Pyriproxyfen é apontado por cientistas argentinos como causa da microcefalia

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Pesquisadores argentinos divulgaram nesta semana, através de relatório, argumentos que chamam a atenção para a suspeita de que um componente químico conhecido como Pyriproxyfen, de larvicida utilizado na água e recomendado pelo Ministério da Saúde brasileiro para combater o Aedes aegypti, pode ter relação direta com a microcefalia, segundo informa o jornal Zero Hora.

O larvicida é produzido pela Sumitomo Chemical, um “parceiro estratégico” da multinacional Monsanto, sediada nos EUA. Ele é utilizado em tanques de água potável desde 2014 no Brasil, em regiões com saneamento básico carente, como no Nordeste, região de maior incidência de microcefalia.

O Pyriproxyfen passou a ser utilizado depois que o larvicida anterior, Temephos, se mostrou ineficiente contra o mosquito.

Os cientistas argentinos, no relatório, questionam o porquê de outras epidemias de zika ao redor do mundo não terem sido associadas a problemas congênitos em recém-nascidos. Outro argumento sobre as suspeitas existe outro fator além do zika vírus em relação à microcefalia é que na Colômbia, vice-colocado no ranking de infectados, três mil grávidas foram contaminadas, mas nenhum caso de microcefalia relacionada à doença foi registrado.

“Não é coincidência”, diz o relatório sobre as má-formações encontradas em recém-nascidos de grávidas que moram em locais onde o Pyriproxyfen passou a ser utilizado na água.

Até as 23h59 desta sexta-feira, o Ministério da Saúde ainda não havia dado uma resposta sobre o questionamento do Zero Hora em relação à denúncia.

Com informações de Zero Hora

Ministério da Saúde confirma 41 casos de microcefalia relacionados ao Zika e investiga 3.852

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Boletim divulgado hoje (12) pelo Ministério da Saúde mostra que 462 bebês nasceram com microcefalia, 41 deles relacionados à infecção pelo vírus Zika. A pasta ainda investiga 3.852 notificações de malformações em recém-nascidos.

Em relação à semana passada, são 24 novas notificações. Outros 765 casos notificados foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalias por causas não infeciosas. Os dados são referentes à notificações feitas de outubro de 2015 a 6 de fevereiro. Ao todo, no período, foram 5.079 casos suspeitos de microcefalia no país.

Pernambuco permanece com o maior número de casos confirmados da malformação relacionada ao vírus Zika (33), seguido do Rio Grande do Norte (4), Paraíba (2) e Ceará e Pará com um caso cada. Apenas Amapá e Amazonas não têm nenhum registro de casos suspeitos de microcefalia.

No total, foram notificados 91 mortes por microcefalia, após o parto (natimorto) ou durante a gestação. Destes, 24 foram investigados e confirmados para microcefalia, sendo que oito foram descartados. Outros 59 continuam em investigação.

Segundo o Ministério da Saúde, o vírus Zika está circulando em 22 unidades da federação: Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Roraima, Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.

No ano de 2014, quando o registro da malformação não era obrigatório, foram notificados 147 casos. Em outubro de 2015, após o aumento do número de casos, o registro passou a ser obrigatório. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos, além do Zika, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral, mas nem toda gestante que tiver estas infecções terá necessariamente um bebê com a malformação.

“Mães desassistidas e uma estrutura precária para atendimento às crianças com microcefalia em Pernambuco”, diz jornal

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No início do ano passado, por ter sintomas parecidos com os da dengue, ela chegou a ser chamada de “doença misteriosa”. À época, quando os primeiros casos foram identificados, o Ministério da Saúde tratou-a como uma infecção “benigna”, com sintomas brandos: manchas na pele, coceira e febre baixa ou ausência de febre.

Agora, associada a um surto de microcefalia em recém-nascidos, a zika virou motivo de pânico tanto para mulheres grávidas como para aquelas com seus bebês de colo com a suspeita de má-formação da cabeça.

Para entender esse drama, a Folha viajou a Pernambuco, epicentro da epidemia, onde encontrou mães desassistidas e uma estrutura precária de atendimento às crianças.

Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, vetor também da dengue, da febre amarela e da chicungunya, o vírus da zika circula em 28 países de diferentes partes do mundo, o que levou a OMS (Organização Mundial da Saúde) a decretar situação de emergência internacional.

O epicentro das suspeitas de microcefalia associadas ao vírus está no Brasil, também motivo de preocupação por ser a sede da Olimpíada, em agosto.

Fonte: Folha de São Paulo

Homens abandonam mães de bebês com microcefalia em Pernambuco

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Em Pernambuco, Estado com maior número de notificações de microcefalia, muitas mães têm sido abandonadas pelos companheiros após descobrir que o filho do casal é portador da má-formação. Médicos ouvidos pela reportagem relatam que os casos são cada vez mais frequentes e afetam principalmente jovens em relações instáveis.

Médicos que trabalham no atendimento de pacientes com microcefalia contam que os homens têm mais dificuldade do que as mães para aceitar a deficiência do filho. “Eu me surpreendi com a quantidade de mães que estão cuidando do filho sozinhas, porque o pai simplesmente resolveu largar a família”, conta uma pediatra que não quis se identificar. O rompimento também atinge relações mais duradouras.

Após dois anos de namoro e nove de casamento, a promotora de eventos Carla Silva, de 32 anos, foi abandonada pelo pai dos seus três filhos quando ainda estava internada na maternidade. O motivo, conta, era a condição da caçula, Nivea Heloise, que nasceu com menos de 28 centímetros de perímetro cefálico.

O casal se conheceu após ele começar a frequentar a mesma igreja evangélica que ela, em uma periferia do Recife. Carla havia acabado de sair de um relacionamento longo e até resistiu às investidas dele por quatro meses.

Depois, começaram a namorar, se casaram e tiveram dois meninos, hoje com 3 e 5 anos. Durante a gravidez da caçula, porém, a relação já estava abalada.

Zika

A promotora de eventos contraiu o zika vírus no segundo mês de gestação. Pela TV, via os casos que associavam a doença à microcefalia e pensou que a filha, ainda no útero, poderia se tornar uma vítima. “Os exames não apontavam nada, mas eu fui me preparando”, diz. Descobriu que a criança era portadora da má-formação logo depois do parto. “Não foi um choque. Eu vi e me tranquilizei.” Mas o pai dela, não.

Nivea completa dois meses hoje, mas só foi registrada pelo pai 30 dias após o nascimento. “Pensei em fazer a certidão de nascimento como mãe solteira, mas minha sogra fez pressão até ele assumir”, diz Carla. Desde dezembro, no entanto, o ex-marido não mora mais com a família. Também não responde a mensagens no celular e a bloqueou de um aplicativo de bate-papo, conta.

Com rotina de exames em hospitais, a filha tem demandado atenção integral de Carla durante o dia. Já as convulsões provocadas pela microcefalia não a deixam dormir de madrugada. “Ela chora muito, se treme inteira e contrai as mãos”, afirma a mãe.

A contar do nascimento de Nivea, ela ainda não conseguiu trabalhar. “Quando eu voltar, vai ser ainda mais difícil.”

Indesejada

Para a infectologista pediátrica Angela Rocha, coordenadora do setor do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, que recebe a maior parte dos pacientes com microcefalia em Pernambuco, o problema de abandono dos pais afeta principalmente mulheres jovens, com relacionamentos instáveis e que tiveram uma gravidez indesejada.

Com informações de Portal Uol

Bonfim registra 10 casos de crianças com Microcefalia e Secretaria da Saúde envia comunicado sobre a epidemia

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A Secretaria Municipal da Saúde de Senhor do Bonfim (BA) vem a público esclarecer a comunidade a respeito dos casos de Microcefalia. Desde a publicação das primeiras orientações oficiais do Ministério da Saúde sobre a possível relação causal entre o Zika Vírus e o aumento dos casos de Microcefalia no Brasil a Secretaria da Saúde vem empreendendo a busca ativa de todos os bebês nascidos na maternidade Dom Antônio Monteiro e Hospital e Maternidade Dr. Paulo Hilarião com o intuito de identificar todas as crianças nascidas a partir de 2015 com perímetro cefálico igual ou inferior a 32 centímetros.

O município de Senhor do Bonfim está monitorando, até o momento, 10 crianças com perímetro cefálico igual ou inferior a 32 centímetros, consideradas suspeitas de acordo com as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde. Todos os casos estão devidamente registrados através do RESP (Registros de Eventos em Saúde Pública) e sendo acompanhados pela Vigilância Epidemiológica Municipal e Equipes de Atenção Básica.

Para atender as famílias todos os profissionais da Atenção Básica, Obstetrícia e Pediatria da rede municipal foram capacitados, ainda no mês de dezembro, e o município já dispõe de um fluxo mínimo de encaminhamento para essas crianças no Sistema Único de Saúde, estando entre os primeiros do estado a definir a Rede de Atenção Municipal para a criança com Microcefalia.

Nesse momento alertamos a comunidade da importância do combate ao mosquito em cada domicílio. A potencialidade e os desdobramentos do Zika Vírus ainda não são conhecidos pela comunidade científica mundial e os cuidados com as mulheres em idade fértil, gestantes e crianças devem ser redobrados. Diante do aparecimento de sintomas os usuários devem procurar as unidades básicas de saúde; as notificações são indispensáveis para o controle do vetor, o redesenho das políticas de combate ao mosquito e para a formulação de novas políticas públicas de saúde.

Estão desautorizadas quaisquer veiculações de informação que possibilite a identificação pessoal dessas crianças por parte dos nossos funcionários e em tempo pedimos que a privacidade dessas famílias e, sobretudo dessas crianças seja respeitada.

Com informações do F7 notícias

Bonfim na Bahia registra caso suspeita de microcefalia

MicrocefaliaO município de Senhor do Bonfim, registrou seu primeiro caso suspeito de microcefalia. De acordo com informações de uma profissional de saúde do município, informou ao site F7 Notícias, que a mãe da criança deu entrada no Hospital Dom Antônio Monteiro na madrugada deste sábado (30), para o trabalho de parto e após todo o procedimento foi constatado os primeiros índices da microcefalia na criança.

A equipe do hospital não quis se pronunciar, mas confirma que o caso esta ligado ao Zika Vírus  e na próxima semana estará repassando informações sobre o caso e o estado de saúde do bebê.
Microcefalia é uma condição neurológica rara em que a cabeça e o cérebro da criança é significativamente menor do que a de outras da mesma idade e sexo. A microcefalia normalmente é diagnosticada no início da vida e é resultado do cérebro não crescer o suficiente durante a gestação ou após o nascimento.
Crianças com microcefalia têm problemas de desenvolvimento. Não há uma cura definitiva para a microcefalia, mas tratamentos realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e qualidade de vida. A microcefalia pode ser causada por uma série de problemas genéticos ou ambientais.
Fonte: F7 Notícias

Microcefalia pode levar aborto de novo ao STF

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Foto Internet

Com o aumento do número de mortes por microcefalia, o tema do aborto legal voltou à tona. Especialistas consideram que o Judiciário poderá ser provocado em breve com pedidos de autorização para interrupção de gravidez.

A antropóloga Débora Diniz, professora da Faculdade de Direito na Universidade de Brasília (UnB), estuda se cabe acionar a Justiça para assegurar o direito ao aborto nesses casos. Ela foi a mentora e articuladora da ação que levou o Supremo Tribunal Federal ( STF) a permitir o procedimento, se diagnosticada a anencefalia. ” Estou preparada para, novamente, desafiar os tribunais brasileiros, se for o caso” disse Débora.

Segundo a antropóloga, o tema do aborto no caso de microcéfalos é pauta recorrente em outros países, com a “perspectiva de um pânico globalizado” que se instalou em relação ao vírus zika. Militante em defesa do direito da mulher de interromper a gravidez, Débora afirma que tem se deparado com reações de surpresa ao falar com entrevistadores estrangeiros sobre a legislação brasileira, que só permite o aborto em caso de estupro e risco de morte da mãe, além da anencefalia, autorizada por decisão do Supremo.

Há um espanto civilizatório sobre a gente, seguido da pergunta: “mas não pode ter aborto no Brasil nesses casos?”, conta Débora.

PROCURADOR FALA EM EUGENIA

O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, de Goiânia, que já autorizou aborto em casos não previstos expressamente na lei brasileira, diz ter convicção de que a Justiça será acionada “a qualquer momento”. Ele defende que, provado que a criança não terá chances de sobreviver após o parto, a mulher deve ter o direito a abortar. “Tem que ser algo muito criterioso, para não banalizar o aborto. Mas, se o feto não puder sobreviver, é possível aplicar a mesma lógica que o Supremo considerou para os anencéfalos”, diz.

Integrante do movimento Brasil sem aborto, Paulo Leão, que é procurador do estado do Rio de Janeiro, considera equivocada qualquer pretensão de aborto relacionada à microcefalia, mesmo se a malformação for apontada como incompatível com a vida fora do útero, como ocorre com a anencefalia. Ele classifica o ato como “eugenia”, um processo de seleção da espécie:

Na opinião de Leão, preservar a vida dos “mais fracos, dos que são considerados um peso para a sociedade, dos diferentes” é um dos maiores avanços da democracia atual, que poderá ser ameaçada, caso o aborto seja permitido em casos de malformações graves. De 22 de outubro a 23 de janeiro, foram registradas 68 mortes suspeitas de microcefalia. Em cinco casos, exames identificaram zika.

Com informações de O Globo

Estudo confirma que vírus Zika consegue ultrapassar placenta durante gestação

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Cientistas do Instituto Carlos Chagas, da Fiocruz Paraná, confirmaram que o vírus Zika consegue ultrapassar a placenta durante a gestação. A infecção em mulheres grávidas é suspeita de provocar um aumento nos casos de microcefalia registrados no país.

A análise foi feita a partir de amostras de uma paciente na Região Nordeste que sofreu um aborto retido (quando o feto para de se desenvolver dentro do útero) na oitava semana de gravidez, após apresentar sintomas de infecção pelo vírus Zika.

De acordo com o instituto, amostras da placenta passaram por exames capazes de verificar uma infecção por vírus do mesmo gênero do Zika, como dengue, chikungunya e febre amarela. Os resultados foram positivos e confirmaram a presença de proteínas virais nas células placentárias.

Em seguida, amostras do tecido que apresentavam alterações morfológicas foram retiradas e utilizadas para análise por técnicas moleculares. O exame confirmou a infecção de células da placenta pelo Zika e também a transmissão placentária.

Uma das possibilidades levantadas por cientistas da Fiocruz é que o vírus pode estar usando a capacidade migratória dessas células para alcançar vasos fetais.

“Embora não possamos relacionar esses achados com os casos de microcefalia e outras alterações congênitas, esse resultado confirma de modo inequívoco a transmissão intrauterina do Zika vírus, além de contribuir na aquisição de conhecimento sobre sua biologia e interação com células do hospedeiro e auxiliar no delineamento de estratégias antivirais que visem a bloquear o processo de infecção e/ou transmissão”, explicou a virologista-chefe do Laboratório de Virologia Molecular do instituto, Cláudia Nunes Duarte dos Santos. (EBC)

Número de casos de microcefalia cresce para 1.236 no Estado

Microcefalia
Pernambuco notificou 1.236 casos de microcefalia em 109 municípios. Desse total, 461 atendem aos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a doença, que identifica a malformação em bebês com perímetro cefálico igual ou menor que 32 centímetros. Ao todo, 103 casos foram confirmados com a microcefalia e 87 foram descartados – levando em consideração o resultado dos exames de imagem dos bebês. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pela Secretaria Estadual de Saúde e considera registros de 1º de agosto até 9 de janeiro.
Em 62,7% dos casos que atendem aos parâmetros da OMS, os pacientes são meninas, 98% foram detectados no pós-parto e 1,5% detectados intraútero (feto com microcefalia). Também foram registrados três casos de bebês natimortos, no Recife e em São Lourenço da Mata, e um que veio a óbito logo após o nascimento, em Ipojuca. Todos foram diagnosticados com microcefalia e estão tendo a causa dos óbitos investigadas.
Desde que a notificação de casos de gestantes com exantemas foi tornada obrigatória, no período de 02 de dezembro de 2015 a 09 de janeiro de 2016, 55 municípios notificaram 464 casos de gestantes com esse quadro clínico. Desse total, cinco gestantes apresentam confirmação de microcefalia intraútero.  (Diário de Pernambuco)

Até o dia 27 de dezembro, 1.153 casos de microcefalia foram notificados em Pernambuco

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Até o dia 27 de dezembro, 1.153 casos de microcefalia foram notificados em todo o Estado, com 89 casos (7,7%) confirmados com a microcefalia e 42 (3,6%) descartados – levando em consideração o resultado dos exames de imagem dos bebês. Desse total, 426 (36,9%) atendem aos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) para microcefalia, que identifica a malformação em bebês com perímetro cefálico igual ou menor que 32 centímetros.

Os índices atualizados foram divulgados nesta terça-feira (29) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Do total de casos prováveis, 419 (98,4%) foram detectados no pós-parto e quatro (0,9%) detectados intraútero (feto com microcefalia). Também foram registrados três (0,7%) natimortos com microcefalia. As causas dos óbitos estão sendo investigadas.

Desde que a notificação de casos de gestantes com exantemas foi tornada obrigatória, 45 municípios do Estado notificaram 265 casos de gestantes com esse quadro clínico. Desse total, quatro apresentaram diagnóstico de microcefalia intraútero.

Municípios
O Recife é a cidade com o maior número de casos suspeitos de microcefalia por região de saúde, com 217 suspeitas.Jaboatão dos Guararapes fica em segundo lugar com 74 casos.

Exclusivo: sobe para 7 o número de casos de microcefalia em Petrolina

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Secretária de Saúde de Petrolina Lúcia Giesta

Em entrevista exclusiva a este Blog a secretária de Saúde Lúcia Giesta, informou que subiu para 7 o número de casos de bebês com microcefalia no município de Petrolina. Da última vez em que convocou a imprensa para uma coletiva o número de registros era de apenas 2 casos, agora são 3 casos confirmados de bebês recém-nascidos e 4 suspeitos que a secretaria está monitorando ainda intra útero.

Os casos confirmados são de dois bebês dos bairros Idalino Bezerra e Mandacaru e o terceiro de uma gestante que mora em Petrolina, mas que foi ter o filho em Salgueiro-PE.

Muito preocupada com o aumento do número de bebês com microcefalia em todo o país, sobretudo em Pernambuco que registra o maior número de casos com 874 confirmados até agora,  Lúcia Giesta comunicou que o município está realizando uma campanha com outdoors espalhados pela cidades, investimentos em Bus Mídia e orientações nas escolas para alertar a sociedade sobre os riscos causados pelo mosquito Aedes Aegypti. Mas ela lembrou também que o mosquito não é o único transmissor da doença que pode ser adquerida também através do sêmen e transfusão sanguínea, portanto, unge uma atenção maior de toda a população.

Em Petrolina toda criança que nasce e tem indicativo de perímetro cefálico igual ou inferior a 32 centímetros é encaminhada para fazer  uma tomografia para ver se tem alguma alteração, se confirmado segue com outras investigações. “Foi montado um ambulatório na AME da Vila Eduardo com pediatra,  psicólogo e fisioterapeuta, para poder está estimulando essas crianças”, ressaltou a secretária.

Secretaria Estadual de Saúde atualiza números de microcefalia, degue, zika e chikungunya em PE

Em Pernambuco, já foram notificados 920 bebês com suspeita de microcefalia até o dia 12 de dezembro. Esse total corresponde a 38,31% dos 2.401 casos da malformação congênita no Brasil. No Estado, 17 casos foram descartados e 29 confirmados como provocados pelo vírus zika, segundo o Ministério da Saúde.

Dessa maneira, o órgão informa que Pernambuco continua a investigar os outros 874 bebês que apresentam suspeita de microcefalia. O novo boletim epidemiológico foi divulgado na manhã desta terça-feira (15) pelo Ministério da Saúde. Segundo o órgão, os casos estão sendo descartados porque não foi comprovado o comprometimento do cérebro do bebê por exames de imagem ou porque foram identificadas outras causas para a microcefalia, incluindo infecções causadas por sífilis, citomegalovírus ou toxoplasmose.

 

Pernambuco continua liderando o ranking de casos suspeitos de microcefalia

SECRETARIA SAÚDE PERNAMBUCO

O Ministério da Saúde divulgou ontem (8) o boletim epidemiológico registrando que Pernambuco permanece como o com o maior número de casos suspeitos de microcefalia, até o momento, são 804 casos suspeitos no Estado. O boletim é referente a casos até 5 de dezembro. Apesar do alto número, ainda não houve registro de morte.

Atrás de Pernambuco estão Paraíba, com 316; Bahia, com 180; Rio Grande do Norte, com 106; Sergipe, com 96; Alagoas, com 81; Ceará, com 40; Maranhão, com 37; Piauí, com 36; Tocantins, com 29; Rio de Janeiro, com 23; Mato Grosso do Sul, com 9; Goiás, com 3; e Distrito Federal, com 1.

Logo mais às 10h  a Secretaria Estadual de Saúde vai conceder uma coletiva de imprensa para detalhar o boletim e a situação das arboviroses (vírus que é essencialmente transmitido por artrópodes, como os mosquitos) no Estado.

Microcefalia: com 804 casos suspeitos, Pernambuco permanece com maior número de casos

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Até o último sábado (5), 1.761 casos suspeitos de microcefalia foram notificados em 422 municípios brasileiros. Os números foram divulgados hoje (8) pelo Ministério da Saúde. Até o momento, de acordo com o novo balanço, 14 unidades federativas registram casos suspeitos da malformação.

Pernambuco permanece como o estado com o maior número de casos (804). Em seguida, estão Paraíba (316), Bahia (180), Rio Grande do Norte (106), Sergipe (96), Alagoas (81), Ceará (40), Maranhão (37), Piauí (36), Tocantins (29), Rio de Janeiro (23), Mato Grosso do Sul (9), Goiás (3) e Distrito Federal (um).

Foram notificados ainda 19 mortes de bebês com microcefalia e suspeita de infecção pelo vírus Zika, sendo sete no Rio Grande do Norte, quatro em Sergipe, dois no Rio de Janeiro, um no Maranhão, dois na Bahia, um no Ceará, um na Paraíba e um no Piauí. O ministério informou que os casos estão sendo investigados para confirmar a causa da morte.

Ministério da Saúde revê critério para diagnóstico inicial de microcefalia

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O Ministério da Saúde mudou os critérios para o diagnóstico de microcefalia relacionada ao vírus Zika e adotou a medida de 32 centímetros como o ponto de partida para triagem e identificação de bebês não prematuros com possibilidade de ter a malformação no crânio.

Até então, estavam sendo considerados casos suspeitos aqueles em que a criança nascia com menos de 33 centímetros de perímetro cefálico, segundo o Ministério da Saúde, para incluir um número maior de bebês na investigação. Depois de ter o perímetro cefálico medido, para ter o diagnóstico confirmado, a criança precisa passar por outros exames.

Com a determinação, parte dos 1.248 casos considerados suspeitos de microcefalia podem ser descartados. O número atualizado de 2015 deve ser divulgado na próxima terça-feira.
Segundo a pasta, a medida segue recomendação da Organização Mundial da Saúde, que considera 32 centímetros a medida padrão mínima para a cabeça de recém nascidos não prematuros. O perímetro cefálico, medida da cabeça feita logo acima dos olhos, varia conforme a idade gestacional do bebê. Segundo o Ministério da Saúde, para a população brasileira, 33 centímetros é considerado normal.

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