Covid-19: SP confirma dois casos da variante BQ.1 da Ômicron

A Secretaria de Saúde do estado de São Paulo confirmou hoje (8) a existência de dois casos de covid-19 provocados pela nova variante Ômicron (BQ.1.1), no município de São Paulo.

A nova cepa foi identificada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com a secretaria, os casos estão sob investigação epidemiológica das vigilâncias municipal e estadual.

“A confirmação de variantes ocorre por meio de sequenciamento genético e, até o momento, há dois casos da nova variante Ômicron (BQ.1.1) no município de São Paulo”, diz o texto de nota da secretaria.

Segundo a pasta, a higienização das mãos com água e sabão ou com álcool em gel, e a vacinação contra a covid-19 continuam sendo cruciais para evitar o contágio da doença.

Ministro da Saúde alerta que país não atingiu pico da variante Ômicron

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o Brasil ainda não chegou ao pico da nova onda da Covid-19 causada pela variante Ômicron. No Brasil há cerca de dois meses, a nova cepa registrou, no fim de janeiro, 300 mil casos diários de infecções do coronavírus.

“Analisando a última semana epidemiológica do país, tivemos aumento de casos causado pela Covid-19 e ainda não chegamos no pico da onda causada pela Ômicron. O enfrentamento contra a doença continua”, avaliou Queiroga nesse sábado (5), pelo Twitter.

Ainda segundo o ministro da Saúde, a pasta monitora a pressão sobre o sistema de saúde e a ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI). “Há espaço para abertura de novos leitos e estamos apoiando os Estados sempre que necessário. A atenção primária também tem sido reforçada”, ressaltou.

Na mesma postagem, Marcelo Queiroga enfatizou a importância da vacinação para que os casos tenham sintomas mais leves. “Se você ainda não tomou a segunda dose e a dose de reforço, não esqueça de completar seu esquema vacinal”, alertou.

Folha PE

Na aceleração da ômicron em Pernambuco, mortes por covid-19 mais que dobram em sete dias

Com o avanço da variante ômicron, Pernambuco tem registrado recordes de casos diários de Covid-19. Só nesta quarta-feira (2), foram confirmadas 7.806 infecções pelo novo coronavírus – o maior número desde o início da pandemia no Estado, em março de 2020. Essa explosão de casos a cada dia tem elevado a taxa de internação e aumenta em 132% o volume de mortes, em apenas sete dias, segundo análise dos boletins epidemiológicos do Estado feita pelo JC.

Na quarta semana epidemiológica deste ano, de 23 a 29 de janeiro, foram confirmados 51 óbitos de síndrome respiratória aguda grave (srag) confirmados para Covid-19. Isso corresponde a mais do que o dobro do que foi registrado na terceira semana epidemiológica, de 16 a 22 de janeiro, quando se confirmaram 22 mortes para a mesma condição.

A última vez que Pernambuco havia registrado esse número (51 mortes por covid-19) foi na segunda quinzena de agosto de 2021, quando a taxa de letalidade (apenas entre os 121 casos graves da semana 33 de 2021) chegou a 42%. Agora, na quarta semana deste ano, com 340 casos graves e o mesmo volume de mortes (51), a letalidade cai para 15%.

Especialistas têm dito que, nos indivíduos não vacinados, a doença provocada pela ômicron não tem se apresentado de forma tão leve e, dessa maneira, pode causar óbitos e lesões importantes. A reportagem do JC questionou a Secretaria Estadual de Saúde (SES) sobre esse aumento no número de mortes por Covid-19, entre as semanas 3 e 4, e análise desses óbitos em relação à condição vacinal. “A área técnica está fazendo um estudo sobre isso. Divulgaremos nos próximos dias”, respondeu a SES.

No Brasil, de março a novembro de 2021, 80% das pessoas que morreram por Covid-19 não haviam recebido nenhuma das doses da vacina. É o que aponta os dados divulgados pela plataforma Info Tracker, da Universidade de São Paulo (USP). Ainda segundo a pesquisa, 81,7% dos indivíduos internados com a doença, naquele período, não estavam vacinados.

Em coletivas de imprensa recentes, o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, tem destacado a importância do esquema completo de imunização contra o coronavírus. “A ômicron tem uma capacidade de transmissão muito superior às outras variantes e, mesmo que a vacina não nos deixe livres da infecção, a doença em não vacinados tem um impacto muito pior o que pode significar hospitalização e morte”, reforça André Longo.

O médico Demetrius Montenegro, chefe do setor de doenças infectocontagiosas do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), destaca que a vacinação contra Covid-19 tem feito muita diferença neste momento. “Os pacientes que evoluem com maior gravidade, como nas ondas anteriores da pandemia, são os não imunizados. E vejo pessoas com uma dose que estão evoluindo de forma grave”, diz Demetrius.

Para ele, ainda não dá para dizer se, em Pernambuco, o aumento de mortes de síndrome respiratória aguda grave (srag) confirmados para Covid-19, observado nesta fase de aceleração da ômicron, tem relação direta com a infecção pelo coronavírus. “Há pessoas que estão morrendo por doença de base grave, fazem o teste de Covid-19 exigido nos protocolos dos hospitais para internamento e apresenta resultado positivo, mesmo sem ter sintomas compatíveis com o coronavírus. Se esse paciente vai a óbito, é preciso analisar como foi feito o registro, pois pode não se tratar de morte por complicação da covid-19, e sim pela doença de base descontrolada”, esclarece o infectologista.

Fonte: JC Online

Secretário relata preocupação com ômicron em PE: “Nossa expectativa é que haja um crescimento de casos de covid em todo Estado”

Durante a conversa com a imprensa nesta terça-feira (11), o secretário estadual de Saúde, André Longo comentou sobre o cenário da Covid-19 em Pernambuco. Ele confirmou que a ômicron é uma preocupação real e que já é esperado um crescimento no número de casos positivos.

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Vacinação contra covid: doses para crianças devem chegar a Pernambuco ainda nesta semana

“Nossa expectativa é que haja um crescimento de casos de covid em todo Estado. Já há notificação da ômicron no Agreste e no Sertão”, afirmou. Os casos sertanejos são de Lagoa Grande e Petrolina, no São Francisco, reportados à imprensa na semana passada.

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Variante ômicron já circula em Pernambuco e também há caso confirmado em Lagoa Grande

Conforme o Blog mostrou, a variante Ômicron já chegou a Pernambuco. Além do caso confirmado em Petrolina, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou infecções também em Lagoa Grande e mais cinco cidades, além de Fernando de Noronha.

São 21 registros: 14 foram em pessoas em Recife. Há ainda confirmações em Jaboatão dos Guararapes, Caruaru, Frei Miguelinho, Garanhuns, além das duas cidades sertanejas já mencionadas e Fernando de Noronha.

Os pacientes tinham entre 1 e 67 anos. As faixas etárias são: 0 a 9 (3), 20 a 29 (3), 30 a 39 (4), 40 a 49 (6), 50 a 59 (2) e 60 e mais (3). Desse total, apenas o paciente de Lagoa Grande precisou ser internado, mas já teve alta.

Covid: Petrolina confirma 1º caso da variante Ômicron

(Foto: Ascom PMP)

A variante Ômicron, da covid-19 chegou a Petrolina. A Secretaria de Saúde emitiu um comunicado na noite desta sexta-feira (7) confirmando o caso. Trata-se de uma paciente de 63 anos, com comorbidades e esquema vacinal completo.

Segundo a Prefeitura, ela já cumpriu o período de isolamento domiciliar. Os sintomas foram apresentados no dia 22 de dezembro de 2021, de forma leve. “Atualmente está bem, sem sintomas e com bom estado geral. Não tem histórico de viagens, mas teve contato com familiares do estado de São Paulo e da Paraíba. Familiares do convívio familiar não apresentaram sintomas”, informa a nota.

Ainda nesta sexta-feira, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informou que das 80 amostras coletadas entre novembro e dezembro de 2021, 21 delas, ou 26%, foram positivas para essa linhagem da Covid-19.

‘Tosse, muito cansaço, dor de cabeça e nas costas’, diz paciente com ômicron

Uma das 14 pessoas que voltaram de Cancún, no México, e testaram positivo para a variante ômicron do novo coronavírus, no Distrito Federal, é uma mulher, de 32 anos, que desembarcou em Brasília no dia 15 de dezembro. Nesta quarta-feira (22), ela disse à TV Globo que teve sintomas “de uma gripe forte” .

Na terça (21), a Secretaria de Saúde identificou a nova cepa em 12 pessoas que vieram da cidade mexicana.

A paciente, que é brasileira e pediu para não ser identificada, conta que havia tomado as duas doses da vacina contra Covid. Ela diz que teve tosse, sentiu muito cansaço, dor de cabeça e dor nas costas, além de “nariz entupido e, depois, escorrendo”.

“As pessoas que eu conheço [do grupo] também tiveram sintomas, ou mais leves do que o meu, ou febre. Mas, assim, ninguém precisou ser hospitalizado, já está todo mundo bem”, diz ao G1 a moradora do DF que contraiu a variante ômicron durante viagem a Cancún.

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OMS pede cancelamento de festas de Natal devido ao avanço da Ômicron

Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu às famílias que repensem o Natal face ao rápido avanço da variante Ômicron. “Um evento cancelado é melhor que uma vida cancelada”, afirmou o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Ele alertou para as aglomerações durante a época festiva que se aproxima, lembrando que elas podem levar a um “aumento de casos, à sobrecarga dos sistemas de saúda e a mais mortes” por covid-19.

“Todos nós queremos voltar ao normal. A forma mais rápida de conseguir passa pela tomada de decisões difíceis, por líderes, para defender a todos. Em alguns casos vai significar cancelar ou adiar eventos”, explicou Ghebreyesus em entrevista coletiva nessa segunda-feira.

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Pacientes infectados com ômicron já estavam na Holanda antes da chegada de voos da África do Sul

Duas pessoas que testaram positivo para a ômicron, a nova variante do coronavírus, na Holanda já estavam no país há mais de uma semana.

A variante ômicron foi detectada na Holanda antes mesmo da chegada de dois voos da África do Sul na semana passada, que incialmente acreditava-se teriam carregado o vírus, de acordo com declarações de órgãos do serviço de saúde da Holanda nesta terça-feira (30).

A análise dessas datas é importantes porque isso pode significar que a nova variante já estava presente no país pelo menos uma semana antes da chegada de dois voos da África do Sul na sexta-feira e, portanto, antes da OMS ter classificado a ômicron como uma variante preocupante.

Depois disso, alguns países estabeleceram restrições de voos com origem em locais onde a variante já foi identificada.

O que se sabe sobre a nova variante descoberta na África do Sul

 

A África do Sul voltou a ser o centro das atenções e preocupações quando o assunto é a evolução da pandemia no mundo. Isso porque, na última terça-feira (23), cientistas que trabalham no país africano detectaram uma nova variante do SARS-CoV-2 com potencial para ser mais transmissível até que a Delta, cepa predominante no mundo.

 

Em entrevista ao portal R7, o cientista brasileiro Tulio de Oliveira, diretor do laboratório Krisp, na Faculdade de Medicina Nelson Mandela, da Universidade KwaZulu-Natal, em Durban, na África do Sul, a Ômicron, nome dado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), tem mais mutações que as outras cepas, e isso é fator de muita preocupação.

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