Anvisa aprova uso emergencial do Paxlovid, antiviral da Pfizer contra a Covid

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou nesta quarta-feira (30) o uso emergencial do medicamento Paxlovid para Covid-19.

A agência recebeu o pedido de uso do antiviral fabricado pela Pfizer no dia 15 de fevereiro mas somente agora a decisão de liberação foi tomada, durante reunião da Diretoria Colegiada do órgão.

“Todos os processos de medicamentos e vacinas contra a Covid-19 submetidos à Agência foram exaustivamente avaliados por uma equipe multidisciplinar de servidores públicos que empenharam todos os seus esforços para que, no Brasil, fosse dado acesso a diferentes vacinas e tratamentos”, disse Meiruze Freitas, relatora do processo.

LEIA MAIS

Após divulgação de situação crítica, portadora de câncer de mama consegue medicação no Hospital Dom Tomás

Hospital Dom Tomás/ APAMI. (Foto: Blog Waldiney Passos)

No dia 05 de março, o Blog Waldiney Passos publicou uma matéria sobre uma campanha lançada na internet para arrecadar fundos, em prol de Raimunda dos Santos Silva, de 59 anos, portadora de câncer de mama. A quantia arrecadada seria usada para comprar uma medicação que custa em média R$ 10 mil. O caso repercutiu na imprensa local e gerou comoção.

LEIA TAMBÉM:

Filha de portadora de câncer de mama lança campanha na internet na tentativa de arrecadar fundo para custear medicação

Quase um mês depois, o Blog foi informado na tarde desta quinta-feira (28), por Raquel dos Santos Silva, filha de Dona Raimunda, autora da “Vaquinha Virtual”, que sua mãe conseguiu retomar o tratamento no Hospital Dom Tomás em Petrolina (PE), administrado pela APAMI, onde está recebendo a medicação e acompanhamento da equipe médica da Unidade.

“Com extrema felicidade venho aqui agradecer pelo carinho que tiveram comigo e minha mãe. Hoje um sentimento de alegria e alívio contagia a minha alma, e cada momento, sacrifício, lutas e decisões, valeu a pena. Toda a ajuda que eu recebi e estou recebendo mudou o destino da minha vida, graças às pessoas boas, eu posso falar alegremente que conseguimos conquistar a vitória. Cada passo foi duro e importante, mas através disso alcançamos nossos objetivos, e com isso ela conseguiu começar o tratamento para ter a cura total das enfermidades”, comemora Raquel.

Filha de portadora de câncer de mama lança campanha na internet na tentativa de arrecadar fundo para custear medicação

Remédio para o tratamento de Dona Raimunda custa mais de R$10 mil (Foto: Arquivo da família)

Aos 59 anos, Raimunda Maria dos Santos Silva, portadora de câncer de mama vive uma fase difícil do tratamento contra a doença. Desde 2017, quando descobriu o câncer, a moradora do Residencial São Francisco em Juazeiro (BA), vem sendo assistida pelo Hospital Dom Tomás em Petrolina (PE).

Atualmente, um impasse entre o governo do Estado de Pernambuco e a Associação Petrolinense de Amparo à Maternidade e à Infância (Apami), responsável pelo Hospital Dom Tomás, tem deixado os pacientes desamparados. Procedimentos de tratamento foram suspensos, e até o fornecimento de remédios foi afetado.

LEIA TAMBÉM:

Pacientes denunciam falta de medicamentos no Hospital Dom Tomás

Segundo APAMI, Governo do Estado não fez repasse de recursos liberados em 2016

Falta de documentação da APAMI impediu repasses, afirma Governo de Pernambuco

Dona Raimunda é umas das vítimas. Para tratar ferimentos oriundos de uma cirurgia, ela precisa tomar um remédio chamado Perjeta, que custa em média mais de R$ 10 mil. Hoje, ela está em casa, e segundo Raquel dos Santos Silva, filha de dona Raimunda, sua mãe não está internada no Hospital Dom Tomás por que na Unidade, a medicação que ela precisa está em falta.

LEIA MAIS

Depois de dois meses, mulher consegue medicação em Petrolina

As duas caixas de Rapamune custaram R$ 4.300 reais. (Foto: Arquivo Pessoal/Manuel Luiz)

Desde do início do mês de outubro, acompanhamos o caso de Manuel Luiz, esposo de Adriana Lima que sofre de doença rara e estava há dois meses sem receber medicação do Governo de Pernambuco. Nesta sexta-feira (17) a medicação finalmente chegou.

Segundo informações de Manuel Luiz, as duas caixas de Rapamune chegaram pelos Correios na residência do casal. Ele ainda informou que a compra foi através de um bloqueio da Promotoria de Justiça na conta do Estado de Pernambuco para regularizar o fornecimento da medicação.

Ainda segundo Manuel, o valor do bloqueio chega ao valor de R$ 12 mil. Entretanto a medicação que recebeu é suficiente apenas para um mês. “Eu ainda mão sei bem o que fazer para continuar recebendo a medicação nos próximos meses, mas conto com a justiça”, afirmou.

Relembre o caso

Desde o dia 15 de setembro, Adriana Lima, esposa de Manuel, estava sem os comprimidos de Rapamune, necessários para o tratamento da esclerose tuberosa, doença rara que causa bolhas no pulmão. A caixa do medicamento custa em torno de R$ 2.500 reais, sem condições de arcar com os custos o casal conseguiu na Justiça o direito de receber o remédio.

Anvisa proíbe venda, uso e divulgação de produto para tratar artrose

(Foto: Ilustração)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta sexta-feira (17) como medida de interesse sanitário, a proibição da fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso do produto Canela de Velho, que promete “a cura milagrosa da doença artrose”. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União.

Segundo a Anvisa, o produto divulgado no site  não tem registro, notificação ou cadastro na agência. A empresa Mario Augusto de Souza (CNPJ: 11.659.016/0001-27) também não tem autorização de funcionamento na Anvisa.

O produto contém, em sua formulação, a planta Miconia albicans desidratada e triturada e, segundo a Anvisa, não é possível esclarecer qual é a parte da planta utilizada para a confecção do chá com indicações terapêutica.

Com informações da EBC

Lotes de Dipirona, Epocler e Biotônico são recolhidos por fabricante

(Foto: Internet)

O laboratório Brainfarma irá recolher 119 lotes de 59 produtos por problemas operacionais, entre eles unidades de Biotônico Fontoura, Epocler, Doril, Maracugina e Polaramine.

A empresa notificou voluntariamente a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre sobre o recolhimento por uma falha no processo de pesagem dos lotes, fabricados entre janeiro e março de 2016.

Com a notificação, a Anvisa suspendeu a comercialização destes lotes e os produtos a serem recolhidos representam 0,9% da produção da farmacêutica.

Segundo a Brainfarma, não há indicação que esses medicamentos possam causar efeitos adversos nos usuários. Veja a lista de medicamentos no site da Anvisa. Além dos lotes que serão recolhidos agora, a lista tem outros cinco que já não estavam em circulação.

Com informações do EBC

Secretaria de Saúde de Salgueiro auxilia pessoas que querem abandonar o tabagismo

Os pacientes passarão por acompanhamento durante um ano/Foto:portal da Prefeitura

Os pacientes passarão por acompanhamento durante um ano/Foto:portal da Prefeitura

Salgueiro ganhou novos candidatos a ex-fumantes com o encerramento do grupo de combate ao tabagismo, na Unidade de Saúde Rita Alves, do bairro da Cohab.

Durante quatro sessões semanais, oito integrantes contaram com apoio multidisciplinar para vencer o vício. Além do apoio de profissionais como fonoaudióloga, fisioterapeuta, nutricionista, médico, dentista, dentre outros; os pacientes assistiram palestras sobre os efeitos do cigarro no organismo, sobre como funciona o processo de abandono do vício e receberam gratuitamente adesivos de nicotina, além de comprimidos e medicação que é distribuída dependendo do grau de dependência.

Segundo a coordenadora do grupo de tabagismo, a fonoaudióloga Stefânia Nascimento, os integrantes ficam livres para escolher se deixarão de fumar de forma progressiva ou mais radical. “Normalmente, a maioria dos integrantes começa a obter ajuda medicamentosa na segunda sessão, geralmente de adesivos, cuja dosagem vai depender de cada caso e será diminuída progressivamente. A lógica do adesivo é ir diminuindo os efeitos da nicotina no organismo para a pessoa não sofrer abstinência”, explicou.

Ainda de acordo com Stefânia, a luta dos integrantes do grupo de combate ao tabagismo, no entanto, está apenas começando. Os pacientes passarão por acompanhamento durante um ano. Para ser considerado ex-fumante, uma pessoa tem que passar no mínimo, esse período sem fumar.

Com informações do Portal da Prefeitura de Salgueiro