Mulheres do mundo todo se mobilizam por seus direitos no 8 de março

Do Afeganistão à Espanha, passando por França, México e Argentina, milhares de mulheres se mobilizaram nesta sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, para reivindicar seus direitos. Os protestos ocorrem em um momento em que os direitos das mulheres se encontram sob ameaça de “retrocesso” no mundo, alertou o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.

Na América Latina, coletivos feministas convocaram manifestações em vários países, como México, Colômbia, Uruguai, Honduras, Chile e Argentina. “Tirem a motosserra dos nossos direitos”, dizia um dos lemas dos coletivos argentinos, em rejeição às recentes medidas antifeministas do presidente ultraliberal Javier Milei.

– Afeganistão 
Pequenos grupos de mulheres se manifestaram discretamente no Afeganistão, onde os talibãs as expulsaram da vida pública desde seu retorno ao poder em agosto de 2021.As mulheres não podem viajar sem a companhia de um homem da família nem acessar certos empregos. Tampouco têm acesso à educação secundária ou universitária ou podem frequentar parques, feiras e ginásios. Em Balkh, no norte, várias mulheres exibiam um cartaz que dizia: “Salvem as mulheres do Afeganistão.”

– Argentina
Na Argentina, dezenas de milhares de mulheres marcharam “com força renovada” em repúdio às medidas antifeministas do presidente ultraliberal Javier Milei e de sua “motosserra” para cortar os gastos públicos. Desde que assumiu o poder em dezembro, o presidente de extrema direita fechou o Ministério das Mulheres e o Instituto Nacional contra a Discriminação, e proibiu a linguagem inclusiva em todas as comunicações da administração pública. Também voltou a se referir nesta quarta-feira ao aborto como um “assassinato”.

– Bolívia
Centenas de mulheres marcharam pelo coração de La Paz erguendo cartazes com frases como “Não quero voltar morta para casa” ou “Não me acho mais bonita calada”. “Estamos nas ruas da cidade para dizer a todos que não vamos descansar até conquistar nossos direitos”, afirmou em um protesto a funcionária pública Roxana Pérez.

– Chile
Cerca de 15 mil pessoas participaram de uma manifestação colorida pelo centro de Santiago, que passou em frente ao palácio do governo de La Moneda.”Mulher, escuta, se junte à luta” ou “Vai cair, o patriarcado vai cair” cantavam as manifestantes que tomaram as principais ruas da capital.

– Espanha
Dezenas de milhares de mulheres se manifestaram na Espanha, embora o movimento feminista voltou a marchar dividido em algumas cidades por suas diferenças sobre alguns temas, como a abolição da prostituição e a livre autodeterminação de gênero.”Basta! Nós feministas estamos em todas as partes”, dizia um cartaz no centro de Madri, em referência ao lema popularizado pelas jogadoras da seleção espanhola após o beijo forçado do ex-presidente da Federação, Luis Rubiales, na jogadora Jenni Hermoso.

– França
Milhares de pessoas se manifestam em Paris e outras cidades depois que o país se tornou na segunda-feira o primeiro do mundo a consolidar em sua Constituição a “liberdade garantida” das mulheres de abortar. A lei, aprovada na segunda, foi promovida pela oposição de esquerda e pela situação, após a Suprema Corte dos Estados Unidos deixar de reconhecer o aborto como um direito a nível federal em 2022.

– Honduras
Dezenas de mulheres se reuniram nas proximidades do Congresso Nacional, no centro de Tegucigalpa, para exigir “justiça, igualdade, respeito e equidade”, segundo os cartazes que mostravam.A diretora do Observatório da Violência da Universidade Nacional, Migdonia Ayestas, disse à AFP que Honduras é o país com “mais mortes violentas de mulheres e feminicídios na América Latina e o quinto no mundo”. Em 2022, foram registradas 308 mortes violentas de mulheres e, em 2023, foram 380, indicou Ayestas.

– Irã
No Irã, a violenta repressão de manifestações majoritariamente pacíficas e a “discriminação institucionalizada” de mulheres e meninas deu lugar a “crimes contra a humanidade”, apontou um relatório de especialistas encomendado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU. A pesquisa, da qual as autoridades iranianas se negaram a participar, foi solicitada pela ONU depois dos grandes protestos que abalaram o país. Essas manifestações foram desencadeadas, em setembro de 2022, após a morte sob custódia de Mahsa Amini, uma jovem de 22 anos detida pela polícia da moralidade por supostamente usar o véu de forma incorreta.

– Irlanda
Na Irlanda, foi realizado um referendo que busca modernizar as referências à mulher e à família em sua Constituição, redigida em 1937 quando a Igreja Católica impunha seu dogma no país.

– Itália
Dezenas de milhares de pessoas se manifestaram em Roma e Milão contra a violência de gênero, depois da comoção causada por vários feminicídios nos últimos meses.

– México
As ruas do centro histórico da Cidade do México foram invadidas por uma onda de cor roxa para protestar contra a violência de gênero neste país, onde, segundo a ONU, entre 9 e 10 mulheres são assassinadas diariamente. “Elas foram levadas vivas, nós as queremos vivas!” gritava um grupo de mulheres, familiares de vítimas da violência machista. “E que tremam os machistas, a América Latina será feminista!” cantava outro grupo. Entre os manifestantes estava também o chamado “bloco negro”, mulheres encapuzadas vestidas de preto que faziam pichações e com marretas batiam nas barreiras erguidas pelas autoridades para proteger monumentos, comércios e edifícios.

– Paquistão
Centenas de mulheres protestaram nas principais cidades do Paquistão, onde as mobilizações a favor dos direitos da mulher costumam ser criticadas por grupos religiosos conservadores. “Enfrentamos todo tipo de violência: física, sexual, cultural […], o casamento de crianças, estupros, assédio no trabalho e nas ruas”, declarou Farzana Bari, organizadora de uma manifestação na capital Islamabad.

– República Democrática Congo
Na República Democrática do Congo, milhares de mulheres se vestiram de preto em sinal de luto pelas mortes deixadas pelos conflitos no leste do país. “Nós, as mulheres da República Democrática do Congo, rejeitamos a guerra, o estupro e o roubo de nossos recursos”, clamaram em Bukavu, capital da província Kivu do Sul.

– Rússia
O presidente russo, Vladimir Putin, elogiou nesta sexta-feira as mulheres militares que lutaram na Ucrânia e as que apoiam a ofensiva de Moscou contra o país vizinho. O ministro de Defesa, Sergei Shoigu, agradeceu às mães dos soldados em combate na Ucrânia e lhes disse: “Vocês criaram verdadeiros patriotas e corajosos defensores da pátria”. Nas últimas semanas, esposas de soldados organizaram manifestações em frente ao Kremlin para pedir seu retorno.

– África do Sul
Na África do Sul, cerca de 200 mulheres se manifestaram em apoio ao Conselho Judeu Sul-Africano para denunciar os estupros e abusos cometidos pelo Hamas contra reféns israelenses na Faixa de Gaza. “Estamos profundamente entristecidas pelos horrores e as atrocidades cometidas pelos terroristas do Hamas”, lamentou uma das organizadoras, Gabriella Farber Cohen.

– Turquia
Centenas de mulheres se reuniram em uma rua que leva à Praça Taksim, em Istambul, fechada como em anos anteriores. Também estava prevista uma marcha na capital, Ancara, em uma rua onde os protestos estão proibidos há anos.

– Uruguai
Uma onda roxa com milhares de pessoas percorreu a principal avenida de Montevidéu, em um protesto ao qual se uniu o sindicato Pit-Cnt após convocar uma greve de 24 horas sob o lema “Nem um direito a menos, chega de retrocessos”. Também houve referências à guerra em Gaza, onde denunciaram um “genocídio” contra os palestinos, e às mulheres desaparecidas durante a ditadura cívico-militar de 1973 a 1985. Carolina Calfani, funcionária administrativa do sistema educacional de 32 anos, foi com sua filha e sobrinha para exigir “uma educação feminista”, mas também para enfatizar “as mortes de mulheres palestinas”.

AFP

Lula sanciona lei que protege mulheres de violência em bares e shows

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que cria o protocolo Não é Não, mecanismo de combate ao constrangimento e à violência praticada contra mulheres em ambientes como casas noturnas, boates, bares, restaurantes, espetáculos musicais e demais locais fechados ou shows onde haja venda de bebidas alcoólicas. A lei 14.786, no entanto, “não se aplica a cultos nem a outros eventos realizados em locais de natureza religiosa”.

A nova legislação detalha alguns dos direitos das mulheres nesses ambientes, e deveres do estabelecimento. Entre eles está o de as mulheres serem imediatamente afastadas e protegidas do agressor, e de serem acompanhadas por pessoa de sua escolha tanto enquanto estiver no estabelecimento como para se dirigirem até seu transporte, caso queiram deixar o local. Estabelece também que caberá à mulher definir se sofreu “constrangimento ou violência”.

Estabelecimentos
Com relação aos deveres dos estabelecimentos, está o de assegurar que haja, na equipe de funcionários, pelo menos uma pessoa qualificada para atender ao protocolo “Não é Não”; e manter em locais visíveis informação sobre a forma de acionar o protocolo, bem como os telefones da Polícia Militar e da Central de Atendimento à Mulher – o Ligue 180.

Também caberá ao estabelecimento certificar-se com a vítima se ela está passando por situação de constrangimento (qualquer insistência física ou verbal por ela sofrida, após manifestada discordância com a interação) e, se for o caso, adotar medidas para preservar a dignidade e a integridade física e psicológica da mulher.

Havendo indícios de violência (situações em que o uso da força tenha como resultado lesão, morte ou dano), o estabelecimento deverá proteger a mulher, afastá-la do agressor, colaborar para a identificação de possíveis testemunhas, acionar autoridades de segurança e isolar o local onde haja vestígios da violência. Caso haja sistema de câmeras de segurança, garantir acesso das autoridades policiais.

O projeto prevê campanhas educativas sobre o protocolo e institui um selo a ser entregue às empresas que cumprirem as medidas, de forma a identificá-las como locais seguros para mulheres.

O poder público manterá e divulgará a lista Local Seguro Para Mulheres com as empresas que possuírem o selo Não é Não – Mulheres Seguras. A nova lei entrará em vigor no prazo de 180 dias.

Agência Brasil

Janja diz que demissão ‘faz parte’, mas cobra maior participação de mulheres

A primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, afirmou que luta para ampliar a presença feminina na política. No entanto, disse que a demissão de mulheres no governo ”faz parte”. A declaração foi feita ao jornal O Globo, publicada neste domingo (05), em referência às demissões de Daniela Carneiro, do Ministério do Turismo, e de Ana Moser, do Ministério do Esporte. A fala foi antes da terceira demissão de uma mulher do alto escalão do governo, a ex-presidente da Caixa Rita Serrano.

Na entrevista, Janja ressaltou que desde a campanha eleitoral conversava com a presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, sobre a necessidade de ampliar a presença de mulheres no governo. ”É necessário discutir a participação feminina no Congresso. O Brasil está em penúltimo lugar na América Latina e no Caribe em número de mulheres no Parlamento. Isso é vergonhoso. Precisamos ter 50% de cadeiras. A cota de 30% (de candidaturas) não está adiantando. As agressões que as mulheres sofrem, nas redes sociais e pessoalmente, têm feito muitas desistirem de seguir na política”, disse Janja.

A primeira-dama ainda ressaltou que tem ”debates fortes” com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para defender a maior participação feminina. ”Passamos (ela e o presidente) os fins de semana a sós e conversamos muito. Às vezes, a gente tem umas discussões um pouco mais assim… fortes. Mas é isso. Tivemos perdas (de mulheres) no governo. Faz parte”, pontuou.

Durante a conversa, Janja também questionou o papel da primeira-dama no país. ”O papel de primeira-dama sempre foi muito quadrado, colocado numa caixa em que a mulher do presidente recebe pessoas e faz caridade”, disse.

”Por que não fazer isso por pautas que são relevantes? Mais mulheres na política, violência contra a mulher, exploração sexual de crianças e adolescentes… Isso é mais importante do que ficar só fazendo jantar ou chá das cinco. Por que a primeira-dama não pode também estar contribuindo com o desenvolvimento do Brasil?”, questionou.

Em outro momento, Janja disse que sabe dos seus limites, mas ressaltou que gosta de se manter informada e afirmou que ainda deseja um gabinete formal no Palácio do Planalto para trabalhar. ”Falam muito de eu não ter um gabinete, mas precisamos recolocar essa questão. Nos EUA, a primeira-dama tem. Tem também agenda, protagonismo, e ninguém questiona. Por que se questiona no Brasil? Vou continuar fazendo o que acho correto. Sei os limites. Eu quero saber das discussões, me informar, não quero ouvir de terceiros”.

Janja reconhece que no entorno do presidente Lula há poucas mulheres em altos cargos, mas ressalta que não participa das reuniões. ”O povo acha que eu fico lá sentada. Não faço isso. Todo dia, ele tem uma reunião com os ministros do Palácio do Planalto, mas não estou nesses espaços de decisão. Minhas conversas com o presidente são dentro de casa, no nosso dia a dia, no fim de semana, quando a gente toma uma cerveja. Quando estou incomodada, eu vou lá e questiono. Não é porque eu sou mulher do presidente que vou falar só de marca de batom”, disse.

Diário de Pernambuco/Estado de Minas

Região Norte terá representante no Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2023

As inscrições para o prêmio Sebrae são gratuitas e podem ser feitas pela internet até o dia 31 de julho. Os participantes concorrem nas categorias MEI, Pequenos Negócios e Produtora Rural.

A produtora rural Kalinka Antônia Macedo da Silva, natural do município de Santa Luz, já se inscreveu e será uma das representantes da região Norte da Bahia no Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, edição 2023.  Formada em Odontologia e Administração de Empresas, com MBA em gestão empresarial na Fundação Getúlio Vargas (FGV), Kalinka tornou-se proprietária da Fazenda Quinta do Morro Branco em 2013 e, desde 2021, é produtora de uva no Vale do São Francisco.

Para ela, o prêmio Mulher de Negócios do Sebrae “é muito importante para dar visibilidade ao trabalho da mulher, mostrando a sua competência. Uma oportunidade que a mulher tem para mostrar o seu jeito único de trabalhar com habilidade, sensibilidade, responsabilidade, organização e cuidados que só ela possui”, destacou. Kalinka também ressaltou a importância da cidade de Juazeiro no cenário do agronegócio nacional. “É a potencialidade da região em proporcionar terreno fértil para a atividade rural”, concluiu.

O prêmio, de iniciativa do Sebrae, surgiu em 2004 com o propósito de estimular o empreendedorismo feminino, valorizando histórias de empresas lideradas por mulheres que servem de inspiração.

Carlos Humberto-Ascom

 

Pernambuco registrou 25 mil casos de violência doméstica e familiar contra mulheres até o mês de junho

O número de denúncias de violência contra a mulher cresceu em Pernambuco em comparação com o ano passado. Entre janeiro e junho de 2022, o estado havia registrado 20.290 casos deste tipo, enquanto em 2023 já são 25.207 ocorrências – um aumento de 24% neste tipo de violência contra as mulheres.

Especificamente em relação aos casos de feminicídio, o número caiu de 40 casos, entre janeiro e junho de 2022, para 30 crimes do tipo, este ano. Uma redução de 25% no número de denúncias. Os casos de crimes violentos letais intencionais contra as mulheres também aumentaram em Pernambuco. São crimes como homicídio, latrocínio, feminicídio e lesão corporal seguida de morte. Em 2022, foram 126, até o mês de junho; nos seis primeiros meses deste ano, somam 134. Somando todas as ocorrências, o estado registrou, em 2022, 43.933 casos de violência contra a mulher.

“Ele chegou a pegar uma faca quando estava comigo em outra residência, depois quando viemos morar mais perto dos familiares aconteceu que ele pegou uma arma, se trancou comigo dentro do quarto e engatilhou aquela arma prometendo que ia tirar a minha vida e a vida dele”, disse, em entrevista à TV Globo, uma mulher que foi casada por 11 anos e pediu para não ser identificada.

Outra vítima, atendida pelo Centro Especializado de Atendimento à Mulher no município de Paulista, no Grande Recife, contou as agressões psicológicas que sofreu durante quatro anos e meio de casamento. Ela contou que o ex-companheiro a proibia de sair com os amigos, alegando que estava cuidando dela e que foi difícil identificar que era uma relação abusiva.

“Ele ficava me diminuindo, dizendo que eu tava gorda, falando da minha aparência. (…) Ele ficava dizendo que estava preocupado; só que era um cuidado excessivo e às vezes também chegou a dar murro na parede pegando no meu pescoço com um pouco mais de força. Eu dizia que estava machucando, mas ele continuava fazendo”, disse, também pedindo para não ser identificada. A secretaria da Mulher de Pernambuco lançou o projeto “Pernambuco: lugar de respeito às mulheres”, para tentar reduzir os índices de violência contra a mulher no estado.

Segundo a secretária Regina Célia Almeida, o objetivo é fazer as pessoas falarem mais sobre o que é e como acontece a violência contra a mulher. “Se não diretamente, através de uma ouvidoria, através do WhatsApp, através dos centros de atendimento a mulheres em situações de violência. Trabalhar na prevenção para que as pessoas tenham mais esclarecimentos sobre a violência; ao mesmo tempo divulgar mais, para que mais pessoas falem que estão sofrendo violência”, detalhou Regina Célia.

G1 Pernambuco

Programa oferece doutorado para mulheres negras, indígenas e ciganas

“A história do Brasil foi escrita por mãos brancas. Tanto o negro, quanto índio não têm sua história escrita, ainda. Isso é um problema muito sério porque a gente frequenta universidade, frequenta escola e não temos uma visão correta do passado do negro”, essa fala, da historiadora negra Beatriz Nascimento, deu início, nesta quinta-feira (20), ao lançamento do Atlânticas: Programa Beatriz Nascimento de Mulheres na Ciência.

O programa, liderado pelo Ministério da Igualdade Racial, vai oferecer bolsas de estudo de doutorado sanduíche (feito parte no Brasil e parte no exterior) e pós-doutorado no exterior para mulheres negras, quilombolas, indígenas e ciganas “regularmente matriculadas em curso de doutorado reconhecido pela Capes”. Serão ofertadas 45 bolsas a um custo de R$ 8 milhões.

“Não podemos falar de ciência sem pensar em como a diversidade é condição para produção de ciência de qualidade na graduação e pós-graduação”, afirmou a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Para ela, “a diversidade proporciona excelência e inovação. Pessoas com diferentes identidades e experiências podem trazer novas questões de pesquisa, desenvolver outras abordagens metodológicas e analíticas para a solução de problemas. Logo, ela é fundamental para o aprimoramento da ciência”.

A secretária de Políticas de Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo, Márcia Lima, acrescentou que o programa Atlânticas foi criado para “aumentar a inserção e permanência de mulheres cientistas cujas características raciais e éticas contribuem para a sua visibilidade intelectual e falta de oportunidades”.

Segundo dados apresentados pela pasta, apenas 4,9% das bolsas de doutorado sanduíche são de mulheres negras, enquanto as mulheres brancas têm 30,9% das bolsas custeadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq).

Não há nenhuma indígena com bolsa do CNPq para doutorados sanduíches. Já em relação aos pós-doutorados no exterior, as mulheres negras são 12,6% das bolsistas e as mulheres brancas 37,7%. Também não há mulheres indígenas com bolsa do CNPq em pós-doutorado no estrangeiro.

“Esperamos que o Atlânticas incentive cada vez mais mulheres a buscarem a carreira científica, especialmente aquelas que foram historicamente excluídas desses espaços”, disse Ana Venturine, diretora de Ações Afirmativas do Ministério da Igualdade Racial.

Beatriz Nascimento
Historiadora negra brasileira homenageada pelo projeto do governo federal, Beatriz Nascimento é considerada uma das principais intelectuais do país, com contribuições no estudo da identidade negra como instrumento de autoafirmação racial, intelectual e existencial. A Agência Brasil fez um perfil de Beatriz, que morreu vítima de feminicídio, em 1995, com apenas 52 anos de idade.

Caminhos Amefricanos
O Ministério da Igualdade Racial anunciou o lançamento, no dia 31 de julho, do Caminhos Amefricanos – Programa de Intercâmbio Sul-Sul. A iniciativa visa estimular o intercâmbio de curta duração no exterior em países africanos, latino-americanos e caribenhos.

Ainda na área de educação, a pasta informou que vai assinar um protocolo de intenções com a Universidade de Brasília (UnB) para oferecer bolsas de mestrado para sete estudantes no Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade junto a Povos e Territórios Tradicionais da UnB.

Agência Brasil

Distribuição de absorventes beneficiará 24 milhões de mulheres

O governo federal divulgou, nesta segunda-feira (19), os critérios para distribuição gratuita de absorventes, que deverá atender cerca de 24 milhões de pessoas em condição de vulnerabilidade social.

Conforme portaria interministerial, o público-alvo é de pessoas inscritas no Cadastro Único, em situação de rua ou pobreza, matriculadas em escolas públicas federais, estaduais e municipais e que pertençam a famílias de baixa renda, estejam no sistema penal ou cumprindo medidas socioeducativas.

Os absorventes serão distribuídos em estabelecimentos da Atenção Primária à Saúde, escolas da rede pública, unidades do Sistema Único de Assistência Social, presídios e instituições de cumprimento de medidas socioeducativas.  Estão previstos cursos de capacitação de agentes públicos para esclarecer sobre a dignidade menstrual, além de campanhas publicitárias.

A compra dos absorventes deve levar em conta critérios de qualidade previstos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Caberá ao Ministério da Saúde fazer uma estimativa do uso médio de unidades de absorventes e do ciclo menstrual.

O Ministério da Saúde ressalta que milhares de pessoas não têm acesso a absorventes no país “e, em consequência, meninas deixam de frequentar aulas por vergonha, e mulheres usam formas inadequadas de contenção do fluxo, como papel higiênico e até miolo de pão”.

O projeto, que previa a distribuição gratuita de absorventes para estudantes de baixa renda da rede pública e para mulheres em situação de rua ou de vulnerabilidade social, foi aprovado no Senado em setembro de 2021 e seguiu para sanção presidencial. Porém, o então presidente Jair Bolsonaro vetou trechos do projeto. O governo à época argumentou que o projeto contrariava o interesse público.

Em março deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou o decreto que regulamenta a Lei nº 14.214/21 e instituiu o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual.  O objetivo do programa é combater a falta de acesso a produtos de higiene e a outros itens necessários ao período da menstruação ou a falta de recursos que possibilitem sua aquisição, oferecer garantia de cuidados básicos de saúde e desenvolver meios para a inclusão das mulheres em ações e programas de proteção à saúde menstrual.

No mesmo mês, o Congresso Nacional derrubou veto de Jair Bolsonaro à distribuição de absorventes.

Agência Brasil

Prefeitura de Juazeiro realiza a 1ª oficina gratuita de empreendedorismo em parceria com o ‘Ela Pode’

A prefeitura de Juazeiro, através da Agência de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Pecuária (Adeap), em parceria com o Instituto Rede Mulher Empreendedora, e apoiado pelo Google, realizou nesta sexta-feira (19), a 1ª oficina gratuita de empreendedorismo do programa Ela Pode. A capacitação aconteceu no Espaço Colaborar, foi ministrada pela professora Queliane Martins, embaixadora do Instituto em Juazeiro, e contou com a participação de 42 mulheres.

O secretário da Adeap, Carlos Neiva fez a abertura da oficina e destacou a busca por parcerias para fomentar a geração de empregos em Juazeiro. “Com essa parceria firmada com o programa Ela pode, iremos realizar oficinas voltadas para mulheres aqui no Espaço Colaborar. Estamos conversando com outros parceiros para oferecer mais cursos gratuitos de capacitação aqui na Adeap. Capacitação é uma prioridade na gestão da prefeita Suzana Ramos para garantir a geração de emprego, renda e ocupação em Juazeiro”, declarou o secretário Carlos Neiva.

A capacitação

Entre os vários aspectos do empreendedorismo, a professora Queliane Martins abordou o que é empreendedorismo, quais as formas de empreender, como identificar seus talentos e as necessidades do mercado, como transformar uma ideia em negócio, entre outros.  “O que nós mostramos aqui hoje, entre tantos conhecimentos relevantes, foi a importância de olhar o empreendedorismo além da abertura de empresas, isso vai impactar não só a vida profissional delas, mas trará reflexos na vida pessoal”, explicou Queliane.

A oficina também contou com representantes do Sebrae e do Banco do Nordeste que falaram sobre linhas de crédito para as mulheres. Suzaneide Souza participou da oficina, ela que produz e vende geladinho na rua afirma que os ensinamentos serão úteis na sua atividade. “Muita coisa eu já sabia com a prática, mas por exemplo, a forma de organização da empresa eu achei muito interessante, só isso já valeu a pena ter participado”, declarou.

 

Programa ELA PODE

ELA PODE é um programa totalmente gratuito e exclusivo para mulheres, que tem como objetivo apoiar as mulheres a conquistarem um emprego ou desenvolverem seu próprio negócio.

Texto e fotos: Rinaldo Lima – Ascom Adeap/PMJ

Curso online e gratuito de empreendedorismo para mulheres abre inscrições em Arcoverde

Estão abertas inscrições para um curso gratuito de empreendedorismo para mulheres promovido pela Prefeitura de Arcoverde, no Sertão de Pernambuco. As vagas são para mulheres a partir dos 18 anos.

O projeto é uma parceria com o Instituto Gerdau e integra o Programa Gerdau Transforma, executado pela Agência Besouro com o objetivo de auxiliar pessoas a desenvolverem seus próprios negócios. As participantes receberão certificado e logomarca personalizada ao fim do curso.

O curso é totalmente gratuito e online, será realizado de 8 a 12 de maio, das 19h às 22h, através de transmissão pelo YouTube. As inscrições podem ser feitas através do site do Programa Gerdau Transforma.

G1 Pernambuco

Política de drogas causa extermínio de jovens negros, diz pesquisadora

Mulheres presas acusadas de tráfico de drogas são na maioria negras e com poucas oportunidades de estudar, diz a pesquisadora Dina Alves que analisa as condições de mulheres encarceradas.

“A política de drogas é instrumento de extermínio da juventude negra. Porque são jovens e são negras. São mulheres que nem sequer tiveram a oportunidade de acessar a universidade”, enfatiza.
Para a pesquisadora, a forma como está estabelecido o combate aos mercados ilícitos de drogas é uma maneira de perseguir populações sem oportunidades. “Se as mulheres negras que estão encarceradas compõem o mesmo perfil de mulheres negras fora do sistema prisional que estão desempregadas, que são mães com mais de um, dois ou três filhos, que exercem função muitas vezes de subemprego – de empregada doméstica, de babá, de faxineira ou de vendedoras ambulantes – elas já estão em um lugar de vulnerabilidade”, aponta.

Perseguição a negras e periféricas
Essas mulheres são atingidas ainda, segundo Dina, pela forma como as ações que têm como pretexto o enfrentamento ao tráfico de drogas são direcionadas a determinadas comunidades.

“As mulheres que são acusadas de tráfico com penas muito severas sobre os seus corpos, não exerciam nenhuma função de gerência no microtráfico de drogas. Muitas estavam no varejo ou exerciam um lugar de aproximação ao que se chama de tráfico. Porque elas já moram em comunidades criminalizadas como lugar de produção do tráfico”, acrescenta.

Como marco nesse processo, a pesquisadora destaca a promulgação da lei de drogas de 2006, que estabeleceu penas mais duras às pessoas acusadas de tráfico. Essa mudança, na visão de Dina, faz parte de um recrudescimento da repressão a nível global que aconteceu a partir da década de 1990.

“Desde que a lei foi promulgada, a gente vê um alarmante crescimento de mulheres encarceradas sob a justificativa que são perigosas traficantes de drogas”, diz. “De 2000 a 2016, se a gente for fazer esse recorte, foi um crescimento de 525% – encarceramento de mulheres.”, acrescenta.

O fato dessas prisões atingirem, na grande maioria, pessoas negras, é, na avaliação da pesquisadora, um reflexo do racismo que descende do regime escravocrata brasileiro, que vigorou legalmente até 1888. “Se existe uma perseguição histórica contra negros e indígenas no Brasil, a gente tem que enxergar e compreender o sistema de justiça criminal como um dos braços mais expressivos do Estado de extermínio dessa população.”

Sem condenação e sem estudo
Dados do Sistema de Informações do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça (Sisdepen) apontam que, em junho de 2022, estavam nas prisões brasileiras 45,5 mil mulheres. Dessas, pelo menos 29%, cerca de 13,2 mil, não tinham condenação.

As informações relativas ao perfil racial e a escolaridade só abrangem 33,3 mil das encarceradas. Nessa amostragem, o número de analfabetas, que totalizam 675, supera daquelas que tem curso superior (661). Há ainda 1,5 mil que são alfabetizadas, mas não frequentaram o ensino regular e 13,8 mil que não concluíram o ensino fundamental.

Dina alerta que é preciso ter cuidado ao fazer análises a partir das informações fornecidos pelo Poder Público, que tem sido, segundo ela, um dos principais violadores de direitos dessas populações. “A gente não pode confiar nos dados que o Estado produz sobre as suas próprias violações”, afirma.

Por isso, em seus trabalhos, ela tem optado por ouvir diretamente as pessoas afetadas. “Existem outros dados que devem também ser considerados que são as narrativas que se produzem dentro do sistema prisional, a narrativa das mulheres”, ressalta. Essas escutas embasaram o espetáculo de Dança Rés, montado pela Corpórea Companhia de Corpos em 2017.

Indulto e desencarceramento
A socióloga e cofundadora da Iniciativa Negra por uma Nova Política de Drogas, Nathália Oliveira, defende que seja feita uma inflexão na forma como o Estado brasileiro lida com a questão das drogas.

“A gente pode ter neste ano um bom indulto de mulheres. Muitas dessas mulheres são presas por baixas quantidades, são vítimas do tráfico de drogas, não necessariamente apenas agentes de violência, como é colocado pela mídia”, diz ao defender que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva promova uma anistia a mulheres presas por acusações de tráfico a partir do indulto presidencial. É costume que na época de Natal o presidente conceda perdão a grupos de pessoas condenadas.

Esse gesto poderia, na opinião de Nathália, ser um indicativo de mudança na atual política de drogas. “Nós precisamos desenvolver uma relação pacífica com a indústria que envolve a produção, circulação e consumo de substâncias em geral. Uma relação racional do ponto de vista da nossa sociedade. Isso é fundamental. Não faz sentido a gente ficar investindo o nosso orçamento público em uma agenda de morte em vez de investir em uma agenda de garantia de direitos”, ressalta.

A secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, Martha Machado, diz que o Ministério da Justiça não deve atuar pela mudança na atual legislação sobre o tema. “Essas decisões devem ser resolvidas ou pelo STF [Supremo Tribunal Federal] ou pelo legislativo”, diz. O ministério promoveu em março um seminário sobre os impactos da política de drogas na população feminina e lançou um edital, com inscrições até 21 de abril, para apoiar grupos que trabalham com essas pessoas.

Segundo Marta, a secretaria tem feito ações para reduzir o número de mulheres presas acusadas de tráfico. “A gente já tem uma lei que não penaliza o usuário. A gente entende que tem muito o que fazer para evitar os vieses de aplicação dessa lei. Trabalhar junto às audiências de custódia. Existe uma experiência exitosa no CNJ [Conselho Nacional de Justiça] de fomentar as audiências de custódia, de melhorar a qualidade, de trabalhar na porta de entrada do sistema de justiça criminal, auxiliando o juiz”, diz.

As audiências de custódia são o momento em que as pessoas presas em flagrante são ouvidas por um juiz para averiguar a legalidade ou necessidade daquela pessoa ser mantida privada de liberdade. Nessa ocasião, o magistrado pode optar por liberar o acusado ou determinar medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, em substituição à prisão.

“Então, a gente tem como modelo de ter uma rede psicossocial de profissionais – psicólogos, assistentes sociais, pessoas ligadas ao sistema de saúde que, por exemplo, atendem essa pessoa antes do encaminhamento ao juiz e conseguem fazer um laudo que ajude o juiz. O laudo pode mostrar mais claramente se a pessoa é usuária ou traficante. Nessa separação a gente acha que isso é muito importante”, acrescenta a secretaria.

Dina Alves defende a adoção de uma agenda ampla de desencarceramento e de reconhecimento dos erros cometidos pela política instituída até aqui. “Um dos primeiros passos é reconhecer essa memória escravocrata, que é póstuma na memória e na existência das instituições. Reconhecer a formação política, com perspectiva racial para a sociedade. Mas, principalmente, eu acho que o cárcere precisa ser aberto na sociedade. A gente precisa falar sobre a desmilitarização da polícia como agenda urgente. E também políticas de desencareramento. Que as políticas de desencarceramento sejam efetivas.”

Fonte – Agência Brasil

Secretariado de Raquel Lyra tem o maior número de mulheres da história de Pernambuco

Nova governadora, Raquel Lyra empossa secretários estaduais em Pernambuco. (Foto: Reprodução/TV Globo)

Primeira mulher a ser eleita governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) montou o secretariado com o maior número de mulheres da história do estado. Dos 27 nomes escolhidos para a equipe, 13 são mulheres. A maioria da equipe, porém, é composta por homens: eles são 14 em todo o secretariado.

O número de mulheres, no entanto, é bem superior aos demais governos. A equipe que encerrou o mandato do ex-governador Paulo Câmara (PSB) tinha cinco mulheres entre 23 secretários (21,73% da equipe).

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Em Camaragibe, Miguel Coelho reúne lideranças femininas e reafirma prioridade para mulheres em seu secretariado e cargos de comando

O candidato ao governo de Pernambuco pelo União Brasil, Miguel Coelho, cumpriu uma agenda dedicada às mulheres na noite desta quarta-feira (03) em Camaragibe, no Grande Recife. Durante um encontro com lideranças femininas e representantes do grupo “Amigas de Camaragibe”, ele garantiu que em sua gestão pelo menos 50% dos cargos de liderança, inclusive o comando das secretarias e empresas estaduais, serão ocupados por mulheres.

A reunião teve a presença da deputada estadual Alessandra Vieira, candidata a vice-governadora na coligação “Pernambuco com Força de Novo” (União Brasil, Podemos, Patriota e PSC), e Dra. Daiana, candidata a vereadora mais votada em Camaragibe. O encontro teve a apresentação de várias propostas de Miguel Coelho voltadas ao segmento feminino.

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Trindade: Mulheres são presas por praticarem arrastão no comércio da cidade

(Foto: Ilustração)

Quatro mulheres foram presas nessa sexta-feira (17), em Trindade , no Sertão do Araripe. De acordo com a 9ª CIPM, policiais foram acionados por populares para averiguar a situação da ocorrência de uma série de furtos de mercadorias no comércio de Trindade, onde várias mulheres estariam efetuando um arrastão de mercadorias em vários estabelecimentos na cidade.

Estas mulheres foram vistas por populares na pousada Igor Imports na proximidade da BR 316 onde estariam hospedadas. O efetivo seguiu para o local onde foram encontradas as 04 imputadas na porta da recepção. Foi dada voz de parada e ao efetuar abordagem visual foram encontradas várias mercadorias de higiene e beleza sem nota fiscal e em quantidade incomum; quando indagadas da procedência do material não souberam responder mas admitiram ter mais mercadorias em seus apartamentos.

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Brasil bate recorde de mulheres medalhistas em Tóquio com Ana Marcela

A medalha de ouro conquistada por Ana Marcela Cunha na maratona aquática foi a oitava de mulheres brasileiras nos Jogos Olímpicos de Tóquio, um recorde para uma edição de Olimpíada, superando as sete de Pequim 2008.

Das quatro medalhas de ouro do país até agora em Tóquio, três foram conquistadas por mulheres: além da nadadora Ana Marcela, a ginasta Rebeca Andrade e as bicampeãs olímpicas da vela Martine Grael e Kahena Kunze também subiram ao lugar mais alto do pódio.

Mulheres são presas na rodoviária de Petrolina acusadas de tráfico de drogas

(Foto: Polícia Militar)

A prisão ocorreu no final da tarde desta quinta-feira (22). Equipes do 2° BIEsp realizavam patrulhamento tático pelo centro da cidade, quando próximo a rodoviária, abordaram duas mulheres em atitude suspeita.

Em revista íntima realizada por uma policial, foram encontradas com as suspeitas, duas sacolas escondidas na região genital, nas quais continham 51 pedras de crack, totalizando 8 gramas da droga.

As mulheres foram presas em flagrante e conduzidas a delegacia da Polícia Civil para a adoção da medidas legais.

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