Associadas da ACOSAP saem em defesa do vereador Manoel Antônio Coelho Neto

Vereador Manoel da Acosap registrou Boletim de Ocorrência contra a vereadora Cristina Costa por agressão física

Nossa redação recebeu uma nota em nome das Associadas da ACOSAP (Associação de Agentes Comunitários de Saúde), lamentando a postura da vereadora Cristina Costa (PT) por ter acusado o vereador Manoel da Acosap (PTB) de tê-la agredida durante uma entrevista na Rádio Jornal Petrolina, na manhã desta sexta-feira (6).

Confira a íntegra da nota:

Pessoal, pedimos que analisem o peso das palavras dessa vereadora, considerando que é mulher, professora, negra e representante do PT, partido dos trabalhadores, cuja essência filosófica é a inclusão social e respeito à diversidade com vistas à igualdade de direitos.

Ficamos chocadas pela forma preconceituosa como a vereadora Cristina desqualifica a mulher negra, pois sinonimizar “nega” e puta é deflagrar um comportamento autoritário e arrogante imposto por uma matriz cultural que impõe um modelo de beleza e caráter vinculado a cor da pele e estrato social.

Isso fica claro quando a vereadora Cristina diz à reportagem no respectivo vídeo; “não era nega dele”.

É lamentável que em pleno século XXI sejamos obrigados a ouvir uma crueldade dessas da boca de uma pessoa que foi eleita pelo povo e por esse é muito bem paga para representa-lo em meio à diversidade, multiplicidade e desigualdade que permeia a nossa sociedade.

É inaceitável que em pleno século XXI, políticos ainda enganem e manipulem as pessoas como se fossem fantoches.

A vereadora usa para substituir a palavra puta, a palavra “nega”, a cor da pele de seres humanos que ajudaram a construir a história da humanidade, a saber, aqui no nordeste, em muito contribuíram enriquecendo a nossa cultura e constituindo o nosso português nordestino que se configura nesse jeito doce e simplificado trazido pelos essenciais NEGROS explorados na agricultura no século XV. Aliás, percebam que a vereadora, para dizer que não era caso da vítima, faz uso dessa herança cultural simplificada que diminui as palavras e não exige monitoramento da fala, pois, fala o português vulgar, “nega”, como se a hipocrisia fosse menos violenta que o preconceito de atribuir o adultério à cor negra, visto que o vereador que fora sua vítima é muito bem casado e sendo assim para ser “sua nega” teria que ser um caso extra conjugal, o que é impossível pelo caráter de Manoel da ACOSAP. Homem sério, honesto e de valores religiosos e sociais incorruptíveis.

Isso nos faz refletir sobre o caráter das pessoas em quem votamos. Seguram a bandeira da honra e da decência, mas no seu íntimo são podres, falsas, arrogantes, prepotentes e preconceituosas. Que bom que um dia a máscara cai. A vereadora preconceituosa diz com suas próprias palavras o que atribui a mulheres com a mesma cor da sua pele, porque já ouvi várias vezes a vereadora Cristina se identificar como negra.

Podemos ouvir da própria agressora a confissão do seu crime quando confessa ter segurado a vítima e rasgado a sua camisa bem como ferido o seu corpo para mostrar-lhe o que é respeito e inconformada por não realizar o seu desejo, o que nos faz questionar: Como mostraria isso? Ela ainda chama a vítima de covarde e diz que ele saiu correndo escada abaixo.

Questionamos: O fato da vítima ter corrido uma atitude de covardia ou de sabedoria?

Vereadora Cristina, temos fundamentos para afirmar que a senhora não deu o devido valor às teorias humanistas em sua formação de professora e como acreditamos na transformação das pessoas através da educação, nos sentimos qualificadas para sugerir uma leitura que vai ajudar a vossa excelência na importante tomada de consciência sobre a necessidade da aproximação entre discurso e prática com Pedagogia da Autonomia de Freire.

Percebe-se a inversão de valores nas práticas e discurso da vereadora Cristina, quando logo ela, que defende a igualdade de gêneros, utiliza uma linguagem que desqualifica o vereador agredido por ter corrido para se afastar e não se contagiar com o seu descontrole emocional.

Ela ainda diz que a vítima ”não aguentou o debate ideológico”. Nos poupe dessa sua ideologia autoritária e dominante, onde você própria não se percebe como ser social e se esconde por trás de um discurso “legítimo” questionável, pois a sua autoritariedade e intolerância são latentes.

Digo latentes porque tenta camuflar por trás da bandeira de um partido popular e de um discurso bonito, e, ainda assim é possível enxergar sua arrogância.

Manuel da ACOSAP é o único vereador que lida diretamente com uma categoria constituída da maioria de mulheres, é a todo tempo questionado, bombardeado por pessoas que tem mais de 20 anos de convívio e nunca agrediu nenhuma dessas.

Sua fala no vídeo é esclarecedora.

Não se envergonha de acusar na delegacia uma pessoa injustamente?

Não assistiu o vídeo onde diz que agrediu e só não o fez mais pq ele correu?

Não acredita em Deus?

Acha que pode manipular a todos?

Deixamos uma reflexão:

“A liberdade custa muito caro e temos ou de nos resignarmos a viver sem ela ou de nos decidirmos a pagar o seu preço.” José Martí

Associadas da Acosap