Prefeitura de Jaguarari registra mais 3 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira

Jaguarari (BA).

Foram registrados mais três novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira (25) em Jaguarari. Os pacientes residem no distrito de Pilar.

A Secretaria Municipal de Saúde calcula 1.520 casos confirmados de coronavírus. O número de casos ativos diminuiu para 70.

Cento e vinte e cinco pessoas estão em monitoramento domiciliar e dez estão internadas. Dezessete aguardam o resultado dos exames pelo Lacen. Casos curados somam 1.418. Passa para 24 o número de óbitos.

Covid-19: Juazeiro e mais 19 municípios do norte baiano devem continuar com serviços não essenciais fechados até a manhã do dia 10

(Foto: Arquivo)

Desta segunda (8) até as 5h de quarta-feira (10), apenas os serviços essenciais devem funcionar em 20 municípios das regiões de Juazeiro e Senhor do Bonfim. A ampliação das medidas restritivas foi definida pelo Governo do Estado e prefeituras com o objetivo de frear a disseminação da Covid-19 nas regiões. O decreto com as restrições será publicado na edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE) deste domingo (7). Clique aqui para ler o decreto na íntegra.

As medidas valem para os municípios de Andorinha, Antônio Gonçalves, Campo Alegre de Lourdes, Campo Formoso, Cansanção, Canudos, Casa Nova, Curacá, Filadélfia, Itiúba, Jaguarari, Juazeiro, Pilão Arcado, Pindobaçu, Ponto Novo, Remanso, Senhor do Bonfim, Sento Sé, Sobradinho, Uauá.

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Equipe de engenheiros tenta resolver problema da falta de água na Serra dos Morgados, em Jaguarari

Responsável por contribuir com boa parte da produção de frutas, verduras e até mesmo café para a região norte da Bahia, agora a comunidade de Serra dos Morgados, em Jaguarari (BA), vem sofrendo uma drástica redução das suas principais culturas devido à diminuição da oferta de água.

De acordo com a Associação das Mulheres Agricultoras e Artesãs de Serra dos Morgados, o desmatamento e a seca associados ao excesso de poços perfurados de modo ilegal são os principais fatores para o sumiço da água, situação que já está afetando até mesmo o abastecimento humano de comunidades inteiras, que atualmente dependem de carros-pipa.

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Ministério Público constata diversas irregularidades no serviço de saneamento em municípios do norte da Bahia

Sistema de saneamento ainda não é eficiente nas cidades visitadas por órgãos de fiscalização integrada/Imagem ilustrativa

Sistema de saneamento ainda não é eficiente nas cidades visitadas por órgãos de fiscalização integrada/Imagem ilustrativa

Recentemente, o Ministério Público da Bahia elaborou um diagnóstico da situação de saneamento em municípios do norte baiano, como por exemplo, Sento Sé, Sobradinho, Juazeiro, Curaçá, Uauá, Jaguarari, Casa Nova, Remanso, Pilão Arcado e Campo Alegre de Lourdes. O que se constatou não foi nada animador. De acordo com informações postadas no portal do IRPAA (Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada), a partir da 37ª Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) foi identificado, dentre outros problemas, que a água do São Francisco está imprópria para consumo, com a presença de diversos organismos patogênicos, inclusive coliformes fecais. Este problema se agrava quando se observa como esta água chega às residências das pessoas, já que os sistemas de tratamento não atendem a toda a população.

Segundo o relatório do FPI, ficou constatado que as áreas que são atendidas por carros-pipa recebem água contaminada. “Observamos que todos os carros-pipa estão distribuindo água bruta, que não é submetida a nenhum tipo de tratamento, logo, não é boa para beber”, afirma o engenheiro sanitarista do Ministério Público da Bahia, Zuri Pessoa. “Ao percorrer os municípios, os órgãos participantes da Operação providenciaram análises tanto da água retirada do rio quanto da levada pelos carros-pipa”.

Um exemplo claro desta irregularidade foi verificado em Casa Nova. Através de observação in loco e por meio de imagem de satélite, foi comprovado pela Fiscalização Integrada que a estação de tratamento do esgoto não está sendo bem operada, sendo o material lançado para o lago de Sobradinho em um local bem próximo ao ponto de captação do Saae (Sistema Autônomo de Água e Esgoto) e dos carros-pipa, que levam essa água bruta para as comunidades rurais, principalmente. “Eles [prestadores de serviço] não têm controle da água que estão distribuindo. A população fica sujeita a um risco grande de contrair doenças pelo consumo dessa água”, constata Pessoa.

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