Cemitério Memorial SAF Juazeiro iniciou as obras em outubro de 2020

Petrolina e Salgueiro já contam com Memorial SAF (Foto: Ilustração)

O SAF, funerária e rede de cemitérios que atende famílias em mais de 32 cidades entre os Estados do Pernambuco e Bahia iniciou as obras do cemitério Memorial SAF Juazeiro, agora em outubro de 2020.

O empreendimento terá mais de 20 mil m2 de área construída e o projeto tem como foco receber com conforto e segurança as famílias da cidade de Juazeiro. Localizado a pouco mais de 100 metros do km 7 da Rodovia 407, o cemitério Memorial SAF Juazeiro é de fácil acesso e fica próximo ao Juá Garden Shopping.

Juazeiro é a 5ª cidade no ranking populacional do Estado da Bahia e a cidade sofre com a falta de infraestrutura para sepultar dignamente os cidadãos falecidos. “Promover um ambiente agradável, acolhedor, moderno e que será construído com tecnologia de biossegurança para não agredir ao solo, com sepultamentos em prédio vertical é o foco do SAF,” – relata Geraldo Neto, CEO da empresa. O SAF já possui mais dois cemitérios, um na cidade de Petrolina e outro em Salgueiro.

A conclusão das obras e entrega da primeira fase do projeto Memorial SAF Juazeiro está prevista para fevereiro de 2021.

Pais de Beatriz questionam ausência de exame toxicológico: “deveria ter sido feito no dia mesmo”

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Um simples pedido de exumação do corpo de Beatriz Angélica Mota ganhou proporções inimagináveis para Lucinha Mota e Sandro Romilton, pais da menina morta há três anos no Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, em Petrolina.

Para colocar um ponto final no fato, os pais da garota afirmaram que a decisão veio após um convite recebido pelo casal, que desde o sepultamento não conseguiu visitar o túmulo em Juazeiro (BA). Segundo Sandro, com a chegada do Memorial SAF a Petrolina houve a proposta dos diretores homenagearem Beatriz com um espaço no cemitério.

“Beatriz foi enterrada no cemitério da nossa família, no início nós não tivemos nenhum poder de escolha. Hoje o local onde ela se encontra é um cemitério que não tem um clima muito bom, que lembra dor e tristeza, nunca tivemos condições de fazer uma lápide, nunca tivemos condições emocionais e psicológicas de ir [visitar o túmulo]”, disse o pai da menina.

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Durante o processo de exumação e translado do corpo entre o interior de Juazeiro e Petrolina, a família solicitará um exame toxicológico, algo rotineiro na autópsia, mas que não foi feito no dia do crime em 2015. A coleta deve ser feita pela Polícia Civil de Petrolina, ainda sem data prevista.

“Um exame tão simples que deveria ter sido feito no dia mesmo e não foi feito, por que nós não sabemos. Eu não consigo entender o que que passa na cabeça de um profissional num momento de um crime hediondo e não ter expertise de realizar um exame toxicológico. O quê que falta?”, questionou Lucinha.