Calero diz que Temer o pressionou no caso do apartamento de Geddel

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Presidência nega irregularidades e suspeita que Temer tenha sido gravado/Foto Internet

O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero afirmou em seu depoimento à Polícia Federal que o presidente Michel Temer reclamou da decisão de órgão subordinado a ele de embargar obra em prédio em que o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, possuía um apartamento de luxo em construção. A assessoria da Presidência suspeita que uma das conversas tenha sido gravada pelo ex-integrante do Executivo.

Segundo Calero, o presidente disse que a decisão do Iphan havia criado “dificuldades operacionais” e pediu que encontrasse uma solução junto à Advocacia-Geral da União. O caso chegou ontem à Procuradoria Geral da República (PGR), que poderá pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito ou arquivamento das apurações.

Segundo a Presidência da República, Temer teve duas conversas, com Calero. O ex-ministro da Cultura, diz que o presidente o chamou para conversar no dia 17. “Nesta reunião o presidente disse ao depoente que a decisão do Iphan havia criado ‘dificuldades operacionais’ em seu gabinete”, afirmou Calero à Polícia Federal, de acordo com o site do jornal Folha de S.Paulo. A assessoria de Temer disse que “boatos” indicam que, no dia 17, o ex-ministro solicitou reunião “somente com o intuito de gravar clandestinamente conversa com o presidente da República para posterior divulgação”.

De acordo com a Presidência, Temer “jamais induziu algum deles a tomar decisão que ferisse normas internas ou suas convicções”. “Assim procedeu em relação ao ex-ministro da Cultura, que corretamente relatou estes fatos em entrevistas concedidas”, continuou.

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Temer condena invasão da Câmara e diz que casos como esse serão combatidos

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O presidente Michel Temer criticou a invasão do plenário da Câmara dos Deputados ocorrida na tarde de hoje (16) e disse que atitudes como essa devem ser “combatidas à luz da lei, em defesa da garantia de integridade de cada uma das instituições de Estado”.

Por meio do porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, Temer disse que a entrada dos cerca de 50 manifestantes no local representa uma “afronta” à Câmara, instituição que representa a “soberania popular”.

“A Constituição Federal garante a todos o livre direito à manifestação de suas opiniões, mas não protege a agressão e desrespeito institucional. Em uma democracia o valor a ser preservado é o do respeito à livre expressão e da busca de apoio pelo convencimento e argumentação”, disse Parola.

Temer diz que não se envolverá na eleição para presidências da Câmara e Senado

Previstas para fevereiro de 2017, as eleições para as duas presidências já têm especulações sobre candidatos de diferentes partidos da base (Foto: Internet)

Previstas para fevereiro de 2017, as eleições para as duas presidências já têm especulações sobre candidatos de diferentes partidos da base (Foto: Internet)

Preocupado em evitar que as eleições para as presidências da Câmara e do Senado resultem em um racha na base governista, o presidente Michel Temer divulgou hoje (4) uma nota na qual diz que, a exemplo do que fez nas eleições municipais, não se envolverá no processo de escolha de candidaturas e de eleição das duas casas.

Sem explicitar a que reportagens se referia, Temer disse que “em razão de matérias veiculadas hoje pela imprensa” esclarece que manterá a “mesma conduta de não envolvimento no processo de escolha e eleição das futuras presidências do Senado Federal e da Câmara dos Deputados”.

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Força política: Prefeito eleito Miguel Coelho se reúne com presidente Michel Temer e mais 12 ministros

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Foto: Carolina Antunes/Presidência da República

O presidente Michel Temer (PMDB) se reuniu nesta quarta-feira (26) com o prefeito eleito de Petrolina, Miguel Coelho, o pai dele, o senador Fernando Bezerra Coelho (PE), e o irmão, o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, todos do PSB. Na pauta oficial, uma aliança política com o peemedebista para viabilizar recursos para projetos para a cidade no Sertão pernambucano, principalmente relacionados ao abastecimento e à fruticultura irrigada.

“Saio dessa grande agenda com a certeza de que Petrolina terá uma importante aliança para retomar o tempo bom do desenvolvimento. O presidente Michel Temer e todos os ministros com os quais conversei demonstraram apoio total sabendo que nossa cidade é uma potência de desenvolvimento no Sertão e com essa força política que nós estamos construindo, a certeza é de que muita coisa boa será feita nos próximos anos”, afirmou Miguel Coelho após o encontro com o presidente. O prefeito eleito havia se reunido com 12 ministros antes.

Desaprovação do governo Temer sobe para 50% no Nordeste e se mantém maior do País, diz pesquisa CNI-Ibope

Se nas urnas o PT teve dificuldades mesmo no Nordeste, seu reduto eleitoral histórico, por outro lado o governo Michel Temer (PMDB) segue em dificuldades na região. A nova rodada da pesquisa CNI-Ibope, divulgada nesta terça (4), mostra que a desaprovação de Temer no Nordeste subiu de 44% para 50%, desde a última edição, em 1º de julho. A média nacional se manteve exatamente no mesmo indicador, 39%.

Uma série de dados da pesquisa mostra como o Nordeste tem uma postura mais crítica a Temer do que o restante do Brasil, avalia o diretor regional do Ibope, Maurício Garcia. Mas ele esclarece, a região também foi a mais afetada em indicadores sociais, como desemprego e cortes de benefícios sociais do governo federal. Por isso não é possível reduzir os indicadores a rejeição, apenas. “Os dados refletem o clima do País e a região é muito atingida pela crise”, afirma.

A pesquisa perguntou, por exemplo, se os entrevistados confiam ou não confiam em Temer. No Brasil, 26%, em média, disseram confiar nele. No Nordeste, esse percentual foi de apenas 19%. Por outro lado, 68% no Brasil disseram não confiar em Temer e 75% disseram não confiar nele, no Nordeste.

Governo envia MP com reforma do ensino médio e propõe ampliar educação integral

De acordo com o ministro da Educação, Mendonça Filho, a pasta investirá R$ 1,5 bilhão para ofertar o ensino integral a 500 mil jovens até 2018./ Foto: divulgação

De acordo com o ministro da Educação, Mendonça Filho, a pasta investirá R$ 1,5 bilhão para ofertar o ensino integral a 500 mil jovens até 2018./ Foto: divulgação

O presidente Michel Temer assinou e vai encaminhar ainda hoje (22), ao Congresso Nacional, Medida Provisória (MP) para reestruturação do ensino médio que, quando aplicada, possibilitará que o aluno escolha diferentes trilhas de formação e formação técnica. O governo também anunciou plano de ampliar a educação integral a partir de 2017.

A intenção é que o ensino médio tenha, ao longo de três anos, metade da carga horária de conteúdo obrigatório, definido pela Base Nacional Comum Curricular – ainda em discussão. O restante do tempo deve ser flexibilizado a partir dos interesses do próprio aluno e das especificidades de cada rede de ensino no Brasil. Os alunos poderão escolher seguir algumas trajetórias: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas

As mudanças pretendem favorecer, também, a aplicação dos conhecimentos em diversas áreas – inclusive no dia a dia dos alunos e na realidade do Brasil e do mundo. Pelo Plano Nacional de Educação (PNE), até 2024, 50% dos matriculados cumprirão jornada escolar em tempo integral de, no mínimo, sete horas por dia, somando 4,2 mil horas em todo o ensino médio.

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Renan e Temer acertam com governadores acordo para dívidas dos estados

Michel Temer e governadores

No encontro foi batido o martelo na renegociação da dívida pública dos entes federados

Após reunião no Planalto com os governadores e com o presidente do Senado, Renan Calheiros, o presidente da República interino, Michel Temer, anunciou acordo para suspensão, por um ano, do pagamento das dívidas dos estados.

Todos os governadores participaram do acordo, que teve a articulação de Renan Calheiros. Desde maio, o presidente do Senado e os governadores vêm discutindo propostas para retomar o crescimento e ajudar os estados a sair da crise. Entre as alternativas está a revisão do Supersimples (PLC 125/2015 — Complementar).

“Nós aceitamos as sugestões dos governadores, estamos compatibilizando com a Receita Federal, o que é uma dificuldade muito grande. Nós mexemos muito na proposta [do Supersimples] enviada pela Câmara dos Deputados por ter sido considerada excessiva”, disse Renan Calheiros, garantindo que a discussão sobre a atualização do tributo que recai sobre micro e pequenas empresas será retomada nesta semana.

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Delator diz que Temer pediu R$ 1,5 milhão em doação ílicita para campanha de Chalita

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Segundo Machado, Michel Temer lhe disse que estava com problema no financiamento da candidatura de Chalita e perguntou se ele poderia ajudar

Em delação premiada, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado envolveu diretamente o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) e outros 20 políticos em propinas da estatal. O delator revelou uma suposta operação de captação de recursos ilícitos, envolvendo Temer e o senador Valdir Raupp (PMDB-RR), para abastecer, em 2012, a campanha do então candidato Gabriel Chalita (PMDB) para a Prefeitura de São Paulo.

“O contexto da conversa deixava claro que o que Michel Temer estava ajustando com o depoente era que este solicitasse recursos ilícitos das empresas que tinham contratos com a Transpetro na forma de doação oficial para a campanha de Chalita”, revelou Machado à Procuradoria-Geral da República.

De acordo com o delator, Michel Temer lhe disse que estava com problema no financiamento da candidatura de Chalita e perguntou se ele poderia ajudar.

“O depoente disse que faria um repasse através de uma doação oficial no valor de R$ 1,5 milhão.”

O delator apontou o nome de uma empreiteira que teria feito repasse. “Ambos acertaram o valor, que ficou em R$ 1,5 milhão; que a empresa que fez a doação – no valor ajustado – foi a Queiroz Galvão.”

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Dilma estuda vinda ao Nordeste para indicar “retrocessos” de Michel Temer

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Após ser afastada do cargo de Presidente da República, Dilma Rousseff decidiu vir ao Nordeste, onde o PT tem mais eleitores, para intensificar o discurso de que o governo de Michel Temer “quer impor retrocessos à população” e que é “ilegítimo” .

É previsto que Dilma participe na Assembleia Legislativa de João Pessoa (PB), na quarta-feira (15), depois vá a Salvador, na quinta-feira (16), e termine o roteiro em Recife (PE), na sexta-feira (17).

Dilma tentará reforçar a tese de que Temer quer “rasgar a CLT” com a reforma da Previdência e “reduzir programas sociais, principalmente o Bolsa Família”, com os cortes no Orçamento.

Temer, por sua vez, tem afirmado que não irá cortar os direitos adquiridos dos trabalhadores, nem sequer reduzir os programas sociais.

A petista tem intensificado o discurso, nas redes sociais, bem como nas entrevista para a imprensa nacional e internacional, de que é “vítima de um golpe” e que o presidente interino “não tem legitimidade” para governar o país.

Com informações Folha de São Paulo

Michel Temer afirma que não vai interferir na Operação Lava-Jato

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em um duro pronunciamento, na posse conjunta dos novos presidentes da Petrobras, dos bancos públicos e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o presidente interino Michel Temer afirmou que o país encontra-se mergulhado “em uma das crises mais graves” da história, mas que é possível reverter esse quadro para retomar a confiança e o crescimento. Temer desmentiu que cortará investimentos na saúde e na educação, disse que não vai interferir na Operação Lava-Jato e voltou a pedir união nacional para retirar o país da crise atual.

Manifestações durante a passagem da Tocha Olímpica por Petrolina (PE)

A passagem da Tocha Olímpica por Petrolina, nesta quinta (26), não foi marcada apenas pela alegria dos condutores do fogo simbólico e pela animação dos que foram às ruas vibrar com o evento. Alguns aproveitaram a movimentação para fazer manifestos contra o governo interino de Michel Temer (PMDB). Mais cedo, aliás, algumas avenidas da cidade que faziam parte do percurso da tocha, como a Monsenhor Angelo Sampaio, amanheceram pichadas com os dizeres “Fora Temer”.

Foto: Waldiney Passos

Foto: Waldiney Passos

Foto: Waldiney Passos

Foto: Waldiney Passos

Possibilidade de novos áudios preocupa gestão Temer

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Ex-presidente José Sarney e o presidente interino Michel Temer

Assessores do presidente interino, Michel Temer, relatam um clima de apreensão no governo depois de receberem a informação de que o Ministério Público pode ter mais gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado reforçando suspeitas de que a cúpula do PMDB estaria atuando para tentar brecar a Operação Lava Jato.

Como “vacina”, auxiliares de Temer defendem que ele se blinde de potenciais dores de cabeça e afaste em até 30 dias ministros citados na Operação Lava Jato ou que respondam a acusações judiciais, como Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Maurício Quintella (Transportes).

Alves é alvo de dois pedidos de inquérito, ainda sem aval da Justiça, por suposto envolvimento no esquema de desvios ligados à Petrobras. Quintella (PR) é suspeito de participação em desvios de verba destinados ao pagamento de merenda escolar em Alagoas. Ambos negam as acusações.

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Governo Temer aprova no Congresso autorização para rombo de R$ 170,5 bilhões em 2016

Câmara federal

Foto arquivo Internet

Após cerca de 16 horas de sessão, próximo às 4h desta quarta-feira (25), o Congresso aprovou em votação simbólica o projeto substitutivo do governo interino de Michel Temer alterando a meta fiscal e autorizando um rombo de R$ 170,5 bilhões nas contas públicas ao final do ano.

O projeto aprovado pela Casa inclui R$ 56,6 bilhões de riscos fiscais, passivos e despesas já contratadas, itens como a possibilidade de redução do resultado fiscal dos Estados, uma quantia de R$ 9 bilhões para evitar a paralisação de obras do PAC, além de R$ 3,5 bilhões para a Defesa e R$ 3 bilhões para a Saúde.

A nova equipe econômica conseguiu ainda o descontingenciamento de R$ 21,2 bilhões. Em março, o time então comandado pelo ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa pediu o contingenciamento temporário. A intenção do governo com a liberação dos recursos é garantir a continuidade do funcionamento da máquina pública.

A meta fiscal aprovada nesta madrugada precisará ser sancionada pelo presidente em exercício e prevê que o governo entregue, ao final do ano, um déficit de R$ 163,942 bilhões no setor público consolidado. O governo federal deverá apresentar um resultado primário negativo de R$ 170,496 bilhões. Para Estados e municípios, espera-se um superávit de R$ 6,554 bilhões

O presidente do Congresso agilizou a votação da meta fiscal. Já de madrugada, Renan evitou a votação dos destaques em separado e, também em votação simbólica, rejeitou os 15 destaques apresentados.

Com a aprovação da matéria, o governo não precisará mais contingenciar R$ 137,9 bilhões no orçamento deste ano, o que seria impossível já que a base contingenciável é de apenas R$ 29 bilhões. A equipe econômica contava com a votação do projeto até o segunda-feira (30) para evitar um descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.

PACOTE – A votação foi o primeiro grande desafio do presidente em exercício no Congresso. Nos próximos dias, ele vai precisar aprovar uma série de outros projetos relativos ao pacote fiscal proposto pela sua equipe econômica.

Os pilares defendidos pelo ministro da Fazenda interino, Henrique Meirelles, são teto para os gastos públicos – com fim dos recursos mínimos obrigatórios para saúde e educação -, bloqueio de novos subsídios – como para o Minha Casa Minha Vida – e recuperação de R$ 100 bilhões do BNDES e R$ 2 bilhões com extinção do fundo soberano.

Governo suspende novas vagas do Pronatec e do Fies

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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Uma das vitrines da área social da gestão petista, programas de incentivo à educação e à profissionalização – como Pronatec, ProUni e Fies – não devem abrir novas vagas neste ano. São efeitos imediatos das medidas de contingenciamento previstas para o Ministério da Educação na gestão do presidente em exercício Michel Temer. A revisão é parte do que no novo governo se chama de “herança maldita” da administração da presidente afastada Dilma Rousseff.

Com informações do Estadão Conteúdo

Nariz torcido

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Julio Lossio (PMDB) Prefeito de Petrolina-PE/Foto: Internet

O prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), integra uma ala do seu partido, minoritária, que até o momento não foi contemplada em absolutamente nada no Governo Michel Temer. Ele também não engoliu a ida do deputado Fernando Bezerra Filho para o Ministério de Minas e Energia, a quem derrotou nas eleições de 2012. No plano estadual, torce o nariz para a ideia do PMDB ocupar mais cargos no Governo Paulo Câmara, como a Secretaria de Educação, que passa para as mãos do vice-governador Raul Henry.

Com informações do Blog do Magno