“Nós queremos justiça social”, afirma Gilmar Santos sobre polêmica fala em audiência

A fala do vereador Gilmar Santos (PT) na audiência pública sobre habitação em Petrolina, realizada em Petrolina na última sexta-feira (13) ainda repercutiu na Câmara de Vereadores na sessão de ontem (17). O vereador afirmou que sua colocação foi uma de protesto.

“Quando colocamos a necessidade de ocupação nós estamos considerando essas milhares de famílias que estão em situação de desespero aguardando que a Justiça resolva esses problemas de irregularidades e possíveis fraudes. Nós  sabemos que pessoas nunca necessitaram de casa e foram beneficiadas. Consideramos injusta essa situação, casas desocupadas onde beneficiários já têm casa e milhares de famílias [vivem] em situação de desespero“, afirmou.

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Gilmar refutou a ideia de que ele estaria incentivando invasões e conflitos. “Nossa colocação é uma forma de protesto, de indignação e desabafo. Esperamos que essas pessoas que precisam de casa no Minha Casa, Minha Vida se organizem. Nós não estamos incentivando violência e conflito, nós queremos justiça social”, disse.

Nessa quarta-feira (18) o vereador emitiu uma nota mais uma vez esclarecendo sua fala. Leia a nota a seguir:

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Vereador Gilmar Santos (PT/Petrolina)

Durante a Audiência Pública, realizada na última sexta-feira (13), na Câmara Municipal de Petrolina, para discutir a situação das casas dos residencias do Minha Casa Minha Vida em Petrolina, o vereador do PT, Gilmar Santos, afirmou ser a favor da ocupação de casas desocupadas. De acordo com o edil, quem assim procede, está está dando a função social que a Constituição estabelece.

“Então senhoras e senhores, contem com o nosso apoio para fazer o debate em defesa da moradia dos senhores das senhoras.  Hoje no Brasil tem 6 milhões de pessoas precisando de moradia. Sabe quantas casas vazias tem? mais de 7 milhões! Tem mais casas desocupadas do que gente para ocupar. E aí finalizo senhor presidente, colocando o seguinte, eu também sou contra invasão, invasão e quando a pessoa está morando nela e alguém chega sem permissão e invade, agora quando a casa está desocupada, isso não é invasão é ocupação e aquele que ocupou está dando a função social que a Constituição estabelece. Portanto, ocupem de todas as casas que não estão ocupadas para que a Justiça dê direito a vocês de ter dignidade nessa cidade. Mas além disso exigiu qualidade de vida. Muito obrigado”, disse.

Após negociação com o Governo de Pernambuco, índios Truká desocupam prédio da GRE

Gerência Regional de Educação de Petrolina
(Foto: Amanda Franco/ G1)

Na última quarta-feira (07), de forma pacífica, um grupo de 150 índios Truká ocupou o prédio da Gerência Regional de Educação (GRE) de Petrolina (PE), para cobrar um posicionamento do Governo de Pernambuco sobre o atraso do pagamento do transporte escolar indígena. Além da GRE de Petrolina, foram ocupadas as GREs de Floresta (PE), Salgueiro (PE) e Arcoverde (PE).

Na sexta-feira (09), os indígenas se reuniram com representantes do Governo do Estado para chegarem a um acordo. Segundo a coordenação do movimento, após uma longa discussão, o Governo do Estado se comprometeu em pagar a oitava parcela do transporte escolar no próximo dia 23 de novembro, a nona e décima parcelas devem ser pagas no dia 21 de dezembro.

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Sobre a pauta dos terceirizados, ficou acordado entre as partes, que o Governo de Pernambuco vai apresentar um calendário para a regularização do pagamento dos salários, vale-transporte e vale-alimentação.

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Agricultores familiares de Petrolina ocupam Fazenda Copa Fruit

(Foto: Reprodução/ Whatsapp)

A ocupação da área que fica próxima ao N-4 do Projeto de Irrigação Senador Nilo Coelho, ocorreu na manhã desta sexta-feira (15) por aproximadamente 80 pessoas, que querem que o Incra adquira a fazenda para fins de reforma agrária.

Segundo o Sindicato dos Agricultores Familiares (Sintraf), que coordena os trabalhadores que ocuparam o local, a Copa Fruit tem cerca de 190 hectares e está sem produção há 10 anos.

Ainda de acordo com o Sintraf, o movimento é pacífico e os proprietários do imóvel e o Incra foram comunicados da ocupação.

Pesquisa aponta que rede hoteleira de Petrolina já está com 90% de ocupação

Aproximadamente 90% dos quase 2 mil leitos já estão reservados. (Foto: Internet)

A rede hoteleira de Petrolina já está refletindo o sucesso dos festejos juninos da cidade.  É que as vagas entre os dias 15 e 23 de junho, já esgotaram em alguns dias, como aponta pesquisa realizada pela Prefeitura de Petrolina. O levantamento ainda mostra que dos 20 hotéis da cidade, cerca de 90% dos quase 2 mil leitos já estão reservados.

Segundo o secretário de Cultura, Turismo e Esportes, Emicio Junior, o São João de Petrolina, muito mais que uma festa, é o momento de fazer movimentar a economia da cidade. “A expectativa é que, este ano, tenhamos uma injeção de cerca de R$ 200 milhões na economia local. São novos empregos gerados em todos os setores, inclusive, na rede hoteleira, que espera ocupar 100% dos leitos”, afirma o secretário.

Para a gerente do Petrolina Palace Hotel, Glaucineide Ferreira, a procura tem aumentado significativamente com a proximidade da festa no pátio de Eventos Ana das Carrancas. “Temos recebido reservas diariamente e, de um dia para o outro, nos dias que ainda há reservas, saímos de 50% de quartos reservados para 70%. Acredito que até mais próximo, já tenhamos esgotado todos os leitos. Já temos dias com lotação completa, como entre os dias 21 e 24”, comenta.

O São João de Petrolina é uma realização da prefeitura, através da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes (SECULTE). A festa no Pátio Ana das Carrancas inicia no dia 15 e vai até o dia 23 de junho, com artistas locais e pelo menos duas a três atrações nacionais por dia.

Representante do MST fala sobre ação de reintegração de posse no Projeto Pontal

A desocupação do Projeto Pontal nessa semana ainda repercute em Petrolina. O representante do Movimento dos Sem Terra (MST) no Sertão, Florisvaldo Alves participou do programa Super Manhã na Rádio Jornal e relembrou a luta dos assentados nos acampamentos Dom Tomás e Democracia.

De acordo com Florisvaldo, a luta dos assentados no Pontal teve início em 2007, quando o local estava em estado de abandono. O MST iniciou um diálogo com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e foi descoberto a existência de PPP, Parceria Público Privada, porém ela não estava ativa. Foi então, segundo o representante, que o movimento optou pela ocupação com mais de duas mil pessoas em forma de protesto contra a PPP.

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“Iam entregar de mão beijada mais de 30 mil hectares a um único proprietário, aquilo [a PPP] seria um erro histórico. A Codevasf disse que precisava fazer a PPP e nós desocupamos a área. O Incra e a Codevasf garantiram conseguir terra e infraestrutura, mas nós nunca conseguimos”, explicou Florisvaldo.

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MTST ocupa triplex do Guarujá: “se é do Lula, é nosso”

(Foto: Guilherme Boulos Twitter / Reprodução)

O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e a Frente Povo sem Medo ocuparam na manhã de hoje (16) o apartamento triplex, no Condomínio Solaris, em Guarujá (SP). O imóvel é o foco das investigações que levaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à prisão, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Lula foi condenado a 12 anos e um mês de detenção. De acordo com as investições, o imóvel e a reforma, estimados em R$ 2,4 milhões, foram feitos pela empreiteira OAS em favorecimento da empresa em contratos na Petrobras.

A ocupação foi divulgada nas redes sociais da Frente Povo Sem Medo e pelo pré-candidato à Presidência pelo PSOL, Guilherme Boulos, coordenador do MTST. Os manifestantes colocaram a bandeira do movimento e faixas na fachada do prédio com mensagens “Povo sem medo” e “Se é do Lula, é nosso”.

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Boulos postou a seguinte mensagem em seu Twitter após a ocupação: “O triplex do Guarujá foi ocupado pelo Povo Sem Medo. Se é do Lula, o povo pode ficar. Se não é, Sérgio Moro precisa explicar porque ele está preso”.

O ex-presidente está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR) desde último dia 7. Até o momento, a Justiça Federal e o Ministério Público Federal não se pronunciaram a respeito da ocupação do triplex.

Ocupação irregular em antigo restaurante na Orla de Petrolina sofre intervenção da Guarda Civil

Após receber uma denúncia anônima através do telefone 153 da Central de Operações, a Guarda Civil Municipal de Petrolina (GCM) organizou uma operação para restabelecer a ordem em um imóvel abandonado na Orla da cidade. O local, onde funcionou um restaurante, estava sendo utilizado como ponto de encontro de usuários de drogas, o que preocupava, principalmente no período noturno, quem passeava ou praticava esportes em um dos principais pontos turísticos de Petrolina.

A operação foi realizada por volta das 22h desta terça-feira (03). Cerca de 10 pessoas foram orientadas a deixar as instalações do antigo restaurante, uma vez que espaço se encontra fechado. A ação foi pacífica e contou com o trabalho de 13 guardas civis, distribuídos em seis viaturas, sendo três motos da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU).

Indígenas estão reunidos na sede da Educação, em Recife, informa Secretaria Estadual

(Foto: Reprodução)

Um grupo de indígenas está ocupando a sede da Gerência Regional de Educação (GRE) de Petrolina, desde a manhã dessa segunda-feira (2). A manifestação é feita em todas as Gerências do estado, com a finalidade de apresentar demandas do grupo à Secretaria de Educação de Pernambuco. Mais cedo nossa equipe solicitou informações à pasta, que nos informou através de uma nota o andamento das negociações.

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De acordo com a Superintendência de Educação de Pernambuco, os índios estão reunidos nesse momento na Secretaria, discutindo seus pedidos e a partir desse encontro, darão encaminhamento às ocupações nas GREs do estado. Além de Petrolina, a GRE de Floresta também está ocupada desde cedo.

Confira a nota da Secretaria de Educação de Pernambuco:

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Sede da GRE em Petrolina é ocupada por indígenas e atendimento ao público está suspenso desde a manhã

Um grupo de 72 indígenas ocupou pacificamente a sede da Gerência Regional de Educação (GRE) em Petrolina, para apresentar algumas demandas do grupo. Segundo a equipe do Blog apurou, os manifestantes estão na GRE desde a manhã dessa segunda-feira (2).

Segundo o grupo, a manifestação dos indígenas está sendo feita em todas as regionais de educação em Pernambuco. Entre as pautas apresentadas à gestora de Petrolina, Anete Ferraz, estão demandas já solucionadas, como o pagamento das merendeiras por parte da empresa Premium e também, reivindicações gerais, a exemplo do cumprimento da Lei do professor indígena e o pagamento em dia por parte das empresas terceirizadas no estado.

Rumo da ocupação

Conforme a equipe do Blog apurou, os manifestantes ainda estão na GRE, aguardando respostas de uma reunião que está acontecendo na capital Recife. Nós entramos em contato com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Educação de Pernambuco, solicitando informações sobre a ocupação, porém ainda não tivemos retorno.

Com a ocupação, o atendimento ao público externo na GRE foi interrompido, mas os servidores estão trabalhando internamente em Petrolina. O atendimento ao público deve ser retomado nesta terça-feira (3), já pela manhã. A Regional de Petrolina é responsável também pelos municípios de Afrânio, Cabrobó, Dormentes, Lagoa Grande, Orocó, Santa Maria da Boa Vista.

Representante do MST critica postura da Codevasf no tratamento aos assentados do Pontal

(Foto: MST/Divulgação)

Os assentados do Movimento dos Sem Terra que estavam ocupando o prédio do Incra até a quinta-feira (22), podem continuar as ocupações na próxima semana. A informação foi dada pelo representante do MST ontem, caso a Codevasf não apresente soluções definitivas em relação às famílias assentada no Projeto Pontal.

De acordo com o representante do MST, Florisvaldo Alves, a Codevasf Petrolina vem descumprindo o acordo entre as famílias dos acampamentos Dom Tomás e Democracia e está vem ameaçando os trabalhadores rurais. “A Codevasf continua amedrontando os trabalhadores de que vão utilizar do corte de água e de energia, nós vamos resistir porque nós temos legitimidade para ficar no pontal, nós estamos trabalhando e nós queremos respeitar a lei, mas também queremos que o direito dos trabalhadores esteja em primeiro lugar” afirmou Florisvaldo em entrevista à Rádio Jornal Petrolina.

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MST inicia desocupação de prédio do INCRA, mas assentados podem retomar protestos

(Foto: Internet)

Uma reunião nessa quinta-feira (22), entre integrantes do Movimento Sem Terra (MST) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), terminou com avanços. Dessa forma, a ocupação do prédio em Petrolina chega ao fim ainda hoje.

A informação foi confirmada pelo representante do MST, Florisvaldo Alves, em entrevista ao programa Revista da Tarde, na Rádio Jornal Petrolina. Florisvaldo revelou que uma nova reunião, na próxima terça-feira (27), com o coordenador nacional do Incra, Clóvis Figueiredo deve definir os rumos das manifestações.

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Integrantes do MST continuam na sede do Incra; atendimentos estão suspensos

(Foto: Internet)

O Incra do Médio São Francisco informou, por meio de nota, que o prédio da regional, em Petrolina (PE), continua ocupado, e portanto, o atendimento ao público permanece suspenso.

Segundo o gestor, Bruno Medrado, “uma nova reunião entre a gestão e os dirigentes do Movimento está marcada para o final da manhã desta quinta-feira (22), quando será decidido sobre a desocupação”.

Segundo a nota, o diretor de Obtenção de Terras da autarquia, Clóvis Figueiredo Cardoso,  convocou uma reunião na sede, em Brasília, com o superintendente regional e a coordenação do movimento para tratar da liberação de recursos para aquisição de novas áreas na região.

Petrolina: INCRA e MST não chegam a acordo e ocupação na sede da entidade continua

(Foto: MST Petrolina)

Na noite desta terça-feira (20) uma reunião entre representantes do INCRA do Médio São Francisco, com sede em Petrolina (PE) e representantes do MST, terminou sem acordo. Os trabalhadores rurais sem-terra continuam acampados nas dependências do prédio da entidade governamental continua.

O MST ocupou a sede do INCRA na manhã dessa terça-feira (20) fazendo várias reivindicações, entre elas uma revisão no edital da Codevasf para a aquisição de lotes no Projeto Pontal.

Segundo o Gestor do INCRA em Petrolina, Bruno Medrado, não houve entendimento entre o órgão e os manifestantes, porque o MST solicitou a presença de um diretor para tratar dos pontos de reivindicações.

O superintende está, desde então, em contato com o presidente do Incra, Leonardo Góes, tentando viabilizar uma reunião entre o movimento e o diretor de Obtenção de Terras do Incra, Clóvis Figueiredo Cardoso.

Durante ocupação, MST critica edital para Projeto Pontal: “vai atender uma minoria”

(Foto: MST Petrolina)

Na manhã dessa terça-feira (20) trabalhadores rurais ligados ao Movimento Sem Terra (MST) ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Petrolina. Durante o ato, integrantes do movimento falaram sobre as reivindicações do grupo, sendo a principal delas o edital da Codevasf para a aquisição de lotes no Projeto Pontal.

De acordo com o MST, agricultores e agricultoras dos Acampamentos Democracia, Dom Tomás, José Almeida 1 (Lagoa Grande) e José Almeida (Petrolina) participaram da ocupação.

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