Sem experiência, novo ministro de Minas e Energia se cerca de ‘medalhões’

FERNANDO FILHO

A nomeação de Coelho Filho para o Ministério de Minas e Energia (MME) enfrentou, inclusive, forte resistência de uma ala de seu partido

No dia 3 de setembro de 2014, o deputado Fernando Coelho Filho (PSB-PE) apresentou um requerimento à presidente Dilma Rousseff para que fosse alterado o nome da Refinaria Abreu e Lima, em construção em Pernambuco. Na sugestão enviada a Dilma, Coelho Filho sugeria que a refinaria da Petrobrás, que àquela época já protagonizava os escândalos de corrupção na estatal, passasse a se chamar Refinaria Governador Eduardo Campos. Seria uma homenagem ao presidente nacional do PSB, morto em um acidente de avião, um mês antes. O nome não mudou.

Fora essa sugestão, não há registros que apontem intimidade entre o setor de minas e energia e o deputado que, aos 32 anos, foi alçado pelo presidente em exercício, Michel Temer, para assumir o comando de uma das áreas mais complexas do País. Não por acaso, sua nomeação surpreendeu grande parte dos agentes do setor.

LEIA MAIS

Ministro de Minas e Energia quer atrair investimentos privados

Fernando Coelho Filho disse que montará sua equipe ouvindo representantes do setor

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse hoje (12), após sua posse no Palácio do Planalto, que vai trabalhar para buscar investimentos privados para o setor. “Temos de dar previsibilidade às regras, aos contratos, porque o país vai voltar a crescer e a precisar de energia. Precisamos preparar as bases para que os investidores, nacionais ou estrangeiros, possam ter a tranquilidade de poder voltar a investir no Brasil”

Ele disse que montará sua equipe ouvindo representantes do setor e destacou que pretende ampliar o diálogo com o Congresso Nacional para aprovação de matérias importantes.

“Temos matérias importantes que precisam do apoio do Congresso para poder tramitar, como o Marco Regulatório da Mineração, que está parado há anos e a gente precisa para poder animar o setor a voltar a investir”.

Fernando Coelho informou ainda que, devido à complexidade do tema, o futuro da Petrobras será discutido nos próximos dias com o presidente interino Michel Temer.

Com informações da Agência Brasil.

Armando Monteiro se ofereceu para retornar ao Senado e votar contra o impeachment

Monteiro expressa o desejo de votar contra o impeachment de Dilma

Armando Monteiro Neto (PTB/PE),  ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), está disposto a sair do Ministério para retornar ao Senado e assim poder votar contra  o impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário daquela Casa. A provável saída do ministro será discutida em reunião nesta terça (3) com seu suplente no Senado, Douglas Cintra (PTB), para a  retomada do mandato parlamentar.

Ao ser questionados por jornalista o petebista foi taxativo “Se a presidente Dilma Rousseff me liberar, terei disposição para votar no Senado e afirmar essa solidariedade ao governo e a presidente”.

O ministro também criticou a eventual transferência da área de comércio exterior, atualmente sob o comando do MDIC, para o Ministério das Relações Exteriores.

Para o atual ministro do MDIC, Armando Monteiro Neto, “não se deve confundir essas duas ações”. “A experiência internacional demonstra que países que têm maior protagonismo do comércio exterior separam a diplomacia do comércio. É assim que os Estados Unidos, a China e a grande parte dos países do bloco europeu trabalham”, afirmou.

Com informações G1

Fernando Filho pode assumir um ministério no governo Temer

FERNANDO FILHO

Deputado Fernando Filho (PSB) na cota pessoal do vice- presidente Michel Temer (PMDB) para assumir Integração

Com o critério da indicação pelos partidos e escolha pessoal, o vice-presidente Michel Teme r(PMDB), vai montando em silêncio o seu Ministério para o eventual governo com a aprovação da admissibilidade do impeachment de Dilma. Pelo DEM, está cotadíssimo o deputado Mendonça Filho.

Inicialmente, a pasta do DEM seria Comunicações, mas pode derivar para Educação ou Cidades. Pelo PSB, numa escolha pessoal de Temer, o líder na Câmara, Fernando Coelho Filho, tem chances de emplacar Integração, já ocupada pelo seu pai, o senador Fernando Bezerra, no Governo Dilma.

Pelo PPS, o deputado Raul Junggman está cotado para o Ministério da Defesa.

Outro pernambucano com chances de virar ministro é o deputado Augusto Coutinho, do Solidariedade. Se couber Trabalho ao seu partido, ele será indicado pelo presidente da legenda, o deputado Paulinho da Força Sindical.

Outro nome, por fim, para ocupar um gabinete na Esplanada é o do deputado tucano Bruno Araújo, se couber ao PSDB a indicação de dois ministérios.

Com informações do Blog do Magno Martins

Marco Aurélio é relator de pedido que pode suspender votação do impeachment

Marco-aurelio-stf-

Ministro do STF está analisando a questão

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi definido neste domingo, 17, o relator de um pedido protocolado nesse sábado, 16, pelo deputado do PT Reginaldo Lopes (MG) que pode, entre outras coisas, suspender a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff marcada para acontecer na tarde deste domingo. O mandado de segurança protocolado ontem na Corte pretende que o Supremo exija a juntada imediata da denúncia contra o vice-presidente da República, Michel Temer, ao processo de impedimento de Dilma. Na peça, o petista pede a suspensão da votação de hoje e o retorno do processo à fase da Comissão Especial.

Apesar de o STF ter dado sinais de que não pretende interferir no processo de impeachment da presidente Dilma, o deputado Reginaldo Lopes se diz confiante em uma decisão que pode suspender ou anular a sessão deste domingo. O parlamentar disse ter realizado a peça por decisão própria, sem articulação com a defesa da presidente Dilma Rousseff. Marco Aurélio foi o ministro que determinou, há dez dias, que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), instaure um processo de impeachment contra Temer. O ministro é conhecido por tomar decisões polêmicas e divergir da maioria do plenário.

A denúncia contra Temer foi apresentada à Câmara pelo advogado Mariel Marra. O argumento do pedido apresentado contra o peemedebista é de que o vice-presidente cometeu crime de responsabilidade ao assinar no ano passado quatro decretos que autorizavam a abertura de crédito suplementar sem aval do Congresso. O caso foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo em dezembro e é um dos crimes apontados na denúncia em discussão contra Dilma.

LEIA MAIS

Planalto já trata ida de Lula para a Casa Civil como tiro no pé

Lula e Dilma 2

Antes vista como a salvação da lavoura, a ida de Lula para a Casa Civil já é tratada na cozinha do Palácio do Planalto como o que sempre foi: um tiro no pé.

Um assessor palaciano afirma que, quando o “plano Lula” foi concebido, a ideia era levar para o governo “uma Swat capaz de virar o jogo” e impedir o impeachment de Dilma.

Por esse desenho, voltariam ao governo figuras que foram importantes na era Lula, como Franklin Martins, Nelson Jobim, Antonio Palocci e Henrique Meirelles.

“Mas em pouco tempo começou o drama: o Franklin não suporta ficar na mesma sala que a Dilma. O Nelson Jobim idem. Além disso, ele recebeu como advogado coisa de 2,5 milhões de reais da Odebrecht. O Henrique Meirelles até toparia, mas em outras circunstancias, se não houvesse impeachment”, narra o subordinado de Dilma.

Assim, Lula foi sozinho para o governo, e ainda sob a suspeita de que o fazia para se abrigar das garras de Sergio Moro. “Vieram as gravações e aí é que a vaca foi para o brejo”, encerra o desanimado dilmista.

Com informações de Radar Online

AGU entra com novo recurso no Supremo para garantir posse de Lula na Casa Civil

lula-8

A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou novo recurso contra a decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que barrou a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no cargo de ministro da Casa Civil. No recurso, a AGU pede que Mendes reveja sua decisão ou remeta o caso ao plenário do Supremo.

Na petição, protocolada ontem (23) à noite, a AGU rebate as afirmações de Gilmar Mendes sobre suposta intenção do governo de nomear Lula para beneficiá-lo com o foro privilegiado em função das investigações da Operação Lava Jato. Para a Advocacia-Geral da União, o entendimento do ministro é equivocado e parte da premissa de que o Supremo é um lugar para proteção contra impunidade, o que não é verdade, segundo o órgão.

A AGU também ressaltou que não há nenhum impedimento legal para que Lula assuma o ministério. “A jurisprudência dessa Suprema Corte vem sendo alicerçada no sentido de que a mera existência de investigação ou ação penal em curso não configura causa a obstar o ingresso. Isto, firme no princípio constitucional da presunção de inocência”, sustenta o órgão.

Na sexta-feira (18), Gilmar Mendes suspendeu a posse de Lula no cargo de ministro-chefe da Casa Civil. O ministro do STF atendeu a um pedido liminar do PPS e do PSDB. Em seu despacho, Mendes disse que a nomeação de Lula para o cargo de ministro teve o objetivo de retirar a competência do juiz federal Sérgio Moro (responsável pelas investigações da Lava Jato em primeira instância) para investigá-lo.

“É muito claro o tumulto causado ao progresso das investigações, pela mudança de foro. E autoevidente que o deslocamento da competência é forma de obstrução ao progresso das medidas judiciais. Só por esses dados objetivos, seria possível concluir que a posse em cargo público, nas narradas circunstâncias, poderia configurar fraude à Constituição”, argumentou o ministro.

Presidente da ADPF critica declarações do ministro da Justiça sobre vazamento na PF

Ministro Eugenio_Aragao
O presidente da Associação Nacional dos Delegados (ADPF), Carlos Eduardo Sobral, criticou as declarações do ministro da Justiça, Eugênio Aragão, que ameaçou afastar de investigações criminais delegados e agentes suspeitos de vazamento de informações sigilosas. Na segunda-feira, a diretoria da associação deverá se reunir para decidir se entra na Justiça com um mandado de segurança para impedir afastamentos preventivos de policiais federais. — Lamentamos profundamente do ministro da Justiça quando ele diz que vai afastar policiais da Lava-Jato (por suspeita de vazamento seletivo de informações). Isso aí é uma interferência nas investigações — disse Sobral.

Numa entrevista à Folha de São Paulo, Aragão diz que determinará o afastamento de policiais suspeitos de vazamentos de informações protegidas por sigilo. Segundo ele, vazamentos podem ocorrer a partir de agentes públicos (policiais, juízes ou procuradores) ou advogados, mas se as suspeitas recaem sobre a polícia, ele não hesitará em substituir toda a equipe de uma determinada investigação.

Para ele, não é aceitável que, num momento de quase conflagração como este, agentes públicos se apropriem de informações sigilosas para insuflar conflitos. O ministro argumenta ainda que policiais federais tem código disciplinar e não podem atuar na clandestinidade com propósitos políticos.

O Estado não pode agir como malandro — disse Aragão.

As declarações do ministro provocaram reação imediata de delegados. Alguns deles passaram a reproduzir às críticas do ministro em grupos no WhatsApp. A associação dos delegados tem se colocado contra Aragão desde a indicação dele para o comando do Ministério da Justiça.

Afastamento preventivo de policiais, antes da conclusão de uma investigação, é pré-julgamento. Isso não é compatível com o estado democrático de direito. Ninguém pode pré-julgar, nem mesmo o ministro da Justiça, aliás, sobretudo o ministro da Justiça — disse Sobral.

Na entrevista, o ministro também criticou delações premiadas de presos. Segundo ele, prisões não podem ser usadas como método para obtenção de acordos de delação. O ministro entende que, colaborações devem ser espontâneas e não induzidas pela força. Se não houver voluntariedade, elas podem perder a validade.

Na medida em que decretamos prisão preventiva e temporária em relação a suspeitos para que venham delatar, essa voluntariedade pode ser colocada em dúvida porque estamos numa situação muito próximas da extorsão. Não quero nem falar em tortura — disse o ministro.

Dilma empossa Lula como ministro chefe da Casa Civil

Lula e Dilma 2

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse como ministro-chefe da Casa Civil em cerimônia no Salão Nobre do Palácio do Planalto, na manhã desta quinta-feira (17). A solenidade ocorreu em meio à turbulência provocada pela divulgação de escutas telefônicas com conversas entre Lula e a presidente Dilma Rousseff.

A cerimônia, prevista para 10h, começou com mais de meia hora de atraso. Lula desembarcou pouco antes em Brasília. Há protestos em na capital e também em São Paulo.

Lula assume a Casa Civil no lugar de Jaques Wagner, que será ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República e também tomará posse nesta quinta. O cargo de chefe de gabinete já existia, mas com o decreto foi criado status de ministério para o cargo.

Dilma também empossou o novo ministro da JustiçaEugênio José Guilherme de Aragão, que assume o cargo em substituição a Wellington César Lima e Silva, que pediu exoneração na última terça-feira (15). Aragão é subprocurador-geral da República desde 2004.

Nesta quarta-feira (16), manifestações contra Dilma, Lula e o PT ocorreram em vários estados do país. Em Brasília, eles se concentraram na Praça dos Três Poderes em frente ao Palácio do Planalto e depois em frente ao Congresso.

Em discurso, a presidente Dilma disse, “seja bem-vindo, querido companheiro ministro Luís Inácio. Ministro Lula! Conto com a sua competência. Conto com a identidade que ele tem com esse país.”

A presidente argumentou ainda que seu governo terá mais condições de recolocar o Brasil nos trilhos com Lula a seu lado. “Sempre lutamos pelos brasileiros”, diz Dilma, referindo-se ao ex-presidente.

Com informações do portal IG

Secretaria de imprensa divulga nota sobre termo de posse a Lula

termo de posse

Para conhecimento público, divulgamos cópia do termo de posse assinado hoje à tarde pelo ex-presidente Lula e que se encontra em poder da Casa Civil. Esse termo foi objeto do telefonema mantido entre o ex-Presidente Lula e a Presidenta Dilma Rousseff, sendo, no dia de hoje, divulgado, ilegalmente, por decisão da Justiça Federal do Paraná.

A Presidente assinará o documento amanhã em solenidade pública de posse, estando presente ou não o ex-Presidente Lula.

A transmissão de cargo entre o Ministro Jaques Wagner e o ex-Presidente Lula foi marcada para a próxima terça feira. Trata-se de momento distinto da posse.

Finalmente, cabe esclarecer que no diálogo entre o ex-Presidente Lula e a Presidente Dilma a expressão “pra gente ter ele” significa “o governo ter o termo de posse”, assinado pelo Presidente Lula, para em caso de sua ausência já podermos utilizá-lo na cerimônia de amanhã. Por isso, o verbo não é “usa” mas sim o governo usar o referido termo de posse.

Assim, o diálogo foi realizado com base nos princípios republicanos e dentro da estrita legalidade.

Secretaria de Imprensa

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

“A vinda de Lula vai fortalecer o meu governo”, afirma presidente Dilma

dilma

A presidente Dilma Rousseff, em coletiva na tarde desta quarta-feira, falou sobre a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil. “Quero destacar a vinda do presidente Lula para o ministério como algo importante e relevante por dois motivos. O primeiro é a experiência inequívoca dele. O segundo motivo, é o conhecimento dele sobre o país, suas necessidades o compromisso com políticas estratégicas, que é necessário para que a gente tenha um desenvolvimento em um país intercontinental. Vai ser um ganho para o meu governo”, afirmou.

Além disso, Dilma reforçou que Lula tem compromisso com a economia do país. “O presidente Lula tem um expressivo comprometimento com a estabilidade fiscal e no controle da inflação. Compromisso que não é retórico. Ele se expressa como fez durante todos aos anos do governo dele”, explicou. “Quando Lula assumiu o governo, nossas reservas não davam para pagara as dívidas. Hoje, continuamos firmes com nossas reservas e seguros”, completou.

Sobre a saída de Nelson Barbosa e Alexandre Tombini do governo, a presidente foi categórica: “Estão mais dentro do que nunca”. “Nós temos que buscar a estabilidade fiscal e, convenhamos, que há coisas que estão acima do noticiário especulativo”, explicou.

Quanto aos “superpoderes” que Lula teria no governo, Dilma riu e afirmou que “tem seis anos que vocês (a imprensa) tentam me separar do Lula”. “A minha relação com Lula não é de poderes ou superpoderes. Tudo que ele puder falar para ajudar o país, será feito.”

Foro privilegiado

A presidente Dilma também destacou as dúvidas do ex-presidente para assumir o cargo na Casa Civil. “Ele tinha dúvidas ligadas à situação de confronto com a oposição. Mas as elas já foram integralmente superadas e já tinhamos a decisão ontem”, disse.

Além disso, Dilma tentou deixar claro que a ida do ex-presidente para a Casa Civil não significa que ele deixará de ser investigado pelas denúncias do caso tríplex. “É prerrogativa de foro. A ida de um presidente ou ministro ou deputado, não significa que ele não é investigado. Significa por quem ele é investigado. E quem investiga? O MP e a PF. Não é um juiz de primeira ou segunda instância”, disse.

“Hoje, os critérios de investigação são extremamente estranhos em relação a Lula. Ele nega que tem o triplex e o sítio. Deu explicações suficientes, não se recusa a dar. Sempre que foi chamado, informou. E acho estranho que ele seja levado coercitivamente ou que seja pedida a preventiva dele sem base em um fato que caracterize”, concluiu. E ainda reiterou: ” A vinda do Lula para fortalece o meu governo. Ele vem, vai ajudar, vamos olhar a retomada do crescimento e do controle da inflação.”

Líder do PV no Senado entra com ação para barrar nomeação de Lula para Casa Civil

alvaro dias

O líder do PV no Senado, Alvaro Dias (PR), entrou por volta das 12h30 desta quarta-feira (16) com uma ação popular na Justiça Federal de Brasília para barrar a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo de ministro da Casa Civil.

No pedido, o senador alega que Lula se vale de um “expediente maroto” para garantir um foro privilegiado perante o Supremo Tribunal Federal (STF) e deixar de ser investigado pelo juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba, responsável pelas decisões da Operação Lava Jato.

Além do PV, parlamentares do DEM preparam uma enxurrada de ações populares nas 27 unidades da Federação com o mesmo objetivo. O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), também disse que estuda tomar providências judiciais em relação à nomeação do ex-presidente.

Para Dias, a presidente Dilma Rousseff deveria se abster de nomear uma pessoa ministro de Estado caso esteja ciente de que paira a suspeita de prática de corrupção dela fora do governo. Ele argumentou na ação que Dilma precisa ter responsabilidade sobre os efeitos de decisões que vai tomar.

“Efetivamente não há justificativa plausível capaz de nortear a nomeação do ex-presidente Lula para integrar o primeiro escalão do governo da presidente Dilma Roussef. É ostensivamente uma manobra política para blindar o ex-primeiro mandatário do País sob o abrigo de uma Pasta ministerial. A referida artimanha constitui verdadeiro escárnio às instituições da República, ao princípio da moralidade e ao Estado Democrático de Direito”, disse o líder do PV, na ação de 11 páginas.

Alvaro Dias pede a concessão de uma liminar para barrar a nomeação ou sustar o ato de Dilma que nomeou a presidente. No mérito, pede a confirmação de que Lula está proibido de assumir um cargo no governo da presidente.

Pouco depois de anunciar a ação, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o líder do PV defendeu a aprovação de uma proposta de emenda constitucional (PEC) de sua autoria que acaba com o foro privilegiado no País. Segundo ele, se essa PEC já tivesse sido aprovada, essa discussão envolvendo o ex-presidente nem sequer ocorreria.

Lula aceita convite de Dilma e vai assumir a Casa Civil, diz líder do PT

Lula e Dilma 1

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceitou hoje (16) o convite da presidente Dilma Rousseff e assumirá a Casa Civil. O acerto foi fechado em reunião no Palácio da Alvorada, com a presença dos ministros Nelson Barbosa (Fazenda) e Jaques Wagner, que deixará o comando da Casa Civil e deve assumir a secretaria-executiva da pasta. Existia a expectativa de ele substituir Ricardo Berzoini, na Secretaria de Governo. A informação foi dada pelo líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), e pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

Segundo o UOL Notícias, a nomeação deverá ser acompanhada da entrada de um time no governo Dilma, uma condição imposta por Lula para aceitar o convite da presidente e assumir uma pasta do governo.

A ida de Lula para o Executivo vinha sendo especulada há dias. O cacife de Lula como líder popular e ao mesmo de articulador político será uma aposta alta no objetivo de buscar consensos entre os integrantes da base aliada, ajudar na formulação de políticas públicas e de acelerar uma guinada na condução da economia – a ausência de respostas à crise econômica é tida como um dos principais fatores de fragilidade do governo.

A oposição vem tentando desqualificar a indicação de Lula, ora atribuindo à decisão de Dilma uma prova de entrega dos pontos, ora limitando-a a uma tática de proteger o ex-presidente em foro privilegiado – deixando de depender do Sérgio Moro, da 13ª vara da Justiça Federal, no Paraná, coordenador geral da Operação Lava Jato. Sendo ministro, o ex-presidente passa a responder ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Ministro apresentará em Petrolina, projeto para aumentar exportações de empresas do Vale do São Francisco

Ministro Armando Monteiro

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro, desembarcará em Petrolina (PE), nesta quinta-feira (3), às 15h30, ele vai lançar as ações do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) voltadas para as cidades pernambucanas do Vale do São Francisco.

O evento de lançamento será realizado no Auditório do Senai/ Petrolina e contará também com a participação do presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), David Barioni, e do 1º vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Ricardo Essinger.

Com o Plano de Exportação, as Empresas de Petrolina, Afrânio, Cabrobó, Dormentes, Lagoa Grande, Orocó, Santa Maria da Boa Vista e Terra Nova vão ganhar um incentivo para exportar as frutas para no exterior.

Monteiro anunciará o início dos trabalhos de capacitação de 146 micro, pequenas e médias empresas dos setores de fruticultura, vitivinicultura e couro que, ao final do projeto, estarão mais bem preparadas para vender seus produtos em mercados internacionais. O trabalho de preparação das empresas será feito por especialistas do Projeto Extensão Industrial Exportadora (PEIEX), executado, na região, pela Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape), sob a coordenação da Apex-Brasil.  O convênio entre o MDIC/Apex-Brasil e a Facape será assinado durante a cerimônia e terá vigência de 30 meses.

 Após a cerimônia de lançamento, as empresas interessadas receberão atendimento específico sobre o funcionamento do programa. Nos demais dias, empresas da região do Vale do São Francisco poderão procurar o Núcleo Operacional do PEIEX, que funcionará na sede da Facape, em Petrolina. As empresas também podem entrar em contato com a Apex-Brasil pelo e-mail [email protected] ou pelo site www.apexbrasil.com.br.

PMDB já procura nome para substituir Marcelo Castro no Ministério da Saúde

marcel_castro_ok-1091263

O PMDB já está avaliando outros nomes para substituir Marcelo Castro no Ministério da Saúde. É o que diz o jornalista Marcelo Freitas no site de Band. As declarações polêmicas do ministro de Dilma estão causando incômodo junto ao Palácio de Planalto e sendo contraditas até mesmo pela Organização Mundial de Saúde.

A previsão é de que o nome para substituir castro saia depois do dia 17 de fevereiro, data em que será escolhido o novo líder do PMDB na Câmara. Coube a Jaques Vagner, segundo o jornalista, a responsabilidade de sondar alguns nomes.

Hoje a bancada peemedebista tem 10 médicos de formação, mas apenas três com influêncua na bancada. São eles Saraiva Felipe (MG), que foi ministro-tampão entre 2005 e 2006 no governo Lula, mas já teve o nome rejeitado por Dilma; Manoel Junior (PB), visto com ressalva por ser ferrenho defensor do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, no Conselho de Ética; e Osmar Terra (RS), que, embora seja da ala pró-impeachment, tem respaldo de entidades médicas.

891011