A exemplo de Petrolina, em Juazeiro as tarifas da passagem no transporte coletivo também vão ficar mais caras

(Foto: internet)

A partir do próximo domingo (14), que for usar transporte coletivo em Juazeiro (BA) vai ter que pagar mais pela passagem.

O anúncio foi feito no fim da tarde desta sexta-feira (12) pela Companhia de Segurança, Trânsito e Transporte (CSTT), depois de vários encontros e diálogos com o sindicato das empresas de ônibus.

Segundo a Companhia de Trânsito e Transporte, o valor realinhado foi bem abaixo do índice de reajuste dos combustíveis neste período, que foi de cerca de 30%, em 2017. Para preservar a população de uma tarifa ainda maior, a CSTT estabeleceu o índice de 5,5%.

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A partir do dia 14 de janeiro, os valores cobrados nas passagens de ônibus são:

Preço da tarifa sede: R$ 3,70
Preço da tarifa com cartão eletrônico: R$ 3,40
Preço da tarifa para estudantes: R$ 1,85
Para as linhas distritais:

Preço da tarifa: R$ 4,50
Preço da tarifa com cartão eletrônico: R$ 4,00

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(Foto: Arquivo)

A Prefeitura Municipal de Petrolina realinhou nesta sexta-feira (12), as tarifas públicas de acesso aos ônibus coletivos, conforme previsto no Regulamento de Transporte.

A partir deste sábado (13), o valor da passagem normal com pagamento no embarque e crédito vale transporte passará de R$ 3,50 para R$ 3,70.

Para quem utiliza o Bilhete Integrado de Petrolina (BIP) nas modalidades ‘Cidadão’ e ‘Trabalhador’, o valor pago passará de R$ 3,20 para R$ 3,40. Os estudantes que utilizam o BIP pagarão R$ 1,85, valor referente a meia passagem e com desconto para quem compra antecipadamente.

Os créditos que já se encontram no Bilhete Integrado de Petrolina (BIP) têm seu poder de compra garantido por 30 dias.

Segundo a AMMPLA, o reajuste de 5,71% ainda é menor que a média nacional, de 7,84% e é menor que o registrado no ano passado, de 9,4%. Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Passageiros do Vale do São Francisco (Setranvasf), o aumento cobrirá os gastos com a elevação de custos dos insumos no transporte (pneus, combustíveis, peças e acessórios, salários) acumulados durante os últimos meses.

De acordo com o diretor-presidente da AMMPLA, Geraldo Miranda, o novo valor da tarifa é necessário para recompor o equilíbrio econômico-financeiro do sistema. “Ninguém gosta de aumento, porém essa é uma realidade de todas as cidades brasileiras. Com o aumento do combustível, por exemplo, não podemos congelar os preços das passagens”, disse.