PF mira desvios no DNIT através da Operação Circuito Fechado

Operação de hoje é desdobramento da “Gaveteiro” (Foto: Estadão/Reprodução)

Equipes da Polícia Federal estão cumprindo mandados de busca e apreensão e também de prisão na “Operação Circuito Fechado”. O foco da ação deflagrada nessa quinta-feira (3) é apurar supostos desvios de R$ 4.566.248 no Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT).

Segundo a PF, as fraudes aconteciam por meio de três contratos firmados entre 2012 e 2019. Nove mandados de prisão temporária e 44 de busca e apreensão estão sendo cumpridos nos estados de Goiás, Paraná, São Paulo e no Distrito Federal.

Bloqueios de bens

Em consequência da operação, a Justiça Federal determinou o bloqueio de cerca de R$ 40 milhões nas contas dos investigados e o sequestro de 11 veículos e seis imóveis. A Operação Circuito Fechado é a segunda fase da Operação Gaveteiro, deflagrada em fevereiro de 2020, cujo foco eram fraudes no Ministério dos Transportes.

Os investigados devem responder pelos crimes de peculato, organização criminosa, lavagem de dinheiro, fraude à licitação, falsificação de documento particular, corrupção ativa e passiva. Somando as penas, o tempo de reclusão pode ultrapassar 40 anos de prisão. (Com informações do G1).

PF deflagra Operação Gaveteiro e mira desvios no antigo Ministério do Trabalho

(Foto: Ilustração)

A Polícia Federal deflagrou na manhã dessa quinta-feira (6) a Operação Gaveteiro, para apurar desvio de valores no extinto Ministério do Trabalho. Os alvos da ação são o ex-assessor do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, Paulo Tatim e o atual presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Ronaldo Nogueira.

Nogueira foi ministro no governo de Michel Temer (MDB). Os desvios, afirma a PF, aconteciam por meio da contratação de uma empresa de Tecnologia da Informação (TI) em Brasília (DF) e cinco estados: Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.

Além das prisões e das buscas em prédios públicos e endereços dos envolvidos, a Justiça Federal determinou o bloqueio do valor aproximado de R$ 76 milhões nas contas dos investigados. Os desvios teriam acontecido entre 2016 e 2018. Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, organização criminosa, fraude à licitação, falsificação de documento particular e corrupção ativa e passiva.