredita Tavares, que apresentou aos empresários do Reino Unido a experiência exitosa com o Programa Cidade Saneada, a maior PPP  (Parceria Público Privada) do setor no Brasil. A intenção é replicar esse modelo para o interior do estado e acelerar a universalização dos investimentos em saneamento.

“Penso que o governo de Pernambuco está seguindo esse caminho, pois a Compesa tem aperfeiçoado sua gestão e feito um volume imenso de investimentos e ainda possui experiência com a maior PPP de Saneamento do Brasil. Estamos nos preparando para novos horizontes através do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos)”, informa o presidente da Compesa.