PT vai usar impopularidade de Temer contra governo

“O governo interino de Temer não é afeito à diversidade e está comprometido com a retirada de direitos sociais conquistados ao longo dos últimos anos. Há grande expectativa no PT de que se possa fazer com que o Senado evite, no processo final do julgamento, o afastamento definitivo de Dilma Rousseff”, disse Humberto Costa/Foto:arquivo

“O governo interino de Temer não é afeito à diversidade e está comprometido com a retirada de direitos sociais conquistados ao longo dos últimos anos. Há grande expectativa no PT de que se possa fazer com que o Senado evite, no processo final do julgamento, o afastamento definitivo de Dilma Rousseff”, disse Humberto Costa/Foto:arquivo

A Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores se reuniu pela primeira vez nesta segunda-feira (16) depois que Dilma Roussef foi afastada temporariamente pelo Senado. De acordo com o senador Humberto Costa, que era líder da bancada governista, a legenda está se articulando para fazer oposição ao governo interino de Michel Temer (PMDB) e, para isso, vai usar a militância do PT e a impopularidade do peemedebista.

O partido deverá até divulgar um documento com as diretrizes de ação para os aliados petistas nesta terça-feira (17), após um encontro do Diretório Nacional. A reunião, realizada em Brasília, será um debate sobre a atual conjuntura política.

Em entrevista ao Fantástico nesse domingo, Temer afirmou que não quer tentar a reeleição e não tem medo de ser impopular, desde que tome medidas para tentar acabar com as crises econômica e política.

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As manifestações contra o governo Dilma dominam o Brasil

manifestante-lula-paulista

A criatividade e insatisfação tomam conta das ruas do Brasil, neste domingo(13), muitas pessoas vestidas de verde e amarelo, com faixas, máscaras do juiz Sérgio Moro, carros de som tocando o hino brasileiro, vão às ruas de muitas cidades no Brasil, demonstrar seu descontentamento com a política e protestar pelo fim da corrupção do governo petista que já está há 13 anos à frente do Brasil.

Os manifestantes usaram o último discurso do ex-presidente Lula, para trazer elementos que simbolizasse o que foi dito naquela ocasião, o líder petista na última coletiva, fez uma analogia de sua bravura com  a de uma cobra jararaca ” se quiseram matar a jararaca não bateram na cabeça”.

Luiz Inácio Lula da Silva é o alvo principal da 24º fase da Operação Lava Jato.

MG/BELO HORIZONTE/16-08-2015/PRIMEIRO PLANO/MANIFESTACAO  NA PRACA DA LIBERDADE. FOTO: WESLEY RODRIGUES/JORNAL HOJE EM DIA

Dilma mostra preocupação com manifestações no domingo

ELI 07 SAO PAULO SP 16/08/2015 POLITICA - VIGILIA - Ato no Instituto Lula Contra o Odio e a Intolerancia . Na foto, MANIFESTANTES GRITAM FRASES DE ORDEM NO INICIO DA MANIFESTACAO . FOTO ELIARIA ANDRADE/ ESTADAO

Nesta terça-feira (8), em reunião de coordenação política, a presidente Dilma, demonstrou preocupação com a segurança nas manifestações agendadas para domingo (13), e apelou para os ministros e os partidos os quais representam, principalmente  o Partido dos Trabalhadores (PT),  para que cancelem manifestações marcadas para o próximo domingo, especialmente nas cidades onde já existem manifestações contrárias agendadas, a fim de evitar  desfechos trágicos.

A preocupação da presidente com este tipo de ato, aumentou deste a última sexta-feira, com a condução coercitiva do ex-presidente Lula. O Planalto teme que o governo e o próprio PT possa ser responsabilizado, caso haja conflitos, prejudicando ainda mais a imagem de ambos.

Atendendo o pedido da Presidência, o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoíni, reuniu-se logo após o encontro com os líderes da base aliada e replicou o apelo de Dilma. Pediu a todos que conversem com suas bases para que cancelem as manifestações, não aceitem provocações e evitem o enfrentamento.

 

Lula terá audiência com juiz Sérgio Moro no próximo dia 14/03

São Paulo 04/04/2016- Ex-Presidente Lula, durante entrevista a imprensa na sede do PT Nacional. Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas

O último dia 04/03/2016, ficará para sempre marcado na memória dos brasileiros e dará origem a um  novo capítulo nos livros de história do Brasil.

Pela primeira vez na história desse país, um ex-presidente é conduzido coercitivamente pela Polícia Federal à depor, foi o que aconteceu com o líder do Partido dos Trabalhadores(PT), Luiz Inácio Lula da Silva.

Tudo isso dividiu opiniões de juristas e a opinião pública, tendo a condução do ex-presidente causado inclusive, atos de manifestação que resultaram em inocentes feridos e prisões.

O magistrado Sérgio Moro aproveitou a condução coercitiva para intimar Lula a comparecer à Justiça Federal em São Paulo,  onde será ouvido por videoconferência no dia 14 de março, às 9h30.

Na mesma audiência, ainda será ouvido como testemunha José Carlos Costa Marques Bumlai, acerca dos fatos descritos na denúncia oferecida pelo Ministério Publico Federal nos autos da ação penal nº 5061578-21.2015.404.7000.

Certamente, a polícia deverá montar um forte esquema de segurança para garantir a integridade física do ex-presidente e dos manifestantes que novamente irão às ruas demonstrar seu apoio e seu repúdio a Lula.

intimação lula

Manifestantes fazem atos contra impeachment em diversas capitais

Foto: Edson Mota/ JC

Movimentos sociais, partidos políticos ligados às frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e simpatizantes do governo federal promovemprotestos em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff em 22 cidades brasileiras nesta quarta-feira (16) e pelo afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), denunciado na Operação Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro e alvo de um processo no Conselho de Ética da Casa. O movimento também reivindica mudanças na política econômica do governo federal.

Em São Paulo, os manifestantes se concentraram na Av. Paulista. De acordo com Guilherme Boulos, do MTST, o número de participantes chegou a 70 mil. Já o comando da Polícia Militar estimou em 40 mil.

No Rio, os organizadores calcularam que cerca de 5.000 pessoas participaram do protesto realizado no centro carioca. Os manifestantes saíram em passeata do Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), em direção à Cinelândia, também no centro. Em frente ao prédio em que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tem escritório, um homem jogou para o ar dezenas de notas falsas de dólar com o rosto do deputado. A Polícia Militar (PM) não divulgou estimativa do público presente ao protesto. Funcionários da CET-Rio, calcularam que na passeata havia cerca de 300 pessoas. Manifestantes usavam camisas de grupos como o batizado Levante Popular da Juventude e também da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Havia bandeira de partidos políticos, especialmente do PT e do PC do B.

Em Fortaleza, quatro mil manifestantes, segundo os organizadores, e 1,5 mil conforme a Polícia Militar (PM), saíram pelas ruas centrais no final da tarde no movimento “Fica Dilma e Fora Cunha”. O ato teve concentração na Praça da Bandeira, em frente à Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC) e seguiu pelas ruas General Sampaio, Duque de Caxias, Barão do Rio Branco, Major Facundo, Praça do Ferreira, Floriano Peixoto, São Paulo e Conde D’Eu até chegar à Praça da Sé, em frente à Catedral Metropolitana.

Em Goiânia, vestidos de camisetas vermelhas, empunhando bandeiras, e unidos por palavras de ordem e alto-falantes, cerca de mil pessoas, segundo os organizadores do evento, saíram em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff, na Praça do Bandeirante. A Policia Militar estimou em cerca de 250 manifestantes. (Fonte: NE10)

Manifestações pró-impeachment de Dilma são registradas em vinte e dois estados e no DF

FOTO MOVIMENTO IMPEACHMENTA maioria dos participantes vestiu roupas com as cores da bandeira do Brasil, como já tinham feito nos protestos anteriores. Brasília é a capital que, até o momento, reuniu o maior número de manifestantes, segundo as estimativas das PMs. Foram cerca de 6 mil pessoas na capital federal.

Lá, no gramado em frente ao Congresso Nacional, os manifestantes conduziram um caixão com uma caricatura de Dilma e uma bandeira do PT. Foi o que eles chamaram de enterro do PT. Após a encenação, colocaram fogo no caixão, que era emprestado. Os organizadores levaram também um boneco gigante de Dilma com o nariz semelhante ao do personagem Pinóquio.

Em muitas cidades, houve manifestação de apoio ao juiz Sérgio Moro, que está à frente das investigações da Lava-Jato.

No Rio, manifestantes ocuparam a Orla de Copacabana e levaram uma imensa bandeira verde e amarela onde se lia a palavra “impeachment”. Houve um momento de tensão quando um policial apontou a arma de bala de borracha para um grupo de skatistas. A PM não divulgou números de quantos manifestantes foram à orla.

Em São Paulo, os manifestantes levaram os bonecos infláveis Pixuleco e Dilma. Os grupos organizadores – Vem pra Rua, Revoltados Online, Endireita Brasil e Movimento Brasil Livre – levaram sete carros de som para a Avenida Paulista, que tem ficado lotada aos domingos desde que começou a ser fechada ao trânsito e usada a lazer pelos paulistanos. Alguns participantes do ato fizeram um panelaço.

Hélio Bicudo, um dos autores do pedido de impeachment, subiu no carro do Vem na Rua na Avenida Paulista e leu um discurso:

– Exigimos o impeachment da doutora Dilma. Nesta avenida, nas ruas e praças de todo o Brasil, nossos corações transbordam uma só palavra: impeachment.

Do alto de um caminhão de som na Avenida Paulista, Rogério Chequer, líder do Vem para Rua, anunciou que a próxima manifestação a favor do impeachment vai acontecer somente no dia 13 de março. Chequer não justificou a escolha da data, daqui a três meses.

Rogério Chequer, líder do movimento Vem Pra Rua, reconheceu que o protesto deste domingo na Avenida Paulista reuniu menos gente do que os outros três realizados este ano.

— Acredito que tinha 100 mil pessoas. Tivemos menos tempo de mobilização. Não significa esvaziamento da bandeira junto à população – disse Chequer. A Polícia Militar ainda não divulgou o balanço de quantas pessoas foram às ruas em SP.

Em Belo Horizonte, foram cerca de 3 mil pessoas que se concentraram em duas preças, de acordo com a PM. Um homem foi detido durante a manifestação pró-impeachment na Praça da Liberdade. Ele seria um morador de rua que tentou furar o boneco inflável do ex-presidente Lula.

Em Belém, a polícia informou que o ato reuniu 1,2 mil. No ato da capital paraense, defensores do governo Dilma discursaram em um carro de som da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o que gerou vaias entre os manifestantes que pediam a saída da presidente. A Polícia Militar fez um cordão de isolamento para acalmar os ânimos.

No Recife, 400 pessoas participaram da manifestação, de acordo com os organizadores. A PM não fez a contagem. Manifestantes, que seguraram uma grande faixa verde e amarela, se concentram no Marco Zero, principal ponto turístico da capital pernambucana. Havia um boneco gigante do juiz Sérgio Moro numa demonstração de apoio a ele.

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Em Salvador, a estimativa da PM é que a manifestação reuniu 500 pessoas. Manifestantes levaram cartazes contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin. Ele suspendeu até o dia 16 a tramitação do pedido de impeachment da presidente Dilma.

Em Macapá, a organização informou que 85 participantes foram ao ato. Não houve a presença da polícia.

Nas redes sociais, o #foradilma hoje é 88% menor do que foi em março, mostra o colunista Lauro Jardim. (Com informações de O Globo)

Sobrou para o governador. No Recife Paulo Câmara é criticado em ato contra Dilma.

PAULO CÂMARA - CRITICAS

As manifestações de protesto contra Dilma, no Marco Zero, no Recife, dedicaram até uma faixa ao governador Paulo Câmara, que tem dito não ver fundamentação jurídica contra a presidente. Há muita gente vestida de verde e amarelo no Recife Antigo, embora menos do que em Boa Viagem. Carros de som ampliam a fala de políticos de oposição, como Mendonça filho e Jarbas Vasconcelos.

Pelo face, os organizadores locais do evento, chamado de esquenta para o impeachment, pedem carga sobre o governador e o vice.

“Temos muitos motivos para comemorar. Uma vez iniciado o processo de impeachment, dificilmente ele vai ser freado. Agora é ladeira abaixo! Mas agora, mais de que nunca, e com a esperança renovada, precisamos voltar as ruas e pressionar nossa classe política! Temos que pressionar a todos, abaixo vai uma lista daqueles que apoiam o impeachment, daqueles que não apoiam e daqueles que ficam em cima do muro. Paulo Câmara – Governador de Pernambuco(PSB): É contra. PRESSÃO NELE! É CONTRA O POVO! Raul Henry – Vice Governador de Pernambuco(PMDB): EM CIMA DO MURO – PRESSÃO NELE!”

Em protesto no Recife Antigo, Jarbas Vasconcelos diz que Temer vai unificar o Brasil

O homem que produziu a faixa não aceitou identificar-se e disse que o nome era “zé do povo”. Já o desempregado Cláudio Anderson Cardoso não teve receio de dar o nome e apontar a faixa. Ele disse que havia votado em Paulo Câmara e que estava decepcionado com seu apoio à petista.

Apesar de esperarem por um público menor, os movimentos apostam novamente na pulverização dos atos Brasil afora.

Gustavo Gesteira, porta-voz do Vem pra Rua no Nordeste, falou sobre os motivo pelo qual está conclamando a população a sair às ruas: “Inciso 5º do artigo 85 que enseja o crime de responsabilidade previsto na Lei 1.790, de 1950 [que regula o impeachment]”.

“As pessoas comuns estão indignadas com a corrupção e os deSmandos na economia praticados por esse governo”, diz. Segundo ele, o movimento tem crescido na região, um tradicional reduto petista.

A manifestação foi marcada às pressas logo depois do presidente da Câmara acolher o pedido de impeachment assinado pelos juristas Helio Bicudo, Miguel Real e Júnior e Janaína Paschoal, que imputa à presidente o crime de responsabilidade pela prática das pedaladas fiscais neste ano e em 2014.

CRITICAS MANIFESTAÇÕES

(JC ONLINE)

Manifestações contra e pró impeachment nas ruas do Recife

bfec72d0c1c2b8ddf23f16e24dce0196Em meio ao turbilhão que está Brasília, com a instalação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, movimentos sociais se articulam em todo o País para atos contrários e a favor da manutenção do mandato da presidente. Neste domingo (13), o Vem pra Rua fará um ato a partir das 10h no Marco Zero, no Recife, pedindo o impedimento. Já na próxima quarta (16), será a vez da Frente Brasil Popular, que reúne centrais sindicais e movimentos sociais, a ocupar as ruas do Centro em prol da petista.

Pela primeira vez, o Vem pra Rua fará uma manifestação fora da praia de Boa Viagem. “Atendemos a um apelo dos participantes, que pediram para ser no Marco Zero”, explicou o porta-voz do movimento no Recife, Gustavo Gesteira. Segundo ele, não é possível precisar quantas pessoas comparecerão ao ato. “Acreditamos que terá uma adesão menor, pois marcamos muito em cima da data”, explicou.

A manifestação foi programada na quinta-feira da semana passada, após o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ter aceitado o pedido de impeachment. “O pedido tem muita densidade. De forma clara, os argumentos dão ensejo ao impeachment. Qualquer parlamentar que estivesse na presidência da Câmara teria o dever de ter aceito o pedido”, argumentou Gesteira.

Ainda segundo o porta-voz, o ato é apenas para pedir o impeachment de Dilma e não citará Cunha, suspeito de envolvimento em esquemas de corrupção. “O Vem pra Rua defende o afastamento de Eduardo Cunha, mas o foco será o impeachment”, disse. Além do Recife, o ato será realizado em diversas cidades do País.

DILMA FICAPor outro lado, na defesa de Dilma, movimentos sociais e centrais sindicais marcaram para o dia 16 uma manifestação de apoio à petista, também seguindo um movimento nacional. O grupo sairá às 15h da Praça Oswaldo Cruz, na Boa Vista, em direção à Rua da Aurora, onde haverá um ato no monumento Tortura Nunca Mais.

“Sabemos que é um dia de semana, das dificuldades, mas esperamos uma boa adesão”, disse Carlos Veras, presidente da CUT-PE, que também não quis estimar o público no ato. “Vamos reunir todos que defendem a democracia, tem muita gente consciente do que está em jogo. Ela (Dilma) já foi condenada sem julgamento”, advertiu Veras. O sindicalista disse, ainda, que o ato pedirá o afastamento de Cunha.

Do JC On Line

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